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Ponto final?

por Pedro Silva, em 27.02.23

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imagem retirada de zerozero

Bem, facto é que as coisas ficaram bem mais complicadas para o Futebol Clube do Porto depois da derrota caseira diante do Gil Vicente.

Foi um jogo conturbado onde eu acredito que os deslizes dados na primeira volta da nossa Liga  (como o de Vila do Conde, por exemplo) pesaram muito mais no subconsciente dos jogadores dos azuis e brancos do que as decisões do árbitro Rui Costa/VAR e do bom desempenho da equipa de Barcelos.

Na minha opinião Rui Costa e a vídeo-arbitragem exageraram na expulsão do lateral João Mário. Um cartão amarelo seria suficiente, embora me tenha parecido que o toque do atleta com a mão na bola tenha sido involuntário pois este ia em queda e tinha de se amparar sob pena de bater com o ombro no chão e provocar uma lesão. E também creio que Uribe não cometeu falta para grande penalidade a favor da equipa gilista… Já a expulsão do colombiano pareceu-me mais do que ajustada e correta.

E é no lance que levou à expulsão de Uribe que começa a razão pela qual o Benfica pode  ter quase garantido a conquista do título. Um FC Porto que não estivesse pressionado a ter de vencer não teria cometido, de forma alguma, a falta estúpida que colocou os “Dragões” a jogar com 9 (recorde-se que João Mário já tinha sido expulso).

Vamos a ver o que vai acontecer. Nada está perdido e a forma aguerrida e organizada como os azuis e brancos jogaram mesmo com 9 (tirando os últimos 10 minutos da partida onde “perderam o rumo”), dão alguma esperança à massa adepta portista…

Mas isto por si só pode não chegar pois a pressão para se vencer é muita e as jornadas para se disputar são cada vez menos. E há um SC Braga que busca o apuramento direto para a Champions…

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De coração nas mãos

por Pedro Silva, em 24.10.20

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imagem retirada de zerozero

Jogo sofrível. Mau. Mauzinho. Fraco. Muito fraquinho. Mais um sinal de que o Futebol Clube do Porto é - ainda – uma equipa em construção. Não obstante as bolas na barra, as defesas “apertadas” do Guarda-redes do Gil Vicente e a palermice de Uribe que falhou uma Grande Penalidade há que ser sério e assumir que o jogo de hoje foi daqueles que se pode apelidar de “estrelinha de campeão”.

Compreendo e até que percebo que a “táctica da moda” (o tal 3x4x3) tenha caído no gosto de Sérgio Conceição, mas uma coisa é querer apostar na dita havendo tempo para se treinar até que os jogadores percebam onde tem de estar, como tem de estar e o que tem de fazer em campo, outra bem diferente e para bem pior é fazer tal com intervalo de 2/3 dias entre jogos da Liga NOS e jogos da UEFA Champions League.

“Crescer” a competir (por obrigação dado que a pandemia a isto obriga) exige,  a meu ver, que se aposte em algo simples que permita a solidificação de ideias e a integração de atletas que há coisa de 2 meses jogavam numa realidade completamente diferente da actual. Tudo isto explica, creio eu, a tremenda trapalhada que foi o jogo de hoje. Trapalhada, tirando um ou outro momento da segunda parte em que a entrada de Baró e (talvez) uma mudança táctica tenham trazido alguma organização ao FC Porto e o normal “empurrar” para trás da equipa de Barcelos face à melhor qualidade do plantel dos Dragões.

Confesso que não gostei do que vi. E confesso também que não sei se isto vai correr bem na próxima terça diante do Olimpiacos… Não tenho por hábito pensar assim até porque o futebol é muitas vezes uma “caixinha de surpresas” e o treinador (sempre ele) é que trabalha diariamente com os jogadores e saberá melhor do que ninguém o que fazer em cada jogo. Mas… Vejo ali muitos “mas” e a competição a avançar.

Vamos dar tempo ao tempo. Essa pandemia tem tido um efeito estranho no mundo do futebol e tal tem sido notório nos resultados que vamos vendo por essa Europa fora. Por isto é que acho que se deve dar tempo ao tempo embora admita que a minha paciência com jogadores como Zaidu e Manafá começa a ficar curta… Muito curta mesmo. O mesmo digo de Sérgio Conceição que parece querer complicar o que por si só já é complicado por força das circunstâncias do momento.

Apesar de tudo, vencer é mais importante. Os azuis e brancos continuam na corrida pela renovação do título de campeão nacional e ainda existem muitas jornadas para se disputar. Somente o tempo nos dirá mais à frente se Sérgio Conceição é um visionário ou se está a dar uma de “Professor Pardal”. E até que entendo a necessidade de se gerir um plantel para se poder fazer face a um calendário bem congestionado. Ma isto não me impede de ter chegado ao final da partida de hoje com o coração nas mãos perguntado se havia necessidade disso.

Melhor em Campo: Shoya Nakajima. O internacional japonês fez hoje um jogo tremendo! Quem o viu jogar hoje não se acreditava que o jogador esteve desparecido (no verdadeiro sentido do termo) quase uma época inteira. Correu muito, procurou desmarcar os seus colegas, controlou a bola, sofreu faltas atrás de faltas e tentou o golo que merecia ter marcado.

Pior em Campo: Entre Manafá e Zaidu escolho Toni Martínez. Prestação muito fraquinha da parte do avançado espanhol. Quase não se deu por ele em campo e  na única vez que o vi tocar na bola foi para cabecear a dita em direcção à figura do Guardião do Gil. Não admira que tenha sido substituído ao intervalo. Melhores dias virão para Mar+inez, mas terá de trabalhar mais se quiser ser feliz no Dragão.

Arbitragem: Diz quem está atento a essas coisas que o trabalho de Hélder Malheiro e dos seus assistentes foi positivo. Não vou discordar, mas acho que ao jovem árbitro faltou alguma garra e capacidade de impor a calma em certos momentos do jogo. E quando falo em impor a calma refiro-me a ser um pouco mais distante e não em mostrar amarelos à primeira contestação.

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publicado às 22:42


Vamos a ver (mais uma vez)

por Pedro Silva, em 10.08.19

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imagem retirada de zerozero

Aquando do final do jogo que os Dragões venceram na Rússia eu tinha aqui feito um pequeno, mas muito sincero, apelo à serenidade e, acima de tudo, bom senso de toda a Nação Azul e Branca. Isto porque, ao contrário dos “ceguinhos do costume”, eu tinha ficado com a ideia de que as coisas diante do Krasnodar não tinham sido assim tão boas.

E também disse aqui na altura, inclusive, que isto do Futebol Clube do Porto dar tudo por tudo em campo poderia ser de um risco tremendo dada a exigência, quase que brutal, que tal tem no físico dos atletas. Basta à equipa adversária que é fortemente pressionada durante quase todo o jogo vir à frente e ter a fortuna de marcar um golo para que depois seja o “ai Jesus”. Em Krasnodar tal não aconteceu porque Marchesin – Guarda-redes do FC Porto – não o deixou quando a equipa russa criou uma clara e magnifica oportunidade de golo. Depois lá apareceu o grande golo de Sérgio Oliveira e ninguém - Sérgio Conceição inclusive – se lembrou mais do quão complicada, merecida e afortunada foi esta vitória portista em terras de Vladimir Putin.

Mas tal deveria ter feito “soar o alarme”. Especialmente o de quem comanda a equipa porque hoje diante do Gil Vicente em Barcelos o cenário repetiu-se. Com uma pequena nuance de facto. E que desta vez a equipa da casa aproveitou as oportunidades que teve para vencer e ficar com os três pontos da vitória!

O problema aqui até nem está, a meu ver, na suposta rotação que o Sérgio levou a cabo. Rotação esta que deixou Danilo de fora… Nada que tenha a ver com o sucedido na pré temporada, por isto “tirem lá o cavalinho da chuva”. O problema esteve, no simples facto, de que estando o FC Porto a jogar para trás e para os lados no seu meio campo diante de um um adversário que raras vezes saia do seu meio campo, impunha fazer-se algo… Assim tipo colocar um fulano do estilo Nakajima que pode não ser um Manafá - e muito menos um Pepe - mas tem técnica e mestria suficiente para pegar na bola e partir para cima da defesa (no caso) gilista. E que ter-se Jesús Corona (que joga bem ou mal consoante o estado da Lua) a fazer tal sozinho é pura perda de tempo… Mas lá está, o pequeno japonês tem culpa de ser pequeno e magrinho… Fosse o nipónico uma espécie de bruto, alto e tosco e lá teria lugar cativo mesmo que os seus passes fossem um tudo ou nada para os "transviados” (não me estou a lembrar do Herrera.. Que ideia esta!).

Claro que em torno do problema da surdez/mudez/cegueira opcional de Sérgio Conceição e restante malta, é natural que tenham surgido outros. Um deles que vem assim de repente à memória reside no facto de se insistir tanto em Tquinho Soares… Um jogador esforçado. Lutador e que deixa tudo em campo que falha golos como ninguém. Hoje não foi execpção para o mal de todos nós portistas.

E mais não digo. Agora “atirem-se” ao árbitro ao “vídeo-coiso” e outras tretas tais. E relativamente ao jogo da próxima terça… Vamos a ver mais uma vez. Faço é votos de que não hajam duas, sem três.

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publicado às 23:43


Foi um jogo treino

por Pedro Silva, em 02.03.16

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 Imagem de zerozero

 

Que dizer do jogo do Estádio do Dragão onde Futebol Clube do Porto e Gil Vicente Futebol Clube mediram forças? Que foi um bom jogo treino. Ambos os treinadores devem ter ficado satisfeitos com a actuação de alguns dos seus jogadores. De certeza que José Peseiro terá aproveitado a ocasião para conhecer mais aprofundadamente uma equipa que não construiu. E tudo isto porque os Dragões venceram por 3 bolas a zero em Barcelos, facto que levou a que os Gilistas se tivessem apresentado na Invicta com meia dúzia de miúdos e alguns suplentes.

 

Ao contrário de alguns comentadores - que são pagos para comentar e como tal tem sempre de dizer alguma coisa – é me de todo complicado retirar grandes conclusões sobre a prestação dos Azuis e Brancos. Isto porque, repito, o Gil veio ao Porto jogar para cumprir calendário.

 

Do jogo em si apenas consegui retirar algumas ideias que necessitam de ser reforçadas com mais jogos da parte dos atletas que irei referir.

 

Aboubakar parece que joga muito melhor apoiando um jogador ao estilo do Marega (que “leva tudo à sua frente”) do que jogando sozinho na área à espera que a bola lhe chegue aos pés. Por seu turno Marega assenta todo o seu jogo na força com zero de técnica pelo que das duas, uma; ou este evolui ou então mais valia o FC Porto tê-lo deixado para Alvalade. Sérgio Oliveira é muito bom nas bolas paradas mas tem de melhorar na qualidade de passe e velocidade de execução. Helton bem que poderia parar de complicar o que é fácil. Chidozie marcou um golo mas cometeu também um enorme disparate que só não deu auto golo porque não calhou e Bueno teve dois “momentos à Adrián López e espero, sinceramente, que isto não lhe afecte a moral senão vai ser mais um jogador a menos numa fase decisiva da época.

 

Lamento a lesão de Evandro e faço votos de que não seja grave. O brasileiro tem vindo a melhorar nos últimos jogos e, inclusive foi decisivo na escassa vitória no Restelo ante o CF Os Belenenses.

 

Não sei se este Porto tem “estaleca” suficiente para fazer face a um surpreendente Braga (só terei a resposta a esta pergunta no próximo domingo). O que eu sei de certeza é que Paulo Fonseca não merecia ter sido tão mal tratado por certos adeptos do Futebol Clube do Porto até porque o tipo sabe bem o que faz e a prova está bem à vista de todos!

 

Uma nota final em jeito de crítica. Temos duas equipas da região Norte de Portugal na Final da Taça de Portugal (FC Porto e SC Braga) e três Estádios modernos na região Centro do nosso País (Aveiro, Leiria e Coimbra). Então porquê tem os adeptos do Porto e Braga de ir ver a Final da Taça nos arredores de Lisboa num buraco cavado numa montanha que foi aberto nos tempos de Salazar?

 

Chave do Jogo: Não sei bem se poderemos falar de “Chave do Jogo” numa partida que já estava decidida à partida dada a vantagem que os Portistas traziam da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, mas ao minuto 11´ Chidozie Awaziem marca o primeiro golo do jogo a favor dos Dragões e, desta forma, acabou de vez com a eliminatória.

 

Positivo: jogo treino. Pouco mais há a dizer senão que quase nada de positivo se pode retirar de um jogo treino senão algumas notas positivas aqui e acolá dos jogadores.

 

Negativo: A gora do jogo. Sinceramente marcar-se um jogo da meia-final da Taça de Portugal para as 21H de uma Quarta-feira é gozar com quem tem de trabalhar todos os dias. Haja respeito pelos adeptos pois sem adeptos não há futebol.

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publicado às 23:55


Olá Jamor!

por Pedro Silva, em 03.02.16

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Imagem de zerozero

 

Ponto prévio; como é que com tão pouco tempo de trabalho e com o mesmo plantel José Peseiro conseguiu, até ao momento, fazer mais – muito mais – do que Julen Lopetegui num ano e meio?

 

Quanto ao jogo em si há que dizer que assisti a uma vitória natural do Futebol Clube do Porto. Venceu a equipa mais forte num terreno que é sempre muito hostil para as cores azuis e brancas. A eliminatória está praticamente decidida e só muito dificilmente os Portistas não marcarão presença na final da Taça de Portugal.

 

É com agrado que vejo o Futebol Clube do Porto mais solto das “amarras” da posse pela posse de que Julen Lopetehui era gã incondicional. Tal como aqui escrevi após a vitória no Estoril, temos um FC Porto que joga em posse quando tem de jogar em posse, que lateraliza o seu jogo quando este tem de ser lateralizado, que joga em transições rápidas quando a partida assim o exige e por aí adiante. O FC Porto apresenta agora um jogo muito mais fácil de se entender que vai dando bons resultados. Em suma, foi preciso um ano e meio para que O Futebol Clube do Porto voltasse a ser o Futebol Clube do Porto!

 

Suk voltou a mostrar serviço, marcou um golo (pena que tenha saído da partida por lesão) e Marega - que se estreou hoje de camisola azul e branca vestida - esteve muito melhor na segunda parte. Ah e o Sérgio Oliveira que vimos hoje em Barcelos é o mesmo que Julen Lopetegui desprezou?

 

Apesar de tudo preocupa-me a quantidade de passes errados da equipa Portista na primeira parte. Assim como também me incomoda o facto de o FC Porto precisar, ainda, de desperdiçar uma parte inteira para entrar de vez no jogo. Se o Gil Vicente FC tivesse marcado na altura em que enviou uma bola ao poste e teríamos problemas sérios… E já agora, não me agradou mesmo nada as falhas de Helton nas bolas cruzadas para a pequena área… Parece que os “frangos” de Casillas contaminaram todos os Guardiões dos Dragões!

 

Chave do Jogo: 45´+1 Rúben Neves marca e logo a seguir o árbitro apita para o intervalo. Até esta altura a equipa de Nandinho tinha dado muita luta aos Portitas mas a partir deste momento toda e qualquer resistência Gilista se desvaneceu por completo. A 2.^ parte só deu Porto.

 

Positivo: O discurso realista e incisivo de José Peseiro. Já há muito que uma equipa como o Futebol Clube do Porto estava órfã de alguém que colocasse os pontos nos “i” dizendo o que tem de ser dito. Após um ano e meio de cobardia e de exageros eis que os Dragões têm um treinador que sabe como motivar a sua equipa.

 

Negativo: Já aqui o disse após o jogo do Estoril e volto a repetir. O Futebol Clube do Porto não pode perder uma parte inteira para impor o seu futebol. Se esta lacuna não for colmatada a tempo tal poderá vir a causar graves dissabores aos Dragões.

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publicado às 22:39


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