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imagem retirada de zerozero
Jogo de preparação tem um único objectivo: preparar a equipa para os jogos oficiais. Que fez Portugal diante de Gibraltar no seu último jogo de preparação? Andou a brincar ao futebol. Resultado? Derrota com a Suíça e uma exibição miserável após o primeiro golo helvético. Mas pior do que a exibição foi a incapacidade da equipa técnica lusa de encontrar soluções que lhe permitissem dar a volta a um resultado adverso. Tivessem feito o TPC no jogo anterior e “outro galo cantaria” em Basileia.
Quanto ao jogo que culminou com a derrota da nossa equipa, dizer que não chega entrar bem. É fundamental manter os níveis de concentração sempre em valores muito altos. Especialmente quando do outro lado da barricada estiver uma equipa que faz da sua defesa e dos lances de bola parada a sua maior arma. E não era preciso procurar muito para se encontrar tamanha evidência. Bastava ir ver os jogos que os suíços fizeram no último Europeu em França…
Outra coisa que não consegui perceber é a razão pela qual Fernando Santos insiste em fazer de Éder aquilo que ele não é. Éder é um jogador que cumpre na posição de avançado. Mas está longe - muito longe – de ser aquele ponta de lança possante que luta entre os defesas contrários em busca de espaço para finalizar. Ora esta solução não deu resultados positivos diante de Gibraltar e ia funcionar diante da Suíça? A dita “solução” não funcionou e nada se fez para se procurar uma alternativa que permitisse a Portugal empatar o jogo (no mínimo!). Uma coisa que se calhar teria feito muito mais por isto seria ter-se colocado André Silva a jogar em par com Éder no ataque. Éder é um atleta que joga bem em tabelas com os seus companheiros e André Silva aquele tipo de atleta que mais se aproxima do tal ponta de lança possante que luta na defesa contrária para ter espaço para finalizar. Não tivessem andado a brincar no jogo do Bessa e se calhar teriam esta, e outras soluções, que nos permitiriam não estar agora a pensar em calculadoras e play off.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 23´ para resolver o jogo a favor dos suíços. Após o golo de Breel Embolo a Equipa de Todos Nós nunca mais se encontrou e a derrota tornou-se uma inevitabilidade.
Arbitragem: O espanhol Mateu Lahoz e a sua equipa de arbitragem podem ser acusados de “caseirinhos” em um ou outro lance, mas não creio que se possa classificar a prestação do árbitro de má. A meu ver terá ficado uma grande penalidade a favor de Portugal por marcar, mas não foi por causa do árbitro que Portugal perdeu em Basileia.
Positivo: A claque de apoio da nossa selecção. Mesmo a perder os adeptos portugueses não deixaram nunca de apoiar Portugal.
Negativo: Portugal. O campeão europeu não jogou absolutamente nada. Equipa que é a melhor da europa não pode ter futebol que só dure alguns minutos.
magem de zerozero
Que dizer de uma partida onde se sabia à partida que o grande objectivo do adversário era o não sofrer muitos golos? Pouco. Nada mesmo, a não ser que imperou a normalidade. Isto porque a selecção de futebol de Gibraltar - a mais recente invenção da UEFA e FIFA - é uma equipa habituada a levar “pancada” de todos pelo que ante o Campeão Europeu o seu objectivo foi alcançado: sofrer somente um golo na primeira parte.
E é precisamente nesta primeira parte que reside o problema. Ou melhor, um dos problemas porque ainda estou para perceber como é que a nossa equipa “afinou” a estratégia para o jogo com a Suíça (este bem a sério dado que conta para o apuramento para o Mundial) diante de tão fraco grupo de futebolistas. Se a ideia era a de brindar a malta da Invicta com uma tremenda festa mais valia terem-se ficado pela entrega das medalhas na Câmara Municipal do Porto. A primeira parte desta partida é bem elucidativa da grandiosa preparação que Portugal fez para o jogo da próxima Terça… Joguem assim diante os Suíços!
A justificação que tem sido utilizada pelos mídia portugueses para justificar tão vergonhosa prestação na primeira parte não justifica tudo. Bem vistas as coisas até parece uma desculpa esfarrapada dado que a Equipa de Todos Nós já disputou jogos bem mais difíceis sem Cristiano Ronaldo e com sistemas de jogo diferentes do 4x4x2 e venceu. Por isto não me venham cá com esta treta que isto “não cola”. Atleta que jogue pela Selecção nacional portuguesa tem de dar o litro seja contra Gibraltar, Alemanha ou Baguim do Monte!
Vamos a ver o que vai acontecer diante da Suíça. Se a coisa correr mal (espero bem que não) já há justificação para o facto.
Chave do Jogo: A mudança ao intervalo de sistema permitiu uma segunda parte muito agradável e permitiu golos. Portugal passou do 4x3x3 para o 4x4x2 que utilizou no Campeonato da Europa. Opinião de Igor Gonçalves (Jornalista do zerozero) que subscrevo por completo.
Arbitragem: Tal como o jogo. Normal e tranquila. O Sr. Erez Papir e a sal equipa tudo fizeram para que ninguém desse por elas, sinal de que desempenharam bem o seu papel de equipa de arbitragem.
Positivo: Nani fez dois golos e, só por isso, já merce destaque. Ainda assim, o extremo do Valência esteve bem na partida, especialmente a jogar perto de André Silva, no 4x4x2 da segunda parte. Opinião de Igor Gonçalves (Jornalista do zerozero) que, mais uma vez, subscrevo por completo.
Negativo: Talvez deslumbrados com tanta facilidade, a equipa lusa perdeu-se em demasiadas fintas e cruzamentos sem nexo para a área. Só foi feito um golo e, em 4x3x3, notou-se que a equipa estava com pouco critério nos lances ofensivos. Opinião de Igor Gonçalves (Jornalista do zerozero) que, mais uma vez, subscrevo por completo.