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E tudo o Dragão levou!

por Pedro Silva, em 21.02.18

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imagem retirada de zerozero

 

É um facto que critico o Futebol Clube do Porto. E faço-o sempre na prespectiva de que as coisas melhorem. Mas também sei elogiar este FC Porto e hoje é praticamente impossível não se elogiar a prestação deste Porto diante de um muito frágil GD Estoril Praia.

 

37 dias depois um tremendo “vendaval” ofensivo dos portistas na segunda parte colocou, e bem, os Dragões na merecida liderança da Liga NOS tendo agora cinco pontos de distância para o segundo classificado. Cabe agora a Sérgio Conceição - e restante equipa - saber gerir esta vantagem pontual. Gestão esta que não vai ser nada fácil dado que começam a ser algumas e preocupantes as lesões de jogadores importantes (como Alex Telles, por exemplo).

 

Uma nota final sobre a arbitragem desta segunda parte. É um facto que Vasco Santos errou na análise do primeiro golo dos azuis e brancos, mas também é verdade que o Estoril não jogou absolutamente nada. Até Ivo Vieira, treinador dos «canarinhos», assumiu tal sem recorrer à arbitragem. Por isto o Benfica e o seu exército de “cartilheiros” que “metam a viola ao saco” e vão pregar para a Freguesia de Carnide. Especialmente quando o clube da Luz é beneficiado por erros arbitrais diante de equipas que estão a lutar de igual para igual com a equipa de Rui Vitória. E o mesmo recado é enviado ipsis verbis para o Sporting.

 

MVP (Most Valuable Player): Tiquinho Soares. Confesso que me foi complicado escolher o melhor em campo de um jogo tão estranho, mas a verdade é que Tiquinho Soares deu a volta a um resultado que ao intervalo era desfavorável para as aspirações azuis e brancas. Daí eu ter considerado o avançado brasileiro o MVP deste jogo.

 

Chave do Jogo: Apareceu no arranque da segunda parte para resolver a contenda a favor do FC Porto. A forma destemida e decidida como os portistas entraram em campo resolveu de imediato uma partida que até estava complicada para as aspirações azuis e brancas.

 

Arbitragem: Partida difícil para Vasco Santos. A alta intensidade com que o FC Porto entrou em campo levou a vários lances divididos e a alguns bate-bocas. Mas o maior erro acaba por aparecer mesmo no primeiro golo portista. Soares não toca na bola, é um facto, mas o avançado brasileiro aparecia em fora de jogo e acabou por ter influência na jogada. Erro que acabou por não ser corrigido pelo VAR.

 

Positivo: Raça portista. A perder ao intervalo e a só poder entrar em campo 37 dias depois para disputar a segunda parte, impossível é não se elogiar a forma fantástica como este Futebol Clube do Porto procurou resolver o jogo.

 

Negativo: Comentadores da SportTv. É verdade que o árbitro errou no primeiro golo do FC Porto, mas daí a dizer-se que o GD Estoril perdeu por causa disto vai uma grande distância.

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publicado às 22:28


A vitória de Nuno

por Pedro Silva, em 28.01.17

imgS620I189396T20170128201503.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Hoje o Futebol Clube do Porto levou a cabo aquele tipo de jogo que dá força aos portistas exigentes. Os supra sumos da bola que tudo sabem. A lenga, lenga de hoje desta malta tem a ver com os extremos (a falta deles). Foi por isto que a equipa portista entrou algo lenta e previsível no jogo da Amoreira. Esquecem-se os tais doutores de que o SL Benfica teve de passar pelo mesmo problema diante do mesmo adversário no mesmo reduto de jogo. A diferença é que o FC Porto teve de se reinventar e de lutar contra uma arbitragem caseirinha q.b. para poder sair do António Coimbra da Mota com os 3 pontos. Já o maior do mundo e arredores teve direito a – mais um – penalti por instinto (se não fosse tal teria saído de Estoril com um empate a zero bolas). Ah, e o Futebol Clube do Porto conta no seu actual plantel com uma abundância tal de extremos que dá para dar e vender… Adiante.

 

Tenho para mim que os azuis e brancos até que não jogaram nada mal. Tiveram pela frente uma equipa pequena que pensa pequeno. O Estoril nunca teve como objectivo vencer para poder fugir à despromoção. Pelo contrário. Os canarinhos tinham como único objectivo fazer o impossível para empatar.

 

O GD Estoril Praia apresentou um meio campo reforçado cuja única preocupação era a de cortar toda e qualquer iniciativa de construção de jogo da parte do Futebol Clube do Porto. Ora tal num dia bom da parte do meio campo portista teria sido a morte do artista para os canarinhos, mas com Oliver em baixo de forma (mais uma vez) e com Héctor Hererra a regressar ao seu normal (ou seja; péssimo em todos os aspectos) era natural que o jogo dos dragões não passasse do simples e enfadonho balão para um dos flancos na esperança de que Alex Telles fizesse o cruzamento para golo. Isto porque um grande Danilo Pereira e um esforçado André André eram manifestamente insuficientes para fazer frente ao autocarro que equipa da linha estacionou diante do seu meio campo.

 

Era necessário fazer algo. E Nuno Espírito Santo (NES) fez. Fez o que pôde com o limitado plantel que tem ao seu dispor. É deveras complicado um treinador ter de dar a volta a uma situação como esta que se viu em Estoril recorrendo a um jogador que a meio da semana estava no Gabão (Brahimi), a um miúdo da formação (Rui Pedro) e a um atleta que nos últimos jogos tem tido prestações miseráveis (Jesús Corona). E a verdade seja dita que a coisa resultou. Não que os jogadores aqui referidos tenham feito algo de muito diferente daquilo que vínhamos vendo até à altura da sua gradual entrada em campo, mas sim porque o cavalheiro do apito resolveu assinalar uma grande penalidade evidente a favor do FC Porto.

 

Após o golo azul e branco o Estoril foi obrigado a abdicar da sua estratégia do autocarro mas a expulsão tardia mas justa do seu defesa central Diakhité abriu caminho ao bonito golo de Corona. O resultado parecia estar mais do que encontrado não tivesse a azelhice tomado conta dos centrais Marcano e Felipe que permitiram o golo de honra dos canarinhos.

 

Em suma; este Futebol Clube do Porto de NES venceu e demonstrou – mais uma vez - que tem capacidade para dar a volta aos acontecimentos mesmo que não o faça de uma forma brilhante. E para mim isto chega e basta. Já para os egos inchaditos dos portistas exigentes não sei nem quero saber.

 

MVP (Most Valuable Player): Danilo Pereira. Danilo está efectivamente a passar por um dos seus melhores momentos de forma. Excelente a recuperar as bolas e a impedir os ataques da equipa adversária, Danilo foi hoje a âncora de que qualquer equipa de top necessita. Quando o marasmo e a falta de soluções imperaram no meio campo portista, Danilo foi o único que procurou sempre remar contra a maré. A manter Danilo!

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 89` para resolver a contenda a favor do FC Porto. Nesta altura os dragões já se encontravam em vantagem, mas a expulsão de Diakhité no minuto aqui referido deitou por terra toda a estratégia do Estoril Praia que no minuto seguinte acabaria por sofrer mais um golo.

 

Arbitragem: É muito por causa deste tipo de coisas que eu não me canso de falar dos árbitros. Não que eu goste de o fazer, mas quando é nomeado para um jogo do FC Porto um artista do calibre deste Manuel Oliveira é impossível não se falar na equipa de arbitragem. Manuel Oliveira permitiu durante tempo a mais o anti jogo da equipa do Estoril. Pactuou com o jogo violento e perdas de tempo dos atletas canarinhos. Esteve bem na marcação da grande penalidade e na expulsão de Diakhité, mas ainda tem de explicar porquê razão anulou um golo limpo a Rui Pedro e porque não marcou uma grande penalidade a favor do FC Porto após carga de um defesa do Estoril sobre André Silva na grande área estorilista. Má arbitragem que poderia ter tido influência directa no resultado final da partida.

 

Positivo: Nuno Espírito Santo (NES). Mexeu na equipa quando esta mais precisou com as armas que tinha ao seu dispor no banco de suplentes. Se hoje o Futebol Clube do Porto venceu num estádio tradicionalmente complicado foi muito por culpa do seu treinador.

 

Negativo: Héctor Herrera e Oliver Torres. O primeiro após uns jogos a um nível bastante razoável regressou ao seu normal e o segundo já vai no segundo jogo consecutivo onde joga pouco (muito pouco).

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publicado às 20:53


O Dragão e o Autocarro

por Pedro Silva, em 20.08.16

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imagem de zerozero

 

Se me pedirem para resumir o jogo do Futebol Clube do Porto ante o GD Estoril Praia eu diria o seguinte: o Dragão e o Autocarro. Nunca uma frase reflectiu tão perfeitamente o que aconteceu no Estádio do Dragão.
 
Eu já tinha ideia de que Fabiano Soares (Treinador do Estoril) era algo “limitado” como Treinador de futebol, mas nunca esperei que este fosse jogar “à antiga portuguesa” contra o Futebol Clube do Porto. É que o Estoril já deixou – há já uns anos a esta parte – de ser aquela “equipazinha” que lutava pela manutenção no escalão principal do nosso futebol. Uma vergonha que me custa a perceber. Sempre quero ver se o Fabiano vai colocar o seu grandioso “autocarro” diante da sua baliza quando tiver de medir forças com Benfica e Sporting. E também vou querer ver se o Guardião José Moreira vai estar tão inspirado como esteve diante do FC Porto (vai uma aposta” em como vamos ter “frango” na altura?).
 
Passemos então ao Futebol Clube do Porto (o que realmente interessa).
 
Da equipa Azul e Branca confesso que gostei de saber que Nuno Espírito Santo estudou o seu adversário. Se não de outra forma não se explicaria a sua opção por Ruben Neves em detrimento de Danilo Pereira. Rúben é um jogador mais “frágil” fisicamente que Danilo, mas tem um trato de bola e qualidade de passe bem superior à de Danilo e tal diante de uma equipa que só soube defender deu bastante jeito. Finalmente o FC Porto volta a ter um Treinador que estuda as equipas adversárias e assume riscos ponderados. Foram precisos dois anos de “Lopeteguice” e zero títulos para se chegar lá. Vamos a ver se esta postura se mantêm porque isto está ainda no início.
 
Outro aspecto que me agradou no FC Porto foi a sua capacidade de lutar pela vitória até ao fim com naturalidade. Era algo que já vinha fazendo falta ao Dragão. Já há duas temporadas que vinha vendo um FC Porto que tinha sempre uma tremenda dificuldade em impor com naturalidade o seu futebol. E quando o jogo era no Estádio do Dragão o cenário era terrível porque aos adversários bastava “fechar-se” na sua defesa e a Deusa da Fortuna fazia o resto. Um aspecto que Nuno tem vindo a trabalhar e que melhora de jogo para jogo.
 
Nuno tem vindo a apostar em alternativas ao habitual 4x3x3. Hoje vimos um 4x4x2 quando a equipa mais precisou de tacar dado que o nulo se mantinha ao intervalo e o Sporting CP já tinha ganho o seu jogo (com mais uma ajuda arbitral pois claro). É óbvio que o sistema alternativo não está ainda no nível exigido para poder ser eficaz, mas é sempre importante que Nuno “tenha na manga” trunfos que possa jogar sempre que o jogo assim o exigir.
 
Mas nem tudo foi bom.
 
Não percebi a entrada de Silvestre Varela para o onze inicial do FC Porto… Tal obrigou a que os Dragões tivessem jogado com menos um durante os primeiros 45 e poucos minutos do jogo.
 
O meio campo dos Dragões necessita – ainda - de ser muito mais agressivo na recuperação da posse da bola e, por último, é urgente melhorar o aproveitamento das bolas paradas porque isto de ter mais e 10 pontapés de canto nos 90 e poucos minutos de jogo e não aproveitar um que seja para marcar golo é constrangedor!
 
Chave do Jogo: Mais uma vez estou de acordo com o Jornalista do zerozero (Duarte Monteiro) que é da opinião que o lance que resolveu a contenda a favor dos Dragões apareceu ao minuto 84, altura em que Miguel Layún fez um cruzamento que André Silva – qual Fernando Gomes - aproveitou para fazer um belo golo de cabeça.

Positivo: André Silva. Para mim o Homem do Jogo pelo seu querer, raça e determinação. Um ponta de lança no verdadeiro sentido do termo que soube estar no lugar certo na hora certa. Positiva foi também a exibição da defesa Portista que (não obstante um disparate ou outro dos centrais e de Casillas) mostrou segurança e entrosamento.  

Negativo. Héctor Herrera. Pode parecer impressionante mas o mexicano não soube acertar um único passe e quando o cronómetro começou a “apertar” foi o primeiro a ”perder a cabeça”. Exige-se mais (muito mais) a um capitão do Futebol Clube do Porto. Mal esteve também um meio campo Azul e Branco que foi sempre muito passivo até à altura em que Nuno fez entrar Sérgio Oliveira e André André.
 
Artigo publicado em simultâneo no Blog A Mística Azul e Branca

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publicado às 23:55


Dragão venceu mas não convenceu

por Pedro Silva, em 29.08.15

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Marquei presença no Estádio do Dragão (finalmente!) e assisti ao vivo e acores ao FC Porto 2 x GD Estoril Praia 0 e digo que não fiquei lá muito satisfeito com o que vi. È um facto que os Azuis e Brancos venceram e que é isto que realmente interessa, mas fico com a ideia de que Julen Lopetegui é casmurro e tal atitude da parte do Técnico poderá ser a morte do artista” no futuro.

 

Desta vez Julen apostou num n~. 10 e deu-se bem com esta aposta. Brahimi pautou o jogo do Dragão e o golo de Aboubakar “nasceu” dos pés do Argelino. Até aqui tudo bem. Utilizar Brahimi na posição 10 é algo que eu já tinha aqui falado, mas foi preciso perder pontos na Madeira (pela terceira vez consecutiva!) para que o Basco percebesse que a posição do Argelino é esta e não a de extremo.

 

Após o golo Portista o onze escalado por Julen adormeceu em campo e deixou que o Estoril mostrasse um pouco da sua fibra. Rapidamente Lopetegui responde às iniciativas dos pupilos de Fabiano com a entrada de André André e a saída de Varela. E é aqui que começa a surgir de novo o antigo problema do FC Porto… André André “estancou” um pouco as iniciativas dos canarinhos, mas com a deslocação de Brahimi para uma das faixas do ataque Portista o futebol do Dragão perdeu interesse e regressou ao previsível toca para trás e para os lados (estilo de jogo que é do agrado de Julen) como se isto de se tentar controlar o jogo com 20 e poucos minutos da primeira decorridos fosse algo de normal.

 

Os Portistas acabaram por vencer o jogo, mas não se pode entrar sempre na tolice do ter muita posse de bola sem se ter uma pequena ideia ofensiva como fez o FC Porto depois de se ter colocado em vantagem no marcador. Troque-se a bola mas os Jogadores que se desmarquem para que haja progressão em posse Julen! E também já vai sendo hora de se acabar com esta espera de rasgos de génio para que os golos surjam!

 

E já agora também será de bom-tom que se treine os lances de bola parada porque hoje em dia estes podem ser decisivos tanto a nível ofensivo como defensivo!

 

Vamos a ver se isto evolui até porque após os jogos das Selecções regressa a Liga dos Campeões e o sorteio não foi nada benéfico para os Azuis e Brancos.

 

Chave do jogo: Próximo do minuto 50 (salvo erro) da partida Iker Casillas evita o golo Estorilista. Nesta altura o GD Estoril estava a “crescer” no jogo e se tivesse marcado o golo do empate os Dragões teriam grandes dificuldades em vencer o jogo. Pouco tempo depois Maicon marcou o segundo golo Azul e Branco.

 

Positivo: Yacine Brahimi na posição 10. Quando os Treinadores não inventam e colocam os Atletas nas suas posições naturais é normal que tudo melhore. O Argelino distribuiu jogo, pensou o jogo Portista e foi dele que surgiu o primeiro golo dos Dragões. Uma aposta que deve ter continuidade para que o futebol dos Azuis e Brancos melhore e se torne mais sólido.

 

Negativo: A casmurrice de Julen Lopetegui. Já toda a gente sabe que O técnico basco gosta de um futebol lento, pausado, pensado e de toque mas hoje em dia a velocidade de execução é a chave do futebol moderno. Após uma época onde ficou demonstrado que não se ganham jogo com muita posse, não se compreende a insistência do basco no toca para trás e para os lados.

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publicado às 23:55


Nada mudou

por Pedro Silva, em 06.04.15

Não marquei presença no Dragão. Jogos à semana (principalmente ás Segundas-feiras) são um martírio para mim porque no dia seguinte tenho de ir trabalhar mas segui a primeira parte do FC Porto 5 x GD Estoril Praia 0 via rádio e a segunda através de um stream e, ao contrário de muito boa gente, não fiquei entusiasmado com o que vi. Pelo contrário continuo apreensivo com certas situações que os Dragões teimam em colocar um fim.

 

É verdade que o Futebol Clube do Porto goleou (goleou no verdadeiro sentido do termo diga-se desde já) e este facto merece destaque porque não é fácil levar a cabo tal num Campeonato tão complicado como é o Português, mas assusta-me a demora que os Portistas tem em arrancar. A equipa Azul e Branca precisa quase sempre de 15 minutos para “aquecer os motores” acabando desta forma por dar 15 minutos de moral ao adversário. Se o adversário for igual ao Estoril a coisa até que funciona, mas caso do outro lado da barricada esteja um Rio Ave (por exemplo) a coisa pode dar para o torto e se há coisa que o actual FC Porto já mostrou esta época é que dar a volta a resultados desfavoráveis não é com ele. Espero que contra o Bayern não haja necessidade deste ”aquecimento”.

 

Outra “malapata” que parece voltar quando os Dragões estão numa fase em que vacilam um pouco é o raio da posse pela posse. Entendo e percebo a ideia de Julen Lopetegui de que a equipa tenha a posse da bola para desta forma cansar o adversário e controlar o jogo, mas isto numa equipa que precisa de 15 minutos para começar a jogar á bola e está pressionada para ganhar porquê só desta forma poderá manter viva a esperança de continuar na luta pelo Título é enervante para toda a gente (Adeptos e Jogadores). Por vezes é preciso jogar feio e prático. Mas Julen Lopetegui é teimoso, ridiculamente teimoso, e bate sempre na mesma tecla. Volto a repetir; se o adversário for igual ao Estoril a coisa até que funciona, mas caso do outro lado da barricada esteja um Rio Ave (por exemplo) a coisa pode dar para o torto e se há coisa que o actual FC Porto já mostrou esta época é que dar a volta a resultados desfavoráveis não é com ele. Espero que contra o Bayern não haja necessidade desta posse pela posse.

 

Por último temos o problema do costume e sobre o qual já estou farto de opinar: os disparates da defesa. È demais ver uma equipa a vencer por cinco bolas a zero e mesmo assim entregar bolas aos avançados dos adversários, fazer passes á queima ao Guarda-redes e ver fabiano a “amassar” os seus colegas da defesa. Mais uma vez volto a repetir; se o adversário for igual ao Estoril a coisa até que funciona, mas caso do outro lado da barricada esteja um Rio Ave (por exemplo) a coisa pode dar para o torto e se há coisa que o actual FC Porto já mostrou esta época é que dar a volta a resultados desfavoráveis não é com ele. Espero que contra o Bayern não haja necessidade deste ”aquecimento”.

 

Duas notas finais:

 

- Julen Lopetegui não esteve bem nem mal nas substituições. Ante uma equipa tão macia como esta do Estoril era impossível o Espanhol fazer os disparates que tem feito nos últimos jogos (desde o empate com o Nacional na Madeira que não acerta uma) e.

 

- Segundo ouvi na rádio desta vez a arbitragem foi amiga do FC Porto. E como esperado nem um pio da parte de Lopetegui sobre ao assunto… Era escusado o Técnico ter seguido este caminho dos árbitros como justificação das suas más opções.

 

Vá, no final de contas o FC Porto ganhou e mantem a pressão sobre o SL Benfica. Mas espero sinceramente que ante o Rio Ave a equipa Portista faça uma exibição em condições e não esteja à espera que Quaresma tenha outra noite igual à de hoje.

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