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imagem retirada de zerozero
Hoje é dia de festa no Dragão. Primeiro lugar na Fase de Grupos da Champions, 0 derrotas e um empate e um recorde pontual igualado. Nada mau se bem que podemos, e devemos, dizer que o Futebol Clube do Porto não fez mais do que a sua obrigação num grupo onde o equilíbrio em termos de qualidade foi – quase sempre – a nota dominante. Contudo esta deslocação à Turquia fez soar alguns alarmes”. Especialmente se tivermos em linha de conta que o Galatasaray SK é uma equipa mediana (muito mediana) que só não venceu hoje por manifesta falta de sorte. E também porque do outro lado do campo esteve um FC Porto altamente moralizado.
Convenhamos, tenho de ser curto e directo. Felicito Sérgio Conceição (e a equipa) quando este está bem, na minha opinião, no jogo sobre o qual opino, mas não posso, de forma alguma, “embarcar” na actual onda de euforia que parece ter toldado certas mentes portistas. Não estivesse o Futebol Clube do Porto num momento de forma execpecional e com a moral nos píncaros, e tenho sérias dúvidas de que este teria regressado das terras de Recep Tayyip Erdoğan com os três pontos e um recorde igualado.
A juntar ao exposto no parágrafo anterior há que dizer que o Galatasaray de Fatih Terim teve um azar tremendo na hora de rematar à baliza. Aliás, se quiser ser mesmo sincero (por muito que me custe) tenho de dizer que os Dragões não mereceram, de todo, vencer hoje. Nem empatar mereciam! A equipa da casa foi - de longe – a melhor equipa em campo. O meio campo turco “engolia” sempre o meio campo português. Não fosse a eficácia, a moral em alta e uma sorte tremenda e, repito, isto teria corrido muito mal.
Espero que Sérgio Conceição tenha retirado muitas ilações desta partida. Especialmente sabendo que daqui para a frente irá ter de enfrentar equipas de maior qualidade que pressionam como este Galatasaray. E não, o facto de este ter sido obrigado a mudar algumas das suas habituais “peças” não justifica metade do que aconteceu hoje em campo. Até porque se assim fosse, esse teria intervindo muito mais cedo no onze. Especialmente quando todos percebíamos que o FC Porto já não podia mais com a tremenda avalanche ofensiva da equipa da capital turca.
MVP (Most Valuable Player): Moussa Marega. Efectivamente o internacional maliano é “aquela máquina” na UEFA Champions League. Hoje Marega foi uma “locomotiva” que colocou, quase sempre, em “xeque” a linha defensiva da equipa da casa. Um golo e uma assistência são um parco pecúlio para tão excelente exibição.
Chave do Jogo: 67´ Sofiane Féghouli (Galatasaray) falha a grande penalidade! Atira à barra!. E deita por terra toda e qualquer vontade do Galatasaray SK lutar pelo resultado final. Após tal Sérgio Conceição “acordou de vez” para o jogo e fez as alterações tácticas de que a equipa precisava para trazer os três pontos para a Invicta. Como tal penso ser manifestamente impossível não se classificar este lance como a “chave do jogo” que ditou – em definitivo - a vitória portista.
Arbitragem: Jogo fica marcado por uma decisão logos nos minutos iniciais. É marcado um fora de jogo num lance que daria grande penalidade e provável expulsão para Diogo Leite. A interpretação deixa muitas dúvidas. Depois não existe falta sobre Hernâni e parece estar em fora de jogo Garry Rodrigues no lance da grande penalidade do Galatasaray. Análise e opinião de Igor Gonçalves (jornalista do site zerozero)
Positivo: Vitórias que moralizam. São vitórias em jogos como este que fazem equipas campeãs. Quando as coisas não correm bem mas a equipa luta até ao fim, acredita em si e vence é algo que tem de ser visto como positivo.
Negativo: Diogo Leite. Se calhar sou eu qu estou a ficar mal habituado dadas as boas exibições de Militão, mas hoje Diogo Leite esteve mal. Muito mal em todos os aspectso do jogo. Que tanha sido somente um dia mau do jovem central.
imagem retirada de zerozero
Ao contrário do que tenho lido e ouvido não me pareceu que hoje o Futebol Clube do Porto tenha jogado mal ou assim/assim. Pelo contrário, Este pareceu-me um Porto europeu que até ao golo de Moussa Marega procurou impor o seu futebol diante de um adversário de qualidade. Já se quisermos chamar à atenção de Sérgio Conceição para o – a meu ver - excessivo recuar de linhas da equipa portista após se ter colocado em vantagem a música é outra…
Daí não perceber muito bem esta coisa do FC Porto não ter jogado bem… Relembro que do outro lado do campo esteve um Galatasaray SK que é muito bem orientado e dono de um plantel que conta com jogadores muito interessantes. Muslera, Fernando e Maicon (por exemplo) dispensam apresentações. Especialmente o médio Fernando que não obstante a sua idade continua a ser aquele Fernando que tem uma capacidade fora de série de preencher todos os espaços do meio campo por forma a que o adversário fique sem linhas de passe.
Resumindo e concluindo; vitória dos Dragões nesta edição da UEFA Champions League, resposta dada ao Schalke 04 que venceu em Moscovo um muito fraquinho Lokomotiv e as portas do apuramento para a próxima fase estão entreabertas cabendo agora aos azuis e brancos vencer fora e em casa este Lokomotiv que parece ser mesmo o adversário mais fraco do grupo.
MVP (Most Valuable Player): Otávio. A meu ver este terá sido até à data o melhor jogo que vi Otávio fazer. Excelente em todos os aspectos do jogo (inclusive na recuperação de bolas e nas “travagem cirúrgicas” do ataque turco). Faltou-lhe somente o golo mas não foi por falta de vontade e de arte para tal.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse claramente para o seu lado.
Arbitragem: Michael Oliver teve uma arbitragem à inglesa. Deixou sempre jogar, mostrou autoridade e não cometeu grandes erros.
Positivo: Héctor Herrera. Hoje Hector Herrera não quis ser o Héctor Miguel Herrera e o resultado foi um meio campo portista forte e eficaz até ao golo de Marega.
Negativo: Recuo kamikaze. Começa a ser uma rotina neste FC Porto versão 2018/19. Sempre que se apanha em vantagem recua em demasia….Hoje até que correu bem, mas nem sempre é assim…