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imagem retirada de zerozero
Vi este Portugal 2 x Egipto 1 e tenho de ser sincero e directo: não gostei! Se é para isto que os clubes têm de parar o seu calendário competitivo, então mais vale não se voltar a fazer tal pois estes jogos amigáveis apenas servem para se ver um grupo de indivíduos com um “medo insano de tocar” na bola. E quando digo tal reg8iro-me aos tais de campeões europeus e não aos egípcios. Os africanos jogaram aquilo que sabiam e com jeitinho até que iam fazendo história, não tivesse aparecido (a tempo e horas!) a dupla Bruno Fernandes/Gélson Martins a servir – como deve ser – Cristiano Ronaldo.
Claro que por esta nossa imprensa fora haverá quem queira “dourar a pilula”. Assim como se Portugal tivesse jogado aquilo que deveria ter jogado diante de um super organizado e muito modesto Egipto. Deixem o Mundial arrancar e as coisas que corram como correram hoje para a Equipa de Todos Nós e vão ver o tipo de discurso dos tais de “douradores da pílula”.
Defesa portuguesa a “nanar” antes, durante e depois do golo sofrido. Espaço a rodos entre os vários sectores da nossa equipa, espaços que os egípcios aproveitavam na perfeição para imporem o seu futebol simples e prático que atrapalhou – e de que maneira! – toda a estratégia atacante de Portugal e uma frente de ataque que só apareceu em desespero nos minutos finais do jogo (altura em que Cristiano Ronaldo passou a ter quem lhe fizesse chegar a bolas em condições).
Vamos a ver como isto corre diante da Holanda, mas a jogar assim… Se calhar começa a ser necessário pensar se valerá mesmo a pena a realização de jogos de preparação entre selecções numa atura da época que é decisiva para muitos dos clubes onde actuam os atletas. È que isto de se vir à selecção para se “fazer o frete” e ganhar mais algum ao fim do mês desmoraliza todo um grupo de trabalho e inquieta todo um país desportivo.
MVP (Most Valuable Player): Cristiano Ronaldo. Longe de ter estado brilhante, o capitão da nossa selecção acabou por ser o “menos mau” da noite. Foi ele o autor dos dois golos na recta final que ditaram a vitória portuguesa e pouco mais. É um CR7 em modo gestão de esforço se bem que há que dizer que hoje este esteve - quase - sempre muito sozinho no ataque.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum ambas as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Boa atuação, com duas decisões acertadas com o Vídeo-Árbitro.
Positivo: Vencer. Ganhar é sempre bom mesmo quando não se joga absolutamente nada. A juntar a isto há o facto de Gélson Martins e Bruno Fernandes terem demonstrado, mais uma vez, porque devem ser titulares absolutos na equipa de Todos Nós.
Negativo: Portugal. Já aqui o disse e repito, representar a selecção nacional não é fazer o frete. O jogo era de preparação é um facto, mas exige-se mais (muito mais) da parte dos jogadores da nossa selecção. Especialmente nos jogos ditos amigáveis.
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Não há que esconder. O teste diante da Suécia correu mal. Não adianta nada estar a retocar o que não deve ser retocado. É que os próximos jogos da nossa selecção são oficiais, e uma derrota pode muito bem colocar um ponto final no apuramento directo para o Mundial da Rússia.
E o que falhou? Simples. O meio campo. Uma coisa é jogar com um meio campo com Renato Sanches, Moutinho e Danilo Pereira. Isto porque Renato Sanches, não obstante a sua qualidade futebolística, parece ainda não ter aprendido que no futebol não é tudo para a frente (surpresa?)… Há que vir atrás buscar a bola Renato! Quem fazia este papel na perfeição era Danilo Pereira e - por vezes – João Moutinho. Na segunda parte este papel de complemento ao Renato coube ao “pastel de nata” William Carvalho e ao vulgaríssimo Pizzi (este último só é bom no Benfica… Porquê será?). Jogar sem um “fui condutor” no meio campo, Portugal passou a optar pela bola para a frente e Éder e/ou Gélson Martins/Ricardo Quaresma que resolvam. Os suecos - nada habituados a estas coisas do futebol directo – agradeceram. A completar o “ramalhete” eis que a equipa de Todos Nós apresentou na baliza um tal de Marafona que sempre que uma bola vinha cruzada pelo ar (outra característica de jogo que os suecos não gostam mesmo nada) era o “ai Jesus, nosso Senhor!”
Apesar de tudo o jogo até que teve factos positivos. Para além do ambiente que foi fantástico, há que dizer que uma frente de ataque composta por Cristiano Ronaldo, Gélson Martins e Berardo Silva é “dinamite pura”! A utilizar em jogos futuros mas, repito, há que fazer tal com um meio campo que saiba transportar a bola. Especialmente quando do outro lado do campo estiver uma equipa como esta Suécia.
MVP (Most Valuable Player): Danilo Pereira. Danilo Pereira em forma é uma peça fundamental para qualquer equipa. Fernando Santos que o diga e anote a negrito no seu bloco de notas para que no futuro coloque no banco o William “pastel de nata” Carvalho e aposte num atleta que é actualmente dos melhores do mundo na recuperação de bolas.
Chave do Jogo: Não é preciso ser-se um génio do futebol para se perceber que Portugal perdeu este jogo ao intervalo. Fernando Santos “mexeu mal” no onze ao intervalo e o resultado foi o que se viu. O próprio seleccionador nacional reconheceu este seu erro na conferência de imprensa.
Arbitragem: Não há nada a apontar ao trabalho da equipa de arbitragem. A partida foi tranquila e ambas as equipas procuraram levar a cabo um jogo limpo.
Positivo: Gélson Martins. Enquanto teve a boa companhia de Ronaldo, Bernardo, Danilo e Moutinho, Gélson “partiu a louça toda” tendo mostrado qualidades fantásticas para um jogador tão jovem.
Negativo: William “pastel de nata” Carvalho. As razões já foram aqui mencionadas, pelo que não me parece que deva repetir tufo novamente. Acrescento somente que é muito por causa destas coisas que o Sporting CP está como está.
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Não há muito para dizer sobre esta goleada de Portugal. Andorra é daquelas selecções “inventadas” pela FIFA e UEFA somente para fazer número nos grupos de qualificação para as competições internacionais de selecções, pelo que não seria de esperar outra coisa de Andorra senão o tentar retardar o mais possível a normal goleada que todos esperávamos que esta sofresse diante da nossa selecção.
O meu único receio para esta partida era somente que a habitual sobranceria lusa surgisse nesta partida dado que Portugal tem sempre a velha mania de facilitar sempre que do outro lado da barricada está uma equipa deveras acessível. A equipa de Todos Nós já teve alguns – demasiados - dissabores à custa desta sua forma de estar nos jogos, mas tal não aconteceu hoje em Aveiro. E ainda bem que assim foi porque Portugal vai ter de andar a correr atrás da Suíça (é nisto que dá ir passear a Taça de Campeão à Suíça) neste seu grupo de qualificação para o Mundial da Rússia.
Felizmente este tal de “facilitismo” não apareceu e Portugal goleou uma frágil e arruaceira selecção de Andorra. E já que falo nisto, acho que o seleccionador andorrenho tem uma certa lata para vir para vir para a praça pública falar em excesso de zelo por parte da equipa de arbitragem… Logo ele que orienta uma equipa cuja única virtude é a de dar canelada nas pernas dos adversários (dar pontapés na bola é algo de impossível).
Em suma; Portugal soube tornar fácil um jogo onde era teoricamente favorito e se pudesse Fernando Santos tinha “trocado” a equipa toda ao intervalo para poder dar mais alguns minutos ao menos utilizados e às novas “esperanças” Lusas. Destaque também para Cristiano Ronaldo que voltou, mais uma vez, a bater recordes. Que tenha servido para regressar em melhor forma o Real Madrid CF.
Venham as Ilhas Faroé! Trata-se de um adversário bem complicado sempre que joga em sua casa e que está muito moralizado, mas se Portugal na próxima segunda-feira tiver o mesmo tipo de atitude e vontade competitiva que mostrou hoje de certeza que saíra das ditas “ilhotas” com os 3 pontos no bolso.
Chave do Jogo: Apareceu na segunda parte para “resolver” a contenda em definitivo a favor de Portugal. A selecção de futebol de Andorra é composta por atletas semi profissionais/amadores que na segunda parte “deram o estouro” em termos físicos pelo que a partir deste momento Portugal dominou o jogo por completo.
Arbitragem: O austríaco Oliver Drachta e a sua equipa levaram a cabo um bom trabalho não tendo complicado um jogo que nunca teve nada de complicado.
Positivo: Cristiano Ronaldo mostrou, mais uma vez, porquê razão é o Melhor Jogador do Mundo. Cristiano marcou, assistiu e – mais importante do que tudo - comandou a equipa. A manter CR7!
Negativo: Comentadores da Rádio Televisão de Portugal (RTP). Eusébio, SL Benfica, Sporting CP, “endeusamento de Gélson” e rebaixamento de André Silva. É esta assim que a RTP comenta em directo um jogo da nossa selecção. Uma vergonha!