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Confesso que até que ia publicar a crítica do último Tomb Raider, mas depois de tanto futebol (como se isto fosse algo de mau) a única coisa que me apetece fazer neste momento é descansar. E ainda bem porque amanhã é dia de trabalho.
Mas amanhã voltamos a conversar (à hora do costume!).
Confesso que podia seguir a onda mediática e opinar sobre as recentes “trumpalhadas”, mas não o vou fazer. E não o vou fazer porque não pretendo, de forma alguma, entrar no jogo de Trump, jogo este que consiste, tão simplesmente, no desvio das atenções do essencial.
E o que é essencial neste momento na política interna dos Estados Unidos da América? A resposta é simples: investigação às alegadas intromissões russas na eleição de Donandl Trump. Tal explica, e muito, a recente balbúrdia que Trump patrocinou no Médio Oriente. E confesso que me custa muito aceitar esta teoria de que Vladimir Putin tem muito a ganhar com Donald Trump no poder. E custa-me aceitar tal porque é um facto que a crassa maioria dos norte-americanos se identifica com Donald Trump e apoia todas as suas maluqueiras. Mas vamos deixar este assunto para outras núpcias. Concentremo-nos em algo que, a meu ver, é fundamental e que tem sido alvo de pouca ou nenhuma discussão no seio da nossa sociedade.
Pode parecer paradoxal, mas nos tempos modernos em que vivemos ainda há violência no futebol português. Violência protagonizada pelos adeptos que tem tido como alvo preferencial as equipas de arbitragem.
Tal não se deve, na sua totalidade, a uma questão de cultura. E muito menos podemos dizer que os principais responsáveis são os agentes do nosso futebol. Quem tem a fatia maior do bolo da responsabilidade é o nosso Governo que tem a obrigação de manter a Paz Social no desporto mas não o faz atribuindo as responsabilidades aos Clubes como estes fossem os coordenadores das Forças da Ordem (Policia) e os Legisladores por excelência.
Questiono vezes sem conta para que serve o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ). Tal Instituto existe para organizar eventos onde os membros deste (ou de qualquer outro) Governo marcam presença para “ficar bem na fotografia”?
No site do IPDJ podemos ler que uma das suas “missões” é a da “preservação da ética no desporto”. Se é mesmo assim, então onde esteve (ou estará) o IPDJ no sucedido em Coimbra e Aveiro há coisa de duas semanas (salvo erro)? Que se propõe o IPDJ a fazer na questão das claques ilegais do Sport Lisboa e Benfica? Que tem o IPDJ a dizer (ou a propor fazer) relativamente à problemática dos “casuals” (Hooligans) que esta época desportiva tem espalhado pós e após os jogos do SL Benfica?
A ideia que os sucessivos Governos e o IPDJ passam é que no mundo do futebol vale tudo. E o problema é que esta ideia vai continuar a vingar e fazer jurisprudência até ao dia em que no nosso futebol sê dê uma tragédia com as mesmas proporções das de Pedrógão Grande. É que ao que parece duas mortes nos estádios de futebol, uma quantidade assinalável de feridos e um punhado de agressões a diversos agentes desportivos (especialmente a equipas de arbitragem) não serão - ainda - suficientes para que quem nos governa assobie para o lado.
Artigo publicado no site Repórter Sombra (11/12/2017)
Oliver Tsubasa (大空翼, Ōzora Tsubasa) - Captain Tsubasa
Enjoado. É assim que me sinto dado que a nossa Comunicação Social não parece saber fazer nada mais senão falar em Jorge Jesus no Sporting, Jorge Jesus não entra no Olival, Jorge Jesus vai de carro para casa, Jorge Jesus vai à casa de banho em Alvalade e por aí adiante.
Até parece que o Mundo parou por causa de Jorhe jesus no Sporting!
Ainda há pouco ouvi na rádio que o INEM em Lisboa pode estar em risco dado que existem por lá problemas gravíssimos que parecem não ter solução à vista nos próximos tempos, mas as nossas TVS/Rádios/Jornais não sabem falar noutra coisa senão em Jorge Jesus.
Eu até que gosto de futebol e escrevo aqui muitas vezes sobre o Desporto Rei, mas o que é demais enjoa!