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"Constantine"
Terror, Fantasia, Drama - (2005)
Realizador: Francis Lawrence
Elenco: Keanu Reeves, Rachel Weisz, Shia LaBeouf, Djimon Hounsou
Sinopse: John Constantine (Keanu Reeves) é um experiente ocultista e exorcista, que literalmente chegou ao inferno. Juntamente com Angela Dodson (Rachel Weisz), uma policial cética, ele investiga o misterioso assassinato da irmã gémea dela, Isabel. As investigações levam a dupla a um mundo sombrio, em que precisam lidar com demónios e anjos malvados.
Critica; Está é aquela altura do ano em que mais vale ir ao “baú” buscar qualqier coisa (mesmo que antiga) do que ver a porcaria que vai sendo lançada. Foi o que fiz e confesso que não me arrependi. Já conhecia este “Constantine” de Francis Lawrence e confesso que embora não se trate de um filme fora de série, foi um prazer revê-lo.
O argumento de “Constantine” é o melhor que esta produção cinematográfica tem para nos oferecer. Interessante a forma como se trabalhou a fundo a questão religiosa e se aproveitaram muitas das crenças católicas. O resultado é um argumento muito interessante, cativante, lógico, nada “pesado” e, sobretudo” equilibrado em termos de violência e história. Quem dera a muitos do género poder apresentar um argumento como este.
Quanto ao elenco, se estão à espera que eu seja mais um entre muitos outros que teceram um rol de elogios ao trabalho de Keanu Revees em “Constantine” então esperam sentado porque sentados pode-vos fazer doer as costas. Não que o nosso “amigo” Reeves não tenha estado bem no desempenho do seu papel (é difícil ver este actor a trabalhar mal). Simplesmente acho que nesta produção de Francis Lawrence a verdadeira estrela é Rachel Weisz, a actriz que acaba por interpretar com brilhante mestria dois papéis.
O que também está muito razoável é a banda sonora que, tal como os cenários e respectiva filmagem, poderia estar bem mais original e, sobretudo, mais diversificada. Contudo tais aspectos até que se aceitam. Especialmente se tivermos em linha de conta o excelente trabalho levado a cabo pela equipa de efeitos especiais.
Em suma; tendo em consideração o actual estado de coisas, “Constatine” tem a minha recomendação.
"Red Sparrow"
Drama, Mistério, Thriller - (2018)
Realizador: Francis Lawrence
Elenco: Jennifer Lawrence, Joel Edgerton, Matthias Schoenaerts
Sinopse: Dominika Egorova é muitas coisas: Uma filha dedicada e determinada a proteger sua mãe a todo custo; Uma bailarina excecional cuja competitividade forçou o seu corpo e mente até ao limite; Uma especialista em sedução e combate. Quando ela sofre uma lesão que põe fim à sua carreira, Dominika e sua mãe enfrentam um futuro sombrio e incerto.
Critica: Confesso que sou o primeiro a desconfiar de uma produção cinematográfica altamente publicitada. E, mais uma vez, comprova-se esta minha desconfiança pois este “A Agente Vermelha” de Francis Lawrence é um fiasco. Trata-se de um filme com bastante potencial, mas as ideias pré concebidas são de tal ordem que este acaba por ser uma banalidade. No fundo, “A Agente Vermelha” acaba por ser algo que feito para alimentar as mentes mais fraquitas dos USA.. Existem séries (The Americans por exemplo) que exploram muito melhor e mais eficazmente a ideia base desta pobre produção cinematográfica de Francis Lawrence.
A trama que serve de base ao argumento deste “A Agente Vermelha” até que é interessante. Tal como a sua reviravolta final. Mas o “miolo” (que é como quem diz, o “grosso” da história) é, na sua crassa maioria, preconceituoso, desrespeitoso para com a capacidade intelectual do espectador e enfadonhamente chato (para não dizer que padece de uma falta de originalidade atroz). Esta coisa de que os Norte-americanos sãos uns Anjinhos e os Russos uns Demónios “já não cola”. Pelo menos para quem tem dois dedos de testa e sabe separar o trigo do joio. Temos então que o argumento de “A Agente Vermelha” tem uma boa base de trabalho, recorre á fundamentação histórica mas no essencial este transforma-se rapidamente numa história da carochinha. Pior do que isto só mesmo os “mega chatos” argumentos dos filmes do James Bond.
O elenco não está muito melhor do que o argumento. Confesso que gosto de ver Jennifer Lawrence a trabalhar, mas não vou dizer que a actriz esteve bem no desempenho do seu papel. A culpa não é sua. É antes de quem a mandou fazer a figura que faz durante o filme. A ideia com que fiquei é que o realizador Francis Lawrence apostou em grande na aparência da protagonista principal do que naquilo que é a razão de ser do cinema. Tal explica os momentos em que vemos Jennifer a murmurar qualquer coisa para quem está contracenar com ela no grande ecrã. E tal também explica, com certeza, a pobreza franciscana do restante elenco. Mau. Muito mau mesmo!
Os cenários e a banda sonora costumam “salvar a honra do Convento”, mas não neste “A Agente Vermelha”. Cenários mal filmados e pouco – ou nada! – diversificados. Muita confusão entre momentos, o que dificulta (ainda mais) a compreensão de uma história que é complexa no pior sentido. E nem vou aqui fazer referência ao exagero das cenas com pica luz… E dar pela Banda Sonora é que é uma tarefa, digamos, complicada.
Em suma; até que gostaria de recomendar este “A Agente Vermelha” por causa da sua excelente base histórica, mas não o posso fazer. Jennifer Lawrence merecia mais. Muito mais do que algo altamente publicitado que passa a imagem de algo que não é.
Drama, Ficção Científica, Suspense (2007) - “I Am Legend”
Realizador: Francis Lawrence
Elenco: Will Smith, Alice Braga, Charlie Tahan
Sinopse: Robert Neville é um brilhante cientista, mas nem mesmo ele foi capaz de conter o terrível vírus criado pelo homem. Por algum motivo imune ao vírus, Neville é agora provavelmente o último ser humano sobrevivente na cidade de Nova Iorque e, talvez até, no mundo. Durante três anos, diária e incessantemente, Neville enviou mensagens via rádio, desesperado à procura de outros sobreviventes que como ele pudessem ter resistido... Mas Neville não está sozinho. Mutantes, vítimas da praga – Os Infectados – espreitam na sombra, observando cada movimento seu, à espera que cometa um erro fatal. Última esperança da humanidade, Neville é impelido por uma única derradeira missão: descobrir um modo de inverter os efeitos do vírus, utilizando o seu próprio sangue imune. Mas o seu tempo esgota-se rapidamente.
Critica: Antes de mais há que dizer que já conhecia este filme só que ainda não o tinha visto com “olhos de ver”, daí que o impacto do mesmo não tenha sido muito grande contudo, tendo em conta uma série de variáveis, atribuo-lhe um satisfaz +. Não creio que mereça muito mais do que isto e mais à frente irei explicar porquê.
Francis Lawrence mostra-nos que é possível criar cinema de qualidade e interessante sem recorrer em massa a elencos de luxo e com cenários pouco variados. Basta que se junte a esta fórmula um argumento com “cabeça, tronco e membros” e temos aí um excelente filme,
Contudo este “Eu sou a Lenda” peca numa parte vital do seu argumento. O dos “membros” dado que o seu final é um tudo ou nada tristinho, previsível e enfadonho… Uma espécie de cliché, um Déjà vu que retira muita da carga emocional que este filme nos transmite. Sei que existe um final alternativo para o fito e faço votos de que seja um tudo ou nada melhor pois o grandioso trabalho de Will Smith merecia um final de história ao seu nível de excelência do actor.
Relativamente ao elenco já disse o que tinha a dizer. Will Smith leva a cabo um trabalho exepcional e é ele a razão desta produção de Francis Lawrence. O resto é paisagem e ponto final.
Relativamente ao cenário e banda sonora, também já aqui o disse. “Eu sou a Lenda” foi exemplarmente trabalhado no que á questão dos cenários diz respeito mostrando que não é preciso muito par se fazer um bom filme e a banda sonora não aquece nem arrefece (o outro ponto negativo deste trabalho de Francis Lawrence.
Em suma, trata-se de um filme que entretêm mas que não deixa de ser mais um na vasta galeria dos filmes apocalípticos.