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imagem retirada de zerozero
Efectivamente não sei mesmo o que dizer. Ser eliminado em pleno Estádio do Dragão após se ter conquistado – com muita sorte e algum engenho - uma vantagem forasteira não tem explicação.
Podia aqui apontar uma série de coisas tais como a forma disparatada como o Futebol Clube do Porto sofreu três golos de uma equipa que está longe de ser das mais fortes da liga russa de futebol.
Podia também aqui realçar o facto de que a equipa portista só se tenha lembrado de que tem de jogar em antecipação (especialmente quando o adversário é inferior) na segunda parte da partida depois de estar a perder por 3 a 0.
Penso que nem vale a pena dizer o quão mau me pareceu a forma como Sérgio Conceição “queimou” o defesa lateral direito Renzo Saravia que já na Copa América não tinha mostrado grande coisa.
Mas não sei mesmo o que dizer. Isto porque se por um lado me pareceu que Sérgio Conceição e o seu mau feitio/arrogância desmedida “minaram” o ambiente no balneário da equipa azul e branca na pré temporada (a vitória em Krasnodar “abafou” um pouco o caso Danilo), por outro fiquei com a nítida e clara impressão de que há jogadores neste Dragão que ou não tem qualidade para jogar a alto nível ou então estão-se a marimbar para tudo isto tal o desleixo que demonstraram na partida de hoje.
E mais não digo senão o já batido “vamos a ver”. E vamos a ver porque estar a colocar tudo em causa nesta fase da temporada é o mesmo que desistir quando ainda há muita coisa para se disputar.
O importante nesse momento, na minha opinião, não é ter-se tudo pronto para o clássico com o SL Benfica.
É antes fazer-se uma reflexão profunda sobre qual o rumo que se quer dar a este Futebol Clube do Porto. Para tal há que reformular muita coisa… Começando pela política de comunicação do clube e acabando no tipo de plantel/treinador que se pretende para o que aí vem.
imagem retirada de zerozero
Eis que começou a época oficial do Futebol Clube do Porto. E começou da mesma forma que a anterior. Dito de forma a que todos me entendam; a época arranca com uma equipa azul e branca a dar tudo por tudo num jogo que terá ainda uma segunda parte para se disputar. Dizer-se que neste momento os comandados de Sérgio Conceição estão, tão-somente, a venceu ao intervalo não é exagero. Face a tal parece-me importante que se mantenham os pés bem assentes no chão. E acredito que Sérgio Conceição e plantel façam de tudo para que a realidade impere diante da natural euforia de muitos adeptos e simpatizantes dos Dragões que foram “brindados” com uma pré-temporada que roçou o ridículo no que ao futebol jogado diz respeito.
Agora existem dois pontos que me parecem pert5inentes.
O primeiro prende-se com a enorme carga física com que a equipa portista abordou esta partida. Por um lado não podemos, de forma alguma, acusar a dita de não ter dado tudo por tudo pela vitória, mas por outro é sempre um tremendo risco exigir-se tanto dos atletas. Especialmente se tivermos em linha de conta que o adversário, mesmo que inferior em termos teóricos e práticos como é o caso deste FK Krasnodar, pode ter a sorte de marcar um golo “sem saber ler, nem escrever” (como quase sucedeu hoje) e depois não há físico que chegue para dar volta a um mau resultado. Isto para não falar aqui, da possível, quebra física que acontece lá para os meados de Janeiro. Um “mal” que – espero – que esta temporada Sérgio Conceição consiga resolver (eu acredito que sim, mas vamos a ver).
O segundo ponto está relacionado, em grande parte, com a tremenda quantidade de falhanços diante da baliza – hoje – russa. Pode até ter sido circunstancial, mas quem cria tantas oportunidades de golo e na mas concretiza em golo +pode bem acabar mal. Especialmente se tiverem em linha de conta o que expus no parágrafo anterior. Apesar de tudo estamos ainda numa fase muito prematura da temporada, pelo que se compreende que ainda exista alguma falta de ritmo e de entrosamento, mas é sempre importante evitar-se o mas. Especialmente quando se tem de montar uma equipa com a época a dar o pontapé de saída.
De resto, não querendo adiantar muito mais porque ainda estamos na fase em que estamos, confesso que gostei do equilíbrio juventude/veterania do onze que Sérgio Conceição escolheu para este jogo. Agora vamos a ver se a Romário Baró (e outros como ele que estão no plantel) não lhe acontece o mesmo que o Diogo Leite… Há que ter em linha de conta que falamos de um jogador jovem que parece ser talentoso, pelo que terá de ter o seu espaço para evoluir e quem o auxilie neste processo… Factos que não me parecem ser os pontos fortes de Sérgio Conceição.