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Estive no Dragão e no final da partida o sentimento de que o Futebol Clube do Porto poderia ter goleado o Arouca era generalizado. A verdade seja dita que a equipa de Pedro Emanuel não jogou absolutamente nada no Estádio do Dragão e a continuar assim de certeza que irá descer de divisão.
Não houve goleada, o jogo foi chato de se seguir ao vivo e a cores mas houve algo muito importante. Houve Porto! A vitória Portista foi fruto de muita entrega e dedicação de todos desde o Treinador aos Jogadores. É que há certas equipas que jornada sim, jornada sim jogam contra dez e há outras que tem de vencer os seus jogos depois de terem sido reduzidas a dez elementos e de ter ficado com uma Grande penalidade a seu favor por marcar.
Nada tenho contra a expulsão de Fabiano. O Brasileiro foi muito imprudente na forma como abordou o lance (já o tinha sido no jogo de Terça a contar para a Champions) a acebou por ser bem expulso. O problema é que uns minutos mais tarde Ricardo Quaresma viu a sua cara ser transformada em bola de futebol por Diego Galo e a equipa de arbitragem, que até estava bem posicionada, fez de conta que nada viu… O lance decorreu na grande área do Arouca. Tivesse o lance acontecido a semana passada e teria sido marcado Penalti. Adiante.
Já aqui falei de Fabiano que acabou por ser o único lance negativo da defesa Azul e Branca. Em quase todos os jogos a defesa mete água, mas desta vez até que esteve bem apesar de o Arouca quase nunca ter atacado durante os noventa e poucos minutos. Helton entrou em campo e desempenhou o seu papel de uma forma execpecional. O Capitão “ainda está aí para as curvas.
Quanto a Julen Lopetegui acho que não esteve tão bem como das outras vezes. É verdade que teve de lidar com a atitude ridícula de Fabiano mas tendo em consideração a forma como a equipa de Pedro Emanuel jogou não teria vindo mal algum ao mundo se o Basco tivesse optado por retirar um dos médios e colocado a equipa a jogar com três defesas. Optou por fazer de Casemiro um central/médio sempre que a equipa defendia/atacava e isto retirou alguma dinâmica e velocidade aos Dragões perante uma equipa que se preocupou mais em defender do que em fazer alguma coisa pelo ponto que desejava conquistar. Também não concordei com a troca de Oliver por Rúben dando desta forma um claro sinal de que era preciso defender a vantagem de uma bola a zero… Eu teria tirado de campo Aboubakar e/ou Brahimi que pareciam estar muito fatigados e apostaria num meio campo reforçado com Rúben Neves e um Tello e Quaresma na frente de ataque para manter a defesa do Arouca sempre em sentido, mas Lopetegui é que sabe e não é fácil ter de tomar este tipo de decisões em tempo real e com a pressão do jogo.
O que importa é que o Futebol Clube do Porto ganhou e continua a pressionar o SL Benfica. Venha o CD Nacional!
Se há jogos que me custa ver no Dragão são estes em que o Futebol Clube do Porto joga, faz tudo para ganhar e perde ante um adversário que nada fez para vencer. Basicamente foi isto que sucedeu neste FC Porto x SL Benfica. Uma derrota destas custa a encaixar
Não vou criticar a postura de Julen Lopetegui neste jogo. Critico antes o que este fez nos jogos anteriores. Ou melhor o que não fez! Tirando o jogo ante o Vitória de Guimarães todos os pontos perdidos no Campeonato nacional foram por pura aselhice. Insistiu-se na rotação pela rotação. Ainda recentemente se levou a cabo este estratagema com os resultados que vimos neste jogo contra os Lisboetas. E volto a insistir neste ponto; porquê razão os Atletas do FC Porto tem sempre, mas sempre, de sair a jogar em posse estejam a ganhar ou a perder? E há que dizer que os Dragões não têm Jogadores com qualidade para isto.
Mas nesta partida não houveram só azares da parte dos Dragões. A meu ver houve duas personagens que ficaram muito mal na fotografia nos golos dos Encarnados.
Marcano deveria ter impedido o golo caricato de Lima se estivesse no seu devido lugar em vez de andar a passear na área Portista. Ainda estou para perceber porquê razão Lopetegui insiste tanto neste Jogador. E Fabiano nunca deveria ter defendido para a frente a bola que foi rematada por Talisca. Qualquer Guarda-redes sabe bem que este gesto é a morte do artista.
E já agora, dando uma de Treinador de Bancada; porquê razão Julen não colocou em campo dois extremos velozes para atacar os flancos do SL Benfica? Isto porque Maxi é aquele tipo de Atleta que perde em velocidade e recorre vezes sem conta à falta e André Almeida não é, nem nunca foi, um defesa esquerdo.
Pouco mais há a dizer. Apenas volto a repetir que o Benfica de Jesus pouco ou nada fez para ganhar esta partida, mas teve aquela “estrelinha de Campeão” do seu lado e por vezes isto basta para se ganhar jogos e Campeonatos.
Foi um fraco Benfica este que venceu no Dragão. Vamos a ver como irá a equipa de JJ reagir a lesões, à saída mais que certa de alguns Jogadores em Janeiro e alguns maus resultados. É aqui que reside a pequena esperança dos Portistas de se conquistar o Campeonato, mas bem que era desnecessário ter de viver com o mal dos outros… E isto partindo do princípio de que Lopetegui não se mete a “rodar”, se perde a mania da posse pela posse e se ganham os jogos todos.
E pronto. Mais uma vez Lopetegui tem um lampejo qualquer e muda tudo de novo. Resultado: empate a duas bolas com o GD Estoril com uma sorte daquelas. Sim sorte porque o golo do empate Azul e Branco resultou de um ressalto na área que foi aproveitado pelo Oliver Torres.
De resto, e falando já sobre o jogo na sua totalidade, o Futebol Clube do Porto jogou o jogo todo com dez. Isto porque Adrián López é aquela desgraça. O Espanhol não é extremo, não é avançado, não é ponta de lança, não é médio, não é defesa e não é Guarda-redes. O Homem não é nada de nada! Já não o era no Atlético de Madrid daí que não tenha sido estranha a sua saída para a Invicta. O grande problema é que para Adrián poder entrar Lopetegui tem de mudar o meio campo todo do FC Porto com os resultados fabulosos que todos vimos.
Porquê raio se insiste em Adrián? Porque apostar neste “beltrano” quando a equipa já vinha melhorando o seu futebol e em claro crescimento? Será que Julen Lopetegui tem um prazer danado em destruir a moral e tranquilidade da equipa que orienta? Ou melhor, porquê razão o Basco cria problemas depois de ter acabado de vez com a sua “panca” pela posse dê por onde der?
São coisas destas que destroem por completo uma equipa. Lá com esta grande decisão de colocar o tal de Adrián em campo conquista-se um “grandioso” empate em Lisboa. E com isto eis que o SL Benfica volta a ver aumentada a diferença pontual para os Azuis e Brancos. Bravo Lopetegui!
E não me venham cá com a letra da arbitragem porque Fabiano fez falta para Grande Penalidade. O que faltou ao Futebol Clube do Porto foi ter tido um Treinador que percebesse que ante o Estoril, mesmo o de Couceiro, se deve entrar em campo com ONZE jogadores! E de preferência com os melhores e não com os que fazem o “jeitinho” ao Empresário/Dirigente
Volta Fonseca que estás perdoado!
Depois de Arouca era expectável que Lopetegui tivesse aprendido a lição. E, olhando para o onze que defrontou o CD Nacional, o Basco parece ter aprendido alguma coisa. Digo alguma coisa porque, não obstante a vitória Portista, ainda há muito para melhorar neste Futebol Clube do Porto e já vamos em Novembro.
Lopetegui fez poucas mudanças na equipa. Mexeu na Defesa e no Meio Campo, mas mexeu pouco tendo Marcano cedido o seu lugar a Maicon e Herrera a Óliver Torres. Nada de mais e, por um lado, até se percebeu bem a ideia do Técnico que queria um Porto ofensivo e criativo para defrontar um Nacional que por norma joga à defesa quando tem de medir forças com um dos ditos “Grandes” do nosso futebol. E a fórmula resultou dado que cedo o Clube Azul e Branco marcou o seu golo e tudo parecia indiciar que o Estádio do Dragão ia ter uma noite tranquila.
Só que não há bela sem senão. O senão volta a ser o problema do costume: tiki taka.
Muitos dirão, com toda certeza, que estou a ser chato, mas a realidade já demonstrou por mais quem uma vez que o FC Porto não ganha absolutamente em querer sair a jogar em posse seja em que circunstância for. Tal enerva os Jogadores que depois cometem erros crassos que podem custar caro à equipa. Nesta partida ante o Nacional quase que sucedia o mesmo com Maicon, e só não se transformou no golo do empate porque Fabiano fez uma enorme defesa.
Depois há que dizer que Julen demora muito tempo a ler e perceber o jogo. É verdade que um bom Treinador segue a sua programação à risca, mas o futebol está longe de ser uma ciência exacta e a qualquer momento qualquer planeamento pode cair por terra com estrondo se nada se fizer. Ora, após o disparate de Maicon outros se seguiram com outros protagonistas, a equipa Portista enervou-se e perdeu o controlo do jogo, só o recuperando quando o Treinador fez entrar o Mexicano Herrera para o lugar de Quintero. Herrera trouxe tranquilidade e equilíbrio a um Meio Campo que a certa altura já estava a jogar para trás e para os lados. Daí ao segundo golo foi um saltinho de pardal. Tivesse tal acontecido ante uma equipa mais forte e estariamos agora a dissecar um mau resultado do FC Porto.
O último aspecto negativo que queria aqui trazer prende-se com Casemiro. Ao contrário de muito boa gente eu vejo muitas qualidades no Brasileiro. Mas não as vejo quando este joga na posição de Trinco (6), posição que o Espanhol insiste em colocar o moço a jogar. Casemiro não tem capacidades para poder antecipar o jogo do adversário, tal como fazia Fernando por exemplo, daí que muitas vezes seja obrigado a recorrer à falta para recuperar uma bola. Casemiro não sabe lidar com a pressão, pelo que nunca poderá ser ele o responsável pelo transporte da bola entre a Defesa e o Meio Campo dado que Lopetegui não gosta dos passes longos. O Internacional Canarinho é mais um 8 que um 6, um meio-termo entre o médio mais defensivo e o médio construtor. O ideal será colocar Rúben Neves na posição 6 e Casemiro na 8, tal como sucedeu no passado com muitos bons resultados.
E mais havia para se dizer. Contudo isto já vai longo. Os problemas ainda são mais que muitos e já estamos a entrar na fase crítica do Campeonato. Naturalmente que é muito mais fácil lidar com os problemas com vitórias, mas se isto não começar a tomar um rumo decente vai ser complicado.
A ver vamos se estes problemas, e outros, não surgem em Bilbau ante um adversário bem mais forte que Nacional.
Penso que o título deste texto diz tudo sobre a prestação do Futebol Clube do Porto ante o Everton.
Efectivamente a máquina parece estar melhor. Começam a surgir outras opções tácticas que estão a ser testadas com relativo sucesso, começam a ser pensadas e trabalhadas alternativas ao clássico 4x3x3 que foi imagem de marca do Dragão nos últimos anos e é notória a q7ualidade, muita qualidade, dos reforços.
Mas não há bela sem senão. O senão é o do costume para não variar.
Julen Lopetegui está determinado em apostar num futebol de posse parecido com o tiki taka que não aprecio e tem Jogadores para isto. Contudo, não obstante a qualidade dos Atletas ao seu dispor, a defesa Portista arranja sempre forma de deitar tudo abaixo da torre onde o Técnico costuma orientar a dita nos treinos.
Se até aqui era um central a meter água, desta vez foi um lateral que fez um atraso de bola ridículo que culminou com um passe caricato do Guardião Fabiano para o adversário. Golo do Everton e uma primeira parte inteira a correr atrás do prejuízo com a habitual desconcentração.
Felizmente Jackson parece ter ficado satisfeito com a renovação do seu contrato e, no meio de alguns dos seus habituais falhanços, lá marcou o golo do empate.
Vamos a ver o que vai isto dar.
Já só há mais um jogo de preparação para melhorar o que tem de ser melhorado e para ver se o raio da defesa deixa de cometer erros infantis. Depois é tudo a sério e Agosto vai ser um mês decisivo para o Futebol Clube do Porto!
P.S. Não estranhem se porventura não lerem por aqui o meu comentário ao West Bromwich Albion FC x FC Porto dado que na altura do jogo estarei em viagem e não poderei com toda a certeza acompanha-lo por forma a poder comentar o dito com a segurança que se exige.