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SMS da semana

por Pedro Silva, em 26.02.23

Contra factos...

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Não há argumentos.

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Indivíduos como o autor do "tweet" que vemos em cima, em vez de andarem a debitar ódio, a demonstrar a sua desonestidade intelectual e a procurar manipular imagens podiam - e deviam! - dirigir-se à Embaixada da Ucrânia mais próxima da sua residência e alistar-se no exército ucraniano. 

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A Oeste nada de novo

por Pedro Silva, em 25.02.23

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Sinopse: O adolescente Paul é convocado para atuar na linha de frente da Primeira Guerra Mundial. O jovem começa o seu serviço militar de forma idealista e entusiasmada, mas logo é confrontado pela dura realidade do combate.

Data de lançamento: 29 de setembro de 2022 (Alemanha)

Diretor: Edward Berger

Cinematografia: James Friend

Adaptação de: Im Westen nichts Neues

Edição: Sven Budelmann

Distribuidor: Netflix

Comentário: Filme e romance literário que “assenta que nem uma luva” à realidade dos nossos dias. Perfeito para quem apoia cegamente o conflito na Ucrânia e o regime totalitário simpatizante da ideologia nazi que se encontra no Poder em Kiev.

É a minha sugestão cinematográfica e, inclusive, literária do mês de Fevereiro que está quase a terminar.

Faço votos sinceros de que sigam a minha sugestão e que apreciem esta obra nos seus 2 formatos. Acredito que irá ajudar a que se perceba o quão hipócrita é estar a milhares de quilómetros a apelar e a instigar ao conflito armado como vimos recentemente o Sr. Primeiro-Ministro de Portugal a fazer.

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Bisnagas e canalhada

por Pedro Silva, em 13.01.21

Imagem Crónica RS.jpg

Se há ilação que a Vida me ensinou é que o passado é para se recordar (não viver). E é para se recordar porque é com este que aprendemos com os erros e disparates que fazemos. Tal forma de estar aplica-se tanto a pessoas, empresas e países. Agora se as citadas personagens resolvem fazer de conta que o passado não existe e “embarcam”, porque dá jeito e é bem mais fácil ouvir o que queremos para não “massacramos” a massa cinzenta, e voltam a repetir os disparates que fizeram antes, das duas, uma; ou são estúpidos por natureza ou acham-se de tal forma seres acima da média que não aceitam lições de ninguém (mesmo deles próprios).

Isto tudo para aqui dizer que o ano de 2020 não é para se esquecer como muitos dizem e tomam como ponto assente. É, isto sim, para se recordar. Ou pelos menos deveria ser só que ninguém se quer dar a este trabalho dado que a balbúrdia e o planeamento em cima do joelho continuam a ser ponto assente do Executivo de Costa e quem bate palmas é a Covid-19 e a nossa Comunicação Social que já percebeu, na sua globalidade, que o que vende é o pânico generalizado e não a informação/crítica construtiva.

O mesmo tipo de lógica se aplica lá fora…

O pais “mais democrático do Mundo e arredores” viu o Capitólio invadido por uma espécie de “manada racista/xenófoba” porque Donald Trump e “sus muchachos” se recusam a sair da casa Branca sem antes “partir aquilo tudo”.

Na nossa Europa (será mesmo nossa?), lá se conseguiu à pressa um acordo para o famoso Brexit, iniciou-se uma feia e suja guerra comercial tendo sido a “inocente Europa” a atirar a primeira pedra e sobre a mais do que provável saída da Escócia do Reino Unido e adesão à União Europeia nem uma palavra quando antes era o “aqui D´El Rei nosso senhor” que isto de um Estado dentro de outro estado querer ser independente ia arrasar tudo e mais alguma coisa estilo a pandemia que estamos todos a gramar.

E que dizer da famosa “bazuca europeia”?

A tão propalada solução para a crise económica e financeira que a pandemia da Covid-19 provocou por esta Europa fora (me engana que eu gosto, ou não tivessem sido os cortes europeus à cega em nome sabe-se lá do quê a provocar tal coisa)? A dita cuja que até “obrigou” a super defensora da Democracia e do principio da separação de poderes que dá pelo nome de União Europeia a negociar e  aceitar sabe lá bem o quê de países homofóbicos e xenófobos que dão pelo nome de Polonia e Hungria (e outros que ainda se juntarão ao festim mais cedo ou mais tarde) para que a tal “bazuca” permaneça – ainda! – num paiol qualquer em sítio desconhecido?

Houve quem apelidasse 2021 do ano da esperança. Bastou para tal meia dúzia de lotes de uma vacina meio que experimental que quando aplicada em Portugal rapidamente se reduziu ao mínimo de doses (e só não acabou porque não terá calhado) fruto de uma “explosão” de interessados na sua toma porque nos Hospitais toda a gente lida com os doentes Covid… Basta para tal usar uma Bata branca e andar de estetoscópio ao pescoço ou então basta um deles ou então ser Director de uma ala hospitalar qualquer mesmo que ninguém jamais o/a tenha visto(a) mais gordo(a) ou magro(a).

Em suma, entre bisnagas e canalhada lá temos nós de ir vivendo a nossa Vida. Enquanto houver pão e capacidade para o comprar, o Povo lá seguirá o seu caminho e irá bater sempre palmas à peixeirada televisiva que alguém ousou apelidar de “debates presidenciais” ou não estivéssemos nós em tempo de telenovela pois há que escolher aquele ou aquela que irá utilizar com toda a sua sabedoria e eloquência o OMO para que a roupa suja fique bem branquinha. Quando tal não suceder, é fácil! A culpa é do Povo irresponsável que não cumpre os acordos e contratos de confiança.

Artigo publicado no site Repórter Sombra (12/01/2021)

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publicado às 18:17


Da paranóia

por Pedro Silva, em 15.12.20

imagem crónica RS.jpg

Se há coisa que me mais me tem assustado nesta pandemia não é o facto de estarmos a enfrentar uma doença desconhecida que tem ceifado Vidas de todas as faixas etárias. E muito menos me assusta a mais do que provável exploração que a indústria farmacêutica fez, faz e fará de um problema que se nota à escala global. Todos sabemos que os países e Estados que tiverem maior capacidade financeira tem acesso privilegiado a soluções que outros países e estados onde a pobreza sistémica é uma realidade por força dos interesses dos países e Estados mais ricos.

O que me assusta verdadeiramente é que o Mundo, mais concretamente o Ocidente, a Europa e, no caso do meu país (Portugal), não ter a mínima e manifesta capacidade de se organizar minimamente para aquilo que é uma guerra contra um inimigo perigoso de facto mas que pode muito bem ser controlado e, a seu tempo e com muito custo, derrotado.

É medonha a forma quase que infantil como os nossos governantes não conseguem pensar a médio e longo prazo, ficando – sempre – pelas intervenções curtas que lhes garantem estabilidade e votos para poderem dar continuidade à sua governação. E não lhes interessa, ou parece não interessar, que continuem a falecer pessoas quando as suas mortes podiam (e deviam) ter servido para a necessária recauchutagem de um sistema que se fez obsoleto em nome de uma paranóia tal em torno de um rigor financeiro que serviu, serve – e pelos vistos – servirá os interesses de alguns.

Numa guerra, mesmo nas indesejadas como a que estamos a viver, existem baixas. É um facto incontornável que cidadãos, pessoal médico, polícias, administrativos, etc. serão vítimas fatais desta guerra contra a Covid-19. Não há volta a dar dada a força e capacidade de mutação do raio do vírus. E face a tal o que tem feito a classe política europeia (a portuguesa inclusive)?

Tem procurado levar a cabo políticas que permitam a que os profissionais de saúde tenham mais e melhores condições de trabalho?

Já foram aprovadas e aplicadas medidas tais como fiscalização apertada e coimas pesadas para Lares de Idosos, Centros de Dia e locais de trabalho onde a higiene e segurança não existem?

Foi disponibilizada verba e logística para a modernização de Centros de Saúde, Hospitais, Edifícios públicos, Esquadras, Tribunais, Prisões e demais infraestruturas estatais que foram construídas nos anos 80 do século passado e assim permaneceram?

A resposta é um redondo não! Nada se fez e nada se fará. Tudo o que tem sido feito pelos Estados europeus (Portugal incluído) cinge-se, única e simplesmente, ao ataque cerrado e cego aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos em nome da saúde pública. A criação de estigmas e de frases feitas do tipo “estão pessoas a morrer nos Hospitais, como tal não podem haver festejos” tem sido uma constante.

Já dizer-se que morrem pessoas nos Hospitais porque esses não tem capacidade de resposta adequada aos tempos que correm é algo que parece “queimar uns quantos fusíveis” dos ditos Catedráticos da Saúde que atiram com tais frases feitas para a Praça Pública não com o objectivo de acalmar e sensibilizar a população mas sim de causar ainda mais pânico e divisões numa população que deveria, acima de tudo, estar unida contra um inimigo comum.

Agora acena-se com a vacina como se de uma solução miraculosa se trate. Chama-se à atenção de que a dita não será suficiente, o que é verdade pois algo que é feito à pressa e sob uma tremenda pressão (do sector financeiro especialmente) não poderá – nunca – ser a solução do grave problema mas sim mais um problema suave que juntará ao já existente problema da Covid.

Artigo publicado no site Repórter Sombra (15/12/2020) 

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publicado às 21:30


Acreditar no Pai Natal

por Pedro Silva, em 02.12.20

imagem crónica RS.jpg

Tempos estranhos esses que vivemos. E afirmo tal não pelo facto de o  Mundo estar, todo ele, a atravessar e a enfrentar uma crise sanitária e económica sem precedentes, mas sim pelo facto de ser cada vez mais evidente que a Humanidade – a tal culta, evoluída e consciente – insistir em não olhar para o passado e aprender, de uma vez por todas, com os erros crassos que cometeu.

As crianças pequenas tendem a acreditar em fantasias várias e a toma-las como reais, certas e seguras. Tal é fruto, tão-simplesmente, de uma inocência que com o tempo vão, naturalmente (creio eu), perdendo e percebendo que o Mundo não é feito de fantasia onde é possível cair-se no mesmo erro vezes sem conta sem que tal tenha consequências nefastas. Pelo menos é assim que tudo deveria ser. Contudo, pelo que vou lendo e ouvindo da parte de políticos, comentadores, influenciadores e pessoas que ocupam cargos de responsabilidade na nossa Europa fico, cada vez mais, com a aterrorizadora ideia de que toda esta gente vive num Mundo de fantasia. E de lá não parecem querer sair para mal dos seus eleitores e cidadãos!

 A razão de quem (des)governa a Europa (e Portugal inclusive) sõ pode ser mesmo a de que todos nós cidadãos desta Europa ainda somos pequenas crianças que acreditam no Pai Natal e outras personagens que fazem as delícias da pequenada.

Aquando do surgimento da famosa “bazuca europeia” não faltaram agentes políticos, jornais, televisões, rádios e outras coisas tais a lançar confetes, foguetes e cantarolar o “aleluia meu irmão” que a Europa está vida e de boa saúde. Estes festejos foram uma espécie de “toma e embrulha” a quem fez saber da tremenda dificuldade que foi a de se conseguir consenso em Bruxelas para que o arranque da construção da “bazuca”. E aí de quem dissesse que o dia em que dita cuja ia “bazucar tudo e mais alguma coisa” só ia chegar na tarde chuvosa de 31 de Fevereiro (de que ano ainda não se sabe bem).

Ora estamos a 1 de Dezembro e “bazuca” nem vê-la… Pelo que se sabe Polónia e Hungria travaram aquilo que nos ia a salvar todos da patetice e palermice absurdas que têm sido a política europeia de combate à Covid-19.

Facto é que a dita “bazuca”, como parte integrante do orçamento europeu, tem de ser aprovada por unanimidade pelos Parlamentos e Câmaras Altas e Baixas de TODOS os Estados-membros da União Europeia. Mesmo por aqueles Estados-membros que a União Europeia acusa (e bem) de serem autoritários, de estarem a colocar em causa o principio da separação de poderes e de fazerem tábua rasa dos direitos, liberdades e garantias dos seus cidadãos.

Sobre o assunto em apreço, recentemente. Paschal Donohoe, Presidente do Eurogrupo, afirmou o seguinte:

“Não há qualquer estigma”, sublinhou Paschal Donohoe, adiantando que “os mercados financeiros entenderiam perfeitamente” se um país decidisse recorrer a estes empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

Ora claro que não há problema algum! A solução encontrada vai permitir a médio prazo obrigar os contribuintes dos Estados-membros de economias mais débeis a ter de reembolsar os empréstimos com juros feitos à medida da necessidade dos Estados-membros com economias mais fortes. Mas o mercados vão lá incomodar-se com tal coisa se já num passado não muito distante não se incomodaram com uma aberração parecida com esta?

Artigo publicado no site Repórter Sombra a 01/12/2020

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publicado às 18:00


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