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imagem retirada de zerozero
Não me vou alongar muito na análise ao Moreirense FC 3 x FC Porto 1. Isto porque o título deste texto é elucidativo sobre o que aconteceu em campo. Uma defesa como a do Futebol Clube do Porto não pode – nem deve – sofrer golos daqueles. Será que os atletas do FC Porto nunca ouviram falar nas “compensações”? Se um companheiro da defesa vai marcar um outro atleta da equipa adversária, cabe a um jogador do FC Porto ocupar o espaço deixado vazio pelo defesa para se evitar sofrer um golo como o terceiro do Moreirense FC. É assim tão complicado?
Pois para os jogadores do actual plantel do Futebol Clube do Porto tudo parece ser complicado. Tal ficou bem patente nos três golos da equipa minhota… Três disparates defensivos que redundaram em três golos inadmissíveis. Se isto continuar assim bem que se pode ir buscar o José Mourinho que isto nunca mais lá vai. E mais, se era para se fazer o frete, mais valia ter-se entrado em campo com os jogadores da equipa B. Se calhar até que teriam deito melhor figura.
Quanto a Nuno Espírito Santo (NES), este percebeu tarde demais que nunca deveria ter dado ouvidos à “sapiência” futebolística dos adeptos que o criticam por tudo e por nada. Eu sempre disse que o melhor sistema táctico para o actual FC Porto é o 4x4x2. E a prova está neste jogo de Moreira de Cônegos onde os azuis e brancos só começaram “a jogar à bola” quando NES retirou do campo Otávio e Herrera para fazer entrar André Silva e Corona. Dito de outra forma; a equipa portista joga muito melhor num 4x4x2 do que num 4x3x3 onde praticamente só se vê Brahimi a brincar com a bola e a correr para cima dos adversários para perder a posse do esférico o mais rapidamente possível. O que não, percebi foi a razão da entrada de Rui Pedro em campo por troca com Tiquinho Soares… Gestão de esforço nesta altura do campeonato NES?
Depois do que vi hoje em Moreira de Cônegos espero bem que Pinto da Costa e restante Direcção do FC Porto já tenham definido a próxima época. Se ainda não o fizeram o mais provável é na próxima época ficarmos – mais uma vez - em branco
MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. De todos os que estiveram em campo, Alex foi aquele que mais procurou dar a volta ao rumo dos acontecimentos antes de ter sido “levado na onda”. Bem a atacar e exímio a defender, Alex foi um “oásis” num tremendo “deserto de ideias” que hoje se apelidou de Futebol Clube do Porto.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 83', altura em que o Moreirense marcou o seu terceiro golo e colocou um ponto final no jogo. Até esta altura a partida estava longe de estar decidida muito por força da reacção dos portistas que fora entretanto promovida pelas “mexidas” tardias do seu treinador.
Arbitragem: Não terá sido por causa de Fábio Veríssimo e dos seus assistentes que o Futebol Clube do Porto perdeu o jogo de hoje. Contudo os Dragões terão algumas razões de queixa porque terá ficado por marcar uma grande penalidade contra o Moreirense por falta de Caué sobre Otávio ainda na primeira parte e quando os azuis e brancos pressionavam a equipa cónega foram vários os momentos em que Fábio Veríssimo pactuou com as famosas “demoras de tempo” que cortam o ritmo do jogo a quem ataca.
Positivo: As alterações de NES ao intervalo. A mudança de um confuso 4x3x3 para um eficiente 4x4x2 foram o único factor positivo a apontar à equipa portista em todo o jogo.
Negativo: “Fazer o frete”. Os jogadores do Futebol Clube do Porto são profissionais bem renumerados. Independentemente de o jogo de hoje não contar para nada, a sua obrigação era a de ter feito algo mais pelo Clube.
imagem de zerozero
Este é daqueles jogos em que me custa um tudo ou nada analisar. Não por não ter visto a 1.ª parte por inteiro mas sim porque o empate de hoje teve como principal culpado Julen Lopetegui contudo se o clube Portista conseguiu estar na frente do resultado foi muito por culpa do Basco que soube “mexer” na equipa quando esta andava completamente perdida em campo.
Ante um Moreirense defensivo e a pensar somente no “pontinho” seria o jogo ideal para que Ruben Neves tivesse jogado em vez de Herrera pois se há coisa que faltou ao Futebol Clube do Porto foi eficácia e velocidade no passe. Isto porque Julen insiste, repito, na posse pela posse e na rotatividade da equipa. Ora apresentar um onze com um meio campo pesado a pensar no “choque” é pouco, manifestamente pouco para se derrotar uma equipa pequena como o Moreirense. Foi assim que os Azuis e Brancos empataram na Madeira ante o Marítimo e foi assim que empataram em Moreira de Cónegos. Já vai sendo tempo de Julen perceber que a Liga Portuguesa é assim mesmo, fechada, fechadinha a tentar roubar o pontinho aos ditos “grandes”.
O que também não se percebe é o facto de os Dragões apostarem na posse e controlo do esférico quando estão empatados e/ou a perder e deixam de o fazer quando se apanha a perder. Será falta de treino? Não teria sido uma boa ideia colocar Rúben Neves em campo quando Corona marcou o segundo golo? E porque não Imbula para ajudar a d3efsa dado que Marcano não estava em campo e os Portistas estavam a jogar com três defesas?
Continua ser constrangedor o fraco aproveitamento dos Dragões nos lances de bola parada. E quando falo aqui em lances de bola parada refiro-me a livres laterais e cantos onde o aproveitamento é zero. Será que este importante aspecto de jogo não é treinado no Olival? E já agora, qual o mal de se ir à linha e cruzar quando a equipa adversária se fecha a sete chaves na sua defesa?
Mas lá está, há jogos que custam a analisar dado que os acertos e asneiras se equivalem. O problema é que após uma saborosa vitória sobre o SL Benfica é complicado “encaixar” este resultado… Para mais amanhã a liderança da Liga poderá mudar de mãos!
Chave do Jogo: Ao minuto 50 Julen Lopetegui faz entrar em campo Tello para o lugar de Herrera e Jesús Corona passa a jogar pelo meio no apoio ao ponta de lança Osvaldo com Varela e Tello em ambas as faixas atacantes dos Azuis e Brancos. Esta foi a melhor jogada que Julen Lopetegui durante todo o jogo pois foi a partir deste momento que os Azuis e Brancos “pegaram” no jogo dado que a equipa de Miguel leal não contava com o Mexicano Corona no meio do ataque Portista. O golo de Corona não foi estranho a esta “mexida”.
Positivo: Neste aspecto apenas posso destacar um facto: o grande jogo de Maicon. O Brasileiro marcou um grande golo e foi o “patrão” de uma defesa que estava completamente perdida e com a “cabeça noutro lugar”. Se há Atleta que merecia uma vitória hoje era Maicon, o único Atleta dos Porristas que esteve ao seu nível.
Negativo: Um deles já aqui dei nota e volto a referir-me a ele como um dos pontos negativos deste jogo – a defesa Portista - mas existe um outro que parece ter passado ao lado de muito boa gente: o relvado do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas que não se encontrava nas melhores condições. Não era o típico “batatal” das equipas Lusas ditas pequenas, mas estava em mau estado e não permitiu uma boa circulação de bola, para além de que acabou pro ser o principal responsável pela lesão de Jogadores do FC Porto e Morei4ense FC.