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Cantinho Calvin & Hobbes (71)

por Pedro Silva, em 30.12.20

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publicado às 23:55


Cantinho Calvin & Hobbes (61)

por Pedro Silva, em 23.10.20

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publicado às 22:08


Desemprego não se combate com precariedade

por Pedro Silva, em 23.01.17

PS_desempregonaosecombatecomprecariedade_destaque. 

Muito se tem escrito e dito sobre a intenção – forçada – da redução da Taxa Social única (TSU) para as empresas que o actual Governo de António Costa pretende levar a cabo como moeda de troca no que ao aumento do valor do ordenado mínimo diz respeito. Esquecem-se Vieira da Silva, actual Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social do Governo de António costa, os Patrões e a União Geral de Trabalhadores (UGT) e quem muito disse e escreveu sobre a já aqui referida temática que o desemprego não se combate com precariedade.

 

Não tenhamos a mais pequena das ilusões. A tal medida de descida da TSU para as empresas tem somente em vista a descida da taxa de desemprego através da precariedade senão de outra forma como se pode explicar as inúmeras restrições que a tal de “medida” exige para que uma empresa possa ver reduzida sua Taxa Social Única?

 

Lamento mas esta de que a descida da TSU para as empresas tem em vista a melhoria da economia do nosso pequeno país “não cola”. O problema da nossa fraca economia está relacionado com um patronato muito à portuguesa que pensa no curto prazo e que acha que a solução dos seus problemas passa sempre pela redução dos direitos dos trabalhadores. Dito de outra forma; temos um tecido empresarial cujos patrões - ainda - “pensam à mexicana”.

 

Voltando então à “vaca fria” (que é como quem diz, regressar à temática), como é que se pode sequer pensar em combater o desemprego promovendo a precariedade?

 

É verdade que o salário mínimo é um direito que assiste (ou que deveria assistir) a todos os trabalhadores. Assim como é um direito mais do que adquirido a actualização anual do salário mínimo. Mas o receber o ordenado mínimo é precário tendo em consideração que em Portugal cada vez mais temos trabalhadores qualificados. O trabalhador português é desejado no estrangeiro por ser altamente qualificado e relativamente barato. Porquê carga de água o trabalhador português não é devidamente valorizado, estimado e respeitado no nosso país?

 

Para mais desde quando o Estado tem a extrema necessidade de ter de negociar uma obrigação (TSU) para poder exercer um direito (aumento do salário mínimo)? Não faz sentido algum…

 

Não existirão outras áreas fiscais (e não só) onde o Estado português pode – e deve – procurar negociar em Concertação Social com o patronato tendo em vista (finalmente) a real melhoria da economia do nosso país sem ter de “atropelar” o trabalhador?

 

Haver até que há. O que não há é vontade política para tal. Especialmente nestes últimos anos onde se tornou numa religião combater o desemprego através da precariedade.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (23/01/2017)

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publicado às 16:00


Ao que isto chegou

por Pedro Silva, em 30.05.15

Como subscritor da newsletter de emprego do OLX recebo, quase que diariamente, na minha caixa de correio uma listagem de anúncios de emprego. Não que costume surgir muita coisa na minha área, mas não deixo de consultar a dita Lista. E foi numa destas minhas consultas que reparei neste anúncio que estabelece as seguintes condições aos candidatos:

 

Ter carta de condução.

Idade até 30 anos (ou com idade superior se integrar família monoparental ou se viver com cônjuge e ou com pessoa em situação de união de fato que esteja inscrita no centro de emprego).

Ser determinado e proactivo (fator decisivo e eliminatório).

 

Nota: O negrito é da minha autoria.

 

Sinceramente gostaria mesmo muito de saber porquê razão o candidato ao posto de Advogado/Advogado Estagiário necessita de ter Idade até 30 anos (ou com idade superior se integrar família monoparental ou se viver com cônjuge e ou com pessoa em situação de união de fato que esteja inscrita no centro de emprego)

 

30 anos é uma idade boa para se começar a trabalhar em Advocacia?

 

E onde está a importância da tal família monoparental ou se viver com cônjuge e ou com pessoa em situação de união de fato que esteja inscrita no centro de emprego para o desempenho da função?

 

Não será tudo isto um tremendo abuso, uma clara ingerência na Vida Privada do Trabalhador e uma clara  descriminação?

 

Se o anunciante já é assim com os candidatos à vaga, então nem quero imaginar como deve este tratar os seus funcionários…

um-mal-chefe-afeta-a-saude-dos-empregados.jpg 

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publicado às 23:54


Sra. Merkel vs Emprego vs Desemprego

por Pedro Silva, em 13.11.13

In: Edição Impressa do Diário de Notícias

 

São frases como estas que me assustam e fazem com que cada vez mais antipatize com a actual União Europeia. A Sra. Merkel devia parar um pouco para pensar antes de dizer coisas como estas, ou melhor, devia analisar seriamente aquilo que alguém lhe escreveu no papel que mais tarde dita em forma de discurso à audiência global que a escuta.

 

Como tal proponho que todos façamos o seguinte exercício:

 

O que procura uma Empresa? O Lucro. O Lucro é a razão de existência de uma Empresa e esta para alcançar tal objectivo vai servir-se de uma série de mecanismos que tem à sua disposição.

 

Entre estes mecanismos está a mão-de-obra, mão-de-obra essa que tem um preço. Contudo quanto mais qualificada for a mão-de-obra mais a Empresa terá de pagar para poder utilizar este mecanismo. E quando tal sucede por norma o que a Empresa faz é procurar um local onde possa pagar o menos possível pela mão-de-obra mesmo que esta seja altamente qualificada.

 

Temos então que para poder obter o Lucro a Empresa desloca-se para Países Estrangeiros, na sua grande maioria pobres e com uma grande densidade populacional (por exemplo Índia, China, Vietname, Indonésia, etc.) onde o preço da mão-de-obra é mais vantajoso. Dito de outra forma, para poderem obter Lucro as Empresas têm de sair do espaço Europeu (entenda-se União Europeia) dado que na Europa a mão-de-obra é cara, altamente qualificada e para mais vive numa comunidade desenvolvida e não quer abdicar deste status seja a que preço for.

 

Uma coisa leva à outra; se as Empresas são “obrigadas” a ter de deixar a Europa para poderem lucrar então é natural que o desemprego aumente nos Países Europeus, tendo depois este aumento consequências nefastas para a União Europeia dado que aumenta também a instabilidade social. O cenário é ainda pior nos Países (como Portugal) que não tem a sorte de poder contar com uma Indústria Farmacêutica e Automóvel forte e competitiva como sucede na Alemanha.

 

Perante tal cenário a única possibilidade que os Estados Membros da União Europeia têm de evitar que as Empresas saiam da Europa (com as consequências já aqui expostas) reside única e exclusivamente na intervenção Estatal através de políticas de cativação de investimento que passam pela criação de regimes fiscais muito vantajosos como sucede na Áustria e pelo incentivo à empregabilidade através de programas e parcerias estratégicas que terão de ser sempre patrocinadas pelos Estados e União Europeia.

 

Como se pode verificar não é assim tão complicado de se perceber que estas declarações da Sra. Merkel são descabidas e profundamente disparatadas, porque directa ou indirectamente os Estados são obrigados a ter de criar Emprego. Qualquer tipo de Estado não consegue sobreviver a uma Sociedade onde os Desempregados são a maioria.

 

O Neo Liberalismo não é a solução e ainda estou para perceber porquê carga de água a Europa insiste na importação de um modelo no qual os seus criadores (USA) já não acreditam.

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publicado às 18:00


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