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Aventura, Drama, Thriller - (2016) - "The Revenant"
Realizador: Alejandro González Iñárritu
Elenco: Tom Hardy, Domhnall Gleeson, Leonardo DiCaprio, Will Poulter
Sinopse: Numa expedição pelo desconhecido território americano, o lendário explorador Hugh Glass é brutalmente atacado por um urso e deixado como morto pelos seus companheiros de caça. Na luta pela sobrevivência, Glass resiste a um sofrimento inimaginável, bem como à traição de John Fitzgerald, um dos seus companheiros de expedição. Guiado pela sede de vingança e o amor da sua família, Glass terá de enfrentar um inverno rigoroso numa busca incessante pela sobrevivência e redenção.
Critica: Muito bom sem no entanto ter entrado para a minha galeria de excelência. O filme em si é básico, muito básico mesmo, mas está filmado de uma forma ímpar e é muito por este facto que dou um muito bom a esta produção de Alejandro González Iñárritu
O Renascido tem tudo para ser um filme enorme, mas o seu calcanhar de Aquiles está no argumento. O argumento é a “pedra de toque” de qualquer filme e neste não está grande coisa porque é simples, demasiado simples. Chega mesmo a ser vulgar. Basicamente a história é algo que já vimos em muitos filmes do género com menor qualidade. É uma pena que assim seja dado que, repito, este “O Renascido” tem tudo para ser uma produção de excelência.
Por seu turno o elenco apresenta-nos um desempenho de excelência com Di Caprio a mostrar todo o seu potencial. Com tão fraco argumento só mesmo o brilho e desempenho dos seus actores poderia elevar a fasquia desta produção de Iñárritu.
Por último temos os cenários que são muito diversificados e excelentemente explorados. Em muitos momentos existe uma simbiose quase que automática entre Di Caprio e o espectacdor. É quase comos e estivéssemos a viver o que a personagem vive e isto é arte. Arte cinematográfica no seu melhor. A juntar a isto temos uma banda sonora envolvente e profunda… Basicamente tudo isto é Alejandro González Iñárritu no seu melhor.
Obviamente que recomendo este filme mas aviso desde já que o mesmo é algo de exigente para com o seu espectador.
Drama, Ficção Científica (2015) - "Ex Machina"
Realizador: Alex Garland
Elenco: Domhnall Gleeson, Corey Johnson, Oscar Isaac, Alicia Vikander
Sinopse: Caleb, um jovem programador na maior empresa de internet do mundo, vence um concurso para passar uma semana no refúgio de montanha de Nathan, o CEO da empresa. Quando Caleb chega ao local, descobre que terá de participar numa experiência estranha e fascinante em que deverá interagir com a primeira verdadeira inteligência artificial do mundo, incorporada no corpo de uma bonita rapariga robot.
Critica: Começo pela nota como habitual e aviso desde já que não é nada famosa. A esta produção de Alex Garland dou-lhe um satisfaz menos. E atribuo tal nota por causa de um pequeno grande pormenor: desempenho do elenco.
Ex Machina tem tudo para ser um dos grandes filmes do momento. Versa sobre um tema polémico e muito actual, o que faz com que este filme tenha um argumento poderoso, cativante e super interessante dado que tem como pano de fundo o dar ou não liberdade a uma Inteligência Artificial porque esta se trata de uma máquina. Pessoalmente gosto bastante de produções onde o filosófico toca a realidade dos factos, lançando assim o debate para temas centrais da Sociedade em que vivemos. Em termos de argumento é, sem sombra de dúvida, um filme explosivo (no bom sentido do termos pois claro.
O Calcanhar de Aquiles de Ex Machina reside, como já o disse atrás, no elenco. Ou melhor, no triste e enfadonho desempenho de todo o elenco desta produção Alex Garland. Falta emoção e realidade no desempenho de todos os Actores e Actrizes deste filme. Não digo que não haja ali talento, mas tendo em consideração o que vai acontecendo seroa de esperar um pouco mais de realismo, um pouco mais de profissionalismo se formos a ver bem as coisas. A meu ver, Ex Machina com um Elenco de jeito, ou com um Realizador que consiga extrair mais dele, será um filme a roçar a perfeição que arrasaria por completo o Mundo do Cinema.
Em termos de cenários sou da opinião que falta ali qualquer coisa. È tudo muito repetitivo, pachorrento e confuso. Percebe-se a ideia de suspense que Alex Garland quer dar à sua obra, mas os “olhos também comem” e não é com um par de meninas bonitas no meio de dois totós metidos numa série de quartos subterrâneos que a coisa se torna interessante. Em muitas alturas só mesmo a Banda Sonora nos prende o interesse.
Concluído; trata-se de um filme que recomendo não obstante a tremenda desilusão em termos de trabalho final.
Biografia, Desporto (2014) - Unbroken
Realizador: Angelina Jolie
Elenco: Matthew Crocker, Jack O'Connell, Domhnall Gleeson, Garrett Hedlund
Sinopse: Drama épico inspirado na incrível vida do atleta olímpico e herói de guerra Louis "Louie" Zamperini que, juntamente com outros dois tripulantes, sobreviveu numa jangada durante 47 dias - depois de um acidente aéreo quase fatal durante a 2ª Guerra Mundial – para ser capturado pela marinha japonesa e enviado para um campo de prisioneiros de guerra. Adaptado a partir do famoso livro de Laura Hillenbrand.
Crítica: Para arranque da minha crítica começo pela nota. Dou a esta produção de Angelina Jolie um satisfaz +. Só não lhe atribuo um Bom porquê a história, apesar de diferente, não é original e dentro do género gostei muito mais do A Última das Guerras de David L. Cunningham.
Tenho para mim que Angelina foi astuta ao ter escolhido esta temática para o seu primeiro filme no papel de Realizadora. Isto porque não estamos perante uma “americanice” pura e é quase impossível encontrar cinéfilo que não se deixe envolver pelo tema deste filme. Para mais facilmente se simpatiza com a personagem e com a sua história, sinal de que o argumento é rico e bem trabalhado.
O ponto negativo reside na forma algo atabalhoada como Invencível começa. Contudo é caso para se dizer que Angelina Jolie deu uma dura lição a outros Realizadores bem mais experientes sobre como produzir um filme sobre um Herói de Guerra Norte-americano.
Relativamente ao elenco, penso que não há aqui muito a dizer. Este tipo de filme não exige muito dos Actores. O máximo que se pede aos Actores é que sejam o mais natural possível perante as várias situações com que vão sendo confrontados, e neste aspecto acho que nenhum deles esteve mal. Em resumo; o elenco não comprometeu e isto é deveras importante num filme que se baseia mais na sua história do que no trabalho de x ou y. Mais um ponto favorável para Angelina Jolie nestes seus primeiros passos no mundo da realização.
Concluindo; recomendo este filme e aproveitem para o sentir porque vale a pena recordar a história para que a mesma não se volte a repetir.