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Certa vez li por aí algures uma história que era mais ou menos assim...
Um dia um ancião viu a Morte a caminhar para a sua Aldeia. Estupefacto perante a ousadia do caminhante, este, sem receio e num tom autoritário, questiona a Morte sobre o que ia esta fazer à sua pacata e sossegada Aldeia.
A Morte, num tom calmo e respeitoso, respondeu o seguinte: "Venho para levar 1.000 dos teus."
Perante tal resposta, o ancião nada disse e a Morte seguiu o seu caminho.
Algum tempo depois na mesma estrada onde se deu tão curioso encontro, o ancião repara que a vir embora com a Morte vinham 4.000 dos seus...
O velho de idade avançada que mal se segurava na sua bengala, lança um olhar fulminante à Morte e num tom de zanga e de profundo desagrado diz: "Então não me tinhas dito que ias levar mil dos meus? Levas contigo 4.000 dos meus!"
Ao que a Morte, novamente num tom calmo e respeitoso, respondeu: "1.000 são meus. Os outros 3.000 morreram de medo."
Não sei se "contei" bem a história, mas acho que fiz o que podia para dar a perceber que da maneira como uma certa facção da nossa Sociedade está a querer forçar a gestão da crise pandémica (não falo aqui dos que não cumprem as regras da DGS e afins porque com esta gente eu não perco tempo), o mais provável é morrermos todos da cura e não da Covid.
Na Inglaterra, a primeira vacinada foi simbolicamente uma idosa, nos EUA uma enfermeira, em Portugal foi um diretor. Somos um país de penachos, como sempre fomos nos últimos 48 e nos anteriores 48 anos. E um país de tolos, pelos relatos que oiço da invasão completa de hospitais por batalhões de jornalistas em total desorganização, entrevistando pessoas em salas de espera e nos corredores, perseguindo cada uma das pessoas que é vacinada. Em plena pandemia! Ninguém pensa. Ninguém prepara nada como deve ser, a não ser para o espetáculo mal amanhado do show-off televisivo. Que ridículo.
(...)
PS2: horas depois do início do processo, os jornalistas continuam nas salas onde são administradas as vacinas, invadem salas de espera em direto nos telejornais e passei-se nos corredores dos hospitais. Gostava de saber onde param as regras da DGS e qual o interesse disto, que põe em causa a saúde pública em vários dos principais hospitais portugueses.
Retirado algures do facebook
Depois de tudo isso querem mesmo que eu leve isto a sério?
Querem mesmo fazer-me crer que a pandemia nos ensinou alguma coisa?