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Vamos falar do Sporting?

por Pedro Silva, em 04.06.18

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Tem sido a temática do dia. Não há canal generalista (e não só) que não traga notícias sobre a crise que assola o Sporting Clube de Portugal. A razão de tudo isto resume-se a um só facto: invasão da academia do clube situada em Alcochete por um grupo de indivíduos violentos que tiveram, tão-somente., o único objectivo de fazer aquilo que tão bem sabem fazer. Dito de outra forma; tudo começou porque um grupo de “bandoleiros” invadiu o espaço do clube para espalhar o terror entre jogadores, equipa técnica e demais trabalhadores que se encontravam no local no fatídico dia.

 

O que se sucedeu foi o típico “arraial” português. Muito falatório e o Estado - sempre ele – a prometer tudo e mais alguma coisa como se não fosse ele próprio o autor moral de tamanha barbárie. Sim. Leram bem. O estado português é o principal autor moral dos incidentes de Alcochete. Claro que à cabeça podemos colocar a actual direcção do clube, mas o Estado português tem uma enorme responsabilidade no sucedido.

 

Porquê razão digo tal? Simples. Porque já existe uma vasta legislação e meios idóneos (e mais do que apropriados) para se minimizar o impacto da violência no futebol e, verdade seja dita, nada se faz e tudo se permite. O maior exemplo de tal é a benevolência que o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), organismo que é tutelado pela Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude, nada faz relativamente á situação das claques ilegais do Sport Lisboa e Benfica que de Norte a Sul do país tem espalhado o terror em tudo quanto é modalidade desportiva. Se quem tem o dever de fazer algo sobre este tenebroso - e cada vez mais perigoso! - dossiê dá uma de “surdo, cego e mudo”, é, então, perfeitamente natural que o autor moral da invasão de Alcochete.

 

Não há volta a dar. Já diz o Povo na sua imensa sabedoria que “quem semeia ventos, colhe tempestades”. Se o Estado português, através dos seus vários Secretários de Estado do Desporto e da Juventude e Presidentes do IPDJ, optou por uma atitude passiva relativamente à – crescente! - violência no desporto, porquê razão há-de agora este mesmo Estado vir para a Praça Pública clamar pela paz no futebol (e afins) acenando, como se de uma cenoura para um burro se trate, com medidas legais e criação de organismos para combater esta mesma violência quando, pasme-se, este já dispõe de legislação e organismos para tal?

 

Vamos falar do Sporting? Vamos. Mas convêm não deixar o principal responsável pelo actual estado de coisas (convenientemente) de lado.

 

Termino com uma nota muito breve sobre a saída de Rajoy do poder em Espanha para aqui dizer que já vai tarde. Pedro Sanchez como Primeiro-ministro de Espanha é um sinal de esperança para a questão catalã. Questão que, ao contrário do que é maldosamente propagandeado pelos Órgão de Comunicação Social portugueses, não passa pela independência da região mas sim por um tratamento igual ao que Madrid dá ao País Basco. Vamos, finalmente, ter diálogo e promover a tão necessária revisão constitucional de um texto legal fundamental que já tem 40 anos de idade.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (04/05/2018)

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publicado às 21:30


A Força da Verdade

por Pedro Silva, em 08.01.17

A-forca-da-verdade.jpg

Biografia, DramaDesporto - (2015) "Concussion"

Realizador: Peter Landesman

Elenco: Will Smith, Alec Baldwin, Albert Brooks

 

Sinopse: Este filme dá a conhecer a luta de Dr. Bennet Omalu, neuropatologista forense de renome, contra a National Football League (NFL), para que fossem reconhecidos os elevados riscos cerebrais a que os jogadores de futebol americano estão sujeitos. Investigações levadas a cabo pelo Dr. Bennet Omalu em jogadores de futebol americano decobriram uma grande incidência de Encefalopatia Traumática Crónica (CTE), uma doença cerebral degenerativa que afeta principalmente pessoas com histórico de lesões constantes, mesmo que leves, na cabeça. Uma doença outrora associada a lutadores de ringue e por isso até então conhecida como demência pugilística. O primeiro caso entre jogadores de futebol americano da doença foi descrito em 2002, em Mike Webster, ex-Pittsburgh Steelers. E em 2005, fruto de um projeto de investigação conduzido por Omalu no Departamento de Patologia da Universidade de Pittsburgh, foi publicado um artigo no jornal Neurosurgery, intitulado "Chronic Traumatic Encephalopathy in a National Football League Player".

 

Critica: Ano novo, filme em condições. Eis uma boa maneira de dar o pontapé de saída em mais um ano de cinema. “A Força da Verdade” de Peter Landesman está longe (muito longe) de ser um filme que entre no top 10 das minhas preferências cinematográficas, mas é um filme que tenho de catalogar como bom.

 

Há uma razão para não considerar esta produção de Peter Landesman uma criação de top. O seu argumento é banal (para não dizer banalíssimo). Embora a temática deste “A Força da Verdade” seja algo controversa e teca algumas críticas à sociedade norte-americana, a verdade é que o argumento deste filme não é nada que já não tenha sido utilizado em outros filmes. O que é demais enjoa e é muito por causa disto que o argumento de “A Força da Verdade” acaba por ser algo desinteressante. Nem as partes mais ficcionadas o salvam do rótulo de banal.

 

Já o elenco é outra conversa. Outra conversa para bem melhor. E muito por causa de Will Smith. O actor norte-americano faz aquilo que na gíria se denomina de “papelaço”. Excelente o desempenho de Will Smith. Este acaba por ser a alma deste “A Força da Verdade”. E é muito por causa deste seu desempenho que acabo a considerar este filme como algo de bom. Alec Baldwin também não fica nada atrás de Will Smith na interpretação do seu papel.

 

Seno elenco esta produção de Peter Landesman é das melhores, já o mesmo nãos e pode dizer dos cenários e banda sonora. Cenários pouco ou nada variados embora bem filmados aqui e acolá e a banda sonora quase não existe. Tal acaba por retirar muito do potencial interesse que um cinéfilo pode ter neste “A Força da Verdade”.

 

Em suma, dou a minha recomendação a esta produção de Peter Landesman não obstante os muitos “contras” e poucos “prós”.

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publicado às 19:28


Invencível

por Pedro Silva, em 08.02.15

509300.jpg 

Biografia, Desporto (2014) - Unbroken

Realizador: Angelina Jolie

Elenco: Matthew Crocker, Jack O'Connell, Domhnall Gleeson, Garrett Hedlund

 

Sinopse: Drama épico inspirado na incrível vida do atleta olímpico e herói de guerra Louis "Louie" Zamperini que, juntamente com outros dois tripulantes, sobreviveu numa jangada durante 47 dias - depois de um acidente aéreo quase fatal durante a 2ª Guerra Mundial – para ser capturado pela marinha japonesa e enviado para um campo de prisioneiros de guerra. Adaptado a partir do famoso livro de Laura Hillenbrand.

 

Crítica: Para arranque da minha crítica começo pela nota. Dou a esta produção de Angelina Jolie um satisfaz +. Só não lhe atribuo um Bom porquê a história, apesar de diferente, não é original e dentro do género gostei muito mais do A Última das Guerras de David L. Cunningham.

 

Tenho para mim que Angelina foi astuta ao ter escolhido esta temática para o seu primeiro filme no papel de Realizadora. Isto porque não estamos perante uma “americanice” pura e é quase impossível encontrar cinéfilo que não se deixe envolver pelo tema deste filme. Para mais facilmente se simpatiza com a personagem e com a sua história, sinal de que o argumento é rico e bem trabalhado.

 

O ponto negativo reside na forma algo atabalhoada como Invencível começa. Contudo é caso para se dizer que Angelina Jolie deu uma dura lição a outros Realizadores bem mais experientes sobre como produzir um filme sobre um Herói de Guerra Norte-americano.

 

Relativamente ao elenco, penso que não há aqui muito a dizer. Este tipo de filme não exige muito dos Actores. O máximo que se pede aos Actores é que sejam o mais natural possível perante as várias situações com que vão sendo confrontados, e neste aspecto acho que nenhum deles esteve mal. Em resumo; o elenco não comprometeu e isto é deveras importante num filme que se baseia mais na sua história do que no trabalho de x ou y. Mais um ponto favorável para Angelina Jolie nestes seus primeiros passos no mundo da realização.

 

Concluindo; recomendo este filme e aproveitem para o sentir porque vale a pena recordar a história para que a mesma não se volte a repetir.

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publicado às 18:45


Quero ser Desportista

por Pedro Silva, em 04.11.13

Carmen Ortega

 

Há quem diga que esta doce menina gosta de Desportistas... Vou deixar a minha profissão e começar a praticar um qualquer desporto o mais rapidamente possível!

 

P.S.: Parabéns pelos 10 anos de Vida Blogs do SAPO {#emotions_dlg.gift}

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publicado às 18:00


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