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imagem retirada de zerozero
Bem, facto é que as coisas ficaram bem mais complicadas para o Futebol Clube do Porto depois da derrota caseira diante do Gil Vicente.
Foi um jogo conturbado onde eu acredito que os deslizes dados na primeira volta da nossa Liga (como o de Vila do Conde, por exemplo) pesaram muito mais no subconsciente dos jogadores dos azuis e brancos do que as decisões do árbitro Rui Costa/VAR e do bom desempenho da equipa de Barcelos.
Na minha opinião Rui Costa e a vídeo-arbitragem exageraram na expulsão do lateral João Mário. Um cartão amarelo seria suficiente, embora me tenha parecido que o toque do atleta com a mão na bola tenha sido involuntário pois este ia em queda e tinha de se amparar sob pena de bater com o ombro no chão e provocar uma lesão. E também creio que Uribe não cometeu falta para grande penalidade a favor da equipa gilista… Já a expulsão do colombiano pareceu-me mais do que ajustada e correta.
E é no lance que levou à expulsão de Uribe que começa a razão pela qual o Benfica pode ter quase garantido a conquista do título. Um FC Porto que não estivesse pressionado a ter de vencer não teria cometido, de forma alguma, a falta estúpida que colocou os “Dragões” a jogar com 9 (recorde-se que João Mário já tinha sido expulso).
Vamos a ver o que vai acontecer. Nada está perdido e a forma aguerrida e organizada como os azuis e brancos jogaram mesmo com 9 (tirando os últimos 10 minutos da partida onde “perderam o rumo”), dão alguma esperança à massa adepta portista…
Mas isto por si só pode não chegar pois a pressão para se vencer é muita e as jornadas para se disputar são cada vez menos. E há um SC Braga que busca o apuramento direto para a Champions…
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Terminou a caminhada na Liga das Nações. A Ida à Croácia na próxima Terça-feira servirá, tão somente, para se ”rodar” jogadores, melhorar rotinas e perceber quem irá descer de divisão (se Croácia ou Suécia). Que ilações tirar desta derrota caseira diante da França?
Primeiro que tudo, ao invés de encolhermos os ombros porque do outro lado estava a selecção francesa e entrar no discurso pessimista do costume há que olhar para dentro e perceber o que correu mal. Relembro que lá mais para o verão do próximo ano Portugal vai ter de medir forças com a França e desta vez será só um jogo e logo na Fase de Grupos do Europeu.
Sendo assim, o que falhou hoje foi o facto de a nossa equipa ter deixado que essa França de ataque móvel, meio campo sólido e defesa competente pudesse jogar à vontade. Há que dizer que Portugal deu uma parte e mais alguns minutos de vantagem aos franceses que fizeram o que muito bem lhes apeteceu. Era uma questão de tempo até a equipa de Didier Deschamps chegar ao golo… E assim foi embora pois tivessem feito um bocadinho de pressão e quase que de certeza que a França não teria marcado o golo que acabou por ser o da vitória.
Fernando Santos disse (e muito bem) na conferência de imprensa que na primeira parte Portugal “pôs-se a jeito” e realmente assim foi. Tal como foi o facto de que o nosso seleccionador não conseguiu dar a volta a um adversário que foi subestimado. Para mais, com Diogo Jota na fase em que está na sua carreira não percebi (nem percebo) muito bem porque razão João Félix joga de inicio. Portugal melhorou muito o seu jogo quando Jota e Moutinho entraram em campo e, inclusive, até que criamos oportunidades de golo e obrigamos a França a recuar quase até à sua baliza e a “suar” para manter a vantagem no marcador. Repito, não percebo a insistência em Félix quando se tem um Diogo Jota em forma e “a dar cartas” em Inglaterra onde não jogam equipas do estilo Cádiz e outras tais no primeiro escalão do futebol.
Para além de tudo isto, Raphael Guerreiro voltou a mostrar que não está numa boa fase tendo demonstrado dificuldades imensas quando chamado a defender e William Carvalho teve um jogo muito fraquinho. Na minha opinião, a derrota da nossa equipa passou muito por aí pois a maior diferença do jogo de hoje para o de Paris é que nesta altura num meio campo português com Danilo e Wiliiam a França não conseguiu, de forma alguma, explanar o seu futebol e daí o empate e uam exibição que nos encheu de alguma satisfação. E aqui neste aspecto cito novamente Fernando Santos: “É futebol”.
Mas o resto não é futebol, é cisma do seleccionador nacional e estatuto promovido pela nossa Comunicação Social em torno de um jogador como Félix que tem a sua qualidade mas que tem ainda muito para aprender. Em época de confinamento forçado ao fim de semana, também houve confinamento de ideias numa partida de futebol que se disputou num Sábado.
Contudo agora não há volta a dar. O que está feito, feito está. Agora há que ir à Croácia vencer, motivar os jogadores, acalmar os adeptos e prosseguir o caminho. Há um Europeu para disputar e um apuramento para o Mundial para ser alcançado. Acabou a UEFA Nations League (Liga das Nações) mas fica o estatuto de cabeça de série para o sorteio da fase de apuramento para o Mundial do Qatar e a lição de que lá para o verão não há que facilitar diante da França.
Melhor em Campo: João Moutinho. Entrou em campo para o lugar de William Carvalho e foi o “clique” que essa equipa necessitava para tentar vencer o jogo. Moutinho pegou num meio campo meio que apático, conseguiu aumentar o ritmo do jogo português e trouxe alguam ordem aos ataque que começou a dar mostras daquilo que realmente é capaz.
Pior em Campo: William Carvalho. Não querendo encontrar “bodes expiatórios” para a derrota de hoje, creio que William esteve muito mal e terá sido muito pela sua má forma de hoje que Portugal perdeu. Desconcentrado na hora do passe, mal no posicionamento e péssimo na altura de fazer frente a um meio campo francês que tem muita qualidade.
Arbitragem: Não creio que tenha sido pelo trabalho de Tobias Stieler o responsável pela derrota de Portugal. É verdade que podemos dizer que existem muitas dúvidas num lance em que Trincão cai na área francesa, mas não podemos afirmar com certeza que foi grande penalidade. Em suma, boa arbitragem do árbitro alemão e seus assistentes.
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Não sou adepto de vitórias morais. Não gosto de olhar para uma partida de futebol e depois vir com o discurso derrotista por muito óbvio que as diferenças de capacidade, talento, organização e outras coisas tais sejam por demais evidentes. E aplico essa minha forma de estar a tudo na Vida.
Contudo depois de ver essa partida do Futebol Clube do Porto em Manchester diante do Manchester City de Pep Guardiola a primeira coisa que se me apetece dizer é que vingou a Lei do mais forte. E não penso tal somente porque a equipa inglesa tem melhor plantel e maior capacidade orçamental. Penso e digo tal porque o que resolveu hoje a partida a favor dos Citizens foi o simples facto de que a qualidade individual deste Manchester abunda e sobrepõe-se, quando é preciso, à falta de preparação de pré temporada provocada pela pandemia da Covid-19.
Creio ser ponto assente. Falta trabalho nesse Futebol Clube do Porto. Não estou com isso a dizer que os atletas dos azuis e brancos e Sérgio Conceição não trabalham. Pelo contrário. Esses trabalham muito. E fazem-no de tal forma que por vezes até “deixam a pele em campo”. Mas falta entrosamento e, mais importante do que tudo, falta um plano a, b e até mesmo c. Para mais, ainda não é visível no actual plantel dos Dragões alguém que tenha capacidade de “resolver” o jogo num lance individual.
Não estou com isso a afirmar que com o tempo não poderão aparecer os tais planos alternativos ao desenho inicial de Sérgio Conceição para os jogos, mas isso leva o seu tempo. O mesmo digo relativamente ao surgimento do tal “mago” que num lance consegue resolver uma partida. Mas até lá sempre que pelo caminho aparecer um Manchester City somente a capacidade de luta e vontade de dar tudo não chegam.
Tudo isso para aqui dizer que em momento algum o Futebol Clube do Porto foi inferior ao milionário e poderoso Manchester City. Pelo contrário! Os azuis e brancos momentos tiveram em que praticamente “empanaram a máquina inglesa” de Guardiola. Os Dragões chegaram, inclusive, a estar em vantagem até um erro grosseiro da equipa de arbitragem ter imposto um injustificado empate a uma bola. O mesmo sucedeu no lance do segundo golo dos britânicos que surge da execução de um livre que não foi falta.
Contudo o problema do FC Porto nesta partida não esteve, somente, na fraquinha prestação da equipa de arbitragem. Esteve no facto, isso sim, de faltar um plano b, c e d ao inicialmente pensado por Sérgio Conceição para esse desafio. A prova de tal é que o terceiro golo inglês é fruto de um desnorte e falta de concentração dos portistas que só se explicam pelo facto de a equipa estar ainda longe de estar pronta para jogar tudo aquilo que sabe.
Agora há que seguir em frente. Não vou aqui apontar o dedo a jogadores e muito menos criticar ou culpabilizar Sérgio Conceição pela derrota. Embora me apeteça perguntar a Conceição o que o levou a tirar de campo Luís Diaz quando esse até que estava jogar bem e a “prender” a defesa do Manchester City com as suas “arrancadas” em posse. E diga-se, desde já, que nem sou grande adepto do 3x4x3 (o esquema táctico da moda), mas a verdade seja dita que a jogar assim esse Futebol Clube do Porto até que esteve muito bem até ter sofrido o segundo golo.
Vá, siga para outra. Sábado há que voltar à luta pela renovação do título de campeão nacional e para isto há que derrotar o Gil Vicente no Dragão. Já a Champions, para a semana há mais.
Melhor em Campo: Luís Diaz. Grande jogo fez hoje o internacional colombiano! Muito veloz e sempre muito bem posicionado no terreno de jogo. Espalhou o pânico na linha defensiva dos ingleses e tivesse num momento ou noutro sido menos egoísta e teria realizado uma exibição perfeita.
Pior em Campo: Jesús Corona. Especialmente na segunda parte depois de o FC Porto estar a perder por 3 a 1. Enquanto esteve na posição de lateral direito, o internacional mexicano até que cumpriu, mas com a saída de Diaz e o adiantamento no terreno de jogo de Corona esse perdeu qualidade e em certos momentos parecia que estava desaparecido do jogo.
Arbitragem: Transcrevo a opinião do site de onde retirei a imagem desta publicação pois parece-me que essa reflecte na perfeição o péssimo trabalho do Sr. Andris Treimanis e Assistentes.
Nota negativa para a equipa de arbitragem, por uma série de razões, a maioria das quais prejudiciais aos portistas. Não nos parece haver razão para penálti tendo em conta o pisão a Marchesín logo antes e o critério disciplinar nem sempre fez sentido, como quando uma falta propositada a travar uma transição portista não deu em cartão.
E já agora, ainda sobre a arbitragem O Vídeo-árbitro (VAR) serve para quê concretamente?
É um facto que se esse lance tivesse acontecido no Estádio da Luz que o golo teria sido validado sem a mais pequena dúvida. Bastava para tal que o lance desse o empate e/ou vitória ao SL Benfica.
Também é um facto que o adversário da equipa benfiquista atira a bola duas vezes para o mesmo lado quando tem uma grande penalidade a seu favor em pleno Estádio da Luz. Mesmo após o Guarda-redes dos benfiquistas ter defendido a primeira tentativa.
E é também um facto que mesmo estando o jogo a correr mal para a equipa da Luz que os seus adversários “perdem gás” no último quarto de hora dos jogos. De tal forma que mesmo não jogando nada o Benfica vence um jogo que estava a ser complicado.
Contudo…
É ponto assente que o Futebol Clube do Porto não jogou nada diante do CS Marítimo.
E também não podemos, de forma alguma, dizer que a grande penalidade que Amir defendeu foi bem assinalada por Rui Costa e Assistentes.
Por último, a Nação Azul e Branca pode “barafustar” as vezes que entender mas o anti jogo faz parte do futebol. Cabe à equipa mais forte saber lidar com isso e dar a volta ao “problema”.
Estamos na jornada 3 da nossa Liga…
Já sabemos como tudo funciona.
Por isto, em vez de andarmos ás voltas a “bater no mesmo”, apontemos o dedo a quem não fez o que deveria ter feito até porque na próxima jornada a visita a Alvalade promete ser tudo menos um passeio à Capital.
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Efectivamente não sei mesmo o que dizer. Ser eliminado em pleno Estádio do Dragão após se ter conquistado – com muita sorte e algum engenho - uma vantagem forasteira não tem explicação.
Podia aqui apontar uma série de coisas tais como a forma disparatada como o Futebol Clube do Porto sofreu três golos de uma equipa que está longe de ser das mais fortes da liga russa de futebol.
Podia também aqui realçar o facto de que a equipa portista só se tenha lembrado de que tem de jogar em antecipação (especialmente quando o adversário é inferior) na segunda parte da partida depois de estar a perder por 3 a 0.
Penso que nem vale a pena dizer o quão mau me pareceu a forma como Sérgio Conceição “queimou” o defesa lateral direito Renzo Saravia que já na Copa América não tinha mostrado grande coisa.
Mas não sei mesmo o que dizer. Isto porque se por um lado me pareceu que Sérgio Conceição e o seu mau feitio/arrogância desmedida “minaram” o ambiente no balneário da equipa azul e branca na pré temporada (a vitória em Krasnodar “abafou” um pouco o caso Danilo), por outro fiquei com a nítida e clara impressão de que há jogadores neste Dragão que ou não tem qualidade para jogar a alto nível ou então estão-se a marimbar para tudo isto tal o desleixo que demonstraram na partida de hoje.
E mais não digo senão o já batido “vamos a ver”. E vamos a ver porque estar a colocar tudo em causa nesta fase da temporada é o mesmo que desistir quando ainda há muita coisa para se disputar.
O importante nesse momento, na minha opinião, não é ter-se tudo pronto para o clássico com o SL Benfica.
É antes fazer-se uma reflexão profunda sobre qual o rumo que se quer dar a este Futebol Clube do Porto. Para tal há que reformular muita coisa… Começando pela política de comunicação do clube e acabando no tipo de plantel/treinador que se pretende para o que aí vem.