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Tinha de correr mal

por Pedro Silva, em 29.12.16

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imagem retirada de zerozero

 

Se há jogo treino que tinha tudo para correr mal foi neste onde o Futebol Clube do Porto empatou em casa com o Feirense. Os portistas podiam, e deveriam, ter feito mais – muito mais – diante de um adversário muito fraco que esteve sempre muito mais interessado em não perder a partida do que em disputa-la. Mas não o fizeram e o Feirense, sem saber muito bem como, saiu do Estádio do Dragão com um empate feliz e saboroso.

 

Para ser muito sincero estou-me a “borrifar” para a Taça da Liga. Trata-se de uma competição mentirosa feita à medida dos interesses dos ditos “3 grandes”, mas hoje exigia-se da parte dos jogadores do Futebol Clube do Porto uma outra atitude. Exigia-se, pelo menos, que tivessem feito por vencer o jogo. É verdade que em muitos momentos os dragões foram donos e senhores da partida, mas em muitos outros momentos os azuis e brancos passaram mais tempo a circular a bola a um ritmo muito baixo quando se tivessem acelerado um bocadinho teriam marcado um segundo golo e sentenciado a partida. Mas não o fizeram… E não só não o fizeram como também sofreram o golo do empate após a equipa visitante ter avisado num lance anterior que iria tentar marcar daquela forma!

 

Como já aqui disse, estou-me a marimbar para Taça da Liga mas incomoda-me a forma como o Futebol Clube do Porto -por vezes - não encara os jogos, em como não dá uma necessária sequência aos bons resultados que tem vindo a alcançar e, sobretudo, à tremenda falta de soluções que Nuno Espírito Santo (NES) tem ao seu dispor para poder dar a volta aos acontecimentos. Ou seja; sempre que NES necessita de ir ao banco para encontrar soluções que o ajudem a fazer face às lesões/ausências por causa das selecções/fraco rendimento dos jogadores é um tremendo problema. Pelo menos este foi o problema que, a meu ver, ficou mais à vista no jogo de hoje.

 

Mas note-se que não foram somente os jogadores do FC Porto os únicos responsáveis pelo empate diante da equipa da Feira. NES teve a sua quota-parte de culpa porque teve a brilhante ideia de colocar Depoitre sozinho na frente de ataque como se o belga tivesse velocidade e boa capacidade de movimentação na linha da frente. Depoitre é um “pinheiro” que nunca será um Jardel e, muito menos, um Falcao. Falta-lhe instinto goleador, sentido posicional e velocidade (muita velocidade). Já se NES quiser jogar em ataque apoiado através de tabelas com um “pinheiro” de costas voltadas para a baliza adversária a conversa é outra. Mas não foi nada disto que vi hoje dado que tanto Jesús Corina como Yacine Brahimi estavam praticamente “colados” às faixas, o que deixou Depoitre o “pinheiro” sozinho na frente de ataque na vã esperança de que alguma bola lhe batesse em qualquer parte do corpo e entrasse na baliza do Feirense.

 

Na próxima terça há mais um jogo treino para disputar e espero que desta vez o Futebol Clube do Porto mostre quem quer vencer (não precisa de convencer). È que é muito importante entrar em Paços de Ferreira com a moral em alta e é muito para isto que se fazem jogos treino.

 

MVP (Most Valuable Player): João Carlos Teixeira. Penso que ninguém deu pela falta de Oliver Torres no meio campo portista enquanto o João Carlos Teixeira teve “pilhas” para jogar. Excelente no passe. Excelente a pautar todo o jogo ofensivo dos azuis e brancos e, sobretudo, excelente no passe. NES deve apostar mais vezes neste jogador. Especialmente nos dias em que Óiiver estiver em baixo de forma.

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 74´ para resolver a contenda a favor da equipa de Santa Maria da Feira. Nesta altura o Feirense empata a partida para depois a gerir, bastando-lhe para tal ir fazer frente a um ou outro ataque esporádico do FC Porto.

 

Arbitragem: A equipa de arbitragem liderada por João Pinheiro não marcou duas grandes penalidades a favor do Futebol Clube do Porto e na recta final do jogo pactuou com as perdas de tempo e anti jogo dos visitantes. Má arbitragem com influência directa no resultado final.

 

Positivo: João Carlos Teixeira. O MVP dest6a partida mostrou aos seus colegas de equipa como se joga bom futebol. Mesmo quando se trata de um jogo treino. Merece mais oportunidades de fazer parte do onze inicial do FC Porto.

 

Negativo: Willy Boly. Um central não defende nem ataca. Atrapalha. Péssimo nas antecipações e muito distraído nas marcações. Assim não pode ser. Ainda estou para perceber como foi o FC Porto pagar tanto dinheiro pelo passe deste jogador.

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publicado às 23:30


O Dragão nunca se rende!

por Pedro Silva, em 19.12.16

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imagem retirada de zerozero

 

Primeira ilação a retirar da vitória caseira do Futebol Clube do Porto ante o GD Chaves; podem prendar o SL Benfica com as arbitragens “apaixonadas” que quiserem e podem, inclusive, colocar no caminho da equipa portista árbitros cujas intenções são (única e exclusivamente) a de fazer o possível para prejudicar o FC Porto mas nada – mesmo nada - abalará um Dragão que nunca se rende!

 

Segunda ilação a retirar da vitória caseira do Futebol Clube do Porto ante o GD Chaves; não existem jogadores nem treinadores que devam ser avaliados antes de a época terminar. Hoje Depoitre e Nuno Espirito Santo (NES) mostraram aos treinadores de bancada do Dragão (e arredores) que o futebol exige paciência e, sobretudo, muita tolerância. NES e Depoitre deram hoje uma enorme bofetada de luva branca a muita gente.

 

Entrando agora no jogo em si, o Futebol Clube do Porto até que entrou bem na partida. Pressionante q.b. tendo no argelino Brahimi o “motor” de uma equipa interessada em “arrumar” o mais cedo possível com a partida, mas a sorte (sempre ela) - encantada com os deliciosos pastéis de chaves – permitiu que a equipa flaviense se tivesse colocado em vantagem no marcador após um remate feliz de Rafael Lopes. A partir daí vimos um filme que se repetiu no Dragão vezes a mais nas épocas anteriores… Muita circulação de bola da parte do FC Porto e uma equipa a defender atrás da linha do meio campo. E a verdade seja dita que durante toda uma parte o plano de jogo do Chaves funcionou na perfeição, o que culminou no crescente nervosismo de uma equipa azul e branca que começava a apostar, em demasia, nas jogadas individuais… E é muito por causa disto que nem sempre me agrada o jogo de Brahimi, pois é nestas alturas que este se lembra de andar às voltas com a bola em fintas sucessivas sem chegar a lado algum. O mesmo tipo de crítica se pode aplicar - sem mudar uma vírgula que seja - a Jesús Corona.

 

Veio a segunda parte e a devida resposta de um Dragão que percebeu – finalmente - que tinha de jogar contra 14. Houve pressão, houve raça e, sobretudo, houve muita vontade de dar a volta a um resultado que era cada vez mais injusto faze ao futebol praticado por ambas as equipas. E foi num cenário onde um GD Chaves que estava cada vez mais interessado em perder tempo (com a devida conivência e preciosa ajuda da equipa de arbitragem que até anulou um golo limpo dos portistas) que NES jogou a “cartada” que viria a mudar o rumo dos acontecimentos a favor do FC Porto. Depoitre entrou para pouco tempo depois marcar um merecidíssimo golo após – mais um - fabuloso cruzamento de Alex Telles. Estava feito o empate.

 

Mas a equipa do FC Porto não abrandou o ritmo. Pelo contrário! Até o aumentou! O golo da vitória azul e branca acabaria por chegar. No minuto 77´ Danilo Pereira desfere um poderoso remate de fora da área flaviense e a “redondinha” só para no fundo da baliza de António Filipe. Foi um golo contra tudo e contra todos! Um remate “carregado” de revolta que recompensou uma equipa portista que deixou a “pele em campo”.

 

Ora tudo isto para concluir que foi graças ao esforço de um colectivo e à sagacidade de NES que o Futebol Clube do Porto venceu hoje e mantêm, desta forma, a pressão sobre o SL Benfica. Mas isto ainda não acabou. Vamos ter a forçada paragem do Natal, Brahimi vai-se ausentar por causa da CAN e até meados de Maio ainda vão aparecer muitos “Chaves”, muitos “Vascos Santos” e vão ser feitas muitas “ofertas apaixonadas” ao Benfica pelo que há que manter esta postura e vontade de “deixar a pele em campo”.

 

MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. Admito que estive para atribuir este prémio a Danilo Pereira, mas o brasileiro Alex esteve simplesmente divinal na sua posição tanto a defender como a atacar. Danilo deu a vitória ao FC Porto, mas é preciso ter-se em linha de conta que foi Alex Telles quem “fabricou” o golo do empate. Foi a partir daí que o Dragão “cresceu” até ter alcançado uma justíssima vitória.

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 64', altura em que Depoitre entrou para o lugar de Jota. A entrada do belga revelou ter sido uma aposta acertada de Nuno e foi muito por causa desta substituição que o Futebol Clube do Porto venceu o – complicado - jogo de hoje.

 

Arbitragem: Vascos Santos realizou aquilo que se pode apelidar de arbitragem habilidosa. Um golo mal anulado ao FC Porto no minuto 52´, permitiu todo o tipo de anti jogo do GD Chaves e errou clamorosamente quando um jogador dos flavienses intercepta com a mão uma bola rematada por Iker Casillas (por acaso a bola acabou por sair por cima da baliza neste lance). Por perceber fica também as constantes admoestações ao banco portista. Em suma; Vascos Santos e a sua equipa de arbitragem realizaram um péssimo serviço no Estádio do Dragão.

 

Positivo: Raça e o Querer. Uma equipa do Futebol Clube do Porto não desiste nunca e luta sempre contra tudo e contra todos. Uma atitude que se perdeu durante a passagem de Lopetegui pelo Dragão e que NES parece estar a recuperar aos poucos.

 

Negativo: Arbitragem habilidosa. Já vai sendo mais do que hora de se nomear uma equipa de arbitragem competente e, sobretudo, isenta para os jogos em que participa o Futebol Clube do Porto. O que é demais é erro!

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publicado às 23:40


Um castigo merecido

por Pedro Silva, em 18.11.16

imgS620I184484T20161118231551.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Futebol Clube do Porto eliminado da Taça de Portugal. Um castigo merecido tendo em consideração que – mais uma vez - os azuis e brancos não tiveram arte nem engenho para dar a volta a uma equipa que jogou “à Tondela” durante todo o jogo. Claro que houve tempo para umas “capeladas” com duas grandes penalidades claríssimas a favor do FC Porto a não serem assinaladas, mas já se sabe “o que a casa gasta” no que a este aspecto diz respeito, pelo que se exigia da parte de Nuno Espírito Santo (NES) uma outra forma de abordar um jogo em já se sabia que o Desportivo de Chaves ia jogar “à Tondela”.

 

Que seja ponto assente. Os Dragões têm todo o cabal direito de se queixar da actuação da equipa de arbitragem liderada João Capela, mas que nãos e diga que o FC Porto foi eliminado única e exclusivamente por culpa da actuação do árbitro. Uma equipa que sabe que é superior à outra e que sabe que o seu adversário se vai remeter à defesa durante todo o jogo não pode (nem deve!) andar a passear a bola para trás e para os lados na esperança de que alguém tenha uma jogada de génio e/ou sorte para meter a bola na baliza do Chaves. Para ser muito sincero eu pensava que esta treta de andar com a bola para trás e para os lados desde a área do adversário era um exclusivo dos tempos de Lopetegui, mas pelos vistos enganei-me pois a história continua a ser a mesma sempre que este FC Porto de NES tem o azar de defrontar uma equipa “fechadinha” no seu meio campo… E preparem-se pois em Copenhaga o filme vai se repetir!

 

Nunca me canso de repetir que o Futebol Clube do Porto deve ter uma postura pressionante durante toda a partida e que deve colocar, sempre que possível, velocidade na execução dos seus lances ofensivos. Estar a dar voltinhas sobre si mesmo na vã esperança de que algum colega de equipa se desmarque é ridículo e apenas serve para moralizar o adversário que está a defender. Alias, é muito por causa disto que Brahimi não entrou hoje em campo (só os “iluminados” do costume é que poderiam exigir tal).

 

E já que falo aqui nos “génios da táctica”, que dizer da entrada de Depoitre no jogo? Era esta a vossa fabulosa solução para o jogo de Setúbal? O moço bem que lutou (tal como lutou André Silva), mas as bolas NUNCA - repito NUNCA - lhe chegaram em condições! De que adianta a NES colocar o dito “pinheiro” em campo se as bolas nunca lhe chegam como deve ser? O problema não estará antes na falta de velocidade da equipa do FC Porto na execução dos lances ofensivos? Pois, já percebi que isto é muita “areia para a camioneta” dos “iluminados” e dos “génios da táctica”.

 

A Taça de Portugal já era. Bem que os Dragões poderiam ter saído da competição de outra forma. Saem por culpa própria até porque sabiam perfeitamente que do outro lado da barricada ia estar uma equipa “na retranca” e que a ajuizar ia estar uma personagem que não pode mesmo ver o azul e branco à frente.

 

Venha Copenhaga e de preferência com a lição devidamente estuada porque nesta altura do campeonato só não a aprende quem for mesmo burro teimoso.

 

Chave do Jogo: Inexistente. O Grupo Desportivo de Chaves tinha como objectivo levar o jogo para as grandes penalidades e o Futebol Clube do Porto em momento algum foi capaz de criar um lance que resolvesse a partilhada seu favor.

 

Arbitragem: Duas grandes penalidades a favor do FC Porto que ficaram por marcar, consentimento do jogo violento dos atletas dos flavienses, amostragem de cartões amarelos quase em exclusivo aos jogadores do FC Porto e carta-branca para toda e qualquer manobra de “queimar tempo” da parte dos jogadores do Chaves. A “capelada” do costume. Em suma, João Capela e a sua equipa de arbitragem levaram a cabo uma péssima arbitragem.

 

Positivo: Defesa do FC Porto. Tirando um ou outro disparate de percurso, a linha defensiva do FC Porto conseguiu ser a única cosia que se aproveitou de uma noite muito fraquinha dos Dragões.

 

Negativo: Nuno Espírito Santo (NES) e as bolas paradas. NES não soube, uma vez mais, preparar a sua equipa e esteve mal nas substituições. Para quando uma equipa do FC Porto que saiba tirar real proveito dos lances de bola parada?

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publicado às 23:45


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