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Drama, Guerra - (2011) - "War Horse"
Realizador: Steven Spielberg
Elenco: Jeremy Irvine, Emily Watson, David Thewlis
Sinopse: Ted Narracot (Peter Mullan) é um camponês destemido e ex-herói de guerra. Com problemas de saúde e bebedeiras, batalha junto com a esposa Rose (Emily Watson) e o filho Albert (Jeremy Irvine) para sobreviver numa fazenda alugada, propriedade de um milionário sem escrúpulos (David Tewlis). Cansado da arrogância do senhorio, decide enfrentá-lo em um leilão e acaba comprando um cavalo inadequado para os serviços de aragem nas suas terras. O que ele não sabia era que seu filho estabeleceria com o animal um conexão jamais imaginada. Batizado de Joey pelo jovem, os dois começam seus treinamentos e desenvolvem aptidões, mas a 1ª Guerra Mundial chegou e a cavalaria britânica o leva embora, sem que Albert possa se alistar por não ter idade suficiente. Já nos campos de batalha e durante anos, Joey mostra toda a sua força e determinação, passando por diversas situações de perigo e donos diferentes, mas o destino reservava para ele um final surpreendente.
Critica: No actual panorama de Hollywood onde o fraquinho e o medíocre andam de mãos dadas na maior parte das prodições cinematográficas não há nada como voltar atrás no tempo e ver obras de Realizadores que foram autênticos Génios (um enorme contraste com a actual realidade). Cavalo de Guerra é um filme que merece o meu muito bom por tudo e mais alguma cosia.
Deixo o desafio para que alguém me apresente uma produção de Spielberg onde o argumento não seja de excelência. E se há filmes onde Spielberg arrasa tudo e todos no que ao argumento diz respeito é nos filmes de guerra. Cavalo de Guerra é um épico da filmagem “Spilbergiana” que consegue criar uma história bonita e que nos toca na Alma de uma das fases mais negras da história da Humanidade. Pessoalmente sou um grande admirador deste tipo de cinema. Em suma, Cavalo de Guerra tem um argumento poderoso, muito bem elaborado e trabalhado. Que saudades dos trabalhos de Spielberg no que a este aspecto diz respeito.
Relativamente aio elenco sou da opinião de que todos os actores e actrizes desempenham bem os seus papéis. É notório um enorme esfoço da parte de todos para se comportarem como na época em que a história se desenrola e acabam por despertar simpatia e antipatia pelas personagens que interer+retam. Pesno que estamos perant6e um bom trabalho da parte do elenco deste filme sem no entanto ser algo de sublime.
Quanto aos Cenários e Banda Sonora, dois dos pontos fortes das produções de Spielberg, são de excelência. Tudo é perfeito e devidamente adequado à história que o Realizador nos quer contar.
Concluindo, trata-se de um filme muito bom que tem a minha recomendação.
Drama, Guerra (2008) - The Boy in the Striped Pyjamas
Realizador: Mark Herman
Elenco: Asa Butterfield, David Thewlis, Rupert Friend
Sinopse: Um rapaz de oito anos, Bruno, é o protegido filho de um agente nazi cuja promoção leva a família a sair da sua confortável casa em Berlim para uma despovoada região onde Bruno não encontra nada para fazer nem ninguém com quem brincar.
Critica: Que dizer sobre este filme? Primeiro que tudo que é cativante. Baseia-se numa temática que por si só consegue captar a atenção de qualquer um e os Actores e Actrizes interpretam bem os seus papéis de tal forma que somos basicamente “engolidos” pelo desenrolar da história. É praticamente impossível não estar atento ao que se vai passando com Bruno e companhia, o que é revelador do bom trabalho de Mark Herman como Realizador.
Só que não há bela sem senão como diz o Povo na sua extensa e certeira sabedoria.
O senão do filme reside no facto de este assentar no velho ditado Judaico “olho por olho, dente por dente”.
Toda a acção se desenrola para que no final se volte a aplicar o castigo eterno aos Nazis pelos crimes horrendos que cometeram contra a Humanidade. Até aqui tudo bem, é compreensível e é isto que qualquer espectador do filme deseja ver.
O que a meu ver está mal não é o resultado final mas sim a forma como se chega lá. Isto porque é verdade que uma criança da idade da personagem de nome Bruno é inocente, mas não é assim tão ingénua ao ponto de não ter a mínima noção do que se passa à sua volta. Custa um pouco aceitar que Bruno não tenha capacidade alguma de entender minimamente as explicações que lhe vão sendo dadas sobre o que se vai passando em seu redor. Ora tal obriga-nos a que olhemos para este filme como um filme. Esta técnica cinematográfica retira muito do grande potencial a do filme, e é uma pena porque este erro fatal não deixa que a produção de Mark Herman seja excelente, mas sim boa.
Não obstante o erro do Realizador de que falei atrás, “O Rapaz do Pijama às Riscas” é sem sombra de dúvida uma obra obrigatória para qualquer amante do cinema.