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Do confinamento de ideías

por Pedro Silva, em 14.11.20

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imagem retirada de zerozero

Terminou a caminhada na Liga das Nações. A Ida à Croácia na próxima Terça-feira servirá, tão somente, para se ”rodar” jogadores, melhorar rotinas e perceber quem irá descer de divisão (se Croácia ou Suécia). Que ilações tirar desta derrota caseira diante da França?

Primeiro que tudo, ao invés de encolhermos os ombros porque do outro lado estava a selecção francesa e entrar no discurso pessimista do costume há que olhar para dentro e perceber o que correu mal. Relembro que lá mais para o verão do próximo ano Portugal vai ter de medir forças com a França e desta vez será só um jogo e logo na Fase de Grupos do Europeu.

Sendo assim, o que falhou hoje foi o facto de a nossa equipa ter deixado que essa França de ataque móvel, meio campo sólido e defesa competente pudesse jogar à vontade. Há que dizer que Portugal deu uma parte e mais alguns minutos de vantagem aos franceses que fizeram o que muito bem lhes apeteceu. Era uma questão de tempo até a equipa de Didier Deschamps chegar ao golo… E assim foi embora pois tivessem feito um bocadinho de pressão e quase que de certeza que a França não teria marcado o golo que acabou por ser o da vitória.

Fernando Santos disse (e muito bem) na conferência de imprensa que na primeira parte Portugal “pôs-se a jeito” e realmente assim foi. Tal como foi o facto de que o nosso seleccionador não conseguiu dar a volta a um adversário que foi subestimado. Para mais, com Diogo Jota na fase em que está na sua carreira não percebi (nem percebo) muito bem porque razão João Félix joga de inicio. Portugal melhorou muito o seu jogo quando Jota e Moutinho entraram em campo e, inclusive, até que criamos oportunidades de golo e obrigamos a França a recuar quase até à sua baliza e a “suar” para manter a vantagem no marcador. Repito, não percebo a insistência em Félix quando se tem um Diogo Jota em forma e “a dar cartas” em Inglaterra onde não jogam equipas do estilo Cádiz e outras tais no primeiro escalão do futebol.

Para além de tudo isto, Raphael Guerreiro voltou a mostrar que não está numa boa fase tendo demonstrado dificuldades imensas quando chamado a defender e William Carvalho teve um jogo muito fraquinho. Na minha opinião, a derrota da nossa equipa passou muito por aí pois a maior diferença do jogo de hoje para o de Paris é que nesta altura num meio campo português com Danilo e Wiliiam a França não conseguiu, de forma alguma, explanar o seu futebol e daí o empate e uam exibição que nos encheu de alguma satisfação. E aqui neste aspecto cito novamente Fernando Santos: “É futebol”.

Mas o resto não é futebol, é cisma do seleccionador nacional e estatuto promovido pela nossa Comunicação Social em torno de um jogador como Félix que tem a sua qualidade mas que tem ainda muito para aprender. Em época de confinamento forçado ao fim de semana, também houve confinamento de ideias numa partida de futebol que se disputou num Sábado.

Contudo agora não há volta a dar. O que está feito, feito está. Agora há que ir à Croácia vencer, motivar os jogadores, acalmar os adeptos e prosseguir o caminho. Há um Europeu para disputar e um apuramento para o Mundial para ser alcançado. Acabou a UEFA Nations League (Liga das Nações) mas fica o estatuto de cabeça de série para o sorteio da fase de apuramento para o Mundial do Qatar e a lição de que lá para o verão não há que facilitar diante da França.

Melhor em Campo: João Moutinho. Entrou em campo para o lugar de William Carvalho e foi o “clique” que essa equipa necessitava para tentar vencer o jogo. Moutinho pegou num meio campo meio que apático, conseguiu aumentar o ritmo do jogo português e trouxe alguam ordem aos ataque que começou a dar mostras daquilo que realmente é capaz.

Pior em Campo: William Carvalho. Não querendo encontrar “bodes expiatórios” para a derrota de hoje, creio que William esteve muito mal e terá sido muito pela sua má forma de hoje que Portugal perdeu. Desconcentrado na hora do passe, mal no posicionamento e péssimo na altura de fazer frente a um meio campo francês que tem muita qualidade.

Arbitragem: Não creio que tenha sido pelo trabalho de Tobias Stieler o responsável pela derrota de Portugal. É verdade que podemos dizer que existem muitas dúvidas num lance em que Trincão cai na área francesa, mas não podemos afirmar com certeza que foi grande penalidade. Em suma, boa arbitragem do árbitro alemão e seus assistentes.

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publicado às 21:49

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imagem reetirada de zerozero

Cada vez mais fico com a ideia de que a nossa selecção está a transformar-se numa das melhores da Europa e, quem sabe, numa das melhores do Mundo. Aquele Portugal que até que jogava bonito mas no final sofria sempre uma derrota amarga parece estar a desaparecer. Esta partida diante da Suécia foi mais uma demonstração dessa “transformação” de uma equipa nacional que aprendeu a sofrer quando tem de sofrer e a fazer sofrer quando tem, de o fazer.

Boa partida de futebol essa que vi entre a nossa equipa e a equipa do norte da Europa. Nórdicos esses que podem continuar a ser altos e loiros mas de “toscos” já não tem nada. Os gajos até que sabem jogar bem à bola e tratam-na muito bem quando é preciso! A verdade seja dita, tivesse a equipa da Suécia a pontaria mais afinada na hora de rematar à nossa baliza e não fosse Rui Patrício um dos melhores Guarda-redes do Mundo e não sei se estaria agora a deixar aqui uns “bitaites” sobre uma vitória bem robusta de Portugal.

Essa Suécia luta muito. Muito mesmo! Durante os 90 e poucos minutos os jogadores suecos não deixaram nunca de tentar marcar, pelo menos, um golo. Inclusive, momentos houveram em que a defesa portuguesa teve muita sorte na hora de impedir o remate certeiro da Suécia à baliza lusitana. Quem sabe essa mesma Suécia ainda nos vai ajudar a vencer o Grupo e a passar à Final Four da Liga das Nações pois na última jornada ainda vai ter de medir forças com a França enquanto Portugal terá pela frente, em teoria, um jogo bem mais acessível diante de uma Croácia que está necessitada de se renovar.

Voltando à partida de hoje que se realizou no Estádio José de Alvalade com 5.000 pessoas na bancada (justiça para o futebol, aleluia!), tenho de dizer que gostei muito do que vi. Já aqui o disse e repito, gostei mesmo muito da postura que a equipa de Fernando Santos apresentou durante todo esse jogo. Soube defender e sofrer quando foi preciso e soube dominar e impor o seu futebol quando foi necessário. Se isso continuar assim nos próximos tempos, acredito que teremos todos razões para sorrir e festejar até porque, recorde-se, a nossa selecção está numa espécie de “Grupo da Morte” no que ao EURO 2020 diz respeito (competição adiada para o próximo Verão).

Mais um “jogão” para a dupla do meio campo William/Danilo. Bruno Fernandes esteve divinal e Diogo Jota… Minha nossa Senhora! Ou como dizem os espanhóis, “partidazo”! Quem viu Diogo Jota aquando da sua passagem pelo Atlético de Madrid e Futebol Clube do Porto e quem o vê agora. Realmente Nuno Espírito Santo é um treinador fenomenal e com Kloop esse Jota tem tudo para ser um dos nomes sonantes da Liga inglesa. Espero que quando o EURO começar Diogo Jota esteja a jogar a esse nível pois Cristiano Ronaldo pode não chegar para a encomenda.

E pronto. Lá se encerra mais um capítulo. Em Novembro Portugal vai decidir com a França e, creio eu, com a ajuda da Suécia a passagem à fase seguinte da prova. Se jogar tão bem como jogou em Paros e hoje em Lisboa acredito plenamente que vamso estar na Final Four da Uefa Nations League.

Melhor em Campo: Bruno Fernandes. Podia ter colocado aqui Diogo Jota, mas não me parece justo face ao trabalho extraordinário e capacidade de passe genial que o atleta do Manchester United mostrou hoje. Muito bem Bruno. Agora é só controlar um pouco esse teu mai feitio para não veres cartões amarelos de uma forma estúpida.

Pior em Campo: João Félix. Admito que nunca gostei muito do rapaz e que sempre o achei sobrevalorizado por vir de onde veio, mas hoje esse voltou a não me impressionar e, inclusive, até falhou um golo relativamente fácil (isolado diante da baliza). O Atlético de Madrid não é – nem nunca foi – o local ideal para um jovem atleta crescer. O rapaz tem técnica e até que sabe posicionar-se bem no campo, mas tem pouca força e na hora de rematar à baliza ou a dita está à sua mercê e bem perto ou então o remate sai fraquinho ou vai para fora.

Arbitragem: Arbitragem tranquila da equipa liderada pelo Sr. Srdjan Jovanovic. Esteve bem nas decisões que tomou e na analise dos lances mais polémicos. A verdade seja dita que os jogadores também não deram muito que fazer à equipa de arbitragem sérvia.

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publicado às 21:44


Viva Portogallo!!!

por Pedro Silva, em 17.11.18

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imagem retirada de zerozero

 

O título que serve de mote a esta crónica não é inocente (confesso). O dito está escrito em italiano porque face ao que vi hoje fiquei na dúvida sobre quem era a selecção italiana e quem era a selecção portuguesa. Espacialmente na primeira parte da partida, altura em que os italianos “carregaram” sobre a nossa equipa. Nem parecia a famosa «Squadra Azzurra» cujo futebol cínico, paciente e eficiente (quase que científico) marcou o futebol mundial em tantas e tantas finais de Europeus e Mundiais de selecções. Já Portugal - se retiramos desta equação o futebol trapalhão desta mesma primeira parte – parecia esta tal Itália “cientifica e racional” que encantou, conquistou e dominou o mundo do futebol.

 

Mas desengane-se quem achar que com o exposto no primeiro parágrafo estou a criticar a prestação da nossa selecção em solo italiano. É antes, tão-somente, o realçar de um facto que não deixa de ser estranho não obstante a situação de ambas as equipas no grupo da UEFA Nations League. Contudo tal não me impede de achar que Portugal poderia – e deveria – ter tido outro tipo de postura em campo (especialmente na primeira parte) porque, por norma, quem joga para o “pontinho” arrisca-se a perder. A verdade é que mesmo a jogar mal Portugal até que poderia ter vencido o jogo. Especialmente após a entrada de João Mário em campo. È verdade que foi “sol de pouca dura” dado que a selecção transalpina acabou por saber “encaixar” a entrada do médio português no seu ainda muito frágil e ténue sistema de três centrais. Até William Carvalho (o “pastelão” de sempre) teve uma soberana ocasião de golo… E tudo isto graças à entrada de João Mário em campo.

 

A realidade das realidades que ninguém pode contornar é que a nossa equipa está na “Final Four” da Liga das Nações da UEFA e, com isto, tem “um pé” no próximo Europeu de selecções. Um feito para uma equipa que está, aos poucos, a procurar (de uma forma racional) rejuvenescer e mostrar que é possível ter-se uma equipa competente e capaz sem contar com os serviços de Cristiano Ronaldo. E ainda bem que assim o é pois isto das dependências não é algo que no futebol dos tempos modernos seja saudável.

 

Siga para o jogo treino com a Polónia.

 

MVP (Most Valuable Player): João Mário. Não jogou de início mas quando entrou em campo acabou por “dar um murro no marasmo” em que se encontrava o jogo de Portugal. Conseguiu baralhar a linha defensiva italiana e teve, inclusive, uma excelente oportunidade para marcar o holo que bem poderia ter sido o golo da vitória lusa em Milão.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas em campo foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.

 

Arbitragem:  Arbitragem com alguns erros pontuais, mas globalmente bem, e sem ceder à forte pressão vinda das bancadas. Nota positiva.

 

Positivo: Apuramento de Portugal. Penso que de um jogo em que uma equipa procurou quase sempre não jogar no risco e outra tudo fazer para vencer mesmo que “à balda”, o melhor que podemos retirar é mesmo o apuramento de Portugal para a fase seguinte da prova.

 

Negativo: Bruma. Falamos de um jogador que tem um talento natural fantástico mas uma tremenda incapacidade de passar a bola no tempo certo. Tanta trapalhada fez Bruma quando muitas vezes lhe bastaria tocar a bola para o companheiro do lado para que jogada prosseguisse com sucesso.

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publicado às 21:53


A escola Trump

por Pedro Silva, em 09.10.18

Imagem crónica RS.jpg 

A foto que ilustra este meu artigo de opinião é da Sra, Juli Briskman, candidata às eleições de Novembro nos Estados Unidos da América.

 

Juli é famosa por há cerca de um ano ter mostrado o dedo do meio ao Presidente dos Estados Unidos da América e ter publicado a foto do dito acto na rede social facebook. Já no que concerne a ideias sobre o que pretende fazer pelo seu eleitorado caso seja eleita sabemos zero. Pelo menos foi esta a impressão com que fiquei após ter lido a entrevista que a aqui referida Sra. deu ao semanário Expresso.

 

Ora, segundo a própria, nos USA existem muitas mais pessoas com uma motivação política igual à sua. E por motivação política entenda-se aqui, desde já, ódio latente a Donald Trump e a tudo o que este diga ou faça. Tal é um factor deveras preocupante. Especialmente se tivermos em linha de conta que começa a ser cada vez mais “normal” termos “actores” e “actrizes” políticos e políticas cuja forma de estar é igual – quando não é pior – à da Sra. Juli Briskman. Dito de outra forma; hoje em dia começa a generalizar-se a perigosa ideia de que a participação na vida política (seja através do voto ou da governação) se centra, cada vez mais, na ideia de punição de determinado governante. Ou seja, as sociedades ocidentais democráticas estão a substituir a capacidade intelectual por uma demanda sem fim que se centra, exclusivamente, na luta vingativa entre massas. Isto é a “Escola Trump” porque foi esta a fórmula utilizada por Donald Trump para chegar ao Poder e, pelos vistos, para lá se manter por mais algum tempo.

 

A Escola Trump é algo que é aproveitado por personagens obscuras como Jair Bolsonaro que tem sido exímio na exploração do discurso de ódio que lhe permitiu quase ter vencido a eleição presidencial à primeira volta! E desenganem-se aqueles e aquelas que pensam que a Escola Trump só fez (e faz) estragos no Novo Mundo e arredores. Já começam a ser muitos (demais até!) os que no Velho Continente seguem esta filosofia política. Assim de cabeça recordo-me da forma como os actuais governantes conquistaram o Poder na Áustria, Hungria, Polónia, Itália e se preparam para o fazer na Roménia, Chipre e outros países onde a corrupção e o ajustamento financeiro forma (e ainda são) uma realidade.

 

CR7 vs Mayorga

 

O caso da suposta violação do futebolista internacional português Cristiano Ronaldo tem sido o tema de destaque da imprensa nos últimos tempos. Tal tem naturalmente, diga-se desde já, sido motivo de analise por parte de alguns comentadores da nossa Praça Pública. Comentadores que, pela sua riqueza intelectual e/ou estatuto social e profissional, tem um peso muito grande na determinação daquilo que é  apelidado de Opinião Pública.

 

Não sou alheio ao assunto, contudo talvez por ser um dos muitos Agentes da Justiça, prefiro deixar que as coisas sigam o seu curso normal e, somente depois de quem de Direito tiver feito o sue trabalho de investigação e por conseguinte julgamento, é que irei retirar as minhas ilações e, caso se justifique, torna-las públicas.

 

Ora tudo isto para aqui dizer que me pareceu deplorável e de uma falta de senso terrível a recente posição pública de Miguel Sousa Tavares (e outros Comentadores da nossa Praça) sobre o dito caso.

 

Podemos e devemos ter uma opinião sobre o que nos rodeia. Podemos e devemos dar a saber a quem nos quiser ouvir e ler o que pensamos sobre os mais variados temas. Agora o que não podemos nem devemos é ser Polícia, Advogado e Juiz ao mesmo tempo sob pena de no futuro termos de “dar o braço a torcer” ou então de dar uma de “teimoso invertebrado” com o tremendo prejuízo que isto tem para a nossa imagem pública e privada.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (09/10/2018)

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publicado às 21:30


Da Rússia com Amor

por Pedro Silva, em 25.06.18

imgS620I224456T20180625200707.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Da Rússia com Amor. Não poderia - na minha modesta opinião, ora pois – haver melhor forma de Ricardo Quaresma mostrar a Julen Lopetegui o quão ridícula foi a dispensa dos serviços do “ciganito” quando o espanhol treinava o Futebol Clube do Porto. Se hoje todos nós (portugueses) estamos a analisar a valia do Uruguai de Tabárez é muito por causa da magia de Quaresma que marcou um tremendo golo e realizou uma exibição que somente os melhores são capazes de produzir.

 

Olhando agora para o Portugal x Irão, este foi o jogo deste Mundial da Rússia em que a nossa selecção melhor jogou. Esteve longe de ser brilhante, é um facto, mas a verdade é que me pareceu ter visto um Portugal mais seguro e decidido do que nos jogos anteriores diante de Espanha e Marrocos. Diante desta valoroso Irão a nossa equipa procurou fazer da posse da bola a sua maior arma. E até que o fez bem dado que tem jogadores para jogar em posse. Desta forma a nossa selecção conseguiu controlar a partida e gerir as várias fases do jogo e o físico (algo muito importante nesta fase da época!). O problema maior esteve, na sua maior dose, no simples facto de a FIFA ter escolhido um (perdoem-me a grosseria) um tremendo palhaço do estilo Bruno Paixão para apitar esta partida… E sim, o raio do Var é a oitava maravilha do Mundo (um tremendo lixo que nós, portugueses, nos orgulhamos de propagandear).

 

O mal menor da equipa das Quinas esteve, na sua maior essência, na quebra psicológica que o falhanço de Cristiano Ronaldo provocou na equipa. Se CR7 tivesse marcado a Grande Penalidade a história teria sido outra. Claro que as palhaçadas do árbitro da partida deram força a uma equipa iraniana que é conhecida por sempre lutar até ao fim e fazer um excelente uso da sua fantástica organização defensiva, mas estou em crer que esta quebra do nosso Capitão fez com que a estratégia de Fernando Santos “abanasse”. Felizmente Portugal não “abanou até cair” se bem que tal esteve mesmo quase para acontecer dado que o Irão teve uma excelente oportunidade de vencer o jogo nos minutos finais da partida… Vá. A sorte também faz parte do futebol.

 

Apesar de tudo Portugal está nos oitavos-de-final do Mundial. A jogar bem ou mal o objectvo foi alcançado. Agora qu8e venha de lá este acessível Uruguai. Mas fica, desde já, o meu sério aviso para que se evitem a todo o custo as faltas à entrada da área de Patrício.

 

MVP (Most Valuable Player): Pepe. Bem que poderia ter atribuído este título a Ricardo Quaresma ou a Adrien Silva, mas prefiro dá-lo ao central Pepe que, a meu ver, fez aquilo que se pode apelidar de “jogão”. Nenhuma jogada de perigo passava pelo defesa português. Uma enorme mais-valia que é necessário manter e melhorar para a fase a eliminar.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Penso que em momento algum deste jogo ambas as equipas goram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado

 

Arbitragem: Muito permissivo perante uma equipa iraniana muito agressiva.

 

Positivo: Fernando Santos. Procedeu ás alterações necessárias para que Portugal pudesse enfrentar o Irão com relativa tranquilidade. Apesar de tudo este tem de melhorar um ou outro aspecto para que diante do Uruguai não se passe por sofrimentos desnecessários.

 

Negativo: Enrique Cáceres. O árbitro desta partida foi a personificação do quão mau um árbitro pode ser num campeonato do Mundo de futebol. A ajudar à festa esteve um tal de VAR que é.- cada vez mais – a encarnação da inutilidade.

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publicado às 22:17


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