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Que este nosso pequeno mundo virtual nesta Páscoa seja cada vez mais humano.
Temos Juncker, presidente da Comissão Europeia, que enquanto primeiro-ministro do Luxemburgo assinou acordos secretos de fuga fiscal com todas as multinacionais. Temos a senhora Lagarde, que em França perdoou as dívidas fiscais a Bernard Tapie, talvez o maior trânsfuga a norte dos Pirenéus. Temos o ministro Schäuble, cabecilha do mega-escândalo do financiamento ilegal da CDU alemã. Temos o espanhol Rajoy, que durante anos recebeu todos os meses milhares de euros numa caixa de sapatos. Temos o Coelho Imperfeito, em Portugal, que optava deliberadamente por não pagar a Segurança Social porque “não sabia”. E agora temos um Jeroen Dijsselbloem (em linguagem fonética, lê-se Jeroen Dijsselbloem...) que inventou um mestrado em Economia e Negócios na Universidade de Cork na Irlanda quando afinal só lá andou uns meses a estudar a Indústria dos Lacticínios e não terminou nada, nem sequer há mestrado sobre esse assunto, ai que o leite já se entornou.
Bem-vindo ao clube dos cumpridores das regras europeias, senhor Jeroen Dijsselbloem (lerJeroen Dijsselbloem)!
Uma das características mais notáveis do senhor é pertencer nominalmente ao grupo socialista europeu e, ao mesmo tempo, achar que os mercados e os governos não têm nada de ideológico quando optam pela destruição do Estado social, pelo esmagamento dos mais pobres e pela privatização total de sectores estratégicos. O sistema da União Europeia, no fundo, limita-se a admitir que nada pode mudar na economia e que os governos só têm de cumprir o que pedem os mercados. Nem que implique afundar povos na miséria e no desemprego para pagar dívidas impagáveis (mais tarde ou mais cedo se reconhecerá a verdade, mas o mais tarde possível, chiu até lá). Jurar que uma opção destas não é ideológica é revelar-se a si próprio um empedernido ideólogo.
Pergunta Varoufakis no seu livro: “Angela Merkel tem um botão vermelho e outro amarelo. Um termina a crise. Em qual dos dois carrega?” Responde Varoufakis: “Mesmo que a chanceler quisesse optar pelo botão vermelho, ficaria aterrorizada com a reacção do eleitorado alemão caso o fizesse.”
Excertos da Crónica de Rui Cardoso Martins publicada hoje no site do Jornal Público que ajuda a perceber o porquê de a nossa Europa estar no estado em que está.
Páscoa…
É ser capaz de mudar.
É partilhar a vida na esperança.
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente.
É viver em constante libertação.
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida.
É investir na fraternidade.
É lutar por um mundo melhor.
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço.
É uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós. Para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje… Somos melhores do que fomos ontem.
Desejo a todos os amigos e amigas uma feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!
Como os Coelhos andam pela mó de baixo graças ao "Grande Líder" que nos (des)governa, eis que desta vez trouxe somente os Ovos da Páscoa que vos entrego com todo o carinho e admiração.
Quem é amigo quem é?