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É oficial, o Futebol Clube do Porto padece da síndrome da Ilha e não consegue sair da Madeira com os três pontos da vitória. Mais uma vez os Azuis e Brancos mostram que jogar na Ilha não é com eles pois deixam sempre o seu futebol na cidade Invicta e quando entram em campo apresentam um futebol medonhamente lento e pouco racional.
Disparates à parte, que até existiram e deram origem ao golo Maritimista, depois do que todos vimos no jogo inaugural realizado no Dragão exigia-se mais, muito mais, da equipa de Julen Lopetegui que mais uma vez deixou que a sua equipa entrasse no chato e nada eficaz tiki taka. O próprio Treinador Portista admite tal facto pois disse publicamente que a sua equipa não jogou absolutamente nada na segunda parte da partida.
Espero que o raio do “toca para trás, para os lados, para trás e para os lados” não se volte a repetir. É muito bonito ter a posse da bola mas se não houver dinâmica ofensiva de nada serve tal proeza. Exigia-se para esta partida o FC Porto que defrontou o Vitória Sport Clube na primeira jornada. Este FC Porto apresentou um jogo atacante onde as ideias eram mais do que muitas e onde a bola chegou a Aboubakar para que este finalizasse. Mas como já aqui disse, os Dragões levaram para a Ilha da Madeira tudo menos o que deviam para poderem sair de lá com os três pontos…
Concluindo; o empate não é satisfatório (só a vitória interessa para o FC Porto) mas não é justificação para se ir ao mercado à pressa contratar tudo e mais alguma coisa como ouvi um certo Comentador Radiofónico defender. O GV Porto tem neste momento um plantel equilibrado que precisa de perceber que os jogos não se ganham com programação excessiva pois o futebol tem muito de imprevisível.
Chave do jogo: O golo do CS Marítimo. O dito “nasce” de um tremendo disparate de toda a defesa Portista (não foi só Cissokho que esteve mal pois o extremo Maritimista nunca deveria ter tido espaço para cruzar) e foi a partir deste momento que a partida se definiu com o Futebol Clube do Porto a entrar definitivamente em campo e com os Insulares a quererem defender o seu “pontinho”. Este Dragão tem de mostrar e fazer muito mais se quiser ser Campeão!
Positivo: A tentativa de Lopetegui em querer ganhar o jogo ao ter feito entrar André André e Tello para os lugares de Herrera e Varela. Positiva foi também a lucidez do Técnico Basco que criticou publicamente a sua equipa no final do encontro.
Negativo: Herrera. O Mexicano mostrou, mais uma vez, uma lentidão irritante em todos os momentos do jogo e isto teve influência no processo ofensivo da equipa Portista que durante muito tempo foi demasiado previsível, e isto contra uma equipa que estava mais interessada em defender do que em atacar foi “a morte do artista”. André André não fez muito melhor, mas aquando da sua entrada para o lugar de Herrera já o “caldo estava entornado” e foi o mesmo que "remar contra a maré”.