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História, Guerra, Drama - (1987) "Empire of the Sun"
Realizador: Steven Spielberg
Elenco: Christian Bale, John Malkovich, Miranda Richardson, Nigel Havers
Sinopse: A invasão japonesa de Xangai em 1941 muda para sempre a vida do jovem britânico Jim Graham, que então vivia com a família na capital chinesa. Apaixonado pela aviação e dono de uma imaginação fabulosa, Jim vê-se separado dos pais na evasão de Xangai e acaba por ser atirado para um campo de concentração japonês, onde terá de sobreviver o melhor que pode e onde deixará a inocência para trás.
Critica: Interessante sem no entanto ser sublime. Esta produção de Spielberg está bem produzida e bem penada mas está longe, muito longe, de encantar e de ficar na memória de que assiste ao filme. Isto porque existe um tremendo exagero nos diálogos e até se me pergunto se era mesmo necessário tanto discurso filosófico para nos mostrar a evolução a que a personagem principal vai sendo sujeita.
Efectivamente em termos de argumento este “Império do Sol” bem que poderia, e deveria, ser melhor. Muito melhor. Confesso que me custa um tudo ou nada a aceitar o que me foi sendo contado por Spielberg dado que tenho as minhas sinceras e manifestas dúvidas de que a sociedade Britânica da altura fosse do tipo “século XIX”, mas este é um pormenor que eu até que aceitava se a personagem principal não tivesse a obrigação de “falar pelos cotovelos” e muitas vezes com um “paleio” cujo sentido custa imenso a perceber. Fraquinho este argumento Steven. Muito fraquinho e demasiado confuso.
Relativamente ao elenco tenho de dizer que não estiveram nada mal. Tendo em consideração a história que o Realizador nos pretende contar tenho de dizer que os actores e actrizes estiveram à altura do filme. Não encantaram mas também não desiludiram. O normal em Spielberg que por norma exige sempre muito do seu elenco.
Por último cenários e banda sonora, dois dos elementos de excelência desta produção de Spielberg. São as únicas “pedras de toque” de uma produção de Steven Spielberg que desilude em muitos aspectos.
Em suma; trata-se de um filme muito satisfatório que tem a minha pequeníssima recomendação.
Biografia, Drama - (2015) - "The Big Short"
Realizador: Adam McKay
Elenco: Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling, Brad Pitt
Sinopse: Quando quatro homens viram o que os grandes bancos, comunicação social e governo recusaram ver, o colapso global da economia, tiveram uma ideia. Os seus investimentos arrojados levaram-nos aos meandros do sistema bancário moderno, onde têm de questionar tudo e todos
Crítica: Começo por dizer que este “A Queda de Wall Street” de Adam McKay é uma produção interessante mas longe, muito longe mesmo, de ser bom ou até mesmo excepcional. Tudo isto devido à forma algo complexa como o Realizador procura expor a enfadonha Sociedade em que vivemos actualmente.
O “problema” deste filme reside precisamente no seu argumento. O dito é “pesado” demais tendo em consideração a mesnage4m que o realizador pretende passar. Em muitos momentos somos brindados com momentos didácticos e alguma diversão, mas é muito complicado seguir a linha dos acontecimentos dado que Adam McKay recorre quase sempre a muitos dos termos técnicos utilizados no mundo da alta finança. Efectivamente o argumento do “A Queda de Wall Street” é interessante mas sou da opinião que não era necessário tanto termo técnico para se criticar o Capitalismo.
Relativamente ao elenco sou da opinião que este não é nada de especial. Basicamente, tirando uma ou outra execpção, este não acrescenta nada de mais a este filme. Nota-se que houve uma clara preocupação da parte de Adam McKay para que os seus actores e actrizes soubessem o que diziam e faziam, mas não há ali nada de especial. Para se ter uma ideia do que penso sobre este elenco digo-vos que para mim este está ao nível dos que trabalharam no filme “O Caso Spotlight”.
Por último a banda sonora e cenários. A primeira quase não existe e tal acaba por tirar algum interesse a uma produção cinematográfica que mais parece uma aula de economia aplicada. Quanto aos cenários, estes até que estão engraçados mas não acrescentam, nada de especial e não ajudam a “digerir” alguma da vasta complexidade que este filme nos vai apresentando.
Concluindo; para quem tiver curiosidade de perceber como chegamos ao ponto em que estamos este “A Queda de Wall Street” pode ser uma boa opção para um serão bem passado, mas o grande objectivo de Adam McKay, repito, não é este pelo que não poderei recomendar o dito,