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"Wonder Woman"
Acção, Aventura, Fantasia - (2017)
Realizador: Patty Jenkins
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright
Sinopse: Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Critica: Confesso que gosto de assistir a filmes de super heróis da BD. Até á data, tirando um ou outro, tenho tido a infelicidade de ter visto filmes deste género cuja qualidade deixa muito a desejar porque os seus Realizadores “fugiram” muito da BD. Algumas destas produções tornaram-se de tal forma enormes em termos de tempo de visualização que a coisa só lá ia se após um determinado “corte”. Falo, por exemplo, do “Esquadrão Suicida” que tem tudo para ser brilhante mas que peca por ter sido “severamente cortado” numa certa altura da sua história. Este “Mulher-Maravilha” de Patty Jenkins é o primeiro filme de adaptação da BD que, a meu ver, está muito bem produzido. Não é brilhante, mas este até que está muito interessante dado que não deixa de lado nenhum dos importantes pormenores da BD nem se “estica” muito no espaço temporal dado que a história escolhida foi muito bem gerida.
O argumento de “Mulher-Maravilha” está bom se tivermos em linha de conta que se trata de uma adaptação da BD. Sem desvios nem invenções extraordinárias. È basicamente assim que deve ser um argumento de um filme que tem por base a famosa BD. Pessoalmente até que gostei do dito. Mas isto sou que eu gosto da temática e pano de fundo em que a história decorre.
Relativamente ao elenco não vou dizer muito porque não há nada para se dizer. Tendo em consideração o tipo de filme, tenho de dizer que vi coisas positivas no trabalho de Gal Gadot e companhia. Mas daí a dizer-se que está ali algo que mereça um óscar vai uma enorme diferença.
Os cenários e banda sonora estão muito bons. Quando eu aqui disse que este “Mulher-Maravilha” é uma excelente adaptação da BD referia-me, quase que em exclusivo, a estes dois importantes pormenores. Valeu a pena o esforço da equipa de Patty Jenkins mo que a estes dois aspectos diz respeito.
Em suma; embora não seja brilhante este “Mulher-Maravilha” tem a minha recomendação. Espero é que não o destruam fazendo sequelas.
Ficção Científica, Drama, Thriller 2015 - “Z for Zachariah”
Realizador: Craig Zobel
Elenco: Chiwetel Ejiofor, Chris Pine, Margot Robbie
Sinopse: Na sequência de uma guerra nuclear, uma jovem sobrevive sozinha, temendo que talvez seja a última mulher no planeta até descobrir outro ser humano: um cientista perturbado, quase enlouquecido pela exposição à radiação e pela busca desesperada por outros. Um fio frágil e fundamental de confiança liga-os. Mas quando um outro estranho entra no vale, esse vínculo precário começa a mudar.
Critica: Filme interessante ao qual vou dar um satisfaz mais (a roçar o Bom). Pessoalmente gosto deste tipo de filmes que assentam, essencialmente, na psique humana e na forma como nos relacionamos em momentos de crise. “Os Últimos Dias na Terra” passa uma importante e verdadeira mensagem para além de que se trata de uma produção bem pensada sem no entanto estar brilhante.
Se me perguntarem o que mais e impressionou nesta produção de Craig Zobel digo que foi o argumento. Bem pensado, equilibrado, calmo e interessante acaba por ser um prazer ver este filme que é interessante desde o princípio ao fim. É a prova viba de que se pode fazer um filme apocalíptico sem malucos aos tiros no meio do deserto a correr em carros tresloucados.
Relativamente aos cenários penso que há que dar os parabéns ao Realizador Craig Zobel pois conseguiu fazer tanto com tão pouco. A acção de “Os Últimos Dias na Terra” desenrola-se quase sempre no mesmo cenário, o que mantem o suspense e aumenta o interesse pois o espectador quer saber o que realmente se passou fora do referido vale. Para além disto foi muito bem explorado o espaço onde tudo se desenrola pois acaba por justificar o facto de só haver uma sobrevivente.
Por último o elenco e aqui destaco o trabalho da actriz Margot Robbie. E faço tal destaque porque é sobre ela que tudo passa e é ela a chave para a mensagem que este filme nos quer passar. Muito bom o trabalho desta jovem actriz, trabalho este que contrasta um pouco com a dos outros dois actores que não foi mau nem bom.
Concluindo, trata-se de um filme que me agradou bastante que recomendo que vejam.