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Imagem retirada de zerozero
Sendo sincero não me surpreende esta derrota ante o Chelsea FC. Não pela história negativa dos Azuis e Brancos sempre que jogam em solo Britânico, não porque do outro lado do campo estava o Melhor Treinador do Mundo, não porque o Chelsea é uma equipa de milhões com Jogadores de Classe Mundial mas sim porque o Futebol Clube do Porto tem um Treinador que ainda não percebeu que não se pode optar por sistemas de jogo alternativos se estes não estiverem trabalhados nos treinos.
Custa-me um pouco a perceber como é que um Treinador que sabendo que precisa de ganhar o jogo para poder continuar na Liga dos Campeões aposta num onze com três centrais e sem ponta de lança. É caso para se dizer que para Julen Lopetegui a desgraça de Munique nunca aconteceu.
Outro factor que poderá ter custado a passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões prende-se com a Doyen. È verdade que a parceria com a Doyen permite aos Dragões contratar jogadores que de outra forma o Clube Portista não poderia contratar mas a outra “face da moeda”, por vezes, complica o que é simples. Isto porque a Doyen, interessada em reaver o seu investimento, força a entrada nos onzes iniciais de certos Jogadores que não estão em forma ou que estão a ter dificuldades em se adaptar à equipa e depois dá no que dá… Refiro-me a Imbula, claro está! E é mau para o Clube que deixa de ter ali uma opção para os jogos que tem de enfrentar e para o Jogador que vai sendo “queimado” em lume brando.
E pronto, Venha de lá a Liga Europa. Menos dinheiro e adversários de Champions tais como Valência, Manchester United, Liverpool, Borrussia Dortmund, etc., etc.
Chave do Jogo: Desta vez a chave que resolveu a partida a favor da equipa de José Mourinho apareceu ainda antes do jogo começar. Lopetegui ao apresentar um onze “montado” para o pontinho deu claramente a vantagem aos Blues de Londres que não deixaram de aproveitar esta grandiosa oferta.
Positivo: É complicado retirar algo de positivo deste jogo (para o lado do FC Porto claro), mas acho que de positiva foi somente a vontade dos Jogadores azuis e Brancos de darem a volta a um resultado que era cada vez mais negativo. Neste campo coloco também O Argelino Brahimi que deu o que tinha e não tinha pelo FC Porto.
Negativo: Já aqui o disse e repito Julen Lopetegui esteve mal. Muito mal. E pagou cara a sua habilidade técnica que não se justifica, de forma alguma, com uma suposta gestão de esforço do plantel Portista.
Imagem de zerozero
Efectivamente quando tudo corre bem os jogos ganham-se, somam-se os três pontos da vitória e alcança-se o primeiro lugar do seu grupo da Liga dos Campeões. Basicamente foi isto que sucedeu nesta fabulosa vitória do Dragão sobre os Blues de José Mourinho.
Nada, mas mesmo nada, retira a justiça a este FC Porto de Lopetegui que “vergou” um Chelsea de milhões com um sistema táctico diferente do habitual. Os Portistas entraram em campo numa espécie de 4x2x3x1 onde apenas Maxi Pereira tinha funções de extremo dado que Brahimi deambulava sempre em diagonal da sua faixa para o meio e André André fazia o mesmo apesar de não ter as mesmas características do Argelino. Tal aposta de Julen acabou por se revelar acertada mas há que dizer que durante os 30 minutos da parte inicial do jogo tivemos um Futebol Clube do Porto um tudo ou nada perdido em campo sem saber muito bem o que fazer.
A meu ver continua a faltar a este FC Porto algum treino de preparação dos jogos. Julen Lopetegui não é tão mau como muita gente tem feito c4rer nos últimos dias, mas creio que lhe falta melhorar o aspecto treino de preparação e acho que este deveria deixar este aspecto para outro membro do seu staff ou então procurar alguém que o ajude a colmatar est6e problema que já lhe custou pontos em Moreira de Cónegos (por exemplo). Já começa a preocupar isto de ter de esperar 30 minutos e/ou pelo intervalo para que a equipa perceba o que tem de fazer… O golo do Chelsea tem muito a ver com esta falta de treino de que aqui falo.
Por resolver continua o problema do aproveitamento das bolas paradas. Maicon marcou hoje um grande golo após um ponta pé de canto, mas ainda há muito que trabalhar neste aspecto. Outro aspecto que continua por resolver prende-se com o contra ataque dos Portistas que parece nunca “sair em condições”. Duas questões que, a meu ver, Julen tem de rever até porque estes jogos de Champions vão exigir muito da sua equipa nestes dois aspectos.
Por último, se eu fosse Treinador do FC Porto criava uma espinha dorsal da qual Casillas, Maicon, Marcano, Rúben Neves e André André nunca sairiam jogasse o Futebol Clube do Porto com o Chelsea ou o Tondela. Se hoje não tivemos o raio da posse pela posse foi muito porque Rúben Neves jogou na sua posição. Notas que gostaria que fizessem chegar a Lopetegui antes que este se lembre de mudar tudo na próxima partida ante o Belenenses.
Chave do Jogo: Ao contrário do que tem sucedido até aqui a chave desta vitória ante o Chelsea de Mourinho não surgiu durante os 90 e poucos minutos da partida. Esteve antes no onze inicial que Julen Lopetegio apresentou dado que colocou Rúben Meves em campo na sua posição: a de 8 a organizar jogo. Digo muitas vezes que Rúben me faze lembrar o Xavi Hernández do FC Barcelona dada a qualidade e calma que este miúdo apresenta durante o jogo. Se os Dragões venceram hoje foi muito por culpa de Rúben Neves que é, sem sombra de dúvida alguma, o Maestro do Dragão.
Positivo: O ambiente do Estádio do Dragão. Simplesmente espectacular o apoio que os adeptos Portistas deram á sua equipa durante toda uma partida que foi complicada. Custou mas parece que está de volta o verdadeiro Estádio do Dragão e isto será deveras importante na hora das grandes conquistas nacionais e europeias. Positiva foi também a postura de José Mourinho que não festejou o golo da sua equipa quando este dava o empate ao Chelsea. Uma enorme bofetada de luva branca para alguns ingratos que habitam na Nação Azul e Branca.
Negativo: Infelizmente por vezes no melhor pano cai a nódoa e é um facto que Julen Lopetegui apresentou um sistema táctico eficaz, soube melhorar o que tinha de melhorar ao intervalo mas quando chegou a hora de substituir não esteve particularmente feliz. É verdade que ante um Chelsea ofensivo não se pode jogar de igual para igual, mas também não abona nada a favor da equipa que está a ganhar levar a cabo uma série de su8bsitituições defensivas que só não custaram caro por mero acaso pois se os Ingleses tivessem marcado no último lance da partida…