Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
imagem retirada de zerozero
Jogo interessante. Começa a ser um hábito ver este tipo de futebol atractivo e emotivo quando o Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição defronta o Sporting Clube de Portugal de Marcel Keiser. Ora eram os Dragões a dominar a partida e a impor o seu futebol, ora eram os Leões a estarem por cima do jogo e a comandar as incidências da partida. Assim quase que vale a pena ver com atenção a Final da competição mais aldrabona do futebol português.
Olhando um pouco mais para o jogo em si, fico com a ideia de que, apesar de tudo, o empate até que acaba por ser um resultado justo. Isto porque, quer se goste ou não, o equilíbrio foi quase sempre a nota dominante. Atente-se que o FC Porto apenas se coloca em vantagem num lance em que o Guarda-redes do Sporting CP errou de forma crassa. E o mesmo se pode dizer da equipa de Alvalade que apenas chegou ao tento do empate após um disparate de Óliver Torres na grande área portista. Daí eu dizer que o empate a uma bola é um resultado justo.
Contudo tal não invalida que aqui diga que o Futebol Clube do Porto poderia ter vencido este jogo. Poderia se tivesse sido capaz de ser – muito – mais criativo na linha da frente. Especialmente nos flancos não obstante Jesús Corona ter de fazer tudo sozinho dado que Militão tem – já - muitas rotinas a central do que a lateral. Yacine Brahimi é um criativo impressionante que desequilibra toda e qualquer defesa adversária, mas é um Ser Humano e como tal não pode fazer tudo sozinho. André Pereira terá realizado aquele que é, até ao momento, o seu pior jogo. Tal como Tiquinho Soares que mostrou – outra vez – que é jogador para defrontar equipas “pequenas”.
A somar a tudo isto há o nada novo facto de que este FC Porto parece ter uam dificuldade imensa em perceber que nem sempre se pode sair em construção desde a linha defensiva. Por vezes há que variar a estratégia mesmo que tal passe pelo atraso para o Guarda-redes que chuta a bola para a frente.
E já agora, já vai sendo hora de Sérgio Conceição e restante equipa técnica começarem a treinar com afinco a marcação das grandes penalidades. É que tal pode vir a ser decisivo na Liga dos Campeões e na Taça de Portugal.
MVP (Most Valuable Player): Bruno Fernandes. O médio leonino voltou a mostrar ser Senhor de uma qualidade técnica fora de série. Visão de jogo acima da média e um remate exepcional. Só é pena que ao serviço da selecção nacional este não consiga ser tão efectivo e decisivo como foi hoje ao serviço do Sporting.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitvo, para o seu lado.
Arbitragem: Bem a assinalar o penálti e correcto nos lances mais duvidosos. Não tão bem no critério disciplinar aplicado na primeira parte, algo que melhorou no segundo tempo. Como tal, nota positiva. Análise e opinião de Luís Rocha Rodrigues (jornalista do site zerozero).
Positivo: Sérgio Conceição. O técnico portista soube o que tinha de fazer - e quando fazer - para que a sua equipa tivesse uma melhor perfomance numa partida muito equilibrada. Esteve excelente nas substituições. Merecia outro resultado.
Negativo: Faltas, faltinhas e faltonas. Tanta falta num jogo que bem que poderia ter sido mais fluído caso o árbitro da partida tivesse sabido aplicar a tempo e horas a devida sanção disciplinar a quem de direito.
imagem retirada de zerozero
Boa prestação da nossa equipa diante de um adversário muito (mesmo muito!) acessível. Alias, se eu fosse argelino teria vergonha de uma prestação destas. Especialmente tendo em linha de conta que Yacine Brahimi, Riyad Mahrez e Islam Slimani (3 dos melhores atletas desta selecção africana) jogaram de início. E para ser sincero e justo, há que dizer que o guarda-redes Abdelkader Salh é uma anedota em todos os aspectos… Se calhar por aí se percebe a razão pela qual a Argélia não conseguiu marcar presença no Mundial da Rússia. Adiante.
Apesar de tudo este tipo de jogos serve, acima de tudo, para manter a moral num nível elevado. Tal, só por si, é muito importante. Especialmente se tivermos em linha de conta que tudo acontece muito rapidamente no Mundial. Já o jogo em si, este foi bem jogado por parte de Portugal. Os escolhidos por Fernando Santos para defrontar esta muito frágil Argélia mostraram vontade e querer. Os 3 golos marcados pela Equipa de Todos Nós são fruto de muita qualidade técnica colectiva e individual. Para mais parece que é desta que vamos a um Mundial com o Melhor Jogador do Mundo em forma e disposto a jogar para o colectivo.
Mas, há sempre um “mas”, não podemos deixar de lado o facto de que o adversário de hoje era muito frágil. A Argélia não tem nada a ver com a selecção de Espanha, Marrocos ou Irão, pelo que me parece ser importante deitar alguma água na crescente fervura do coração lusitano que é famoso por ir do 8 ao 80 em poucos segundos. Vamos indo e vamos vendo. Como já aqui disse, e repito, num Mundial tudo se passa muito rapidamente e um deslize pode muito bem ser a morte do artista. Temos, sem sombra de dúvida, uma bela e motivada equipa que é campeã da europa, temos também um seleccionador com provas dadas e com muita experiência internacional a comandar esta mesma equipa e motivação/querer q.b., mas se porventura Portugal fizer o que fez hoje nos últimos 15 minutos diante da selecção argelina e acredito que a coisa possa correr mal. Por isto deixemos esta coisa do embandeirar em arco em Portugal antes de se embarcar no avião para Moscovo.
Venha de lá a Espanha mas com os pés bem assentes na Terra.
MVP (Most Valuable Player): Bruno Fernandes. Confesso que estive tentado a atribuir este título a João Moutinho ou até a Cristiano Ronaldo, mas sou da opinião que o médio do Sporting CP fez uma enorme exibição. Este “encheu” por completo o meio campo e entendeu-se na perfeição com Moutinho (até pareceu que já jogam juntos há anos). O golo que marcou acabou por ser a cereja no topo de um merecido bolo.
Chave do Jogo: Dizer que este jogo teve um lance que fizesse com que a vitória pendesse para qualquer uma das equipas é, a meu ver, um tremendo exagero. Isto porque a Argélia não procurou fazer grande “mossa” a Portugal (ou não teve capacidade para tal). Até se me atrevo a dizer que Portugal entrou a ganhar mal o árbitro apitou para o início do jogo.
Arbitragem: Um jogo de carácter particular sem grandes problemas para Craig Pawson, tal como era expectável. O árbitro inglês teve uma noite tranquila na Luz, sem erros.
Positivo: Variedade de opções. Confesso que fiz cara feia quando Fernando Santos anunciou o lote de convocados para o Mundial, mas hoje ficou bem patente que tais escolhas foram muito bem pensadas.
Negativo: Selecção da Argélia. Mau. Muito mau para uma equipa que até conta nas suas fileiras com jogadores capazes de fazer maravilhas ao serviço dos seus clubes. Confesso que esperava mais desta equipa de Rabah Madjer.
imagem retirada de zerozero
Vi este Portugal 2 x Egipto 1 e tenho de ser sincero e directo: não gostei! Se é para isto que os clubes têm de parar o seu calendário competitivo, então mais vale não se voltar a fazer tal pois estes jogos amigáveis apenas servem para se ver um grupo de indivíduos com um “medo insano de tocar” na bola. E quando digo tal reg8iro-me aos tais de campeões europeus e não aos egípcios. Os africanos jogaram aquilo que sabiam e com jeitinho até que iam fazendo história, não tivesse aparecido (a tempo e horas!) a dupla Bruno Fernandes/Gélson Martins a servir – como deve ser – Cristiano Ronaldo.
Claro que por esta nossa imprensa fora haverá quem queira “dourar a pilula”. Assim como se Portugal tivesse jogado aquilo que deveria ter jogado diante de um super organizado e muito modesto Egipto. Deixem o Mundial arrancar e as coisas que corram como correram hoje para a Equipa de Todos Nós e vão ver o tipo de discurso dos tais de “douradores da pílula”.
Defesa portuguesa a “nanar” antes, durante e depois do golo sofrido. Espaço a rodos entre os vários sectores da nossa equipa, espaços que os egípcios aproveitavam na perfeição para imporem o seu futebol simples e prático que atrapalhou – e de que maneira! – toda a estratégia atacante de Portugal e uma frente de ataque que só apareceu em desespero nos minutos finais do jogo (altura em que Cristiano Ronaldo passou a ter quem lhe fizesse chegar a bolas em condições).
Vamos a ver como isto corre diante da Holanda, mas a jogar assim… Se calhar começa a ser necessário pensar se valerá mesmo a pena a realização de jogos de preparação entre selecções numa atura da época que é decisiva para muitos dos clubes onde actuam os atletas. È que isto de se vir à selecção para se “fazer o frete” e ganhar mais algum ao fim do mês desmoraliza todo um grupo de trabalho e inquieta todo um país desportivo.
MVP (Most Valuable Player): Cristiano Ronaldo. Longe de ter estado brilhante, o capitão da nossa selecção acabou por ser o “menos mau” da noite. Foi ele o autor dos dois golos na recta final que ditaram a vitória portuguesa e pouco mais. É um CR7 em modo gestão de esforço se bem que há que dizer que hoje este esteve - quase - sempre muito sozinho no ataque.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum ambas as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Boa atuação, com duas decisões acertadas com o Vídeo-Árbitro.
Positivo: Vencer. Ganhar é sempre bom mesmo quando não se joga absolutamente nada. A juntar a isto há o facto de Gélson Martins e Bruno Fernandes terem demonstrado, mais uma vez, porque devem ser titulares absolutos na equipa de Todos Nós.
Negativo: Portugal. Já aqui o disse e repito, representar a selecção nacional não é fazer o frete. O jogo era de preparação é um facto, mas exige-se mais (muito mais) da parte dos jogadores da nossa selecção. Especialmente nos jogos ditos amigáveis.
imagem retirada de zerozero
Há jogos assim. Jogos em que a exibição não justifica a vitória mas que, por força daquela pontinha de sorte que sorri aos campeões, se vence. Basicamente foi isto que aconteceu neste clássico que os Dragões venceram. Nada que retire qualquer mérito a este Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição, mas a verdade é que o resultado mais justo teria sido um empate. O Sporting Clube de Portugal de Jorge Jesus não merecia esta derrota. Isto tendo, obviamente, em linha de conta aquilo que ambas as equipas fizeram em campo.
Confesso que não gostei muito de ver este FC Porto a jogar. Especialmente tendo em consideração que este jogou no seu estádio. A equipa azul e branca até que entrou forte e com vontade de impor o seu futebol, mas rapidamente perdeu toda esta vontade e deixou que Bruno Fernandes tomasse conta do meio campo fazendo com que o Sporting tivesse momentos em que parecia ter o jogo controlado. O golo de Marcano que colocou o FC Porto em vantagem caiu do “céu aos trambolhões”, tal era a superioridade da equipa leonina num meio campo que o FC Porto de Sérgio Conceição tinha imensas dificuldades em controlar. Não admirou, portanto, que o Sporting CP tenha conseguido empatar a partida ainda antes do intervalo. Na segunda parte a história repetiu-se, só que desta vez o avançado Rafael Leão (mais um excelente “produto” made in Alvalade) não conseguiu imitar Yacine Brahimi e os portistas venceram a partida com o extra quase terem afastado a equipa de Jorge Jesus da corrida do título de campeão.
Agora, mais importante do que tudo é manter os pés bem assentes na terra. Vejo muito adepto do FC Porto a fazer uma festa tremenda como se o campeonato já tivesse terminado. Não. O campeonato não terminou e o Sporting não está irremediavelmente afastado do título. Para mais ainda há que lidar com o Benfica e, repito, hoje o Futebol Clube do Porto venceu no seu Estádio do Dragão com a ajuda preciosa da tal “estrelinha de campeão” e do San Iker.
MVP (Most Valuable Player): Iker Casillas. Atento na hora certa e decisivo quando mais foi preciso. Hoje o FC Porto deve os três pontos ada vitória ao seu Guardião que quase no fim do jogo fez uma defesa do outro mundo, impedindo, desta forma, que Montero empatasse o jogo a duas bolas.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Artur Soares Dias com uma decisão complicada aos 19 minutos. Parece ter existido um toque de Dalot sobre Doumbia na área do FC Porto, mas ficam dúvidas sobre se chegou para fazer cair o avançado. Tirando esse lance a arbitragem correu bem. Nota apenas para uma situação estranha entre Coentrão e um elemento do corpo médico, onde ninguém esteve bem.
Positivo: Formação portista. Diogo Dalot e Gonçalo Paciência mostraram hoje, mais uma vez, a qualidade da formação do Futebol Clube do Porto. Dois jovens atletas que bem trabalhados podem vir a redundar em dois grandes craques.
Negativo: Incapacidade portista. Bem sei que já venho “a bater nesta tecla” há algum tempo, mas custa-me ver este FC Porto a ter tanta dificuldade em controlar um jogo. Especialmente quando está a vencer.