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FC Porto 2014/15, primeiras impressões

por Pedro Silva, em 18.07.15

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Segui com alguma atenção o MSV Duisburg 0 x FC Porto 2. E como qualquer jogo de preparação deu para que se retirasse notas positivas e negativas. Já conclusões... Isto é impossível nesta altura da época até porque está tudo ainda na fase da criação.

 

Este jogo de preparação deu para perceber que Julen Lopetegui está a tentar corrigir aquele que considerei ter sido um dos seus grandes erros. Acho muito bem que o Basco trabalhe arduamente um sistema alternativo ao habitual 4x3x3. O actual Plantel Azul e Branco têm Jogadores para tal e só mesmo a falta de sensatez e a “embirração” de certos Adeptos pode dizer que este é um caminho errado. Naturalmente que está tudo ainda muito “enferrujado” e tal notou-se na primeira parte onde os Azuis e Brancos apostaram num 4x4x2 com Bueno a apoiar o Ponta de Lança, Imbula e Danilo no melo campo com Varela e Tello nas faixas. Obviamente que estas coisas levam o seu tempo a ficarem como todos desejamos (o FC Porto jogou mal na primeira parte quando apostou no 4x4x2), mas o importante é não desistir da ideia e continuar a apostar nesta estratégia pois irão existir jogos onde vai ser preciso juntar as cartas, baralhar e voltar a dar para se vencer.

 

A nível dos Jogadores destaco pela positiva Imbula, Danilo Pereira, André André (que jogão fez o filho de André), Sérgio Oliveira e Aboubakar. Sou da opinião de que cada um destes Jogadores mostrou ao Treinador que pode continuar a contar com eles pois estarão dispostos a dar tudo por tudo. Alias, considero uma tremenda injustiça a desvalorização de Aboubakar… O Camaronês jogou muito bem de costas para a baliza adversária e foi ele, a par de Brahimi, o principal responsável da vitória Portista.

 

Yacine Brahimi voltou a mostrar que é um Jogador instável. Aprecio imenso as qualidades futebolísticas do Argelino e sou dos primeiros a “dar o corpo as balas” diante dos seus habituais detractores, mas Brahimi tem de ser mais regular pois nos jogos mais complicados rá para ele que “muita gente se vai virar” para que o problema se resolva, e o moço tem capacidade para resolver qualquer problema. Basta que ele queira.

 

Por último uma palavra para Casillas, Maxi e Ádrian. Iker ainda tem os “vícios” de Madrid (joga mal com os pés e a sair dos postes é uma desgraça) e tendo em consideração que o sistema da posse desde a defesa até ao ataque é para se manter será importante que Casillas comece a trabalhar intensamente para melhorar senão vai ser o “ai Jesus” no Dragão. Maxi não mostrou nada de mau nem de positivo (será preciso mais jogo para vermos em que ponto se encontra o Uruguaio). Já Ádrian López continua a demonstrar uma enorme falta de vontade em mostrar o que sabe ao serviço do FC Porto… Se Ádrian não mostrar mais empenho durante este estágio acho que Julen deveria solicitar á SAD Portista a transferência do Atleta pois só faz falta quem quer cá estar.

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publicado às 23:10


Booooring

por Pedro Silva, em 04.05.15

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Sinceramente não percebo o actual Futebol Clube do Porto. Consegue entrar em campo a massacrar os seus adversários mas rapidamente se acomoda num cadeirão e deixa-se levar pelo toca para trás e para os lados e Brahimi e/ou Quaresma que resolvam. Tal atitude da parte de uma equipa que conta com Jogadores de elevada qualidade custa a aceitar e perceber…

 

Sinceramente não sei onde é que Lopetegui viu a tal raça e vontade de vencer nesta partida de Setúbal.

 

O Vitória FC (Vitória de Setúbal) é das piores equipas do nosso Campeonato, senão a pior. Até o Penafiel, último classificado da Liga NOS, consegue jogar bem melhor que a equipa de Bruni ribeiro. Impunha-se e exigia-se mais ao Futebol Clube do Porto.

 

Mas não, os Dragões optam pela posse pela posse e tem de sair a jogar desde a sua grande área. Só para dar um bom exemplo desta treta do toca/toca de que Lopetegui tanto gosta, há uma jogada de transição onde os Portistas conseguem realizar nada mais, nada menos do que 13 passes! E o resultado destes “meinhos” foi um lance de perigo para a baliza Sadina? Não. Acabou num lançamento de linha lateral no meio campo do Setúbal.

 

Dito de outra forma; Julen Lopetegui não aprende com os seus erros. Nem o FC Porto deve abandonar o seu ADN de posse nem este deve ser algo que tenha de ser aplicado fanaticamente. Não faz sentido e a prova de tal foi o golo de Jackson que teve menos passes e mais velocidade. Por vezes os jogos ganham-se com velocidade e pressão como aconteceu no Dragão ante o Bayern.

 

Três notas finais para terminar:

- A jogar desta forma e com os Atletas a fazer o frete porque tem de ser este FC Porto de Lopetegui não merece ser Campeão:

 

- Não acho que tenha sido honesto da parte de Julen este ter colocado Fabiano de fora das suas opções. É verdade que o Brasileiro não esteve nada bem em Munique, mas daí a “expurgar” o rapaz da equipa vai uma enorme distância. Fabiano merecia mais respeito e este tipo de gestão pode destabilizar o balneário;

 

- Por último gostaria que alguém alertasse Lopetegui de que o seu toca/toca a todo o custo é um sistema difícil de se implantar numa Época. E mais difícil fica quando falamos de uma equipa como o FC Porto que todas as épocas têm de vender os seus activos…

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Bravo Lopetegui! Enches-me de orgulho!

por Pedro Silva, em 25.01.15

Há meses que venho dizendo que esta treta do tiki taka não serve para o Futebol Clube do Porto. O Dragão não é o FC Barcelona nem tem Atletas que lhe possibilitem andar a passear a bola para trás e para os lados até entrar com ela pela baliza adversária adentro.

 

Para mais os Azuis e Brancos disputam um Campeonato onde 90% das equipas jogam fechadas no seu meio campo e apresentam um futebol feio, prático e simples que faz com que o raio da posse pela posse não sirva para absolutamente nada. Insistir neste modelo de jogo é o mesmo que estar quase duas horas a atirar uma bola contra um muro e numa falha sofrer um golo. Foi basicamente assim que o CS Marítimo jogou e venceu o melhor plantel da História recente do Futebol Clube do Porto. E atenção que isto do “melhor plantel da História recente do Futebol Clube do Porto” é a opinião de alguns “mestres da bola” e não minha claro está.

 

Mas olhemos um pouco para o que aconteceu na Madeira.

 

Lopetegui apresentou Quintero no onze inicial. O Espanhol teima em fazer do Colombiano um suplente de Brahimi forçando-o a jogar como um falso extremo, só que isto já foi tentado no passado sem sucesso. É que Quintero tem muita qualidade nos pés, mas falta-lhe o físico que o Argelino tem e não é a “bater vezes sem conta na mesma tecla” que Quintero vai ser o Brahimi da Colômbia. Tivemos, portanto, que o Futebol Clube do Porto entrou em campo com dez por opção do Treinador do FC Porto

 

 Para além do aspecto Quintero temos aquilo de que falei atrás (e que já venho expondo há muitos meses). É que isto da posse pela posse a todo o custo obriga a que os Dragões afunilem todo o seu jogo, para além de que quando o adversário recua para tapar todas as linhas de passe no seu meio campo os Portistas fazem sempre a mesma coisa: bola para trás até chegar à defesa e passe de 30 metros pelo ar para os avançados.

 

E tanto é assim que os adversários já sabem o que fazer: pressão no meio campo e esperar pelo erro do FC Porto. Leonel Pontes, Treinador do Marítimo, sabia bem o que tinha de fazer e fez. Não que o golo Maritimista tenha surgido desta estratégia, mas foi esta que possibilitou a vitória dos Madeirenses nesta jornada. O Boavista fez o mesmo, o Sporting idem, aspas, aspas e o SL Benfica idem. Só o Treinador que orgulha Pinto da Costa ainda não se apercebeu de tal coisa.

 

E vamos agora ao golo do CS Marítimo. Quantas vezes eu já aqui disse que nunca, mas nunca, se deve aliviar uma bola para a frente da área? Já perdi a conta! É que este disparate nem nos juvenis se tolera! Daí que volte a perguntar pela milésima vez: o que se faz nos treinos Sr. Lopetegui?

 

Ah, o Espanhol que não ganhe o hábito de fazer duas substituições de uma vez só quando tal for necessário. Isto de retirar Quintero (centro campista) para colocar o Gonçalo Paciência (avançado) em campo, esperar que o Treinador adversário reforce o seu meio campo e depois retirar Martins Indi (defesa) para fazer entrar Rúben Neves é de génio não hajam dúvidas.

 

Agora a tal centena de adeptos que vá para o Dragão receber a equipa com aplausos como fez após o empate da semana passada em casa do SC Braga. E para o ramalhete ficar completo digam alto e bom som que tem imenso orgulho no Treinador e Equipa.

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publicado às 21:20


Golear a errar demais

por Pedro Silva, em 03.01.15

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Exacto. O Futebol Clube do Porto venceu em Barcelos por 5 bolas a 1, mas a meu ver existem pontos negativos que tardam em ser corrigidos.

 

Bem sei que vai andar por aí muita gente eufórica com este resultado, mas se o Dragão não vencia o Gil Vicente de goleada era o cúmulo dos cúmulos. A equipa de José Mota é a pior do nosso Campeonato. Como tal até se pode dizer que ter vencido por 5 a 1 é pouco dado que não deveria ter-se sofrido golo algum.

 

Pior que tudo foi a forma como os Gilistas marcaram o seu golo de consolo. Uma vergonha para uma equipa que se diz profissional. Fosse o FC Porto de Paulo Fonseca a sofrer este golo e teríamos o tolinho da gravata a insultar o Treinador, a Mãe dele, o Pai, o Cão, o Gato, o Filho, a Filha e por aí adiante.

 

Não percebo como é que a defesa Azul e Branca não melhora e continua a cometer erros infantis que podem custar muito caro à equipa… O Gil quase que aproveitava uma destas asneiras logo no início da partida para inaugurar o marcador. Depois queria ver como ficava o doador de Gravatas no meio de tudo isto.

 

Outro ponto, a mania do “toca toca”. Lopetegui isto não é futebol de salão, por isto deixa lá a gravata e o tolo que ta pede para ver se percebes de uma vez por todas que em Portugal relvados em condições que permitam aquilo de que tanto gostas é uma raridade. Prefiro mil vezes um Porto que jogue na base do “toca e foge” do que no raio do “toca, toca” onde os Jogadores simplesmente não se mexem, obrigando a que Jackson e Brahimi tenham de vir ao meio campo buscar a bola.

 

E já que falamos em Brahimi, custa-me que a equipa quase que dependa exclusivamente do génio do Argelino. E o mesmo sucede quando está Quaresma em campo. É por isto que me irrita o “toca toca” onde ninguém se desmarca. Se o plantel não tivesse opções de qualidade eu ainda era como o outro, agora o actual plantel Azul e Branco é somente o melhor dos últimos anos, pelo que haverá necessidade desta dependência? Se sim, então vai ser o bom e o bonito agora que Brahimi se vai embora por causa da CAN.

 

Já agora; porquê razão o Futebol Clube do Porto precisa de 30 minutos para assentar o seu futebol? Porquê razão se dá este tempo de avanço aos adversários? E já agora, porquê carga de água Casemiro tem de ser o construtor de jogo atacante do FC Porto quando o moço não tem qualidade para tal?

 

Ah e ainda estou para perceber quanto ganha Lopetegui por colocar Ádrian López em campo. O Espanhol nem um passe em condições sabe fazer, mas joga sempre que haja uma oportunidade. Deve ser por ser o Hélder Postiga Espanhol.

 

Um breve comentário sobre a expulsão de Alex Sandro. É de uma parvoíce sem precedentes! E a crítica não é para o Árbitro, mas sim para o Brasileiro que parece não estar com muita vontade em jogar na Invicta.

 

Vá, pode ser que na próxima jornada ante o Belenenses a coisa melhore. É que este tipo de futebol vai dando para derrotar equipas do gabarito do Gil Vicente, mas contra outras mais cotadas não chega como é evidente.

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publicado às 22:38


Uma vitória é sempre uma vitória, mas…

por Pedro Silva, em 19.12.14

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Sexta-feira gélida na Cidade Invicta e Estádio do Dragão com pouca gente nas bancadas. Os desaires desportivos têm o condão de mostrar a verdadeira face dos adeptos, daí a pobreza franciscana de que falei atrás. Mas quem lá estava esperava que os Dragões dessem uma resposta em condições ante um Vitória de Setúbal fraquíssimo para que as feridas deixadas pela derrota ante o SL Benfica sarem mais rapidamente.

 

E a coisa até que começou bem. Devagar, devagarinho os Dragões lá iam tomando conta da partida. Julen Lopetegui apresentou alterações na equipa por força da suspensão de Casemiro e porque quis fazer descansar Brahimi uma vez que o Argelino não tem estado no seu melhor nos últimos jogos. Os golos da primeira parte surgiram com naturalidade uma vez que o Setúbal de Domingos não fazia absolutamente nada em campo. Fabiano era um mero espectador.

 

O problema foi a segunda parte. Um tremendo sacrifício para os pobres desgraçados que estavam nas bancadas. Para além de termos de “levar” com um Setúbal que não jogava absolutamente nada, tivemos também de “gramar” um Futebol Clube do Porto que já estava mais preocupado com as rabanadas do que em trabalhar e aproveitar a tremenda fragilidade do seu adversário. Nesta altura eu quase que adormecia por várias vezes no meu Lugar Anual! Lopetegui bem que tentou dar a volta á situação, mas mais uma vez não conseguiu. Ou melhor, conseguiu quando colocou Brahimi em campo uma vez que o Argelino, mesmo tendo entrado quase em cima dos descontos, conseguiu marcar um golo e “arrancar” uma Grande Penalidade que Danilo converteu.

 

Não se percebe este “apagão” dos Azuis e Brancos após terem marcado os dois primeiros golos. A equipa Portista não tem assim tantos jogos disputados e ainda estamos a meio do campeonato. Se isto é assim nesta altura, então quando chegarmos a Fevereiro vai ser o descalabro total.

 

Ah, vai ser "giro" quando Brahimi se ausentar em Janeiro/Fevereiro para disputar a Taça das Nações Africanas (CAN) pela sua Selecção. E vamos a ver como virá o Jogador da Competição porque o futebol Africano é exageradamente físico…

 

Mas apesar de tudo uma vitória é sempre uma vitória. Não me venham é dizer que foi categórica e que o FC Porto jogou bem. Isto está complicado e nesta altura do ano existe a obrigação de fazer bem melhor, mas também quem andou a brincar às rotações e ao tiki taka no início da temporada não pode esperar chegar a esta altura e apresentar uma equipa com um modelo e estilo de jogo devidamente definido.

 

Vamos lá ver se o Gil faz uma surpresa na Luz. Seria uma prenda de Natal interessante para Lopetegui “y sus muchachos”, mas não me acredito muito nisto.

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publicado às 23:55


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