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Ficção Científica, Mistério (2011) - "Limitless"
Realizador: Neil Burger
Elenco: Bradley Cooper, Anna Friel, Abbie Cornish
Sinopse: Um escritor falhado, em maré de azar a todos os níveis, resolve experimentar uma nova droga que, sem saber, lhe aumenta exponencialmente a capacidade intelectual, torna-o mais rápido, intuitivo e até mais carismático. A sua vida muda de rumo devido á droga que ele não pára de consumir, mas eventualmente os efeitos secundários vão aparecer e a descoberta daquela droga não terá sido tão acidental quanto isso.
Critica: Comecemos pela nota como habitual, e a esta produção de Neil Burger dou-lhe um satisfaz mais. Sem Limites é um filme bem pensado, algo cativante dado que nos apresenta um suspense q-b. mas, na minha modesta opinião, não é mais do que um filme para se ver num Domingo à tarde com a família.
Vi o Sem Limites a conselho de um cinéfilo que me recomendou o dito em alternativa a Lucy (obra do Realizador Luc Besson que já aqui analisei) e admito que tendo em consideração a forma como me expuseram o Sem Limites que parti para o seu visionamento com elevadas expectaiivas, expectativas estas que acabaram por ser goradas quase na totalidade. E isto porque o argumento é fraquinho não obstante a ideia até ser bem interessante.
È uma pena o Sem Limites ter um argumento tão básico até porque o seu Elenco leva a cabo um trabalho muito bom. È quase impossível apontar falhas aos Actores e Actrizes que trabalharam com Neil Burger , se bem que seria uma catástrofe se o Elenco não desse o sue melhor num filme algo básico.
Em termos de cenários acho que Neil Burger conseguiu levar a cabo o seu objectivo dado que os efeitos especiais, bem conseguidos na sua grande maioria, trazem uma certa graça e atenção ao seu Sem Limites.
Concluindo; trata-se de um filme que recomendo a que vejam se porventura não tiverem nada de maior calibre cinematográfico para assistir dada a razoabilidade de Sem Limites.
Acção, Biografia (2014) - "American Sniper"
Realizador: Clint Eastwood
Elenco: Bradley Cooper, Kyle Gallner, Cole Konis, Ben Reed
Sinopse: Chris Kyle, Comando Naval de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos (SEAL), é enviado para o Iraque com uma única missão: proteger os seus irmãos de armas. A sua precisão singular salva inúmeras vidas no cenário de guerra, e à medida que as suas histórias de coragem se espalham, ele passou a ser conhecido como a "Lenda". No entanto, a sua reputação, começa também a ganhar nome atrás da linha do inimigo, que coloca a sua cabeça a prémio, fazendo dele um alvo primário dos insurgentes. Em casa, ele enfrenta um outro tipo de batalha: a luta por ser um bom marido e um bom pai mesmo quando está do outro lado do mundo. Apesar do perigo e da tensão no lar, Chris serve quatro pesadas missões no Iraque, personificando o espírito dos SEAL? Nunca deixar um homem para trás? Mas depois de regressar para a sua família e mulher Taya, apercebe-se de que é a guerra que ele não consegue deixar para trás.
Crítica: Começo pela nota como vem sendo habitual: mau
Pessoalmente estava à espera de mais, muito mais de um Realizador que dá pelo nome de Clint Eastwood. É que para um filme ser bom e, inclusive, homenagear um Herói tem obrigatoriamente de ser muito mais bem trabalhado do que este Sniper Americano. Muito marketing e excelentes trailers não fazem um bom filme Clint.
Sniper Americano apresenta-se como uma fotocópia muito mal tirada do Inimigo às Portas de Jean-Jacques Annaud. Este último é também uma homenagem a um Herói Russo da Segunda Guerra Mundial e está, de longe, muito mais bem conseguido e concebido que o filme de Clint Eastwood dado que nos apresenta uma história com princípio, meio e fim e não uma espécie de recortes que parecem ter sido colados entre si com recurso a pastilha elástica.
Para mais o Sniper Americano brinda-nos com cenas que me custam a acreditar que tenham sido realidade. Então Chris Kyle está de espingarda em punho e em missão e liga para a Esposa numa de “Querida estou aqui a mirar nuns Iraquianos que se passeiam na rua. Está tudo bem?” Ainda dentro deste estilo temos aquilo que apelido de o cúmulo da estupidez, pois a determinada altura a personagem principal do filme está prestes a ser bombardeado e liga para casa para se despedir da Esposa servindo-se de uma retórica muito parecida com esta: “Querida vou levar com umas bombas em cima, mas estou pronto para regressar a casa”. É assim que se humilha um Herói e se estraga um filme.
Em termos de cenário não nos podemos queixar muito. Falamos de uma zona urbana que está em Guerra, pelo que não podemos exigir muito mais do aquilo que vamos vendo. Mas bem que poderia haver um maior trabalho em termos de diversidade de cenários pois a determinada altura parece que tudo se passa no mesmo sítio.
Quanto ao Elenco sou da opinião de que os Actores fazem o que podem. Fica a clara sensação de que poderiam fazer melhor se o Realizador assim o exigisse, mas Eastwood não estava para aí virado senão não nos brindava com algo de tão fraca qualidade.
Concluindo, se Clint Eastwood traçou como objectivo satirizar com os Texanos/Soldado Norte-americano, então este Sniper Americano está muito bem conseguido. Já se a ideia do Realizador era a de homenagear um dos Heróis de Guerra dos USA então o tiro saiu-lhe completamente ao lado.
E já agora, recordam-se do que eu disse sobre os Óscares quando escrevi a minha crítica do Birdman? Está aqui a prova dos nove em como esta coisa das estatuetas douradas são uma treta… É que o Sniper Americano está na lista dos filmes candidatos aos Óscares.