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Comédia, Drama, Guerra - (2017) "War Machine"
Realizador: David Michôd
Elenco: Brad Pitt, Tilda Swinton, Anthony Michael Hall, Will Poulter, Topher Grace, Ben Kingsley
Sinopse: Quando um orgulhoso general é incumbido de ganhar uma guerra impopular, ele aceita o desafio não sabendo que a arrogância poderá ser a sua pior inimiga.
Critica: Interessante sem no entanto ser brilhante. O dito até que tem algum potencial, mas peca por a partir de determinada altura passar a ser extremamente aborrecido. A NETFLIX tem procurado apostar em produções cinematográficas em torno da temática guerra/política externa dos Estados Unidos da América, mas para ter algum sucesso nesta sua aposta a Produtora tem, a meu ver, de aprimorar um pouco mais a matéria-prima com a qual trabalha.
O argumento deste filme poderia, e deveria, ter um desfecho diferente. Confesso que gostei bastante da mensagem critica que este tem dentro de si, mas a partir de determinada altura deixa de haver critica para passar a existir uma coisa qualquer que se situa entre o enfadonho e o ridículo. A forma como a história termina é até algo penosa. É notória a vontade de David Michôd de criticar uma realidade, mas quando se exagera o normal é acabar pro se perder a razão desviando desta forma, do foco central da questão.
Quanto ao elenco, este não é mau mas está longe (mesmo longe) de ser bom. Em certos momentos somos brindados com actuações bastante aceitáveis, mas não se ´da quase nunca por aquela perfomance que nos faz sentir a personagem e ficar contra si ou do seu lado. Numa produção que busca a crítica tal acaba por não abonar muito a seu favor.
Já os cenários e banda sonora deste Máquina de Guerra estão perfeitos! O pormenor dos cenários é simplesmente divinal, o que acaba por nos despertar o interesse pela história que nos vai sendo contada. Especialmente na sua primeira fase. A banda sonora segue o mesmo caminho e é muito por isto que este filme acaba por ter o seu interesse.
Em suma, Máquina de Guerra de David Michôd tem a minha recomendação pelo seu sentido crítico. Mas este está longe de ser uma boa produção cinematográfica.
Acção, Drama, Romance - (2016) "Allied"
Realizador: Robert Zemeckis
Elenco: Brad Pitt, Vincent Ebrahim, Xavier De Guillebon, Marion Cotillard
Sinopse: ALIADOS é a história do oficial de inteligência Max Vatan (Pitt) que encontra a agente da Resistência Francesa Marianne Beausejour no Norte da África em 1942 para participarem juntos de uma missão perigosa na fronteira inimiga. De volta a Londres, a relação deles é ameaçada por circunstâncias extremas da Guerra.
Critica: Filme interessante sem no entanto encantar. Pessoalmente estava à espera de algo melhor tendo em consideração a história que nos é contada. O elenco é outro doas aspectos de uma produção cinematográfica que poderia – e deveria – ter sido explorada de uma outra forma.
O argumento de “Aliados” assenta numa excelente base de trabalho. E é natural que assim seja até porque falamos de um filme que assenta em factos reais. O senão é que sendo o dito um drama (colocar “Aliados” na categoria acção é pura ignorância) não justifica a exagerada quantidade de romance que vamos assistindo. A determinada altura facilmente se percebe como tudo vai acabar e um filme que se preze não pode, nunca, padecer de tamanha maleita.
Sobre o elenco repito o já aqui disse. O elenco de “Aliados” não encanta. Brad Pitt é, sem sombra de 17quaqlquer dúvida, um actor de reconhecido gabarito mas não posso dizer que tenha gostado do seu trabalho nesta produção de Robert Zemeckis. São muitos (demais até) os momentos em que Brad Pitt parece estar a fazer um “enorme favor ao mundo” tal é a forma pouco profissional como interpreta o seu pepel. Marion Cotillardm também ela protagonista no filme, não fica mesmo nada atrás de Brad e leva a cabo um desempenho muito – muito mesmo - mau. Caras bonitas e estatuto não chegam meu caro Brad e Marion. Por seu turno Vincent Ebrahim e Xavier De Guillebon estiveram muito bem no desempenho dos seus papéis.
No capítulo dos cenários Robert Zemeckis levou a cabo um trabalho muito bom. Bem filmados e, sobretudo, muito bem estudados. Foi notório o esforço do Realizador em procurar cenários que se enquadrassem à história que nos pretende contar. O problema é que este se esqueceu da banda sonora…
Em suma, “Aliados” de Robert Zemeckis é um filme que se enquadra no lote de filmes de serão de sábado ou domingo que recomendo a quem não tenha outra coisa bem mais interessante para ver.
Biografia, Drama - (2015) - "The Big Short"
Realizador: Adam McKay
Elenco: Christian Bale, Steve Carell, Ryan Gosling, Brad Pitt
Sinopse: Quando quatro homens viram o que os grandes bancos, comunicação social e governo recusaram ver, o colapso global da economia, tiveram uma ideia. Os seus investimentos arrojados levaram-nos aos meandros do sistema bancário moderno, onde têm de questionar tudo e todos
Crítica: Começo por dizer que este “A Queda de Wall Street” de Adam McKay é uma produção interessante mas longe, muito longe mesmo, de ser bom ou até mesmo excepcional. Tudo isto devido à forma algo complexa como o Realizador procura expor a enfadonha Sociedade em que vivemos actualmente.
O “problema” deste filme reside precisamente no seu argumento. O dito é “pesado” demais tendo em consideração a mesnage4m que o realizador pretende passar. Em muitos momentos somos brindados com momentos didácticos e alguma diversão, mas é muito complicado seguir a linha dos acontecimentos dado que Adam McKay recorre quase sempre a muitos dos termos técnicos utilizados no mundo da alta finança. Efectivamente o argumento do “A Queda de Wall Street” é interessante mas sou da opinião que não era necessário tanto termo técnico para se criticar o Capitalismo.
Relativamente ao elenco sou da opinião que este não é nada de especial. Basicamente, tirando uma ou outra execpção, este não acrescenta nada de mais a este filme. Nota-se que houve uma clara preocupação da parte de Adam McKay para que os seus actores e actrizes soubessem o que diziam e faziam, mas não há ali nada de especial. Para se ter uma ideia do que penso sobre este elenco digo-vos que para mim este está ao nível dos que trabalharam no filme “O Caso Spotlight”.
Por último a banda sonora e cenários. A primeira quase não existe e tal acaba por tirar algum interesse a uma produção cinematográfica que mais parece uma aula de economia aplicada. Quanto aos cenários, estes até que estão engraçados mas não acrescentam, nada de especial e não ajudam a “digerir” alguma da vasta complexidade que este filme nos vai apresentando.
Concluindo; para quem tiver curiosidade de perceber como chegamos ao ponto em que estamos este “A Queda de Wall Street” pode ser uma boa opção para um serão bem passado, mas o grande objectivo de Adam McKay, repito, não é este pelo que não poderei recomendar o dito,
Acção, Drama (2014) - Fury
Realizador: David Ayer
Elenco: Brad Pitt, Shia LaBeouf, Logan Lerman, Michael Peña
Sinopse: Abril de 1945. À medida que os aliados fazem a sua investida final pelo teatro europeu de guerra, Wardaddy, um sargento endurecido pela batalha, comanda um tanque Sherman e a sua equipa de cinco homens numa missão mortal por trás das linhas do inimigo. Com um número muito inferior, tanto de homens como de armas, Wardaddy e os seus homens enfrentam probabilidades esmagadoras na sua tentativa heroica de atacar o coração da Alemanha Nazi.
Critica: Sendo directo e sincero, confesso que estava à espera de muito mais deste filme. Tão badalado que foi pensava que o dito fosse algo de excepcional, mas não. Classifico-o com uma nota entre um Bom–/Bom.
E tenho esta opinião porque em termos de efeitos especiais Fúria tem um ou outro lapso que em certos momentos me fez lembrar a Guerra das Estrelas. E como um mal nunca vem só, eis que a história do filme promete muito mas depois acaba por cair num cliché aborrecido, e de pouco ou nada lhe serve as manobras arriscadas que as personagens fazem num mortal Sherman.
O elenco é, a meu ver, a pedra chave desta produção de David Ayer. Também só com um elenco deste calibre é que Fúria poderia ser um filme que gere algum interesse.
Com certeza Fury fará o gosto de quem seja fanático pelo género, mas bem que poderia estar melhor. Bem melhor tendo em conta o estardalhaço que se fez aquando da sua chegada às salas de cinema Portugueses.
Pelo exposto é um filme que recomendo apesar de não estar brilhante e me ter decepcionado.
Aventura, Drama (2009) - Inglourious Basterds
Realizador: Quentin Tarantino
Elenco: Brad Pitt, Diane Kruger, Eli Roth
Sinopse: No primeiro ano da ocupação de França pelos alemães, Shosanna Dreyfus testemunha a execução da sua família pela mão do Coronel Nazi Hans Landa. Shosanna escapa por pouco, fugindo para Paris onde falsifica uma nova identidade como proprietária e operadora de um cinema. Noutro local da Europa, o Tenente Aldo Raine organiza um grupo de judeus americanos, soldados, para executar investidas rápidas e chocantes de retribuição. Conhecidos pelos seus inimigos como "os sacanas", o bando de Raine une-se à actriz e agente infiltrada alemã Bridget von Hammersmark numa missão para destruir os lideres do Terceiro Reich. O destino de todos eles converge sob um letreiro de cinema, onde Shosanna está determinada em criar o seu próprio plano de vingança...
Critica: este filme consegue conjugar duas coisas que adoro: Quentin Tarantino e nazis a levar porrada de todas as formas e feitios.
História genial, Actores e Actrizes fantásticos, cenários espectaculares e pormenorizados e um génio como Realizador. Este filme tem tudo para ser uma obra-prima que deve ser vista por todos.
Tem naturalmente a minha recomendação e está no top 10 dos meus filmes de eleição!