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"Incredibles 2"
Animação, Acção, Aventura - (2018)
Realizador: Brad Bird
Elenco: Craig T. Nelson, Holly Hunter, Sarah Vowell
Sinopse: Descrição: Helené chamada para liderar uma campanha que irá trazer os Super-Heróis de volta, enquanto Bob se encontra em casa a tratar das tarefas normais do dia a dia, quando aparece um novo vilão com um brilhante e perigoso plano, que apenas Os Incríveis poderão ultrapassar juntos.
Critica: Interessante. Não admira que este tenha sido o filme mais visto nas salas de cinema em Portugal no ano que findou há bem pouco tempo. Inteligente a forma como Brad Bird “pegou” na história anterior para fazer esta sequela. Claro que quem viu o primeiro “The Incredibles” percebeu, com relativa facilidade, que a história teria seguimento pelo que não é surpresa alguma este “The Incredibles 2”, mas nem sempre as sequelas são alvo de um trabalho que se possa classificar – no mínimo – de razoável, pelo que tenho de tirar o chapéu ao Realizador Brad Bird por ter conseguido quebrar esta famigerada tendência.
Confesso que gostei do argumento. Previsível (muito mesmo!) no que ao vilão da história diz respeito mas também neste aspecto não podíamos ter outra coisa dado que se trata, para todos os efeitos de um filme para miúdos, contudo gostei imenso da – muito actual - questão de género que serviu de base à história que Bird nos quis contar. Para quem diz que os filmes de animação não tem uma base séria e não conseguem passar uma mensagem, então convido a ver este “The Incredibles 2”. E já agora; que este tenha sido o último filme da saga até porque depois da forma como a história termina só inventando (muito!) é que se pode dar continuidade ao que já não tem continuidade alguma.
Pouco mais há a dizer senão que foi uma aposta inteligente ter-se mantido o mesmo grafismo do filme anterior. Mudanças drásticas só porque sim são um mal desnecessário que “assassina” por completo qualquer sequela.
Em suma; “The Incredibles 2: os Super-Heróis” tem a minha recomendação. Vale mesmo a pena ver.
Acção, Aventura (2011) - "Mission: Impossible - Ghost Protocol"
Realizador: Brad Bird
Elenco: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg
Sinopse: Acusado do atentado terrorista ao Kremlin, o operacional do FMI Ethan Hunt é renegado bem como o resto da agência, quando o Presidente inicia a “Operação Fantasma". Sem recursos ou apoios, Ethan terá de encontrar uma forma de limpar o nome da agência e prevenir outro ataque. Para piorar a situação, Ethan é obrigado a embarcar nesta missão com uma equipa de colegas fugitivos do FMI, cujos motivos pessoais ele não conhece.
È notória a grande melhoria. Desde o tremendo barrete que foi o Missão Impossível 2 que o Realizador tem feito um grande esforço para que as sequelas fossem bem melhores, mas volta a fazer asneira.
Quem acompanhou a série MI nos anos 80 (como foi o meu caso) cedo se apercebeu que a principal componente desta residia no suspense. Quase tudo parecia correr mal mas acabava sempre bem. Contudo esta estratégia de tudo correr mal e acabar bem no final não estava sempre presente porque a certa altura aborrecia quem assistia à série.
Ora no Missão Impossível: Operação Fantasma o Realizador Brad Bird optou pelo tudo correr mal. Não há passo nenhum da equipa de Ethan Hunt que não seja necessário recorrer ao improviso. E o que é demais enjoa como é evidente! Provavelmente Brad Bird optou por este caminho no sentido de dar um tom cómico á coisa, mas levar a cabo tamanha ousadia num filme cuja génese nunca se baseou na comédia é o mesmo que dar um tiro de caçadeira no pé.