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imagem retirada de zerozero
Começo, desde já, por dizer que me pareceu manifestamente escusado o Futebol Clube do Porto ter hoje passado pelo tremendo sofrimento que passou em pleno Estádio do Bessa. Especialmente se tivermos em linha de conta que a equipa de Jorge Simão só tinha um único objetivo: empatar!
Diga-se o que disser, a verdade é que este Boavista Futebol Clube de Jorge Simão (cujo ódio latente e expresso aos azuis e brancos é algo difícil de se explicar) tinha como missão tudo fazer para prejudicar as contas da equipa vizinha na corrida pela renovação do título de campeão. Só assim se percebe, de facto, a frustração bem visível de toda a equipa axadrezada (jogadores e equipa técnica). Por perceber fica a razão de tal dado que o grande objectivo da equipa do Bessa na liga NOS é o de tentar evitar a zona de descida e não o de levar a cabo uma espécie de “guerra santa” contra o seu “rival” das Antas sempre que o defronta. Há coisas que não se entendem.
Aproveitando a deixa do parágrafo anterior, o que também não se entende é o onze inicial que Sérgio Conceição escolheu para esta partida. Falamos de uma partida que todos sabiam que a equipa da casa ia tudo fazer (inclusive distribuir porrada por tudo quanto equipava de azul e branco) para que o nulo imperasse ao fim dos noventa e poucos minutos. Como tal até que percebo a ideia de se colocar Jesús Corona a fazer todo o flanco direito da equipa portista dado que o Boavista nunca atacou - conto pelos dedos de uma só mão as oportunidades de golo da equipa da casa durante todo o jogo - mas ao ter feito tal, Sérgio Conceição retirou profundidade ao ataque da equipa azul e branca que só tinha Marega a lutar contra toda a acérrima linha defensiva do Boavista.
Yacine Brahimi, Óliver Torres e Ótavio eram sempre “engolidos” pelo meio campo da equipa da casa (Herrera não esteve lá a fazer nada), pelo que não havia um fio de jogo ou algo que fizesse com que o FC Porto dominasse um jogo que o adversário não queria vencer. O pontapé para a frente e o apelo à eficácia nos lances de bola parada foram, quase sempre, a aposta forte deste FC Porto que ia dando cada vez mais ânimo e coragem a um Boavista sarrafeiro e maldoso.
Tal forma de estar por parte dos Dragões perante uma equipa axadrezada que apostava - sempre! - no bloco baixo, só não redundou em “suicídio” porque quis a sorte que Hernâni (na tal fase de desespero que caracteriza esta equipa de Sérgio Conceição) marcou o golo que deu os três pontos aos Dragões e a consolidação de uma liderança que poderia – por culpa própria - ter sido colocada sob forte pressão-
Já aqui o disse e repito, não gosto do 4x4x2 super ofensivo que o Futebol clube do porto utiliza nas probas nacionais (prefiro o racional 4x3x3 da Champions), mas admito perfeitamente a sua eficácia. Especialmente tendo em consideração que no nosso campeonato 99% das equipas joga da mesma forma que a equipa do Bessa quando defronta o FC Porto. Sérgio Conceição sabia de tal (se não sabia, já devia saber), pelo que fico claramente com a ideia de que isto era, efectivamente, escusado.
MVP (Most Valuable Player): Felipe. Foi deveras complicado olhar opara a exibição de hoje do conjunto azul e branco e tentar perceber quem se destacou – pela positiva - dos demais. Atribuo o MVP deste jogo ao defesa central Felipe pelo que fez nas poucas vezes em que o Boavista tentou incomodar Casillas e por nos lances de bola parada este ter tentado, sem sucesso, marcar o golo que poderia ter ditado um jogo bem mais fácil para os azuis e brancos.
Chave do Jogo: É óbvio para todos que esta só apareceu aos 90´+5, altura em que Hernâni aproveitou um ressalto na área axadrezada para marcar o golo da vitória portista.
Arbitragem: A exigência do jogo fala por si, mas Hugo Miguel tomou algumas decisões duvidosas como o fora de jogo anulado a Herrera e uma grande penalidade não assinalada sobre Rochinha por volta do minuto 70. Análise e opinião de Ricardo Lestre (jornalista do site zerozero)
Positivo: Golo de Hernâni. Num jogo onde tudo parecia correr mal e onde o adversário se preocupava mais em bater do que em jogar futebol, positivo só mesmo o golo que deu a vitória ao Futebol Clube do Porto.
Negativo: Héctor Miguel Herrera. Não acerta um passe, não se desmarca, não organiza jogo nem recupera bolas. Fez um golo que foi mal anulado pela equipa de arbitragem. Foi para isto que Sérgio Conceição mudou o sistema táctico?
imagem retirada de zerozero
Jogo engraçado este que pude assistir in loco no Estádio do Dragão. E foi assim muito por culpa de um Boavista FC que não se limitou a defender. A equipa de Jorge Simão mostrou - sempre - que tinha uma ideia de jogo. Faltou-lhe foi ter atletas capazes de aplicar com ef8icácia esta mesma ideia de jogo. Já o FC Porto entrou forte na partida para tentar resolver, desde já, o problema. E até que acabou por o conseguir! O problema é que após o golo madrugador de Felipe apareceu o, já habitual, “calcanhar de Aquiles” de um meio campo portista que é manifestamente incapaz de controlar o jogo. Danilo Pereira faz muita falta é verdade, mas a é também verdade que este problema se manifesta (em menos quantidade, obviamente) com o internacional português em campo. Sinal de que ter muitos centro campistas no plantel não é sinónimo de qualidade. Uma questão a rever na próxima temporada.
Apesar de tudo confesso que hoje gostei da forma como este Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição tentou jogar. Já vai sendo hora de colocar o “modo cavalaria” de lado quando este não é necessário. Também gostei da forma como o técnico azul e branco geriu a sua equipa com su8bstituições bem pensadas e adequadas ao que estava a acontecer no terreno de jogo.
O que não gostei de ver foi o facto de o segundo golo portista ter aparecido por obra do acaso. Não que os Dragões não aparentassem ter o jogo mais ou menos controlado, mas também não davam sinais de que poderiam sentencia-lo de vez com um seguindo golo. Fosse o Boavista uma equipa mais capaz e acredito que o público presente no Dragão teria tido mais razões de queixa do que aquelas que teve para com a equipa de arbitragem.
E já agora. Levando à letra aquilo que Sérgio Conceição diss3e após a derrota em Paços de Ferreira, tenho que dizer que vi os axadrezados a fazer “anti jogo”. Muitas as vezes em que o Vágner atrasou a reposição de bolas em jogo e até aos dois a zero a favor da equipa da casa o que não faltou foi jogador do Boavista a atirar-se para o chão numa simulação clara de falta que o árbitro da partida assinalou sem pestanejar. Se o Sérgio fosse mais “homenzinho” quando as coisas não correm bem… O mesmo se aplica a Pinto da Costa que "só aparece" nas horas boas. Já nas más… Adiante.
Missão cumprida à moda do q.b. Primeiro lugar da Liga NOS mantido antes da paragem para os trabalhos das selecções. Agora é esperar que tudo corra bem para que o Dragão possa apresentar-se na máxima força no Restelo.
MVP (Most Valuable Player): Felipe. Bem que poderia ter também colocado Marcano como o MVP desta partida, mas optei pelo defesa central brasileiro por causa do golo que este marcou. Ambos os centrais estiveram impecáveis na sua posição.
Chave do Jogo: O segundo golo dos azuis e brancos ajudou “a colocar uma pedra” em cima do assunto, mas não acabou por completo com a partida dado após este mesmo golo foram ainda algumas as vezes em que os boavisteiros conseguiram criar alguns lances de perigo para a baliza de Casillas.
Arbitragem: Manuel Oliveira esteve bem ao voltar atrás na expulsão de Vítor Bruno e parece (atenção ao parece!) ter estado bem ao anular a grande penalidade de Sérgio Oliveira. Ainda assim, teve alguns erros na partida.
Positivo: Sérgio Conceição. Bem na preparação da sua equipa para o jogo e bem nas substituições. È isto que se exige a um treinador do Futebol Clube do Porto.
Negativo: Vincent Aboubakar. Ao que parece o período que esteve lesionado fez com que voltássemos a ter o “velho” Aboubakar. Aquele que falha golos de baliza aberta…
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magem retirada de zerozero
Começo por dizer que o resultado de 3 a 0 que o Futebol Clube do Porto conquistou no Estádio do Bessa é enganador. Muito enganador. “Estrelinha de campeão”, mas nem tanto pois os azuis e brancos tinham a obrigação de ter feito mais. Muito mais diante de um banal Boavista FC que na primeira parte teve várias oportunidades para inaugurar o marcador e se o tivesse feito, para além da justiça no marcador, teria complicado - e muito - a vida de Sérgio Conceição que durante muito tempo se viu completamente impotente para dar a volta ao rumo dos acontecimentos.
Claro que os portistas podem, e devem, fazer notar que não é fácil jogar-se futebol numa espécie de areal disfarçado de relvado. Assim como foi notória a vontade da equipa de arbitragem em provocar a expulsão de algum dos atletas azuis e brancos, mas isto não justifica o futebol medonho feito à base do repelão e do chutão para a frente que a equipa de Conceição apresentou até ao golo inaugural. Esperar 50 minutos por uma jogada colectiva com princípio, meio e fim da parte do Futebol Clube do Porto é inadmissível.
Felizmente a equipa axadrezada veio para a frente após o golo sofrido e o seu treinador (Jorge Simão) acabou por fazer o resto, cabendo ao FC Porto aproveitar-se disto. Mas não tivesse surgido aquele golo inaugural no minuto 50 da partida fruto da pura sorte e tenho as minhas dúvidas de que estaria aqui a dissecar – mais - uma vitória do Futebol Clube do Porto.
Mais duas notas sobre este jogo. Uma para dizer que Jesús Corona hoje esteve quase a reviver o mesmo triste cenário que viveu na época anterior e que o afastou dos relvados por muito tempo devido a uma entrada violenta de Talocha que o árbitro da altura não puniu devidamente. É nisto que dá nomear para os jogos do FC Porto árbitros “habilidosos” (já lá vamos). A segunda nota prende-se com o jogo da próxima quarta-feira. Sérgio Conceição que ponha os Dragões a jogar como hoje (repelão e do chutão para a frente) e depois não se queixe que o RB Leipzig lhe deu uma “banhada”.
MVP (Most Valuable Player): Moussa Marega. Nem sempre da melhor forma e numa espécie de areal improvisado para a prática de futebol, o internacional maliano foi o que mais lutou pela vitória portista tendo sido premiado com um golo. Merecia ter marcado outro mas os postes da baliza do Boavista não o deixaram.
Chave do Jogo: Apareceu somente no minuto 80´ para resolver a questão a favor do Futebol Clube do Porto. È nesta altura que Marega marca o segundo golo dos azuis e brancos e “fere de morte” um Boavista FC que até ao momento vinha lutando como podia pelo resultado.
Arbitragem: Hugo Miguel e restante equipa de arbitragem pelo que fizeram hoje não deveriam, nunca mais, apitar seja que jogo for do Futebol Clube do Porto. Hugo Miguel tolerou o anti jogo da equipa do Bessa. Mostrou amarelos aos atletas do FC Porto por terem festejado os golos. Não viu a agressão bárbara a que Jesús Corona foi sujeito. Teve sempre uma espécie de diálogo pouco respeitoso e demorado com qualquer jogador de ambas as equipas não tolerando, fosse de forma fosse, qualquer tipo de discordância destes para com as suas decisões. Péssima arbitragem que – felizmente – não teve influência no resultado final.
Positivo: Felipe. Aguerrido e certeiro. È assim que se pode (e deve!) descrever a actuação do central brasileiro na partida e hoje. Felipe foi hoje aquilo que se pode apelidar de “patrão” da defesa (coisa que o Benfica não tem e gostaria de ter).
Negativo: Yacine Brahimi. Não obstante o golo que marcou, o argelino voltou a complicar em momentos chave da partida. Por vezes dar um simples toque para o lado é muito melhor do que ir para cima da defesa e perder a bola.
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Contra tudo e contra todos, este Futebol Clube do Porto mostrou – mais uma vez – que vai lutar até ao fim pela conquista do título. Bem que podem “fazer as coisas pelo outro lado” que este Dragão tem hoje algo que faz frente a tudo e a todos: uma equipa!
Já se sabia que o jogo no Bessa ia ser complicado. Miguel Leal está, pouco a pouco, a recuperar o Boavista de outros tempos. Nuno Espirito Santo (NES) sabia disto e apostou num 4x3x3 onde Yacine Brahimi e Jesús Corona tinham como tarefa abrir os flancos da defesa boavisteira. André André ficou encarregue de pressionar o centro da defensiva axadrezada, Óliver Torres, recuado no terreno de jogo, pautava todo o jogo ofensivo dos azuis e brancos e Danilo Pereira era o recuperador de bolas que fazia com que a pressão ofensiva do Futebol Clube do Porto fosse uma constante. Tudo funcionava na perfeição e o golo portista acabou por vir bem cedo na partida por obra e graça de um Soares cada vez mais decisivo.
Os problemas vieram depois do golo. Muito porque o Boavista não desistiu nunca de lutar e como os comandados de Miguel Leal não tem qualidade suficiente para fazer frente a jogadores como Brahimi, Corona, André André, Oliver e outros eis que recorriam vezes sem conta à pancadaria. Fábio Veríssimo “ajudava à missa”, ora pois ou não tivesse Rui Vitória feito notar na passada Sexta-feira que o “trabalhinho estava feito”. NES é expulso ao intervalo (vá-se lá saber porquê) e Jesús Corona teve de ser substituído ao intervalo porque minutos antes Talocha, defesa lateral esquerdo do Boavista FC, fez um “miminho” ao mexicano e nem sequer foi admoestado por tal. Apesar de tudo o FC Porto foi muito melhor na primeira parte do que a equipa da casa.
Com a entrada de Jota e a descida de forma de Brahimi os azuis e brancos foram perdendo alguma verticalidade e fulgor. Já a malta do xadrez aproveitou a ocasião para bater ainda mais em tudo quanto fosse azul e branco (o Fábio deixava). André André, por exemplo, foi o saco de pancadaria preferido de Carraça. Foi precisamente nesta altura que ficou patente - mais uma vez - que este Futebol Clube do Porto é uma equipa com todas as letras. Especialmente após a estapafúrdia e injustificada expulsão de Maxi…. Um aparte; se aquilo que Maxi fez é falta para segundo amarelo, então as faltas grosseiras que os boavisteiros foram fazendo durante o jogo todo eram para quê? Adiante.
Claro que podemos dizer que foi um Dérbi interessante, contudo este bem que poderia ter sido bem mais interessante se a equipa do Bessa tivesse estado bem mais interessada em jogar à bola do quem em distribuir sarrafada.
Está dado mais um passo difícil dos muitos que ainda restam ao Futebol Clube do Porto percorrer até à conquista do título de campeão. Mas depois do que vi hoje acredito plenamente nesta equipa que – mais uma vez - mostrou estar disposta a lutar contra tudo e contra todos.
Para terminar queria só desejar que a dita “cultura de exigência” do adepto portista se mantenha. Continuem a “bater” em NES. Continuem a dar “sovas tácticas” a um indivíduo que pegou num Brahimi completamente perdido para fazer deste um líder em campo. Continuem a dizer mal de um gajo que transformou Marcano num dos melhores centrais da europa. E nem vou aqui fazer referência ao que NES tem feito de Casillas. Continuem com a “cultura de exigência”, mas depois não tenham a distinta lata de virem festejar para os Aliados.
MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. O argelino deu tudo em campo. Jogou na extrema-esquerda do ataque, veio para o meio, foi para extrema-direita do ataque do FC Porto e até veio atrás recuperar bolas. Este Yacine foi um verdadeiro “mouro de trabalhos” que deu o que tinha e não tinha em campo. Apenas se lamenta algum egoísmo em certos momentos do jogo, mas é deste Brahimi que o Dragão necessita para atacar o título.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum alguma das equipas foi capaz de construir um lance que fizesse com que a vitória pendesse claramente para o seu lado.
Arbitragem: Fábio Veríssimo foi hoje a encarnação do tal de “trabalhinho feito” de Rui Vitória. Confesso que já tinha visto más arbitragens, mas ainda não tinha visto algo tão à “Fábio Veríssimo. Duas grandes penalidades claríssimas a favor do FRC Porto que ficaram por marcar. Expulsão de NES e de Maxi inexplicáveis, expulsão perdoada a Talocha e, o cúmulo dos cúmulos, passividade total perante a tremenda sarrafada boavisteira. Fábio Veríssimo e a sua equipa de arbitragem não tiveram influência no resultado final, mas estiveram longe de terem feito um bom trabalho.
Positivo: Tiquinho Soares. O avançado portista jogou e fez jogar. Muito forte de costas para a baliza e com um sentido posicional tremendo, Soares foi o principal responsável pela vitória suada do Futebol Clube do Porto no Estádio – campo de batalha - do Bessa.
Negativo: Willy Boly. Não é por mero acaso que Boly só joga quando Felipe e/ou Marcano não o podem fazer. Muito forte no jogo aéreo e muito fraco com os pés, Boly um defesa central muito limitado que não serve para uma equipa como o FC Porto.
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Nada como começar a analise do FC Porto 3 x Moreirense FC 0 com uma simples mas pertinente questão.
O que foi diferente? O que foi diferente neste FC Porto para o FC Porto que perdeu em Moreira de Cónegos e empatou em Paços de Ferreira?
A resposta é mais do que óbvia: marcou golo. O estilo de jogo que a equipa de Nuno Espírito Santo (NES) apresentou hoje foi o mesmo que vimos nos dois jogos já aqui referidos. O onze inicial é pouco - ou nada – diferente daquele que foi apresentado nos dois maus resultados anteriores. Até a habitual lentidão de processos marcou presença. A única diferença é que desta vez a bolas foram à baliza de Giorgi Makaridze e entraram.
E claro. A arbitragem. Quando uma equipa de arbitragem pretende única e exclusivamente fazer o seu trabalho é natural que a equipa mais forte consiga derrotar, com maior ou menor dificuldade, a equipa mais fraca. E foi isto que aconteceu hoje no Estádio do Dragão. Que tal atitude da parte das equipas de arbitragem tenha vindo para ficar não obstante os ventos da Luz estarem agora a fazer o seu joguinho para que tudo volte ao antigamente… Como se o facto de o SL Benfica te empatado com o Boavista na Luz não ter sido por obra e graça do cavalheiro do apito. Adiante.
Parece haver uma ligeira melhoria no aproveitamento das bolas paradas por parte dos azuis e brancos. O golo inaugural dos portistas nasce de um canto que parece ter sido trabalhado nos treinos. Hoje os cantos e livres foram muito mais bem aproveitados do que em jogos anteriores. Espero que tal tenha vindo para ficar NES.
Assim como pode também haver uma ligeira melhoria na questão das substituições. NES não pode (nem deve) deixar a batuta de jogo entregue a Héctor Herrera. E muito menos tal tarefa deve ser entregue a André André. Isto porque falamos de dois jogadores combativos que tem sempre uma maior apetência para recuperar a bola e seguir em direcção à baliza (André André) e porque Herrera não um jogador que lide muito bem com a pressão da construção de jogo. Bem sei que o resultado dava para fazer algumas experiências, dar algum tempo de jogo a certos atletas e que Danilo Pereira estava a levar a cabo um jogão, mas penso que não teria sido nada má ideia ter-se colocado João Carlos Teixeira no lugar de Òliver Torres. A boa qualidade de jogo agradecia e os adeptos presentes no Estádio do Dragão também.
Agora há que continuar em frente e há sobretudo que apoiar esta equipa e o seu treinador. A primeira volta do campeonato chegou ao seu fim com a clara demonstração de que quando não há #colinho e a falta de sorte não marca presença o Futebol Clube do Porto vence enquanto o Benfica “empana”.
MVP (Most Valuable Player): Danilo Pereira. Confesso que estive para dar este “título” a Herrera que até vem fazendo alguns jogos a um bom nível (hoje não foi excepção) mas a verdade seja dita que Danilo Pereira foi muito mais consistente do que o mexicano durante toda a partida. Danilo foi um patrão no verdadeiro sentido do termo, o que possibilitou a que Óliver Torres pudesse explanar todo o seu fantástico futebol (factor que acabou por conduzir o FC Porto à vitória na partida de hoje).
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 45' para resolver a contenda a favor dos dragões. Se até aqui o Moreirense ainda tinha esperanças de fazer face ao forte ascendente do FC Porto, a partir desta altura com a expulsão de Geraldes tudo terminou para a equipa de Augusto Inácio.
Arbitragem: Fábio Veríssimo esteve hoje mais interessado em arbitrar do que em ser protagonista ou serviçal de um certo clube. Bem na expulsão de Geraldes mas mal no lance em que Felipe faz falta sobre um jogador do Moreirense quando este seguia isolado para a baliza do FC Porto. Felipe deveria ter sido expulso por acumulação de amarelos. Arbitragem razoável sem interferência no resultado final.
Positivo: O bom futebol do FC Porto. Domínio total do jogo, posse da bola, pressão sobre o adversário, jogadas colectivas, procura de espaços, etc. O mínimo que se pode exigir a uma equipa que luta pelo título.
Negativo: Linha defensiva do FC Porto. Alex Telles esteve bem no ataque mas a defender foi fraco e mostrou alguma desconcentração em momentos cruciais. O mesmo se pode dizer da dupla de centrais.