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imagem retirada de zerozero
Bem, facto é que as coisas ficaram bem mais complicadas para o Futebol Clube do Porto depois da derrota caseira diante do Gil Vicente.
Foi um jogo conturbado onde eu acredito que os deslizes dados na primeira volta da nossa Liga (como o de Vila do Conde, por exemplo) pesaram muito mais no subconsciente dos jogadores dos azuis e brancos do que as decisões do árbitro Rui Costa/VAR e do bom desempenho da equipa de Barcelos.
Na minha opinião Rui Costa e a vídeo-arbitragem exageraram na expulsão do lateral João Mário. Um cartão amarelo seria suficiente, embora me tenha parecido que o toque do atleta com a mão na bola tenha sido involuntário pois este ia em queda e tinha de se amparar sob pena de bater com o ombro no chão e provocar uma lesão. E também creio que Uribe não cometeu falta para grande penalidade a favor da equipa gilista… Já a expulsão do colombiano pareceu-me mais do que ajustada e correta.
E é no lance que levou à expulsão de Uribe que começa a razão pela qual o Benfica pode ter quase garantido a conquista do título. Um FC Porto que não estivesse pressionado a ter de vencer não teria cometido, de forma alguma, a falta estúpida que colocou os “Dragões” a jogar com 9 (recorde-se que João Mário já tinha sido expulso).
Vamos a ver o que vai acontecer. Nada está perdido e a forma aguerrida e organizada como os azuis e brancos jogaram mesmo com 9 (tirando os últimos 10 minutos da partida onde “perderam o rumo”), dão alguma esperança à massa adepta portista…
Mas isto por si só pode não chegar pois a pressão para se vencer é muita e as jornadas para se disputar são cada vez menos. E há um SC Braga que busca o apuramento direto para a Champions…
imagem de zerozero
Melhor o resultado do que a exibição. Efectivamente é o que me apraz dizer sobre a vitória do Futebol Clube do Porto em Vila do Conde. E digo tal sem recorrer ao fatalismo que – quase de certeza – já se apossou da mente e coração de muitos Portistas. Isto porque ainda estamos em Agosto, e é natural que existam ainda muitas “arestas por limar” na equipa de Nuno Espírito Santo (NES).
Uma das coisas que menos me agradou nesta nova versão do FC Porto foi a quantidade de passes falhados. Bastava a um jogador do Rio Ave FC pressionar um pouco mais o portador da bola, e os Dragões lá perdiam o esférico com uma facilidade tremenda. Compreendo por esta altura os automatismos da tal “posse pela posse” da época passada sejam (ainda) uma realidade, mas já não o posso compreender quando vejo jogadores com qualidade de passe como André André, Herrera, Danilo e Otávio a fazerem passes disparatados atrás de passes disparatados o jogo todo. NES parece ter tomado nota deste problema e faço votos de que o resolva rapidamente.
O outro ponto negativo de que também não gostei tem a ver com certos aspectos defensivos da defesa Azul e Branca. Já todos percebemos que Iker Casillas entre os postes é o melhor do mundo, mas sempre que surge um cruzamento para a sua pequena área é um ai jesus tal que culmina (quase sempre) no golo da equipa adversária. Não estou com isto a dizer que o golo de Marcelo tenha sido culpa exclusiva do guardião espanhol (Felipe podia e devia ter feito mais), mas fiquei com a clara sensação de que se Iker tivesse saltado à bola muito provavelmente esta não teria entrado. Para mais é preciso ser-se muito “ignorante” para não se saber que Marcelo é um central goleador por causa do seu grande grau de aproveitamento dos lances aéreos de bola parada. Os treinos e visionamento de vídeos das equipas adversárias devem servir para alguma coisa (digo eu).
Mas nem tudo foi mau. Otávio voltou a estar bem embora não tivesse estado ao nível do que já nos mostrou na pré temporada e acredito que Brahimi se vá sentar no banco de suplentes por muito tempo. André Silva idem, aspas, aspas. Herrera também esteve bem não obstante alguns passes errados (faz parte do pacote) e o grande golo que marcou foi cheio de intenção dado que o mexicano soube aproveitar o adiantamento do guardião dos Vila-condenses.
O outro aspecto positivo deste Porto de NES reside no facto de a equipa Portista ter dado a volta a um resultado negativo com a maior das naturalidades, facto que já não acontecia no Reino do Dragão há já duas longas temporadas. A melhorar porque vão com toda a certeza existir jogos onde vai ser muita da garra que este FC Porto mostrou na partida de hoje.
Em suma; o Futebol Clube do Porto +podia e deveria ter jogado melhor? Podia. Mas não jogou mas venceu, começou a Liga NOS com os três pontos da vitória, mostrou raça e querer em muitos momentos da partida e isto é o que realmente importa. Venha a AS Roma.
Um pequeno aparte; se porventura Alex Telles jogasse no Benfica ou Sporting teria sido expulso pelo que fez? Claro que não, mas isto é o futebol português como disse um comentador da rádio.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 60´ do jogo para resolver de vez a contenda a favor do Futebol Clube do Porto. Foi nesta altura que André Silva marcou o 3 golo dos Azuis e Brancos através de uma grande penalidade deixando o Rio Ave FC sem grande capacidade de resposta.
Positivo: Jesús Corona. Corona voltou hoje a ser o “matador” que nas primeiras jornadas da temporada anterior espalhou magia e encanto nos relvados portugueses. Poderia ter sido considerado o Homem do Jogo não tivesse Hector Herrera marcado o “golaço” que colocou os Azuis e Brancos em vantagem na partida.
Negativo: Defesa. Uma casa em condições tem sempre bons alicerces. NES tem tentado construir uma boa equipa segundo este princípio, mas hoje ficou bem patente que os alicerces (defesa) da casa Azul e Branca necessitam de ser reforçados e revistos.
Na semana passada escrevi por aqui o seguinte sobre o jogo que os Dragões levaram a cabo:
Eu até que sou dos primeiros a dizer que prefiro a vitória a um bom jogo de futebol, mas o que se viu hoje em pleno Estádio do Dragão é mau demais para qualquer adepto aguentar.
O Futebol Clube do Porto não pode andar 45 minutos a trocar a bola para trás e para os lados no seu meio campo. Nem sequer deve pensar em tal coisa! Um candidato ao Título deve entrar em campo decidido a vencer o jogo e não em fazer jogo passivo até que a genialidade de um ou outro Atleta resolva a partida. Se não tivesse surgido o golo nos primeiros minutos da partida de certeza que os Azuis e Brancos teriam chegado ao intervalo empatados a zero e a ter de enfrentar na segunda parte um Gil moralizado e os nervos de um Estádio a exigir a vitória.
Assim não pode ser Julen! Já é milésima vez que digo que a posse pela posse não serve para absolutamente nada! A equipa tem de progredir no campo em posse e recorrendo ao “toca e foge” do FC Barcelona de Guardiola e da Alemanha de Joachim Löw. Custa assim tanto perceber isto Julen?
Adiantou alguma coisa? Não! Claro que não ou não fosse Julen um teimoso tremendo que não admite os seus erros.
É que hoje ante o Belenenses voltamos a ver mais do mesmo se bem que desta vez do outro lado do campo não estava uma equipa interessada em defender e que pressionou um pouquinho mais do que os comandados de Mota. E bastou este bocadinho para que o meio campo Azul e Branco tivesse de usar e abusar dos lances individuais e dos atrasos suicidas para o Guarda-redes Helton.
Para além disto fica mais uma vez demostrado que quando a pressão é muita Julen não sabe lidar com a dita. Não serena a equipa fazendo a(s) substituição(ões) certa(s)…
E nem vale a pena dizer mais nada senão o que já disse no meu Twitter pessoal porque já estou farto de escrever sempre a mesma coisa…
Não vi o Benfica x Sporting e apenas me limitei a segui-lo via rádio porque não tinha nada de mais interessante para fazer. Mas houve algo que me chamou a atenção e que me coloca muito apreensivo para os importantes jogos da nossa Selecção que se avizinham.
Rui Patrício ficou muito mal na fotografia e comprometeu o futuro do Sporting na Taça de Portugal. A Comunicação Social Desportiva (e não só) prefere realçar o bom jogo entre Águias e Leões, esquecendo-se do enorme erro daquele que é somente o Guarda-redes da nossa Selecção.
Há que salientar que já é a segunda vez que Rui Patrício faz um “frango” de todo o tamanho que prejudica as aspirações da equipa que representa. Não nos esqueçamos de que ao serviço de Portugal o Guardião do Sporting CP deu o empate a Israel e Portugal perdeu de imediato a hipótese do apuramento directo para o Mundial do Brasil do próximo ano.
É sabido que entre os Jornalistas existem muitos Benfiquistas e Sportinguistas que perante o total domínio do Futebol Clube do Porto se servem de qualquer coisinha para trazer ao lume o tal passado glorioso dos Clubes da Segunda Circular, mas não podemos continuar a atirar areia para os olhos e há que perceber que neste momento existem Atletas (Beto do Sevilha por exemplo) em muito melhor forma que Rui Patrício.
Paulo Bento é teimoso pelo que Patrício pode errar as vezes que muito bem entender e comprometer as suas equipas que o Seleccionador Nacional vai apostar sempre nele como dono da Baliza de Portugal.
Cabia portanto à nossa Comunicação Social fazer alguma pressão sobre Paulo Bento para que este não cometa o mesmo erro, mas como os Jornalistas colocam à frente do seu dever de informar o seu cartão de Sócio dos Clubes Lisboetas então apenas posso afirmar que estamos bem tramados quando em breve a nossa Selecção tiver que enfrentar a turma de Zlatan Ibrahimović e companhia…
A contestação é organizada e é o preço da factura a pagar por termos feito algo impensável, acabar com o monopólio dos direitos televisivos.
Luís Filipe Vieira
Monopólio: È como se denomina uma situação em que uma empresa detêm o mercado de um determinado produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam. Este monopólio pode ser resultado de uma lei, patente, licença, economia de escala ou outros factores. O monopólio é a situação de um mercado em que não existe concorrência na oferta. O sector é constituído de uma única firma, porque existe um único produtor que realiza toda a produção, por isso pode estabelecer o preço à vontade. Nessa estrutura de mercado existe concorrência entre os consumidores. A firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo.
Para quem não sabe os direitos televisivos dos jogos de futebol são leiloados e por norma são vendidos a quem por norma faz a maior oferta. Acrescente-se que nestes leilões por norma são convidadas todas as operadoras televisivas nacionais.
Agora gostava que o Presidente do Benfica me explicasse como é que pode haver monopólio quando a SPORTTV é a operadora que tem feito as melhores ofertas pelos direitos de transmissão dos jogos da Liga Zon Sagres e outros tantos nos últimos leilões…
Já agora alguém que aproveite e faça um croqui da situação ao Vieira para que este pense quatro vezes antes de dizer asneiras.