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Sentido de dever cumprido

por Pedro Silva, em 08.01.21

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imagem retirada de zerozero

Jogo algo sonolento (ou então eu é que estou cansado) onde o Futebol Clube do Porto fez o seu trabalho sem ter sido, em momento algum, exuberante num relvado que mais parecia um pavilhão de tão duro e escorregadio que este estava fruto do gelo que abundava. Claro que a sorte também fez das suas e esteve do lado da equipa de Sérgio Conceição que alcança o 3 golo após uma embaraçosa escorregadela de Vaná Alves.

Contudo a verdade seja dita, os portistas podem não ter sido exuberantes mas mostram – cada vez mais – uma confiança tal que até se me atrevo a dizer que neste momento ninguém é capaz de fazer frente a este Futebol Clube do Porto. A capacidade de pressão do onze escolhido por Sérgio Conceição é de louvar pois tal forma de estar no campo faz com que, praticamente, as equipas adversárias “despareçam” do relvado. Tal a uma semana do clássico no Dragão com o SL Benfica é algo que me agrada a mim enquanto adepto e sócio do FC Porto, contudo estou longe (muito longe) de ficar plenamente satisfeito pois o 1.º lugar ainda está longe e há ainda muito para jogar.

Também há que aqui dizer que este FC Famalicão em nada tem a ver com o FC Famalicão quase europeu da época passada. Hoje aquela que na temporada anterior foi a equipa sensação começa, cada vez mais, a ser a equipa desilusão tal o futebol fraquinho que pratica. Os moços de Famalicão até que correm muito, aqui e acolá constroem jogadas interessantes e por vezes até chegam a criar real perigo à baliza adversária. Mas pouco mais do que isto. Assim de repente lembro-me de dois lances em todo o jogo em que os famalicenses obrigaram Marchesín a aplicar-se a fundo. Tirando a grande penalidade, o Famalicão praticamente quase não criou oportunidades de golo. Tal explica o facto de o Famalicão poder, a muito curto prazo, vir a ser o actual “lanterna vermelha” da Liga NOS.

Apesar de tudo, jogo sonolento, adversário fraco e outras coisas tais a verdade é que hoje os portistas fizeram o que se esperava deles ao terem vencido o jogo. E tal é bem importante pois numa luta a 3 (FC Porto, SL Benfica e Sporting CP) a questão da dinâmica de vitórias é fundamental. Especialmente se tivermos em linha de conta que desta vez serão os confrontos entre os ditos “três grandes” que vão determinar o campeão da época 2020/21. Isto na minha opinião, claro está.

Melhor em Campo: Mehdi Taremi. Devagar, devagarinho lá vai aparecendo um novo “matador” no reino do dragão. Ver o internacional iraniano a marcar mais do que um golo de azul e branco vestido começa a ser um hábito fruto do seu excelente posicionamento e capacidade de aparecer no momento certo a finalizar. Hoje Taremi marcou dois golos em três remates à baliza de Vaná… Pode-se pedir mais a Taremi?

Pior em Campo: Moussa Marega. Confesso que adoro Marega mas tenho a capacidade de olhar para o que este tem feito ultimamente e dizer, sem pudor ou reservas, que o maliano está numa fase má da época. Por vezes até parece que Marega “atrapalha” em campo. ,Não consegue dominar uma bola e hoje nem um único remate à baliza do Famalicão. Uns jogos no banco de suplentes podem ajudar Moussa a voltar a ser o que era.

Arbitragem: Rui Costa fez aquilo que se pode apelidar de arbitragem patética. Muitas dúvidas na grande penalidade cometida por suposta falta de Diogo Leite sobre Anderson (para mim não é penálti). Para mais, quando um árbitro dialoga muito com os jogadores em vez de se manter à distância e aplicar com critérios o devido poder disciplinar só pode dar em mã arbitragem.

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publicado às 23:15


Não gostei

por Pedro Silva, em 29.12.20

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imagem retirada de zerozero

Jogo entretido esse Vitória SC 2 x FC Porto 3. Acredito que tenha feito o gosto de muito boa gente e, inclusive, até que terá calado muitos daqueles que criticam a Liga NOS. Contudo eu não gostei. E acredito que até Sérgio Conceição não terá gostado também daquilo que viu. Muito desacerto, jogadores que – mais uma vez – desperdiçam a confiança que o Técnico teve neles e, meus caros atletas de azul e branco vestido, o futebol é um desporto colectivo onde todos atacam e… Defendem!

Assim não pode ser. Verdade seja dita que esta época Sérgio Conceição não conseguiu, ainda, “afinar” a equipa portista no que à defesa diz respeito. Isto no que à Liga NOS diz respeito, pois na Liga dos Campeões a “música é outra” bem melhor e bem mais afinada. Face a tal não queria mesmo entrar no argumento da mentalidade e do querer porque as equipas de Sérgio Conceição dão sempre tudo em campo, mas se é uma coisa assim para o estranho é de facto. E hoje esta coisa estranha voltou a acontecer. Especialmente no segundo golo do Vitória… Todos conhecemos Ricardo Quaresma e sabemos que basta um pequeno espaço para este fazer um cruzamento perfeito para o avançado marcar golo, mas pelos vistos Uribe e companhia não sabiam ou não quiseram saber de tal na altura.

Essa estranha forma de estar em campo poderia ter custado bem caro aos dragões… E logo numa altura em que tudo está tão equilibrado no que à luta pelo título não obstante as recentes “ajudas” que a choraminguice sportinguista conquistou. Pelo que seria de esperar outra forma de estar em campo por parte dos portistas. Para mais, futebol é um desporto colectivo onde todos atacam e defendem.

Outra coisa que também estranhei bastante e que me desagradou foi o facto de os vitorianos conseguirem causar o pânico na defesa portista com um simples pontapé para a frente. Claro que estes pontapés para a frente dos vitorianos não eram feitos “à balda”. Era notória que na equipa de João Henrique havia trabalho e muita preparação, mas mesmo assim ter um avançado de nome Estupiñán que há não muito tempo estava na equipa B do Guimarães a dar cabo da cabeça a jogadores como Sarr, Pepe, Diogo Leite, Manafá e Zaidou é algo que dá que pensar. Especialmente se tivermos em linha de conta que a toda a defesa do FC Porto era quase sempre batida em velocidade…

Mas pronto. A verdade é que o Futebol Clube do Porto venceu em casa de um adversário que é sempre muito difícil de se bater. Os 3 pontos vieram para o Dragão e o objectivo de renovação do título de campeão continua em cima da mesa. Mas há que repensar formas de estar e, sobretudo, mentalidades porque – penso eu – se exige esforço e dedicação tanto na Liga dos Campeões como na Liga NOS. Para mais, tirando uma pequena hipótese de conquista da Champions, só sendo campeão ou vice-campeão na Liga NOS se consegue participar na prova milionária. A ver se alguns dos jogadores do FC Porto percebem isto de uma vezs mesmo que para tal tenha de se lhes fazer um desenho.

Melhor em Campo: Luís Diaz. Poderia ter aqui colocado Taremi, mas optei antes por Diaz porque este foi dos poucos que deu tudo em campo. Fez uma assistência para golo, marcou um golo após um domínio fabuloso (e bem difícil) de bola e fez sempre “estremecer” a linha defensiva do Vitória.

Pior em Campo: Romário Baró. Eu até que sou daqueles que acha que se deve dar tempo a jogadores como o Baró. Miúdos oriundos da formação que precisam de tempo para se adaptar ao futebol sénior, mas existem limites para a paciência. Hoje Baró esteve péssimo! Começo a pensar se um empréstimo não seria o melhor para que Romário se defina – de vez – como jogador.

Arbitragem: Hugo Miguel terá perdoado uma expulsão a Romário Baró ao não ter admoestado o atleta com um segundo cartão amarelo após falta para tal. Com tal poderá ter tido influência no resultado final dado que jogar com 10 é bem diferente do que jogar com 11. De resto, nada mais há a apontar ao trabalho de Hugo Miguel e seus assistentes.

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publicado às 23:10


22!!!

por Pedro Silva, em 23.12.20

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imagem retirada de zerozero

22.ª Supertaça Cândido de Oliveira. O Futebol Clube do Porto continua a ser o “papa supertaças” do futebol português. E desta vez para além de ter enriquecido o seu já vasto palmarés, os dragões souberam impor com mestria o seu futebol tendo, inclusive, “secado” por completo um Sport Lisboa e Benfica que praticamente resume o seu jogo ofensivo a um remate bem colocado ao poste de Marchesin num livre muito bem marcado por Grimaldo.

Grande jogo de futebol. E para um jogo ser bom, na minha opinião, não tem de ter muitos golos. Basta que ambas as equipas em campo mostrem saber e querer para que o equilíbrio de forças seja uma dominante. E realmente assim foi. Tanto Porto como Benfica mostraram respeito um pelo outro… Contudo os azuis e brancos tinham um trunfo na manga pois este “respeito” tinha sido treinado por Sérgio Conceição no Olival e por aí se explica – mais uma – vitória azul e branca na final da Supertaça Cândido de Oliveira.

Acredito que vá haver muito boa gente que irá criticar fortemente o SL Benfica por essa derrota. Obviamente que respeito a opinião de todos, contudo eu não penso da mesma forma. O Benfica fez o jogo que o FC Porto lhe permitiu fazer. E é face a tal que eu digo, mais uma vez, que Sérgio Conceição evoluiu como Treinador. Dantes não era grande simpatizante do Sérgio e daquela sua ideia de jogo de se “correr até cair para o lado” mesmo quando o resultado é favorável. Aquele Futebol Clube do Porto que tem de correr o triplo mesmo para controlar uma partida em que está em vantagem parece estar, cada vez mais, a chegar ao seu fim. E no seu lugar está a aparecer um Futebol Clube do Porto que sabe gerir os vários momentos de jogo e, consequentemente, o esforço do seu plantel. Foi preciso uma época diferente de todas as outras por causa da Covid para se chegar, finalmente, a um patamar onde a preparação e a racionalidade são a base de uma equipa que é grande e que se quer cada vez maior e mais vitoriosa tanto a nível interno como lá fora.

O senão que aponto ao Futebol Clube do Porto que hoje ofuscou por completo o rival de Lisboa reside no último passe. Ainda há muita trapalhice e alguma ansiedade no momento de fazer o passe final para o golo…

Apesar de tudo a verdade seja dita que tenho as minhas dúvidas de que tudo se desenrolasse desta forma caso esta partida tivesse sido disputada no início da época (como é habitual). De facto o Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição tem vindo a “amadurecer” o seu futebol, na Liga dos Campeões fez uma campanha muito boa e no nosso campeonato tem vindo a estabilizar, mas este é um processo que começou de baixo para cima… Recordo que agora os dragões conseguem impor a suas ideias e vencer os seus jogos, mas há uns meses atrás não era bem assim… Que o digam CS Marítimo, Sporting CP e Manchester City FC por exemplo.

Por isto, a Nação Azul e Branca pode - e deve – saborear aquele que é sempre uma vitória deliciosa. Pode e deve ficar esperançosa com o futebol que a equipa pratica neste momento, Mas não pode, nem deve “embandeirar em arco” e deixar-se levar pela “fanfarronice”. Campeonato é longo, o caminho para as vitórias tortuoso e muito exigente. E depois há que lidar com as palhaçadas que clubes como o Sporting Clube de Portugal tem feito nos bastidores que redundam em lideranças mentirosas e falsas.

Uma última palavra para Pepe. O homem tem mesmo 37 anos de idade? A forma como este anulou (com sucesso!) Darwin Núñez em velocidade é, no mínimo, impressionante!

Melhor em Campo: Futebol Clube do Porto. Quando toda uma equipa sabe na perfeição o que tem de fazer em campo, se posiciona de forma quase perfeita, demonstra um forte espirito de entreajuda e mantem tudo isto mesmo com as substituições e alteração de sistema táctico, é difícil escolhera um melhor em campo.

Pior em Campo: Nada a apontar-

Arbitragem: Na minha opinião (e pelo que ouvi de quem percebe destas coisas), Hugo Miguel e os seus assistentes estiveram bem na partida não tendo cometido erros graves e/ou grosseiros que tenham tido influência no resultado final.

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publicado às 23:16


Fotocópia mal tirada

por Pedro Silva, em 13.12.20

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imagem retirada de zerozero

Fotocópia mal tirada. É o que se me apraz dizer assim de imediato sobre este Futebol Clube do Porto 2 x Clube Desportivo Tondela 1 relativo à 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Ao inicio até que parecia que íamos ter o mesmo “jogo louco” que viemos na semana passada neste mesmo Estádio do Dragão. E novamente por culpa própria dos Dragões que no golo sofrido estavam, simplesmente, a “dormir na forma” na altura em que os beirões empataram o jogo a uma bola.

Jogo fraco. Fraquinho. Jogo que demonstrou, mais uma vez, que gerir esforço e momentos não é para este Dragão. E também ficou demonstrado, mais uma vez, que as equipas da Liga NOS em termos de qualidade são de fraco e bem abaixo de fraquinho. Passes transviados, faltas estúpidas, mau domínio de bola e por aí adiante. Nem o facto de hoje ter sido um jogo a eliminar fez com que FC Porto e CD Tondela nos brindassem com um jogo de jeito. Os portistas bem que podem justificar a sua prestação muito mediana com o calendário apertado a que tem sido submetido nos últimos tempos, já o Tondela não pode dizer o mesmo.

Apesar de ter sido fraquinho q.b., a verdade é que o Futebol Clube do Porto entrou bem no jogo. Dominou a partida e não se deixou abalar pelo golo estupidamente sofrido (já lá vamos). Mau mesmo foi quando Sérgio Conceição levou a cabo a normal e necessária rotação do plantel. Ao mudar o esquema de jogo para um 4x3x3 e ao ter em campo um João Mário e Romário Baró que ainda ninguém sabe muito bem que posição ocupam no relvado, a coisa em vez de melhorar piorou. E tenho muita pena quando estas coisas acontecem, pois tanto o João como Baró são jogadores “made in” Olival que precisam de encontrar o seu espaço e não de ser “queimados” num jogo a eliminar em que se está a tentar gerir – mal e porcamente - um 2 a 1. Acho que Sérgio Conceição desta vez não foi feliz nas substituições. E pelo que vi vamos ter mais do mesmo na próxima quarta-feira diante do Paço de Ferreira se bem que aí o jogo não tem interesse competitivo algum.

Agora há algo que acredito que Sérgio tenha estado bem atento. Falo dos disparates de Manafá. O golo sofrido foi culpa sua. E no segundo tempo, após a saída de Zaidu, Manafá fez dois disparates que nem aos iniciados se admitem. Recordo que Manafá jogava a extremo esquerdo no Portimonense, pelo que não lhe é assim tão estranho isto de ter de jogar a defesa lateral esquerdo. Se a lesão de Zaidu for grave e o nigeriano tiver de estar fora dos relvados por muito tempo, vai ser o bom e o bonito vai…

Em suma, pouco mais há a dizer sobre uma partida de futebol que trouxe ao de cima (outra vez) as dificuldades que o Futebol Clube do Porto tem de gerir esforço e plantel quando tem pela frente uma equipa do nosso fraquinho campeonato. E isto de querer gerir um 2 a 1 contra uma equipa que na semana passada deu “água pela barba” aos azuis e brancos que também quiseram gerir esforço e plantel…

Bem. Não vale a pena dizer mais nada. Siga para outra. De preferência fazer boa figura diante do Paços mas tendo sempre em vista o jogo do próximo domingo. Relembro que a prioridade é o campeonato, seguido da Taça de Portugal e de ir o mais longe possível na Liga dos Campeões. Competições inclinadas como a tal de “Taça da Liga” cujo prémio de jogo nem serve para pagar os ordenados aos atletas, não interessa absolutamente nada.

Melhor em Campo: Otávio. Novamente o “pequeno resmungão” voltou a dar cartas. Realmente o atleta brasileiro está a atravessar um excelente momento de forma e hoje voltou a fazer um jogão procurando, sempre comandar a equipa portista no ataque e defesa. Brilhpou enquanto a equipa portista esteve disposta a jogar futebol.

Pior em Campo: Manafá. Pode até ser mania minha, mas nunca vi em Manafá um jogador que tenha qualidade para jogar no Futebol Clube do Porto. O moço até que é esforçado e corre muito. Este realiza jogo interessantes de quando em vez, mas depois faz jogos como o de hoje em que oferece um golo ao adversário e pelo meio faz mais dois disparates que só não deram em golo porque não calhou.

Arbitragem: Nada a apontar a Fábio Veríssimo e seus assistentes. Neste campo a única critica que sem apraz dizer é que em Portugal se fazem muitas faltas, faltinhas e outras tantas “inhas” que retiram todo o interesse ao jogo.

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publicado às 20:53


Dar e voltar a dar

por Pedro Silva, em 09.12.20

alta-rotacao.jpg

imagem retirada de zerozero

Dar e voltar a dar. Foi exactamente isto que Sérgio Conceição fez hoje na Grécia numa partida que valia milhões (muitos milhões) e prestígio europeu. E a verdade seja dita que Sérgio Conceição apostou forte e ganhou não só um chorudo prémio monetário para o Futebol Clube do Porto como toda uma equipa alternativa. E que jeito irá fazer essa equipa alternativa para os tempos que se seguem que serão marcados por um calendário competitivo bem apertado.

As surpresas azuis e brancas hoje foram mais do que muitas. A boa qualidade de jogo da maioria dessas surpresas já é bem conhecida como é o caso do Guarda-redes Diogo Costa que tem sido paciente na gestão da sua ainda muito “jovem” carreira. Já Diogo Leite foi uma agradável e admirável surpresa uma vez que o atleta mostrou hoje que tem feito por melhorar bastante a sua prestação enquanto defesa central.

Já os restantes elementos do baralho de cartas de Sérgio Conceição… Bem. Mais do mesmo. Romário Baró parece não ter ainda encontrado o seu espaço no campo. Marko Grujic é uma incógnita não obstante a sua qualidade técnica. Toni Martinez deu um passo maior do que a suas pernas (jogar no Famalicão e na época seguinte jogar no FC Porto é “areia a mais para a camioneta do rapaz!). João Mário ainda tem muito que mostrar para se poder – na minha opinião – fazer um juízo concreto sobre o seu real valor. E Felipe Anderson… Bem estou cada vez mais convencido de que o brasileiro veio para a Invicta fazer uma espécie de ano sabático com direito a renumeração.

A juntar a tudo isto (às surpresas boas, assim, más e habituais), temos o facto que os Dragões venceram um jogo em casa de um adversário bem complicado. Hoje até se me atrevo a dizer que o Olympiacos de Pedro Martins não deu tanto que fazer como na partida do Dragão, mas não se pode dizer que os Azuis e Brancos tiveram uma partida fácil. Pelo contrário! Muitos foram os momentos (por mérito da equipa grega e por demérito da equipa portuguesa) em que o Olympiacos “encostou” a equipa portista à sua área. Contudo remates mal colocados e fadiga (muita fadiga) fizeram com que os ataques helénicos acabassem ou nas grandes defesas de Diogo Costa, nos cortes impecáveis da dupla Mbemba/Leite ou nas bancadas vazias do Estádio Georgios Karaiskakis.

Por isto, em suma, não se pode dizer que hoje foi uma daquelas grandes noites europeias onde o Futebol Clube do Porto mostrou a razão de ter o palmarés internacional que tem e de ser - “somente” – o clube português com mais vitórias na Liga dos Campeões. Foi uma vitória do q.b. onde valeu a pena Sérgio Conceição ter baralhado e voltado a dar as cartas do baralho que tem à sua disposição dado que ganhou (creio eu) mais alguns activos que lhe permitirão gerir o esforço da equipa num calendário muito exigente. Essa vitória mostrou também, mais uma vez, que o jogar com tracção atrás e em transições rápidas na UEFA Champions League é para o FC Porto o mesmo que peixe na água.

Com isso termina uma fase de grupos quase imaculada. Apenas uma derrota diante do Manchester City em Inglaterra e com uma arbitragem muita “caseira”. 5 vitórias. Golos marcados em todos os jogos (10 golos no total). E apenas 3 golos sofridos (todos eles em Inglaterra). Jogadores a serem trabalhados e evoluídos. Aumento do leque de opções válidas. Muitos milhões e prestígio internacional renovado e reforçado. Melhor impossível!

Agora para a fase seguinte venha o Diabo e escolha o Real Madrid CF…

Melhor em Campo: Otávio. O pequeno brasileiro foi um gigante em campo. Com a braçadeira de capitão, Otávio jogou, fez jogar, comandou a equipa em campo e ainda teve tempo e cabeça fria suficiente para marcar um golo de grande penalidade. Que grande jogo fez hoje Otávio!

Pior em Campo: Felipe Anderson. Confesso que desconfio sempre quando um jogador internacional vem por empréstimo de um clube inglês (ou outro qualquer) para o FC Porto. Se o moço fosse mesmo muito bom, o West Ham não o teria emprestado… Muito mal em campo Anderson. Muito mal mesmo.

Arbitragem: Felix Brych não é um “menino” nestas coisas dos jogos da Champions. O alemão é um dos melhores árbitros europeus da actualidade e hoje voltou a mostrar a razão de tal. Bem na decisão da grande penalidade e bem na expulsão de Rúben Semedo. Só mesmo o Sporting CP é que conseguiria arranjar razões de queixa sobre o trabalho do árbitro de Brych e seus assistentes.

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publicado às 22:12


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