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O que foi diferente?

por Pedro Silva, em 15.01.17

imgS620I188260T20170115195033.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Nada como começar a analise do FC Porto 3 x Moreirense FC 0 com uma simples mas pertinente questão.

 

O que foi diferente? O que foi diferente neste FC Porto para o FC Porto que perdeu em Moreira de Cónegos e empatou em Paços de Ferreira?

 

A resposta é mais do que óbvia: marcou golo. O estilo de jogo que a equipa de Nuno Espírito Santo (NES) apresentou hoje foi o mesmo que vimos nos dois jogos já aqui referidos. O onze inicial é pouco - ou nada – diferente daquele que foi apresentado nos dois maus resultados anteriores. Até a habitual lentidão de processos marcou presença. A única diferença é que desta vez a bolas foram à baliza de Giorgi Makaridze e entraram.

 

E claro. A arbitragem. Quando uma equipa de arbitragem pretende única e exclusivamente fazer o seu trabalho é natural que a equipa mais forte consiga derrotar, com maior ou menor dificuldade, a equipa mais fraca. E foi isto que aconteceu hoje no Estádio do Dragão. Que tal atitude da parte das equipas de arbitragem tenha vindo para ficar não obstante os ventos da Luz estarem agora a fazer o seu joguinho para que tudo volte ao antigamente… Como se o facto de o SL Benfica te empatado com o Boavista na Luz não ter sido por obra e graça do cavalheiro do apito. Adiante.

 

Parece haver uma ligeira melhoria no aproveitamento das bolas paradas por parte dos azuis e brancos. O golo inaugural dos portistas nasce de um canto que parece ter sido trabalhado nos treinos. Hoje os cantos e livres foram muito mais bem aproveitados do que em jogos anteriores. Espero que tal tenha vindo para ficar NES.

 

Assim como pode também haver uma ligeira melhoria na questão das substituições. NES não pode (nem deve) deixar a batuta de jogo entregue a Héctor Herrera. E muito menos tal tarefa deve ser entregue a André André. Isto porque falamos de dois jogadores combativos que tem sempre uma maior apetência para recuperar a bola e seguir em direcção à baliza (André André) e porque Herrera não um jogador que lide muito bem com a pressão da construção de jogo. Bem sei que o resultado dava para fazer algumas experiências, dar algum tempo de jogo a certos atletas e que Danilo Pereira estava a levar a cabo um jogão, mas penso que não teria sido nada má ideia ter-se colocado João Carlos Teixeira no lugar de Òliver Torres. A boa qualidade de jogo agradecia e os adeptos presentes no Estádio do Dragão também.

 

Agora há que continuar em frente e há sobretudo que apoiar esta equipa e o seu treinador. A primeira volta do campeonato chegou ao seu fim com a clara demonstração de que quando não há #colinho e a falta de sorte não marca presença o Futebol Clube do Porto vence enquanto o Benfica “empana”.

 

MVP (Most Valuable Player): Danilo Pereira. Confesso que estive para dar este “título” a Herrera que até vem fazendo alguns jogos a um bom nível (hoje não foi excepção) mas a verdade seja dita que Danilo Pereira foi muito mais consistente do que o mexicano durante toda a partida. Danilo foi um patrão no verdadeiro sentido do termo, o que possibilitou a que Óliver Torres pudesse explanar todo o seu fantástico futebol (factor que acabou por conduzir o FC Porto à vitória na partida de hoje).

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 45' para resolver a contenda a favor dos dragões. Se até aqui o Moreirense ainda tinha esperanças de fazer face ao forte ascendente do FC Porto, a partir desta altura com a expulsão de Geraldes tudo terminou para a equipa de Augusto Inácio.

 

Arbitragem: Fábio Veríssimo esteve hoje mais interessado em arbitrar do que em ser protagonista ou serviçal de um certo clube. Bem na expulsão de Geraldes mas mal no lance em que Felipe faz falta sobre um jogador do Moreirense quando este seguia isolado para a baliza do FC Porto. Felipe deveria ter sido expulso por acumulação de amarelos. Arbitragem razoável sem interferência no resultado final.

 

Positivo: O bom futebol do FC Porto. Domínio total do jogo, posse da bola, pressão sobre o adversário, jogadas colectivas, procura de espaços, etc. O mínimo que se pode exigir a uma equipa que luta pelo título.

 

Negativo: Linha defensiva do FC Porto. Alex Telles esteve bem no ataque mas a defender foi fraco e mostrou alguma desconcentração em momentos cruciais. O mesmo se pode dizer da dupla de centrais.

 

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publicado às 21:30


Tinha de correr mal (II)

por Pedro Silva, em 03.01.17

imgS620I187220T20170103231613.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Resumo o meu comentário a este triste jogo a dois únicos pontos:

 

- Nuno Espírito Santo (NES) disse n o treino aberto do passado domingo - salvo erro - que há que lutar contra tudo e contra todos (penso ter sido mais ou menos isto aquilo que NES disse), mas quem aposta em Héctor Herrera e em André André num jogo onde só a vitória poderia não bastar para se passar à fase seguinte da dita prova denominada de “Taça da Liga” é pouco. Manifestamente pouco. Para mais isto de se andar uma primeira parte a passar a bola para trás e para os lados a um ritmo lento (a roçar o lentíssimo) na vã esperança de que Yacine Brahimi tivesse uma jogada de génio que resolvesse a contenda a favor do Futebol Clube do Porto é caricato (para não dizer ridículo) pois bastaria um lance de desconcentração da parte dos azuis e brancos para que o ultra defensivo Moreirense marcasse o seu golo. Golo que acabou por ser o da vitória da equipa cónega.

 

- Começa a ser demais a quantidade de jogos em que o Futebol Clube do Porto é prejudicado por chicos-espertos que tem o condão de poder apitar uma partida de futebol. Não terá sido somente (repito: não terá sido somente) por causa da cegueira selectiva de Luís Godinho e seus pares que os Dragões perderam em Moreira de Cônegos, mas há que ser justo e dizer que o amigo Luís fez aquele jeitinho aos comandados de Augusto Inácio que estiveram sempre mais interessados em fazer o impossível para que não se jogasse futebol. Como se não bastasse Luís amigalhaço Godinho teve ainda a ideia peregrina de expulsar Danilo Pereira. 2016 terminou com o cartão amarelo mais estapafúrdio de sempre. 2017 começa com o cartão vermelho mais estapafúrdio de sempre.

 

Agora que cada um retire as suas conclusões. Eu continuo a defender que a prestação do FC Porto nesta tal de “Taça” não interessa para nada, mas era escusado ter-se aumentado a pressão a que os azuis e brancos vão ser submetidos em Paços de Ferreira. Para além de que era sempre importante manter e melhorar a sempre importante “dinâmica de vitória”.

 

MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. O defesa lateral esquerdo do FC Porto acabou por ser o menos mau da equipa portista. Alex esteve sempre bem a defender e a atacar e foi dos poucos (juntamente com Maxi) que procurou lutar contra o rumo dos acontecimentos.

 

Chave do Jogo: Surgiu no minuto 49´, altura em que Francisco Geraldes marca o único e decisivo golo da partida. A partir daí a equipa do Moreirense limitou-se a “levar a água ao seu moinho” gerindo tempo e esforço diante de uma equipa portista que (por culpa própria e do amigo Luís) nunca se encontrou.

 

Arbitragem: Luís Godinho e a sua equipa de arbitragem foram hoje tudo aquilo que uma equipa de arbitragem não pode ser em campo. Ficaram duas grandes penalidades por marcar a favor do Futebol Clube do Porto e ainda se está para se perceber a expulsão de Danilo Pereira. Para além disto pactuou com o anti jogo do Moreirense FC. Apesar de tudo ajuizou bem o lance que ditou a expulsão de Yacine Brahimi do FC Porto. Má arbitragem com influência directa no resultado final (mais uma).

 

Positivo: Inexistente.

 

Negativo: A apatia portista. É verdade que as arbitragens têm sido habilidosas e que há que “lutar contra tudo e contra todos”, mas cabe ao FC Porto mostrar em campo aquilo que diz aos seus adeptos. Coisa que hoje não fez (obviamente).

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publicado às 23:55


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