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“Não te enterres mais”. Este foi o título de um artigo de opinião que li num jornal desportivo espanhol onde a postura da tenista Serena Williams na derrota “caseira” diante de uma jovem japonesa é fortemente criticada.
Serena Williams é uma atleta ímpar. Um ícone da modalidade. E será para todo o sempre uma das melhores (senão mesmo a melhor de sempre) tenistas de sempre. Para além de jogadora de ténis, Serena é uma activista dos Direitos da Mulher. Uma acérrima lutadora contra o sexismo e racismo. Dois males que., não obstante estarmos já em pleno século XXI, ainda deixam a sua marca em muitas sociedades.
Mas o que eu vi no court da final feminina do Open dos Estados Unidos não foi esta Serena Williams. O que eu vi foi uma atleta invejosa que perante o bom jogo da sua adversária “disparou contra tudo e contra todos”. Começou por dizer que não era batoteira e que não tinha falado com o seu treinador durante a partida (algo que é proibido no Ténis), depois quando confrontada com os factos, assume o erro e muda o alvo da sua fúria… Afirma agora que já viu colegas seus (Homens) a fazer algo de idêntico e pior sem que fossem advertidos pelo árbitro. Já provas de tais acusações “vai no Batalha”.
Não. Assim não. Serena. Como tudo na Vida, existem momentos em que nem tudo nos corre bem. Existem profissionais que são melhores do que nós, mais jovens do que nós e mais bem preparados. É o curso natural da Vida. Todos (atletas e não só) temos de aceitar com naturalidade o facto de que temos de melhorar, que temos os nossos limites e que haverá sempre alguém melhor do que nós naquilo que fazemos.
Daí eu não pactuar com esta triste e enfadonha vitimização que criaste e que as mentes opacas estão a utilizar para fazer com que a sua visão radical do Mundo ganhe cada vez mais adeptas e adeptos.
Existe sexismo. Existe racismo. Mas nada disto esteve presente nesta tua derrota diante da jovem Naomi Osaka. Perdeste e não gostaste Serena, e como tal fizeste uma tremenda birra diante do teu público. Uma triste postura da tua parte Serena. Postura que está muito bem retratada neste cartoon:
Confesso que queria manter o silêncio sobre o caso Maicon do Futebol Clube do Porto contudo começo a ficar farto da hipocrisia que parece ter tomado conta de uma grande franja de adeptos do FC Porto. Desde o anónimo ao comentador o que ouço é um discurso ridículo - para não dizer estúpido – que faz de Maicon Roque a única razão de todos males do Dragão.
Rodolfo Reis, comentador de um programa de televisão onde todos os participantes tentam ver quem berra mais alto, deu o pontapé de saída a esta espécie de santa inquisição azul e branca que ao estilo medieval queima o Jogador na fogueira sem que este possa ter o benefício da dúvida.
Sim! Dar o benefício da dúvida ao Atleta porque a verdade é que este tem estado ausente dos treinos por estar a recuperar de lesão. E quem o diz não sou eu! É o Site Oficial do Futebol Clube do Porto.
Obviamente que não estou aqui a defender, de todo, a atitude de Maicon no jogo ante o Arouca. Assim como não acho correcto que a Esposa do mesmo se tenha metido num assunto que é do foro profissional de Maicon.
O que eu acho deplorável é toda a gente estar na praça pública a destruir o jogador Maicon quando ante o FC Arouca Iker Casillas fez um “frango” monumental (mais um para a sua já vasta colecção), José Ángel disparatou até não poder mais e José Peseiro decidiu sempre mal e tardiamente. Ninguém se atreve a dizer uma palavra que seja sobre tais coisas que aconteceram mesmo. Está é que é esta!
Maicon é acima de tudo, um Ser Humano. Erra como todos os outros. E, pasme-se. este até já deu um campeonato ao FC Porto em pleno Estádio da Luz. Só por isto já merecia mais respeito da parte dos “Rodolfos” e outros tais.
Se o central Brasileiro já deveria apresentar um outro nível de evolução dado que já está no Dragão há bastante tempo é outra conversa, mas a verdade é que não é só Maicon Roque o único que tem vindo a piorar o seu rendimento desde a saída de Paulo Fonseca do comando técnico dos Portistas. Mas ter em conta este facto é algo que “parte o motor de muito boa gente” (especialmente o do Rodolfo e da santa inquisição azul e branca).
E, para terminar que isto já vai longo, não me venham cá com a treta da braçadeira de capitão atirada ao chão. Jorge Costa fez exactamente o mesmo e tanto o Rodolfo como o Serrão e a santa inquisição azul e branca olham para ele como um dos símbolos da Mística e Raça Azul e Branca.