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+ líderes!

por Pedro Silva, em 10.11.18

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Aquando do intervalo do FC Porto x SC Braga eu escrevi o seguinte na rede social facebook: “FC Porto muito ofensivo perante um SC Braga que parece consentir o domínio portista. O jogo até que está bom mas para vencer este FC Porto tem de ser mais racional.”

 

Isto para aqui dizer que os Dragões venceram, lideram isoladamente a Liga NOS mas estes escusavam de ter passado por certos momentos de grande aflição. Para tal basta, tão simplesmente, que Sérgio Conceição tivesse optado pelo racional, equilibrado e versátil 4x3x3 que utiliza na Champions em detrimento do entretido mas defensivamente perigoso e sempre exigente 4x2x4 que tanto gosta de utilizar mas competições nacionais. Para mais, não deixa de ser um crime lesa pátria ver Oliver Torres a ter de fazer o papel de Herrera em campo… O internacional espanhol – em forma e motivado - é um excelente construtor de jogo e não um «box-to-box». Tal explica a razão pela qual durante a primeira parte vi o FC Porto a recorrer (sem sucesso) ao pontapé longo para a frente e a velocidade de Marega e/ou Tiquinho que resolvessem.

 

Como se não bastasse uma primei4ra parte - bem disputada - em que, na minha ooinião, os azuis e brancos desperdiçaram a oportunidade de ao intervalo estarem tranquilamente a vencer um SC Braga que veio ao Dragão defender e esperar que a sorte lhes sorrisse num lance individual ou de talento dos seus atletas, eis que Sérgio conceição faz uma alteração que poderia ter colocado todo o jogo em risco. Não sou grande fã de Maxi (prefiro o João Pedro nesta posição do campo), mas nunca teria a arriscada ideia de perante um adversário deste (com a valia deste Braga de Abel) de jogar com um extremo (no caso Corona) a fazer todo o corredor direito. E Abel não esteve desatento à oferta e perigo maior veio, obviamente, da faixa direita do ataque bracarense… Felizmente os potes e a barra estiveram lá para ajudar um Casillas algo desatento e desinspirado.

 

Contudo, e volto a repetir esta ideia, os campeões também tem sorte. È que no meio das pouco ortod9ozas substituições de Sérgio Conceição apareceu uma (a da entrada de Otávio) que acabou por dar a vitória aos portistas. Otávio, num bom lance de futebol, cruza para a a área onde estava Tquinho Soares. O avançado azul e branco não se fez rogado e marcou aquele que viria a ser o golo da vitória do FC Porto.

 

Concluindo, este foi um daqueles jogos em que o empate teria sido o resultado mais justo, mas a “estrelinha de campeão” voltou a estar do lado de Sérgio Conceição que mostrou – outra vez! – nã ter grande jeito para perceber o que se vai passando em campo e como dar a volta a um jogo que estava a ser problemático. Contudo, como muito boa gente diz e pensa, venceu-se e o resto é música. Mas penso que era escusado ter-se passado por certos momentos de sofrimento.

 

MVP (Most Valuable Player): Otávio. Entrar, ver e vencer. Este foi o mote do jogador brasileiro que faz com que o nomeie como o MVP desta partida. Recorde-se que foi dos pés do recém-entrado em campo Otávio que surgiu o cruzamento para a cabeça de Tiquinho que marcou aquele que viria a ser o tento da vitória portista.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas em campo foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.

 

Arbitragem:  Artur Soares Dias fez uma boa arbitragem num jogo muito intenso. Um ou outro erro, normal, mas soube fazer o jogo ter ritmo.

 

Positivo: Jogo interessante. São jogos destes que fazem com que valha a pena ver futebol. Quando as equipas em campo se preocupam em dar tu8do o que tem para vencer o jogo, o espectaculo é garantido.

 

Negativo: Iker Casillas. Algo desatento e demasiado confiante em certos lances. São erros que não se podem aceitar de um jogador do seu nível.

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publicado às 22:47


Vitória com sabor a campeonato

por Pedro Silva, em 15.04.18

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imagem retirada de zerozero

 

Jogo equilibrado que Sérgio Conceição soube gerir para que a Deusa da Fortuna fizesse com que o potente remate de Hererra acabasse dentro da baliza de Bruno Varela. Esta será, na minha opinião, uma forma resumida de expor. correctamente, tudo o que se passou hoje no relvado do Estádio da Luz.

 

Olhando para o dito jogo de uma forma mais ampla, pareceu-me que o Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição entrou mal no dito e que o Sport Lisboa e Benfica de Rui Vitória soube gerir – com uma eficácia q.b. – o dito até ao final da primeira parte. Após o intervalo foi notória a intervenção do treinador dos azuis e brancos (intervenção esta que melhorou, e muito, a equipa após a retirada de Otávio do relvado). Já Rui Vitória (talvez por se estar demasiado seguro de si mesmo) não soube, nunca, dar a devida resposta e o Benfica acabou por perder o jogo com a mais profunda das justiças.

 

Penso que pouco mais há a dizer. Não percebo é que a insistência de Sérgio Conceição em Otávio… Está visto e provado que o pequeno atleta brasileiro não consegue ser aquilo que os azuis e brancos necessitam. Otávio teve hoje (e noutros jogos) uma tremenda dificuldade em fazer a necessária ligação defesa/ataque. Foi muito por sua culpa que o FC Porto não conseguiu incomodar Bruno Varela na primeira parte. A entrada de Oliver Torres (deveria ter jogado de inicio) e de Vincent Aboubakar revelaram-se muito acertadas e foram estas que permitiram a Héctor Miguel Herrera marcar aquele que pode ser o golo que fará do Futebol Clube do Porto campeão nacional de futebol quatro - longas - épocas depois.

 

E atenção, eu disse (e repito!), pode ser, pois ainda faltam 4 jornadas para o término da actual edição da Liga NOS e é certo e sabido que as “toupeiras” vão andar por aí. Para mais este Porto de Conceição já mostrou que é muito hábil a dar tiros nos pés.

 

MVP (Most Valuable Player): Iker Casillas. Longe de ter sido deslumbrante, o guardião Casillas foi o espelho da segurança que permitiu a que o Futebol Clube do Porto pudesse tentar vencer na Luz. Sempre Impecável nos momentos complicados em que o SL Benfica ameaçou a baliza portista. A vitória de hoje dos Dragões em Lisboa deve-se, em parte, à tremenda concentração e capacidade de liderança do veterano espanhol.

  

Chave do Jogo: Há quem diga (e eu não discordo) que o intervalo permitiu a que o FC Porto de Sérgio Conceição desse a volta por cima a um jogo que estava a ser equilibrado, mas a meu ver o factor que fez com que o jogo pendesse para o lado portista foi a entrada de Aboubakar em campo. O internacional camaronês e o seu futebol permitiram criar o espaço de que Herrera necessitou para o golo da vitória azul e branca.

 

Arbitragem:  Arbitragem à altura do jogo. No capítulo disciplinar, podia ter sido mais rígido, pois faltaram alguns amarelos, mas no geral esteve bem, já que nunca perdeu o controlo do jogo. Confesso que fiquei com dúvidas no golo anulado ao FC porto, mas este é um lance que terei de rever dado que o canal que transmitiu a partida apenas o repetiu uma única vez.

 

Positivo: Sérgio Conceição. Desta vez o “Mister” soube intervir quando a sua equipa mais precisou. Por explicar fica a sua “embirração” para com Oliver Torres e o tempo que demorou a retirar Otávio do campo.

 

Negativo: Alex Telles. Se Alex Telles não sabe dominar uma bola, que treine e volte a treinar tal até deixar de fazer tamanho disparate. E que raio foi isto de se fazer passes ”à queima” para Casillas?

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publicado às 21:00


Otávio e mais dez

por Pedro Silva, em 14.05.17

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imagem retirada de zerozero

 

Antes da análise ao FC Porto 4 x FC Paços Ferreira 0 em si, vamos a dois importantes e pertinentes factos.

 

O primeiro facto é que agora já se marcam grandes penalidades evidentes a favor do Futebol Clube do Porto. Para tal foi preciso – somente – que o campeão da treta (ou simplesmente “o treta”) tivesse sido encontrado. Terá terminado a impunidade das equipas que defrontam o FC Porto? Não sei, mas tenho a certeza de que o campeonato português de futebol tem hoje um campeão de treta.

 

O segundo facto - não menos relevante do que o primeiro - prende-se com os portistas de treta que vão ao Estádio acompanhar a equipa azul e branca. Hoje estive no Estádio do Dragão e reparei que uma certa quantidade de artistas tinha consigo um papel/lenço branco preparado para ser utilizado caso as coisas não tivessem corrido como correram. É assim que esta “gente” deseja o melhor para o Clube que dizem apoiar.

 

Quanto ao jogo em si, há que dizer que este não foi mau de todo. Teve muitas fases, sendo que o clube azul e branco começou mal para no final acabar a jogar um bom futebol. Este é um Futebol Clube do Porto que tem uma dificuldade enorme em fazer do jogo colectivo algo de recorrente. Dito de outra forma, o Futebol Clube do Porto que vi hoje esteve sempre muito dependente dos rasgos individuais de Brahimi e/ou Corona. E isto explica, e muito, a razão pela qual a equipa de NES parece atravessar uma série de fases durante os 90 e poucos minutos da partida. Quando o FC Porto aposta em jogadas colectivas consegue, por norma, marcar golos (tal como fez hoje no golo do empate).

 

O que não deve (nem pode acontecer) é o adormecimento defensivo que todos vimos no primeiro lance de perigo dos pacenses. Casillas tem de ser mais criterioso na marcação do pontapé de baliza sempre que a equipa adversária estiver muito subida no terreno de jogo. E quem recepcionar a bola por esta via tem de ser muito mais lesto na manutenção da posse da mesma. Um problema que se repetiu n vezes nesta época.

 

Se nos pontos anteriores existe alguma legitimidade nas críticas a Nuno Espírito Santo (NES), o mesmo já não se pode dizer acerca da falta de opções no plantel. Faltam extremos de qualidade que possam reder Brahimi e Corona, dois atletas que estão a atravessar uma péssima fase de forma. É que de nada serve ter-se um Herrera e um André André em campo a dar tudo se só existe Otávio para fazer a ligação com o ataque. E por aí se percebe a razão pela qual Tiquinho Soares não tem estado tão brilhante como há umas jornadas atrás. Se a bola não lhe chegar em condições (isto de só se cruzar bolas para a área….) é natural que Tiquinho não marque golos.

 

Aproveitando a deixa do parágrafo anterior, há que dizer que a partida de hoje foi mesmo Otávio e mais dez. Otávio espalhou magia em campo e só não teve a devida recompensa porque isolado não conseguiu bater Mário Felgueiras. Em tudo o resto o brasileiro esteve simplesmente genial. Com Oliver Torres em forma, Danilo na recuperação de bolas (isto caso não saia no mercado de verão) e Otávio a fazer passes sublimes e a dar que fazer às defesas contrárias, o Futebol Clube do Porto poderá muito bem vir a ter um meio campo muito forte na próxima época. Isto, claro, se a Direcção não der ouvidos aos “adeptos do lencinho” e mantiver NES como Treinador.

 

MVP (Most Valuable Player): Otávio. Jogou e fez jogar. Otávio fez hoje aquilo que muitos esperam que seja Brahimi ou Corona a fazer. Sublime do passe, batalhador e sempre pronto para atacar a baliza pacense, Otávio hoje “encheu” o campo. E falamos de um jogador que tem uma clara e manifesta margem de progressão caso continue a ser bem trabalhado.

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 35´, altura em que Héctor Herrera marcou o golo do empate. A partir deste momento o Futebol Clube do Porto tomou o controlo absoluto de uma partida que viria a vencer por 4 bolas a 1.

 

Arbitragem: Está encontrado o “treta” e como tal o FC Porto já tem direito a arbitragens normais. Artur Soares Dias realizou uma arbitragem normal. Não esteve isento de erros (é impossível um árbitro não errar) mas foi notória a vontade do árbitro e restante equipa de não quererem ser os protagonistas da partida. Duas grandes penalidades evidente a favor do FC Porto bem ajuizadas por Soares Dias. Em suma, Arbitragem normal sem influência no resultado final. Algo que o FC Porto começou a exigir tarde demais.

 

Positivo: Reacção ao desaire. Excelente a resposta que os Dragões deram ao golo sofrido. Especialmente se tivermos em linha de conta que antes de terem sofrido o golo os portistas já tinham enviado uma bola ao poste da baliza do Paços.

 

Negativo: A “fase do adormecimento”. Estamos a falar de jogos profissionais onde o erro crasso se paga caro. Como tal não se admite algum do “adormecimento” que se apossou da equipa azul e branca em certos momentos da fase inicial deste jogo.

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publicado às 23:16


Assim não vale a pena

por Pedro Silva, em 07.01.17

imgS620I187567T20170107222252.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Após a derrota do Futebol Clube do Porto em casa do Moreirense escrevi o seguinte:

 

Eu continuo a defender que a prestação do FC Porto nesta tal de “Taça” não interessa para nada, mas era escusado ter-se aumentado a pressão a que os azuis e brancos vão ser submetidos em Paços de Ferreira. Para além de que era sempre importante manter e melhorar a sempre importante “dinâmica de vitória”.

 

in Tinha de correr mal (II)

 

E foi exactamente por causa disto que os azuis e brancos empataram a zero bolas em Paços de Ferreira.

 

E tirem o cavalinho da chuva, pois este empate não tem nada a ver com a ausência de Yacine Brahimi (parem lá com esta treta do Messias). O que impediu a vitória portista no jogo de hoje foi precisamente a enorme pressão a que o FC Porto se submeteu por força dos dois maus resultados anteriores onde os dragões praticaram um futebol medonho (com más arbitragens à mistura). Acrescente-se que tanto num jogo (Feirense no Dragão) como no outro (Moreirense em Moreira de Cônegos) Yacine Brahimi foi titular.

 

O Futebol Clube do Porto de hoje até que não jogou mal. Dominou a partida diante de um Paços de Ferreira que esteve sempre muito mais interessado em segurar o empate do que em jogar o seu futebol. Até Héctor Herrera fez um jogo muito razoável (coisa rara!). Mas o bom futebol da equipa de Nuno Espírito Santo (NES) esbarrou sempre de caras com uma ineficácia ofensiva tremenda. Havia sempre da parte dos atletas do FC Porto um enorme nervosismo na hora de empurrar a bola para a baliza de Defendi. E quando não eram os nervos, era o Guardião brasileiro que estava naquele dia em que tudo defende (mesmo sem saber como).
 
A juntar a tudo isto tivemos a já habitual inoperacionalidade de NES para dar a volta ao que está a suceder em campo. Por um lado não o critico porque o actual plantel do FC Porto é desequilibrado e muito limitado, mas por outro tenho de o criticar pois já chateia estar sempre aqui a falar na enorme falta de capacidade da equipa em aproveitar um único pontapé de canto…
 
Em suma; assim não vale a pena estar a chamar a atenção para o óbvio. É verdade que os azuis e brancos tem razões válidas para se queixar da arbitragem, mas não é menos verdade que muitas vezes a equipa perde pontos por culpa própria.

 

MVP (Most Valuable Player): Diogo Jota. Em noite não da equipa portista Diogo Jota foi quem mais procurou remar contra a maré. Lutou, driblou, fintou, correu, assistiu e tentou o golo por mais do que uma vez. Grande exibição. Só faltou o golo.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse pender a vitória para o seu lado.

 

Arbitragem: Não se pode dizer que Artur Soares Dias tenha feito uma boa arbitragem. Este tentou gerir o jogo procurando ser comedido na amostragem dos cartões mas cedo se veio a arrepender deste seu gesto pois acabou a pactuar com o futebol violento que vinha sendo praticado (cada vez com maior intensidade) por parte dos jogadores pacenses. Também esteve mal ao não ter marcado uma grande penalidade a favor do Paços após acção faltosa de Alex Telles na grande área portista. Concluindo; Artur Soares Dias e a sua equipa de arbitragem acabaram por ter influência directa no resultado final da partida. Má arbitragem.

 

Positivo: O bom futebol do FC Porto. Domínio total do jogo, posse da bola, pressão sobre o adversário, jogadas colectivas, procura de espaços, etc. O mínimo que se pode exigir a uma equipa que luta pelo título. Só faltou o golo.

 

Negativo: Jesús Corona. O mexicano já deu mostras de que tanto é capaz do melhor como do pior. Hoje, para mal do FC Porto, esteve no seu pior. Este só não tem a titularidade em risco devido à escassez de soluções no plantel.

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publicado às 23:30


Pois é Nuno Espírito Santo. Pois é…

por Pedro Silva, em 06.11.16

image.jpeg 

imagem retirada de ojogo

 

Futebol Clube do Porto 1 x SL Benfica 1. Que dizer sobre este empate que sabe a uma derrota bastante amarga?

 

Primeiro que os azuis e brancos fizeram um jogão! É verdade que o Benfica de Rui Vitória vinha com a clara intenção de jogar para o “pontinho” (típico de equipa pequena), mas também é verdade que o Futebol Clube do Porto tudo fez para que os benfiquistas não pensassem noutra coisa senão no pontinho. Os portistas tiveram o controlo total do jogo durante uma hora e coleccionaram oportunidades atrás de oportunidades de golo. O problema foi que os azuis e brancos não souberam ser eficazes (a “malapata” do costume) e “esbarraram” muitas vezes num guardião de nome Ederson que foi adiando – até ao limite - o golo do FC Porto.

 

Contudo os Dragões lá chegaram ao tento que os colocou em vantagem diante das Águias. E é aqui que entra o segundo ponto desta minha analise dado que foi a partir deste momento que uma qualquer psique - que não sei explicar qual é e muito menos a sua origem - se apossou da mente dos atletas azuis e brancos que pensaram que poderiam gerir esta vantagem até ao fim do jogo. Atente-se que Diogo Jota tinha marcado o golo do FC Porto aos 50 minutos da partida, pelo que faltavam jogar ainda mais 40 minutos e os descontos (uma boa meia hora, portanto) até ao término da partida. Acto insano pensará – e bem - o leitora/a, e também o deve ter pensado Nuno Espírito Santo (NES) que face ao que tinha no seu banco de suplentes jogou as “pedras” que tinha ao seu dispor e aqui chegamos ao terceiro ponto desta minha analise.

 

As “mexidas” de NES no onze portista deixaram a entender que a tal loucura dos jogadores do Futebol Clube do Porto era intencional e que tinha sido – muito provavelmente – ensaiada nos treinos. Rui Vitória ia fazendo o que costuma fazer quando a sua equipa não vai de encontro ao desejado pelo técnico. Já NES perante o que estava a acontecer optou – e em certa medida bem – por tentar reaver o controlo do meio campo, mas esqueceu-se que o meio campo não se resume ao meio campo defensivo da sua equipa… Havia que “esticar” o jogo até aos avançados que estavam sozinhos na frente a lutar contra o mundo e arredores. Eis então que NES tem a brilhantíssima ideia de colocar Héctor Miguel Herrera em campo. Um beltrano mexicano que (citando um amigo meu) com o jogo a acabar ele sem pressão e sem motivo nenhum dá um bico para canto? É que se fosse só hoje... Dos jogadores mais burros que já vi a vestir a camisola do Porto. E ainda lhe dão a braçadeira e dizem que não o venderam por 30 milhões. Rir para não chorar mesmo.

 

Concluindo; não é justo estar a fazer do tal beltrano mexicano a principal razão de um estapafúrdio empate caseiro diante de uma equipa pequenina que no final festejou o dito como se de um feito se tratasse, mas a verdade seja dita que se não fosse a intervenção do tal beltrano mexicano se calhar estaria aqui a dissecar uma magra - mas bem conseguida - vitória do Futebol Clube do Porto diante de uma equipa do nível do Vitória de Setúbal.

 

Com tudo isto o SL Benfica continua na liderança isolada da Liga NOS a 5 pontos de distância e o Futebol Clube do Porto em segundo com cada vez mais adversários “à perna”. Bem sei que ainda falta muito campeonato, mas com as tristes figurinhas como a que vi hoje não sei se vai ser possível conquistar o título esta época. A ver vamos.

 

Chave do Jogo: Apareceu aos 50´ - altura do golo de Digo Jota - para equilibrar uma contenda que estava a ser completamente dominada pelo Futebol Clube do Porto. A partir desta altura os dragões deixaram de dominar o jogo e possibilitaram às águias chegar ao golo do empate.

 

Arbitragem: No Estádio é bem mais complicado seguir a par e passo o trabalho da equipa de arbitragem, mas pelo que vou lendo (no geral) Artur Soares Dias fez uma boa arbitragem, como tal aceito que Artur Soares Dias e os seus Assistentes tenham feito uma boa arbitragem.

 

Positivo: Os 60 minutos de Porto à Porto. Durante uma hora de jogo os azuis e brancos dominaram por completo a partida e impuseram o seu futebol.

 

Negativo: Nuno Espírito Santo. O recuo do FC Porto após o golo não foi inocente. NES tem de perceber que isto não é como treinar o “Circo Lim de Valência”.

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publicado às 23:28


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