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"Tomb Raider"
Acção, Aventura - (2018)
Realizador: Roar Uthaug
Elenco: Alicia Vikander, Walton Goggins, Dominic West
Sinopse: Lara Croft é a independente filha de um aventureiro excêntrico que desapareceu anos antes. Com a esperança de resolver o mistério do desaparecimento de seu pai, Lara embarca em uma perigosa jornada para seu último destino conhecido - um túmulo lendário em uma ilha mítica que pode estar em algum lugar ao largo da costa do Japão. As apostas não podiam ser maiores, pois Lara deve confiar em sua mente aguda, fé cega e espírito teimoso para se aventurar no desconhecido.
Critica: Se calhar o que vou dizer a seguir vai incomodar muito boa gente, mas sou da opinião de que esta produção de Roar Uthaug é a melhor adaptação para o grande ecrã do famoso jogo Tomb Raider. Sem grandes inovações e sem seguir à risca o referido jogo, o realizador conseguiu criar uma obra que, repito, é a melhor das adaptações do famoso Tomb Raider.
Gostei particularmente do argumento. Original sem, no entanto, “fugir” muito do essencial que todos conhecemos. Acho que Roar Uthaug aproveitou muito bem uma das varadíssimas histórias dos jogos Tomb Raider para criar algo que é original sem no entanto ser totalmente original. Foi uma aposta arriscada (é um facto), mas acaba por ser uma aposta muito bem ganha pois o filme em si tem uma história deveras interessante e que vai de encontro aquilo que se espera ver num Tomb Raider.
O elenco também soube, no geral, estar à altura do filme. Gostei imenso do trabalho de Alicia Vikander (uma interpretação de Lara Croft a roçar a perfeição). Walton Goggins e Dominic West estiveram, também eles, muitíssimo bem no desempenho do seu trabalho. Raras são as vezes em que tenho o prazer de ver um elenco que 5trabalhe tão bem.
O pecado capital deste Tomb Raider são os cenários. Não que estejam maus. Pelo contrário. São muito variados e estão bem enquadrados no espírito da história. Pecam é por em determinadas alturas serem demasiados escuros. Uma melhor filmagem exigia-se. Tal tornaria a história muito mais interessante e apetecível. Quanto à banda sonora, é o normal para este tipo de cinema.
Em suma, Tomb Raider - A origem de Roar Uthaug tem a minha recomendação.
Drama, Ficção Científica (2015) - "Ex Machina"
Realizador: Alex Garland
Elenco: Domhnall Gleeson, Corey Johnson, Oscar Isaac, Alicia Vikander
Sinopse: Caleb, um jovem programador na maior empresa de internet do mundo, vence um concurso para passar uma semana no refúgio de montanha de Nathan, o CEO da empresa. Quando Caleb chega ao local, descobre que terá de participar numa experiência estranha e fascinante em que deverá interagir com a primeira verdadeira inteligência artificial do mundo, incorporada no corpo de uma bonita rapariga robot.
Critica: Começo pela nota como habitual e aviso desde já que não é nada famosa. A esta produção de Alex Garland dou-lhe um satisfaz menos. E atribuo tal nota por causa de um pequeno grande pormenor: desempenho do elenco.
Ex Machina tem tudo para ser um dos grandes filmes do momento. Versa sobre um tema polémico e muito actual, o que faz com que este filme tenha um argumento poderoso, cativante e super interessante dado que tem como pano de fundo o dar ou não liberdade a uma Inteligência Artificial porque esta se trata de uma máquina. Pessoalmente gosto bastante de produções onde o filosófico toca a realidade dos factos, lançando assim o debate para temas centrais da Sociedade em que vivemos. Em termos de argumento é, sem sombra de dúvida, um filme explosivo (no bom sentido do termos pois claro.
O Calcanhar de Aquiles de Ex Machina reside, como já o disse atrás, no elenco. Ou melhor, no triste e enfadonho desempenho de todo o elenco desta produção Alex Garland. Falta emoção e realidade no desempenho de todos os Actores e Actrizes deste filme. Não digo que não haja ali talento, mas tendo em consideração o que vai acontecendo seroa de esperar um pouco mais de realismo, um pouco mais de profissionalismo se formos a ver bem as coisas. A meu ver, Ex Machina com um Elenco de jeito, ou com um Realizador que consiga extrair mais dele, será um filme a roçar a perfeição que arrasaria por completo o Mundo do Cinema.
Em termos de cenários sou da opinião que falta ali qualquer coisa. È tudo muito repetitivo, pachorrento e confuso. Percebe-se a ideia de suspense que Alex Garland quer dar à sua obra, mas os “olhos também comem” e não é com um par de meninas bonitas no meio de dois totós metidos numa série de quartos subterrâneos que a coisa se torna interessante. Em muitas alturas só mesmo a Banda Sonora nos prende o interesse.
Concluído; trata-se de um filme que recomendo não obstante a tremenda desilusão em termos de trabalho final.