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Vira o disco, toca o mesmo

por Pedro Silva, em 20.07.18

imgS620I226500T20180720215717.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Confesso que gostaria de ter algo de diferente para dizer sobre este Lille 2 x FC Porto 1. Gostaria mas não posso. Não posso porque, para o bem e para o mal, sou uma pessoa honesta e tenho de dizer que hoje vi uma equipa portista a mostrar os mesmos problemas que mostrou diante do Portimonense SC. Ataca-se muito mas a defender…. A defender é que é o problema deste “novo” Porto.

 

Um problema que não é novo diga-se desde já. Já na época anterior se deu por ele. Especialmente nos jogos internacionais onde eu vi este mesmo Dragão a marcar muitos golos e a sofrer outros tantos contra equipa do seu calibre. Já quando apareceu uma equipa “um tudo ou nada” mais forte foi o que se viu diante do Liverpool em pleno Estádio do Dragão. O que quer dizer – se calhar – que o problema não está no plantel mas antes na ideia de jogo de Sérgio Conceição.

 

Até que é agradável para o espectador ver os laterais bem subidos e toda uma linha defensiva quase no meio campo adversário a apoiar o ataque portista. Só que para que tal sistema seja eficaz é necessário que o onze azul e branco que está em campo perceba que tem de funcionar como um bloco tanato a atacar como… A defender! Os laterais têm de ter quem “feche” as faixas quando estes sobem no campo. Deixar estes espaços abertos ao adversário é para se so0fer golos iguais ao que os franceses marca5ram hoje. E se um avançado do FC Porto perde a bola no ataque, toda a restante equipa deve fazer pressão sobre o portador da bola para evitar a transição rápida da equipa adversária. Não o fazer dá num golo igualzinho ao que ditou a derrota dos portistas hoje em pleno Estádio do Algarve.

 

Vamos a ver como vai isto evoluir. Domingo há outro jogo de preparação, Desta vez contra o Everton. O nível de dificuldade vai aumentar. Espero que neste dia o Futebol Clube do porto mostre que quer baixar o nível dos disparates que lhe tem custado os dois últimos jogos de preparação. Eu bem sei que estes jogos valem o que valem, mas a dinâmica de jogo e a moral começam-se a construir nesta altura do campeonato e não quando isto começa a ser a sério.

 

MVP (Most Valuable Player): Hernâni. Confesso que gostei do esforço demonstrado pelo jovem internacional português. No cômputo geral Hernâni não esteve muito melhor do que os seus companheiros em termos exibicionais, mas foi aquele que mais procurou demonstrar a Sérgio Conceição que está ali para trabalhar e que pode contar com ele para a próxima época. Teve a extrema felicidade de marcar um golo caricato, mas quem quer ser feliz tem de rematar à baliza. Algo que os seus colegas de equipa se recusaram a fazer durante os 90 e poucos minutos da partida.

 

Chave do Jogo: Apareceu com o golo de Xeka ao minuto 64'. È verdade que a equipa portuguesa ainda reagiu e conseguiu empatar a contenda, mas também é verdade que desde o golo inaugural dos franceses que era bem patente a segurança e confiança do Lille LOSC.

 

Arbitragem: Arbitragem típica de jogo de pré temporada. 

 

Positivo: Adrián López. Eu sei que o moço “tem dias”, mas do que vi diante do Portimonense e hoje diante do Lille, acredito – cada vez mais – que o que lhe falta é confiança.

 

Negativo: Os golos sofridos (outra vez). Eu sei que estamos naquela altura da época em que dá para se disparatar á grande, mas vamos a ter tino meus senhores.

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publicado às 23:18


“Contas à moda do Porto”

por Pedro Silva, em 12.09.16

cronica20160912.jpg 

Ponto prévio; é certo e sabido que na Invicta existe uma certa franja de personalidades que tem por hábito tudo fazer para colocar uma espécie de “mordaça” em torno de quem não concorda com alguns aspectos da gestão camararia do actual Presidente da Câmara Municipal do Porto. Salvo prova em contrário, na cidade do Porto ainda impera a Democracia/Liberdade de Pensamento/Expressão e, como tal, é perfeitamente natural que cada portuense tenha a sua opinião sobre os mais variados temas relacionados com a sua cidade.

 

Feito o esclarecimento, passemos aquilo que penso sobre o facto de recentemente a Câmara do Porto ter aprovado o alargamento de estacionamento pago a novas ruas.

 

Até que compreendo – e apoio – a ideia de a Câmara tentar colocar um pouco de ordem no estacionamento dado que em muitas das ruas da Invicta os peões tem de vir para a rua porque os carros estão em cima dos passeios. O mesmo digo relativamente a alguns automóveis cujos proprietários e proprietárias os param de qualquer forma, jeito e feitio porque vão tomar o seu “cafezinho” (ou fazer outra coisa qualquer) e voltam já. Mas não me parece que tal problemática se resolva com a colocação de mais parcómetros. Tal pode até fazer bem às contas da Câmara Municipal do Porto (CMP) dado que vai entrar mais algum dinheiro nos cofres, mas o problema vai-se manter. Ou melhor, o dito fenómeno do “estacionamento selvagem” vai-se agravar nas zonas onde não existirão dos ditos parcómetros e de pouco, e até mesmo nada, vai servir o suposto aumento do reforço de fiscalizadores porque estes não conseguem cobrir todas as zonas de estacionamento da cidade do Porto. Para além disto há sempre aquele condutor/a que não se importa de pagar as multas que tiver de pagar dado que não aprende nada com isto.

 

Por altura já sei que haverá quem discorde. Mas calma. Vou dar um exemplo que vos mostrará que isto do estacionamento pago é uma não solução.

 

Costumo ir de férias para uma cidade algarvia que todos os anos em Agosto sofre do dilema do “estacionamento selvagem”. Este ano o Presidente da Câmara da dita cidade resolveu colocar parcómetros nas ruas. E, obviamente, também houve um claro reforço da fiscalização. Qual foi o efeito prático de tal medida? O estacionamento melhorou e apareceu mais ordenado é verdade, mas por outro lado nos dias que antecederam o fim-de-semana e feriado até em cima dos passeios estacionavam! De nada servia o parcómetro que passava a ser, nestes dias, mais uma figura pitoresca das terras algarvias. Isto quando os cavalheiros e madames do volante não se lembravam de parar o carro quase em cima da praia ou nas ciclovias.

 

E a Policia nada fazia? Vontade não lhe faltava, mas em conversa com o Superintendente lá da terriola fiquei a saber que, pese embora o reforço de agentes e a colocação de parcómetros, o problema do “estacionamento selvagem” mantinha-se e, em certos casos, até piorou ou passou a existir onde dantes não existia.

 

Portanto, não me venham cá com esta de que os parcómetros são a solução ideal para se combater o “estacionamento selvagem”. O dito “estacionamento” na cidade Invicta (e em qualquer outra cidade) combate-se com outro tipo de medidas. Medidas que, pela sua natureza, não servem para depois se fazerem “Contas à moda do Porto”. E é aqui que reside o cerne da questão.

 

Artigo de opinião publicado no site Repórter Sombra (12/09/2016)

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publicado às 22:10

Hoje em dia encontrar uma Bicicleta que não tenha Velocidades (Mudanças) é um exercício complicado, mas ainda existem lojas que vendem a nossa amiga de duas rodas sem as ditas Velocidades. É tudo uma questão de local.

duplo2.jpg 

Mas para que servem as Velocidades (Mudanças) ? Ora vejamos.

 

As Velocidades servem para que a pedalada seja mais larga ou mais curta. Trocando isto por miúdos para que toda a gente perceba vamos recorrer a dois exemplos:

 

- Se estivermos a utilizar uma “Bicla” que tenha 6 velocidades (por exemplo) se estivermos a pedalar com a 1.ª velocidade engatada vamos sentir necessidade de pedalar muito mais porque estamos na pedalada larga que é ideal para as subidas que exigem um maior esforço do Ciclista como é óbvio;

 

- Por seu turno se estivermos com a 6.º Velocidade engatada vamos sentir necessidade de pedalar menos porque basta um pequeno esforço para que a Bicicleta atinga uma velocidade bastante elevada. Neste caso estamos na pedalada curta, pedalada esta que é a ideal para zonas planas.

 

Ora perante o exposto facilmente se percebe porquê razão se levanta questão de uma Bicicleta ter ou necessariamente de ter velocidades. Para quem via no Norte do país (no Porto por exemplo) as velocidades dão muito jeito porque estamos a falar de uma região montanhosa com muitas subidas e descidas. Já o Algarvio(a) não terá esta necessidade porque em Vila Real de Santo António (por exemplo) as planícies e vales são a nota dominante.

 

Resumindo; uma Bicicleta ter ou não ter Velocidades dependerá sempre de uma análise ponderada do Ciclista e de onde este vai andar com a dita. Isto a não seu que estejamos afalar de um Ciclista profissional como o Rui Costa claro está.

 

Para finalizar deixo aqui um importante conselho para a malta que compre uma Bicicleta com Velocidades: não se metam a gastar com Bicicletas de 12 ou mais Velocidades. É um disparate e só traz problemas porque as Velocidades têm de estar sempre em níveis diferentes senão o sistema desafina todo e é um bico-de-obra para colocar tudo em ordem. Falo por experiência. Tenho uma Bicicleta Urbana de 6 Velocidades e estas chegam e sobram para que eu ande perfeitamente à vontade pelas ruas do Porto.

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publicado às 23:58


Bora prá Inbicta Carago!

por Pedro Silva, em 22.08.14

Tal como vemos na foto do relógio que se encontra no átrio do Hotel onde passei as minhas férias, está mais que na hora de regressar a casa para enfrentar mais um ano de muita luta.

 

Já agora, queria só aqui ressalvar que já li o vosso desafio meus caros. É com muito gosto que o aceito, mas terão de aguardar pela minha chegada à Sempre Leal e Mui Nobre Invicta Cidade do Porto para verem o dito aqui escarrapachado. Não perdem pela demora! 

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publicado às 10:02


Fim

por Pedro Silva, em 21.08.14

Tal como nesta foto que foi tirada em Monte Gordo ao fim do dia, tudo tem o seu final. Está quase a terminar mais uma estadia por terras Algarvias e já vai dando para se fazer um pequeno balanço.

 

Houve calor q.b. algum vento chato, mar frio mas calmo, alforrecas/caravelas portuguesas/ouriços-do-mar e restante malta a importunar o pessoal que passeia á beira-mar (exercício que faço sempre que venho passar férias ao Sul), gente mal formada e gente bem-educada, comerciante de mal com a Vida que contrastam com outros bem-intencionados e profissionais e elemento da família que amua com toda a gente porque tem de dividir o enorme espaço do Hotel com alguém de que não gosta. Eis um pequeno resumo da minha estadia em Monte Gordo, Vila Real de Santo António.

 

Falhou a habitual visita a Espanha (viagem que adoro fazer mas que não foi possível por causa do tal amuo) e ficou mais uma vez por explorar as terras que estão perto desta terriola simpática mas pouco acolhedora, o que tornou a estadia um pouco chata e demasiado rotineira.

 

Fica o meu conselho para que quando venham passar férias ao Algarve explorem. Divirtam-se a passear pelo Barlavento Algarvio e se possível pela Andaluzia Espanhola porque só se vive uma vez na Vida. Mas nunca deixem este pequeno espaço de nome Monte Gordo de lado, mesmo que seja só como ponto de partida e chegada da vossa exploração.

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publicado às 16:37


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