Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"Apesar dos fracassos dos serviços de inteligência e de outros erros que já reconheceu, o presidente W. Bush continua a considerar que o mundo está melhor sem Saddam Hussein no poder" (in SAPO24)
Obviamente que o Mundo fica sempre melhor quando um Ditador e o seu Regime são derrubados. Obviamente que o Mundo está melhor sem Saddam Hussein. Mas o Mundo está longe – muito longe – de estar mais seguro. Não sei a que realidade se refere George W. Bush mas á que todos vivemos todos os dias não é de certeza.
Após a invasão do Iraque o Mundo não mais ficou seguro. Muito pelo contrário. E o sucedido em Nice na semana passada é mais um pequeno fragmento de tal. Atrocidades cometidas são hoje levadas a cabo por todo o planeta em nome da interpretação que uma facção do mundo árabe faz do Corão, facção esta que de há dez anos para cá tem ganho força e território à custa da decisão da “Troika” dos Açores (George W.Bush, Tony Blair, José Maria Aznar e Durão Barroso) de invadir o Iraque mesmo sem que para tal tivessem um mandato internacional.
Já não nos basta ter de lidar com os ódios criados por nós - Ocidentais - na altura das colonizações abusivas e exploratórias no Médio Oriente que impuseram fronteiras e ritos a Povos seculares, e temos agora de fazer a nossa vida sob a égide do medo porque a “Troika” dos Açores abriu caminho à facção violenta do mundo muçulmano que procura impor a sua lógica da única maneira que sabe. O exemplo mais recente de tal é o que vamos vendo na Turquia onde Recep Tayyip Erdoğan procura eternizar-se no Poder impondo pela força, pelas purgas, pelas prisões, pelos exílios políticos um País fechado na versão mais violenta e intolerante da religião árabe.
Efectivamente o “Mundo é melhor sem Saddam Hussein”, mas o preço que se pagou pela corrida ao ouro negro do Iraque - e arredores - patrocinado e financiado pela “Troika” dos Açores faz hoje do Mundo um sítio inseguro, difícil, obscuro e perigosamente intolerante.
Uma nota final sobre as sanções “simbólicas” da Comissão Europeia a Portugal e Espanha para dizer que Pedro Passos Coelho “tomou chá de sumiço” na altura em que as ditas sanções estavam a ser discutidas por causa de um orçamento do seu Governo para depois de passada a tempestade vir para a Praça Pública “mandar bitaites”. Realmente lata é coisa que não falta ao Pedro & Companhia!
Artigo publicado no site Repórter Sombra
imagem de zerozero
Acreditem ou não tomei uma única nota enquanto via o SC Angrense 0 x FC Porto 2. E não o fiz por duas razões: a primeira era que só uma hecatombe impediria os Dragões de vencer este jogo da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal e segundo já sei o que vai este Futebol Clube do Porto de Julen Lopetegui fazer em campo.
Quanto ao jogo em si… Sono. Muito sono. Uma enorme sonolência só quebrada aqui e acolá por alguns ataques perigosos da equipa semi amadora dos Açores. Da parte dos Portistas, que tinham a obrigação de ter feitio muito mais e melhor, realizaram um jogo á imagem daquilo a que nos habituaram, ou seja: muita posse, muito jogo lateralizado, muita lentidão nas transições e, sobretudo, muita displicência na hora de rematar á baliza adversária. Mais uma vez dois lances individuais de um jogador (Bueno) que jogou na posição onde rende muito mais (extremo) resolveram a contenda a favor dos azuis e Brancos. De notar ainda que a determinada altura os Portitas tinham conquistado 10 cantos e apresentaram 0% de aproveitamento. O habitual…
Percebem agora porque já não me dou ao trabalho de tomar notas?
Por último queria somente dizer o seguinte: mais ou menos a meio da semana o FC Porto criticou publicamente as opções de gestão do Seleccionador Fernando Santos dando a entender que este beneficiou os Jogadores do SL Benfica e do Sporting CP em detrimento dos do FC Porto. Agora pergunto: quantos Atletas Internacionais dos azuis e Brancos jogaram ante o SC Angrense? Nenhum!
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum dos 90 e poucos minutos tivemos algum lance intervenção dos Treinadores que tivesse feito pender a vitória para qualquer um dos lados. Elucidativo da fraca qualidade da partida e de como o FC Porto esteve empenhado.
Positivo: A boa exibição de Alberto Bueno. Bueno é um extremo rápido que se adapta muito melhor às ideias ofensivas de Lopetegui do que Tello ou Varela. O Espanhol merece ser mais vezes chamado a integrar o onze inicial em vez de se insistir no trapalhão do Tello. Mas atenção, para se retirar o máximo de rendimento de Bueno este deve jogar como extremo e não adaptado a uma qualquer outra posição.
Negativo: O péssimo jogo que os dragões realizaram no Alores. Mais do mesmo com a agravante de que estiveram quase sempre á espera que a vitória surgisse naturalmente. Por acaso a coisa até que correu bem mas se o Angrense tivesse marcado primeiro e pudesse contar com Jogadores de maior qualidade ia ser o bom e o bonito para este Futebol Clube do Porto molengão.