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Já aqui tinha falado sobre este grave problema de saúde que recentemente tem afectado, e de que maneira, o actual Governo de Portugal.
Ficaria muito melhor ao PSD e CDS admitirem de vez que são mais ceguetas do que um ceguinho. Ou melhor, que admitam de vez que o ditado popular de que não existe pior cego do que aquele que não quer ver se lhes aplica na perfeição.
A fórmula de austeridade apenas funciona na cabeça do Sr. Ministro das Finanças Alemão e no excel da Sra. Albuquerque e seus Secretários de Estado das Finanças.
Indo ao terreno verificamos que a austeridade bruta colocou a Grécia num estado tal em que quem estiver desempregado há 6 ou mais meses perde o direito ao Serviço Nacional de Saúde. E isto é somente um exemplo e uma das explicações pela qual a corrupção tomou conta dos Helénicos (José Rodrigues dos Santos esqueceu-se de contar esta parte quando esteve por lá de microfone na mão).
Cá pelo Burgo o desemprego alcançou números insultuosos para um País tão pequeno como o nosso. Falta pessoal na Função Pública, o Estado está a privatizar tudo o que se mexe até não restar nada mais para se vender, o Serviço Nacional de Saúde agoniza com os cortes e quem sofre com isto são os Pacientes que morrem nas Urgências e nós Portugueses cada vez ganhamos menos e pagamos cada vez mais impostos, taxas e taxinhas.
Em Espanha a austeridade foi mais suave, tendo-se ficado por uma intervenção na Banca, mas tal fez com que o crédito, sempre necessário ao investimento, tivesse sido extinto e isto reflectiu-se numa subida abrupta da taxa de desemprego. Se dantes um Espanhol podia deslocar-se de região em região em busca de emprego, hoje em dia nem dinheiro tem para poder ir ao supermercado comprar pão pois está desempregado há anos.
Aceitem a realidade tal como ela é. A austeridade cega é um falhanço clamoroso. Passos Coelho, Paulo Portas e restante equipa Governamental que desçam do pedestal dos 10.000€ mensais em que estão e coloquem-se no lugar de quem tem de trabalhar o triplo para ganhar 100€ quando calha e com este dinheiro ter de pagar para trabalhar, viver e ter saúde.
E não me venham agora dizer que Portugal concordou com o novo plano Grego. Basta ler a notícia que já aqui destaquei para se perceber que Maria Luís e o seu ordenado de luxo estiveram sempre contra o plano Grego. Só no final, depois de todos os Estados Membros do EUROGRUPO terem chegado a acordo com o Sr. Ministro das Finanças Grego, é que a Sra. Maria Luís deu uma de “Maria vai com as outras”.