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Ponto prévio; como é que com tão pouco tempo de trabalho e com o mesmo plantel José Peseiro conseguiu, até ao momento, fazer mais – muito mais – do que Julen Lopetegui num ano e meio?
Quanto ao jogo em si há que dizer que assisti a uma vitória natural do Futebol Clube do Porto. Venceu a equipa mais forte num terreno que é sempre muito hostil para as cores azuis e brancas. A eliminatória está praticamente decidida e só muito dificilmente os Portistas não marcarão presença na final da Taça de Portugal.
É com agrado que vejo o Futebol Clube do Porto mais solto das “amarras” da posse pela posse de que Julen Lopetehui era gã incondicional. Tal como aqui escrevi após a vitória no Estoril, temos um FC Porto que joga em posse quando tem de jogar em posse, que lateraliza o seu jogo quando este tem de ser lateralizado, que joga em transições rápidas quando a partida assim o exige e por aí adiante. O FC Porto apresenta agora um jogo muito mais fácil de se entender que vai dando bons resultados. Em suma, foi preciso um ano e meio para que O Futebol Clube do Porto voltasse a ser o Futebol Clube do Porto!
Suk voltou a mostrar serviço, marcou um golo (pena que tenha saído da partida por lesão) e Marega - que se estreou hoje de camisola azul e branca vestida - esteve muito melhor na segunda parte. Ah e o Sérgio Oliveira que vimos hoje em Barcelos é o mesmo que Julen Lopetegui desprezou?
Apesar de tudo preocupa-me a quantidade de passes errados da equipa Portista na primeira parte. Assim como também me incomoda o facto de o FC Porto precisar, ainda, de desperdiçar uma parte inteira para entrar de vez no jogo. Se o Gil Vicente FC tivesse marcado na altura em que enviou uma bola ao poste e teríamos problemas sérios… E já agora, não me agradou mesmo nada as falhas de Helton nas bolas cruzadas para a pequena área… Parece que os “frangos” de Casillas contaminaram todos os Guardiões dos Dragões!
Chave do Jogo: 45´+1 Rúben Neves marca e logo a seguir o árbitro apita para o intervalo. Até esta altura a equipa de Nandinho tinha dado muita luta aos Portitas mas a partir deste momento toda e qualquer resistência Gilista se desvaneceu por completo. A 2.^ parte só deu Porto.
Positivo: O discurso realista e incisivo de José Peseiro. Já há muito que uma equipa como o Futebol Clube do Porto estava órfã de alguém que colocasse os pontos nos “i” dizendo o que tem de ser dito. Após um ano e meio de cobardia e de exageros eis que os Dragões têm um treinador que sabe como motivar a sua equipa.
Negativo: Já aqui o disse após o jogo do Estoril e volto a repetir. O Futebol Clube do Porto não pode perder uma parte inteira para impor o seu futebol. Se esta lacuna não for colmatada a tempo tal poderá vir a causar graves dissabores aos Dragões.