Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Mariana Mortágua, BE
27 anos, Economia (ISCTE)
"Nem apareci lá nessas semanas"
1. Sou absolutamente contra as praxes. Não fui praxada e recordo-me que nem apareci na faculdade nas primeiras semanas, exactamente por causa das praxes.
2. Tem que existir legislação que impeça as praxes no interior das universidades. A universidade não deve nem pode formar cidadãos disponíveis para a humilhação.
Rita Rato, PCP
31 anos, Ciência Política e Relações Internacionais (U. Nova de Lisboa)
"Tive uma aula com 'professor fantasma"
1. A única praxe que tive foi uma primeira aula com um 'professor fantasma', que nos deu como leitura obrigatória bibliografia em alemão - ficámos aterrorizados. Não havia grande tradição de praxe no meu curso e na minha faculdade, de uma forma geral.
2. Não sou favorável à extinção das praxes. Actos que fogem do âmbito das praxes são ilícitos criminais e devem ser tratados como tal, no quadro do Código Penal. O que é ilícito deve ser tratado como tal. Outra coisa é a livre vontade dos estudantes.
Michael Seufert, CDS
31 anos, Eng. Electrotécnica e de Computadores (U. Porto)
"Aderi por curiosidade"
1. Sim. Aderi por curiosidade e foi muito engraçado: ninguém pintou a cara de ninguém, não houve ovos nem farinha. Nada me levava a não participar.
2. Não vejo como se pode proibir algo que acontece de uma forma voluntária. O meu irmão, dois anos mais novo, na mesma universidade, decidiu não aderir à praxe e foi respeitado. A análise neste momento tem que passar pelos casos em que há coacção e violência, não pela proibição das praxes.
Simão Ribeiro, PSD
27 anos, Direito (U. Porto)
"Fui praxado e sou praxista"
1. Sou a favor das praxes. Fui praxado e praxista. Só adere à praxe quem quer. Acaba por facilitar a integração no meio universitário.
2. Seria lamentável proibir as praxes, até porque o Código Penal já prevê penalizações para as ofensas físicas e verbais. O caso do Meco é um caso de Polícia e não de praxes. Respeitemos as praxes.
Jorge Rodrigues Pereira, PS
28 anos, Eng. Zootécnica (Inst. Politécnico Castelo Branco)
"Foi o melhor período que vivi"
1. Fui praxado e posso dizer que aquele período foi o melhor que vivi na universidade.
2. Não faz sentido proibir uma prática que existe para integrar o aluno. A única coisa que se pode exigir é moderação e respeito por quem adere à praxe e por quem se recusa aderir.
In: SOL
Como sempre o Bloco de Esquerda marca a diferença pela sua fabulosa Democracia. É isto e o combate ao piropo.