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Imagem de zerozero
Aí está. Mais uma prova de que a história do #colinho “não cola”. Este fim-de-semana eram já alguns os sectores da Nação Azul e Branca que trouxeram esta maldita “lenga-lenga” para a Blogosfera numa vã tentativa de justificar um possível mau resultado na próxima Sexta-feira. Não contavam era que Casillas fosse igual a si próprio e que Maicon lhe tivesse seguido o exemplo. Acordem de vez para a realidade: O FC Porto perde mais vezes por culpa própria do que por causa do árbitro! Miguel Layún foi muito esclarecedor no flash interview do final deste FC Porto 1 x FC Arouca 2.
Posto isto, passemos ao jogo propriamente dito. Há jogos assim. Ao contrário de muito boa gente não creio que os Portistas tenham jogado mal. A equipa entrou a perder, reagiu muito bem, chegou ao empate mas depois sofreu um golo manifestamente ridículo e nunca mais se encontrou… E é aí que reside o calcanhar de aquiles deste Porto.
José Peseiro bem que tentou dar a volta por cima apostando num sistema diferente do habitual 4x3x3, colocou a equipa a jogar no campo todo mas não foi suficiente porque é notória a falta de treino. É por isto que, repito, é sempre complicado quando se muda de Treinador a meio da época.
Em suma; foi um jogo azarado para Peseiro que procurou justificar a derrota com a habitual desculpa que agrada a uma franja razoável de adeptos Portistas. O Futebol Clube do Porto fez por vencer, deveria ter feito muito mais mas perdeu ante um Arouca que ainda deve estar a pensar como conseguiu marcar dois golos em pleno Estádio do Dragão.
Agora nada mais há a dizer. É olhar para dentro, colocar de lado o raio da desculpa esfarrapada do #colinho, continuar a “limpar” o balneário, tentar vencer a Taça de Portugal, ir o mais longe possível na Liga Europa e ir preparando a próxima época.
Chave do Jogo: 66´, altura em que o Arouca marcou o seu 2.º golo através de Walter González. A partir deste momento o Futebol Clube do Porto “explode” por completo e deixa de saber o que fazer em campo. O jogo ficou praticamente decidido a partir deste momento.
Positivo: Miguel Layún. Mais uma vez o Mexicano esteve muito bem em campo tendo jogado e feito jogar. È neste momento a “Alma” do Dragão.
Negativo: José Peseiro. O Técnico Português até que montou bem a equipa mas não foi feliz nas substituições.
No domingo tive nojo de ver o Porto, não vergonha, nojo de ver um Capitão a fugir. Eu quero um capitão caralho, não quero um cagão. Eu quero um Capitão que os tenha no sítio, eu quero um Capitão que inspire a equipa e que a equipa se reveja nele caralho, eu quero um Capitão que caia de pé, de cabeça erguida. Eu estou a cagar pá táctica, estou a cagar se o homem de negro nos anulou 1 golo, se anula 1 marcaremos 2, eu quero raça (a nossa imagem de marca) é essa premissa que eu quero. Eu quero um Capitão que não vire a cara à luta, que jogue que berre como se não houvesse amanha. Eu quero um Capitão que nos inspire e nos faça sonhar. Nós somos Porto caralho, nós somos a cidade Invicta nós não desistimos caralho. Eu quero um Capitão que me faça chorar de alegria porque eu ontem no estádio com os meus filhos ao lado chorei literalmente de decepção, mas apesar de tudo fiquei até ao fim como sempre, é essa edução que eu dou aos meus filhos (dar o máximo em tudo, não é só no futebol e nunca desistir), mas também se há momento em que a equipa precisa de nós é este caralho. Estou farto daqueles pseudoadeptos que só aparecem quando as coisas correm bem. Mesmo que não concorde com muita mesmo muita coisa, Porto sempre e de pé, sem querer denegrir ninguém, eu sou do Norte, não cedo, não vergo não desisto e como tal exijo respeito dos jogadores principalmente do Capitão...