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De empate em empate

por Pedro Silva, em 30.06.16

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E pronto. Mais uma vez Portugal marcará presença numa meia-final de um Europeu. Não deixa de ser irónico que o faça tendo vencido somente um único jogo (no prolongamento), sinal de que a nossa Selecção evoluiu.

 

Quanto ao jogo de hoje o que dizer? Que era escusado ter-se chegado às grandes penalidades. È verdade que a Polónia mostrou um futebol mais dinâmico, elaborado e até mesmo mais racional que o de Portugal, mas a verdade é que goram muitos os momentos em que a nossa selecção poderia ter colocado um fim nesta partida durante os 90 e poucos minutos. Portugal entrou mal em campo, sofreu um golo ridículo, demorou a reorganizar-se mas lá chegou ao empate quando os jogadores lusos conseguiram perceber (de uma vez por todas) o que tinha de fazer em campo. Acho que já vai sendo tempo de a equipa de Todos Nós perceber de uma vez por todas que se quer jogar em posse então os jogadores tem de se mexer porque as linhas de passe não se criam sozinhas.

 

Grande primeira parte de Renato Sanches. O miúdo “abriu o livro” na primeira parte do jogo, jogou, fez jogar e marcou um grande golo (o do empate). Na segunda parte perdeu um pouco da sua qualidade e os polacos começaram a aproveitar-se do facto de o Renato ser ainda muito “novinho” e não saber que tem também de vir atrás defender. Não creio que tenha sido o melhor em campo (Pepe merece bem mais esta consagração) mas por mim não tiraria nunca mais o Renato do onze inicial (salvo se este não estiver nas sua melhor condição física).

 

Uma última palavra para Rui Patrício. Tenho sido um forte crítico na selecção nacional mas há que dizer que o jogador polaco não falhou a grande penalidade. Rui Patrício é que a defendeu. Enorme Patrício! Redimiu-se dos valentes “frangos” que já deu ao serviço da equipa das quinas.

 

E já agora queria deixar aqui mais um apontamento. Há para aí muito Portista que tem um ódio visceral á nossa selecção. Fernando Madureira (mais conhecido pro “Macaco”), líder da Claque Portista Super Dragões tem marcado presença regular em TODOS os jogos da nossa selecção com a camisola das Quinas vestida. É caso para se dizer: tenham tino pá!

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 33´ deste jogo. Foi nesta altura que Renato Sanches marcou o golo do empate após Portugal ter começado a perceber como tinha de estar em campo. A partir deste momento Portugal teve o jogo na mão e só não venceu a partida porque foi perdulário em certos lances diante da baliza polaca.

 

Positivo: Fernando Santos, Cédric e Pepe. Fernando Santos soube acalmar e reorganizar a equipa quando este mais precisou de orientação, Cédric porque mostrou ter uma capacidade mental extraordinária que lhe possibilitou dar a volta a um péssimo momento e Pepe porque – mais uma vez – fez um jogo de outra galáxia.

 

Negativo: Já aqui o disse repito, equipa que quer jogar em posse não pode ficar estática a olhar para a bola. Quando se passa a “redondinha” deve-se correr para um local diferente e não ficar a “admirar” o adversário. A melhorar Portugal.

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publicado às 22:58


Foi um jogo treino

por Pedro Silva, em 02.03.16

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 Imagem de zerozero

 

Que dizer do jogo do Estádio do Dragão onde Futebol Clube do Porto e Gil Vicente Futebol Clube mediram forças? Que foi um bom jogo treino. Ambos os treinadores devem ter ficado satisfeitos com a actuação de alguns dos seus jogadores. De certeza que José Peseiro terá aproveitado a ocasião para conhecer mais aprofundadamente uma equipa que não construiu. E tudo isto porque os Dragões venceram por 3 bolas a zero em Barcelos, facto que levou a que os Gilistas se tivessem apresentado na Invicta com meia dúzia de miúdos e alguns suplentes.

 

Ao contrário de alguns comentadores - que são pagos para comentar e como tal tem sempre de dizer alguma coisa – é me de todo complicado retirar grandes conclusões sobre a prestação dos Azuis e Brancos. Isto porque, repito, o Gil veio ao Porto jogar para cumprir calendário.

 

Do jogo em si apenas consegui retirar algumas ideias que necessitam de ser reforçadas com mais jogos da parte dos atletas que irei referir.

 

Aboubakar parece que joga muito melhor apoiando um jogador ao estilo do Marega (que “leva tudo à sua frente”) do que jogando sozinho na área à espera que a bola lhe chegue aos pés. Por seu turno Marega assenta todo o seu jogo na força com zero de técnica pelo que das duas, uma; ou este evolui ou então mais valia o FC Porto tê-lo deixado para Alvalade. Sérgio Oliveira é muito bom nas bolas paradas mas tem de melhorar na qualidade de passe e velocidade de execução. Helton bem que poderia parar de complicar o que é fácil. Chidozie marcou um golo mas cometeu também um enorme disparate que só não deu auto golo porque não calhou e Bueno teve dois “momentos à Adrián López e espero, sinceramente, que isto não lhe afecte a moral senão vai ser mais um jogador a menos numa fase decisiva da época.

 

Lamento a lesão de Evandro e faço votos de que não seja grave. O brasileiro tem vindo a melhorar nos últimos jogos e, inclusive foi decisivo na escassa vitória no Restelo ante o CF Os Belenenses.

 

Não sei se este Porto tem “estaleca” suficiente para fazer face a um surpreendente Braga (só terei a resposta a esta pergunta no próximo domingo). O que eu sei de certeza é que Paulo Fonseca não merecia ter sido tão mal tratado por certos adeptos do Futebol Clube do Porto até porque o tipo sabe bem o que faz e a prova está bem à vista de todos!

 

Uma nota final em jeito de crítica. Temos duas equipas da região Norte de Portugal na Final da Taça de Portugal (FC Porto e SC Braga) e três Estádios modernos na região Centro do nosso País (Aveiro, Leiria e Coimbra). Então porquê tem os adeptos do Porto e Braga de ir ver a Final da Taça nos arredores de Lisboa num buraco cavado numa montanha que foi aberto nos tempos de Salazar?

 

Chave do Jogo: Não sei bem se poderemos falar de “Chave do Jogo” numa partida que já estava decidida à partida dada a vantagem que os Portistas traziam da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, mas ao minuto 11´ Chidozie Awaziem marca o primeiro golo do jogo a favor dos Dragões e, desta forma, acabou de vez com a eliminatória.

 

Positivo: jogo treino. Pouco mais há a dizer senão que quase nada de positivo se pode retirar de um jogo treino senão algumas notas positivas aqui e acolá dos jogadores.

 

Negativo: A gora do jogo. Sinceramente marcar-se um jogo da meia-final da Taça de Portugal para as 21H de uma Quarta-feira é gozar com quem tem de trabalhar todos os dias. Haja respeito pelos adeptos pois sem adeptos não há futebol.

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publicado às 23:55


Olá Jamor!

por Pedro Silva, em 03.02.16

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Imagem de zerozero

 

Ponto prévio; como é que com tão pouco tempo de trabalho e com o mesmo plantel José Peseiro conseguiu, até ao momento, fazer mais – muito mais – do que Julen Lopetegui num ano e meio?

 

Quanto ao jogo em si há que dizer que assisti a uma vitória natural do Futebol Clube do Porto. Venceu a equipa mais forte num terreno que é sempre muito hostil para as cores azuis e brancas. A eliminatória está praticamente decidida e só muito dificilmente os Portistas não marcarão presença na final da Taça de Portugal.

 

É com agrado que vejo o Futebol Clube do Porto mais solto das “amarras” da posse pela posse de que Julen Lopetehui era gã incondicional. Tal como aqui escrevi após a vitória no Estoril, temos um FC Porto que joga em posse quando tem de jogar em posse, que lateraliza o seu jogo quando este tem de ser lateralizado, que joga em transições rápidas quando a partida assim o exige e por aí adiante. O FC Porto apresenta agora um jogo muito mais fácil de se entender que vai dando bons resultados. Em suma, foi preciso um ano e meio para que O Futebol Clube do Porto voltasse a ser o Futebol Clube do Porto!

 

Suk voltou a mostrar serviço, marcou um golo (pena que tenha saído da partida por lesão) e Marega - que se estreou hoje de camisola azul e branca vestida - esteve muito melhor na segunda parte. Ah e o Sérgio Oliveira que vimos hoje em Barcelos é o mesmo que Julen Lopetegui desprezou?

 

Apesar de tudo preocupa-me a quantidade de passes errados da equipa Portista na primeira parte. Assim como também me incomoda o facto de o FC Porto precisar, ainda, de desperdiçar uma parte inteira para entrar de vez no jogo. Se o Gil Vicente FC tivesse marcado na altura em que enviou uma bola ao poste e teríamos problemas sérios… E já agora, não me agradou mesmo nada as falhas de Helton nas bolas cruzadas para a pequena área… Parece que os “frangos” de Casillas contaminaram todos os Guardiões dos Dragões!

 

Chave do Jogo: 45´+1 Rúben Neves marca e logo a seguir o árbitro apita para o intervalo. Até esta altura a equipa de Nandinho tinha dado muita luta aos Portitas mas a partir deste momento toda e qualquer resistência Gilista se desvaneceu por completo. A 2.^ parte só deu Porto.

 

Positivo: O discurso realista e incisivo de José Peseiro. Já há muito que uma equipa como o Futebol Clube do Porto estava órfã de alguém que colocasse os pontos nos “i” dizendo o que tem de ser dito. Após um ano e meio de cobardia e de exageros eis que os Dragões têm um treinador que sabe como motivar a sua equipa.

 

Negativo: Já aqui o disse após o jogo do Estoril e volto a repetir. O Futebol Clube do Porto não pode perder uma parte inteira para impor o seu futebol. Se esta lacuna não for colmatada a tempo tal poderá vir a causar graves dissabores aos Dragões.

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publicado às 22:39


Isto de “entroikar” os “Troikanos”

por Pedro Silva, em 27.06.15

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Efectivamente isto de “entroikar” os “Troikanos” tem muito que se lhe diga e não é para qualquer um. Basicamente foi isto que a nossa Selecção de Sub.21 fez ante uma Alemanha que se achava a dona do universo. Os Germânicos levaram aquilo a que popularmente se chama de “banhada” e da próxima vez irão pensar cinco vezes antes de armarem em “raça superior”.

 

Quanto ao jogo em si, que é o que realmente importa, tiro o meu chapéu a todo o trabalho que tem sido levado a cabo na Federação Portuguesa de Futebol no que às Selecções diz respeito. O nosso futebol de formação tem vindo a evoluir e os resultados começam a surgir.

 

Não foi fácil lidar com a pesada herança de Scolari, mas hoje temos os vários escalões da nossas Selecções a mostrar ao Mundo do futebol que Portugal tem capacidade para formar grandes equipas. A estrutura está lá, faltava era uma equipa Técnica que soubesse trabalhar em conjunto para que o sucesso que a equipa de Rui Jorge está a ter na República Checa seja uma realidade. Para mais Portugal Sub. 21 revela uma maturidade impressionante para a idade que tem, e isto é mais um sinal de que toda a estrutura federativa está a funcionar e que podemos olhar para o futuro com calma e confiança. Por tudo isto o meu muito obrigado Rui Jorge e restante staff federativo!

 

O outro factor que, a meu ver, foi fundamental para a criação desta equipa que derrota uma Alemanha pro cinco bolas a zero é a existência de Equipas B onde militam muitos dos Atletas que fazem parte desta equipa de Sub. 21 que está somente a um passo de um feito inédito do nosso futebol. Se as equipas B não fossem uma realidade de certeza que não teríamos um José Sá, Tobias Figueiredo, João Mário, Ricardo Pereira e muitos outros ao nível que todos conhecemos. Se os Jogadores que Rui Jorge coloca hoje em campo apresentam uma maturidade fora do normal muito se deve às tais equipas B que muita comichão faz a uma certa malta que tem vistas curtas.

 

Rui Jorge mostrou neste jogo, mais uma vez, que tem toda a razão ao apostar num 4x4x2 losango tendo como Plano B um 4x3x3. Os avançados móveis da frente de ataque Lusa “colocaram a cabeça em água” ais defesas Germânicos. È sempre bom saber que no banco desta nossa Selecção está um treinador que sabe o que faz e que não cede a pressões.

 

Para terminar gostaria de dizer que me é de todo impossível destacar um Jogador nesta goelada ante a poderosa Alemanha. Todos estiveram bem, mas Sérgio Oliveira fez mais um jogo delicioso. Espero sinceramente que o Futebol Clube do Porto saiba tirar todo o proveito deste grande Jogador.

 

Venha a Suécia!

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publicado às 23:55


Mais vezes Porto!

por Pedro Silva, em 03.04.14

Depois de ter visto a vitória do Futebol Clube do Porto sobre uma das melhores equipas de Espanha pergunto porquê razão este Dragão não joga mais vezes desta forma?

 

Houveram asneiras, passes errados e alguma desconcentração em certos momentos do jogo, mas nada que fizesse lembrar a anormalidade que se viu na Madeira ante o CD Nacional por exemplo.

 

A defesa Azul e Branca que tanta água se fartou de meter no passado esteve muito mais segura e quando alguém falhava eis que rapidamente outro colega aparecia para fazer a emenda. O meio campo esteve bem sem ter sido exuberante e o ataque deu que fazer aos Sevilhanos com várias bolas a irem embater com estrondo na baliza de Beto.

 

Daí que faça novamente a pergunta: onde estava este Futebol Clube do Porto?

 

Lá com isto a eliminatória está a meio com os Portistas em vantagem por uma bola a zero. Pelo que tenho visto o Sevilha tem tido piores resultados em casa do que fora na Liga Europa, mas o futebol está longe de ser uma ciência exacta e tanto Jackson (viu amarelo e está impedido de jogar o próximo jogo) como Fernando (expulsão estúpida pá) não vão poder jogar, mas se o onze que Luís Castro escalar jogar com esta vontade e confiança é quase certo que as meias-finais estarão já ali.

 

Uma nota final para colocar aqui uma questão: Com Beto a fazer o que faz no Sevilha porquê carga de água Paulo Bento insiste em entregar a baliza da Selecção Nacional ao frangueiro do Rui Patrício?

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publicado às 22:26


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