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Se há coisa que mais me irrita no mundo do futebol são as vitórias morais, contudo no actual estado do Futebol Clube do Porto sinto que tenho a obrigação de retirar uma vitória da derrota em Dortmund. É que nem tido foi mau e há sinais de que o caminho que Peseiro está a seguir é o mais correcto até porque é um tudo ou nada complicado fazer-se omeletas sem ovos numa cozinha que não se equipou e construiu.
Quando fiz a antevisão deste jogo na Alemanha estava algo receoso. As limitações do FC Porto eram muitas (Marcano lesionado, Maxi e Danilo suspensos) e o Ballspiel-Verein Borussia 1909 e. V. Dortmund é a típica equipa Alemã (velocidade de execução e olhos postos na baliza). O natural era isto acabar em goleada a favor do Dortmund mas não foi nada disto que aconteceu. O FC Porto perdeu o jogo mas não foi por culpa da sua linha defensiva. Foi antes por causa do seu meio campo que trem ainda o “ADN Lopeteguiano” do passe para trás e para os lados e os médios falharam muitos, muitos e muitos passes. Para mais o meio campo é somente o sector mais forte da equipa Germânica.
Apesar de tudo a equipa Azul e Branca lutou. Lutou muito, mostrou raça e deu que fazer ao Borussia. E até que poderia ter marcado um golo se tivesse tido um pouco mais de sorte na hora de rematar à baliza. Foi um Porto à Porto que caiu mas que caiu de pé quando o esperado era que tivesse sido vergado da mesma forma que o foi na época passada ante o Bayern.
Quanto à eliminatória penso que é cedo para se dizer que está perdida. O futebol é pródigo em surpresas e os Dragões mostraram que podem muito “fazer a vida negra” a este Dortmund.
Uma última nota; os críticos da bola que sabem tudo e mais alguma coisa deviam estar caladinhos. É bem verdade que José Peseiro foi a Dortmund jogar à defesa, mas no actual estado de coisas se tivesse jogado de “peito feito” - como os “Mestres da Táctica” queriam - de certeza que teria saído da Alemanha com um resultado bem pior… Relembro que o limitado plantel Portista foi “montado” por Julen Lopetegui, que haviam Jogadores suspensos e que o Borussia Dortmund é mil vezes superior ao SL Benfica. José Pesiero já fez mais pelo Futebol Clube do Porto em menos de um mês do que Lopetegui num ano e meio.
Chave do Jogo: Inexistente. É verdade que a equipa Alemã esteve mais por cima na partida. O Borussia dominou mas em momento algum conseguiu “matar” o jogo. A incerteza esteve sempre presente mesmo quando o FC Portos e apanhou a perder por duas bolas a zero.
Positivo: Iker Casillas. Não teve um desempenho semelhante ao que levou a cano no Estádio ad Luz mas acabou por ser decisivo em muitos momentos. Será que o “San” Iker veio para ficar?
Negativo: O plantel do FC Porto. Até custa a creditar que um Clube tão famoso pela sua estrutura tenha um Plantel com tão poucas opções.
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Ponto prévio; como é que com tão pouco tempo de trabalho e com o mesmo plantel José Peseiro conseguiu, até ao momento, fazer mais – muito mais – do que Julen Lopetegui num ano e meio?
Quanto ao jogo em si há que dizer que assisti a uma vitória natural do Futebol Clube do Porto. Venceu a equipa mais forte num terreno que é sempre muito hostil para as cores azuis e brancas. A eliminatória está praticamente decidida e só muito dificilmente os Portistas não marcarão presença na final da Taça de Portugal.
É com agrado que vejo o Futebol Clube do Porto mais solto das “amarras” da posse pela posse de que Julen Lopetehui era gã incondicional. Tal como aqui escrevi após a vitória no Estoril, temos um FC Porto que joga em posse quando tem de jogar em posse, que lateraliza o seu jogo quando este tem de ser lateralizado, que joga em transições rápidas quando a partida assim o exige e por aí adiante. O FC Porto apresenta agora um jogo muito mais fácil de se entender que vai dando bons resultados. Em suma, foi preciso um ano e meio para que O Futebol Clube do Porto voltasse a ser o Futebol Clube do Porto!
Suk voltou a mostrar serviço, marcou um golo (pena que tenha saído da partida por lesão) e Marega - que se estreou hoje de camisola azul e branca vestida - esteve muito melhor na segunda parte. Ah e o Sérgio Oliveira que vimos hoje em Barcelos é o mesmo que Julen Lopetegui desprezou?
Apesar de tudo preocupa-me a quantidade de passes errados da equipa Portista na primeira parte. Assim como também me incomoda o facto de o FC Porto precisar, ainda, de desperdiçar uma parte inteira para entrar de vez no jogo. Se o Gil Vicente FC tivesse marcado na altura em que enviou uma bola ao poste e teríamos problemas sérios… E já agora, não me agradou mesmo nada as falhas de Helton nas bolas cruzadas para a pequena área… Parece que os “frangos” de Casillas contaminaram todos os Guardiões dos Dragões!
Chave do Jogo: 45´+1 Rúben Neves marca e logo a seguir o árbitro apita para o intervalo. Até esta altura a equipa de Nandinho tinha dado muita luta aos Portitas mas a partir deste momento toda e qualquer resistência Gilista se desvaneceu por completo. A 2.^ parte só deu Porto.
Positivo: O discurso realista e incisivo de José Peseiro. Já há muito que uma equipa como o Futebol Clube do Porto estava órfã de alguém que colocasse os pontos nos “i” dizendo o que tem de ser dito. Após um ano e meio de cobardia e de exageros eis que os Dragões têm um treinador que sabe como motivar a sua equipa.
Negativo: Já aqui o disse após o jogo do Estoril e volto a repetir. O Futebol Clube do Porto não pode perder uma parte inteira para impor o seu futebol. Se esta lacuna não for colmatada a tempo tal poderá vir a causar graves dissabores aos Dragões.
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“Porto a dar a volta a um resultado ainda na primeira parte? Peseiro já fez mais que Lopetegui em ano e meio.lol.”
A frase que lemos em cima é da autoria de um amigo meu. E tem muita razão para afirmar tal coisa não obstante o mesmo ter sido feito num claro tm de brincadeira pois ainda há muito terreno para Peseiro “palminhar”.
Contudo do que fui vendo agradou-me. Agradou-me porque, finalmente, o Futebol Clube do Porto começou a jogar futebol. Algo completamente diferente da porcaria alucinada que Julen Lopetegui queria implementar no Dragão. Bem sei que ainda é cedo, muito cedo mesmo, mas hoje vi um FC Porto que jogava em posse quando tinha de o fazer, em contra ataque quando o jogo assim o exigia e feio sempre que era necessário. O Porto de Lopetegui parece estar a caminhar para o seu final e espero que esta tendência seja para manter. Maior bofetada que esta o Basco não poderia ter levado!
Confesso que me agradou o facto de os contra ataques já serem trabalhados. Foram várias as vezes em que os Atletas dos Azuis e Brancos recebiam a bola e tinham a quem passar dado que surgiam sempre dois ou três colegas a quem passar a bola. Agradável foi também verificar que a pressão sobre o jogador adversário voltou a ser uma realidade. Nãos e percebe porquê razão Julen Lopetegui não deixava que se fizesse o mesmo…
Mas nem tudo são boas notícias. AS defesa Portista “abana por todos os lados” sempre que é pressionada, Marcano continua a ser capaz do melhor e do pior de um lance para o outro, Casslllas continuara ser um zero à esquerda sempre que um cruzamento passa pela sua pequena área e o Futebol Clube do Porto não consegue defender em bloco obrigando a que a defesa tenha de ir recuando no terreno sem saber muito bem o que fazer. Não é pro mero acaso que digo, e repito, que ainda há muito trabalho para que este Porto volteb a ser o Futebol Clube do Porto.
Chave do Jogo: 18´ Vincent Aboubakar marca o seu 9º golo na prova e o Dragão desperta para a realidade. A partir deste momento só deu Porto. Os Azuis e Brancos passaram a dominar quase por completo a partida e acabou a gerir um resultado que ampliou, quando e como quis, na segunda parte.
Positivo: Miguel Layún. O Jogador Mexicano joga e faz jogar não obstante ser um defesa lateral esquerdo. Foi dos pés dele que nasceu o primeiro golo Portista e foi através dele que o Dragão recuperou a confiança. Um negócio à Porto que mostra a inutilidade de se contratar Imbulas e afins.
Negativo: Brahimi e Corona. Um jogo de futebol não é feito somente de ataque. Para mais sendo o futebol um desporto colectivo todos devem saber defender e atacar. Brahimi e Corona não estiveram para aí virados e foi muito por sua culpa que o Estoril conseguiu colocar-se em vantagem muito cedo na partida.
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Infelizmente não marquei presença no Estádio do Dragão para assistir ao Futebol Clube do Porto 2 x Clube Sport Marítimo 0. Questões familiares obrigaram-me a ter de ver o jogo via SPORTTV com a preciosa ajuda do rádio. E o que vi e ouvi reforçou tudo aquilo que já tinha dito num texto anterior onde analisei a prestação do Dragões ante o Famalicão… José Peseiro tem pela frente muito trabalho. Muito trabalho mesmo se quiser “colocar tudo nos eixos”.
A equipa Azul e Branca têm - ainda - muitos dos tiques “lopeteguianos” A defesa parece gelatina sempre que o adversário a força um pouco mais, contra ataques é coisa que não existe e quando são tentados “morrem” logo à nascença, o futebol Portista é demasiado lateralizado, vive-se á custa das jogadas individuais e existem Jogadores que estão a atravessar uma péssima fase no que à forma e confiança diz respeito.
Apesar de tudo vi aqui e acolá um ou outro ponto positivo. Agradou-me muito perceber que já não há a obrigação da defesa sair em posse seja em que fase da partida for. Sempre que um defesa se sentia pressionado e sem linhas de passe era pontapé na bola para onde estava virado. Prático, simples e eficaz quando tem de ser.
A ver vamos se na próxima jornada surgem mais algumas melhorias. Hoje venceu-se, não se realizou uma grande exibição (esta não esteve muito longe da apresentada na derrota caseira ante o CS Marítimo) e parece que existem alguns Atletas do FC Porto dispostos a tentar melhorar.
Não sei se é muito boa ideia Peseiro tentar modificar o tradicional 4x3x3 do Dragão para um 4x4x2. O 4x3x3 já está há muito implantado no Reino do Dragão e não creio que o José Pesieiro tenha, hoje em dia, plantel para esta mudança de fundo, mas vamos a ver até porque a coisa não correu muito mal.
E já agora só mais uma coisa. Péssima arbitragem de Jorge Ferreira. Ficou, pelo menos, uma grande penalidade por assinalar sobre Maxi Pereira, precisamente aquela em que o Uruguaio foi admoestado com um cartão amarelo por suposta simulação. Além disso, houve ainda dois foras de jogos mal assinalados, um para cada lado, quando os atacantes estavam em boa posição para seguirem em direcção à baliza, Aconteceu com Corona e depois com Edgar Costa. Efectivamente Vítor Pereira só nomeia “disto” para os jogos do Futebol Clube do Porto… Depois há quem fique muito admirado e ofendido quando uma boa parte da Nação Azul e Branca começa com a treta do “colinho”.
Chave do Jogo: Inexistente. Esta foi uma partida de futebol onde o futebol ficou à porta do Estádio. Tanto FC Porto como CS Marítimo não mostraram, em momento algum, serem merecedores da vitória final.
Positivo: Suk. Se há Jogador que quis mostrar serviço a José Peseiro foi o Sul-coreano Suk. Tendo entrado na segunda parte para render Aboubaka e colocou em sentido a defensiva Madeirense tendo, em tão pouco tempo, criado imenso perigo junto à baliza de Salin.
Negativo: Aboubakar. O Camaronês não esteve nos seus melhores dias. Muito em baixo de forma e nada confiante na hora de atirar à baliza. Espera-se mais, muito mais, de um Atleta da sua qualidade.
magem de zerozero
Ponto prévio; a época do Futebol Clube do Porto - no que ao campeonato diz respeito - ficou perdida a partir do momento em que se despediu Julen Lopetegui. Repito o que já venho dizendo há muito tempo: não existem soluções mágicas e muito menos se pode exigir seja o que for a Rui Barros e a quem lhe venha a suceder no comando técnico da equipa Portista.
Quanto ao jogo de Guimarães já muito pouco a dizer.
E há muito pouco a dizer porque quem conhece bem Casillas (como eu) sabe perfeitamente que o Espanhol é um desastre nos cruzamentos e que tem por hábito ter este tipo de “erros crassos” quando a sua situação não lhe agrada (recordo que a saída de Lopetegui do FC Porto não agradou em nada a Iker Casillas).
Para além do que escrevi atrás os Dragões mostraram na cidade Berço exactamente os mesmos problemas que mostravam com Lopetegui. Dito de outra forma; muita posse de bola, pouca movimentação, escassez de linhas de passe dado que os Jogadores não se movimentam, Jogadores muito afastados uns dos outros, fraca coordenação entre sectores, complicar na defesa quando se deve jogar simples (bola para fora ás vezes é o melhor a fazer). Eyc., etc., etc.
Em suma, mantenho o que disse no primeiro parágrafo. Resta ao Futebol Clube do Porto apostar as “fichas todas” na conquista da Taça de Portugal para amenizar mais uma época abaixo, muito abaixo, do esperado para um Clube como o Futebol Clube do Porto.
Um último ponto. Por favor não procurem justificar esta derrota Azul e Branca com o árbitro. A equipa de arbitragem esteve quase sempre bem nas suas decisões e procurou ser sempre coerente nas suas decisões.
Chave do Jogo: Inexistente. É verdade que o Vitória Sport Clube estava muito bem “montado” por Sérgio Conceição para “dar que fazer” ao Futebol Clube do Porto mas em momento algum os Vitorianos tiveram um lance que fizesse com que a partida ficasse sob o seu domínio. Venceram porque fizeram por isto mas se Casillas não tivesse sido igual a sim mesmo o mais provável era estar aqui a dissecar um empate a zero bolas.
Positivo: Vitória Sport Clube. A equipa Vitoriana bateu-se muito bem em campo, fez por merecer a vitória se bem que um empate a zero teria sido uma justa recompensa para os comandados de Sérgio Conceição.
Negativo: Iker Casillas. Os Dragões podem ter ficado praticamente afastados da conquista do título de Campeão graças a um erro grosseiro daquele que é considerado um dos melhores Guarda-redes do Mundo.