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Este é um tema que há muito queria trazer a debate. Só não o fiz porque não houve calendário nem apetência para o ter feito mais cedo. Contudo a expulsão de António Capucho do PSD reacendeu o meu interesse na velha questão de que hoje em dia os Partidos são Clubes.
Nos Partidos Políticos a Militância tem um preço que recebe o nome pomposo de Quota e tal deve estar devidamente regularizada. Pouco importa que a Constituição da República Portuguesa estabeleça, mesmo que em linhas gerais, o Direito á Militância e à livre opinião.
Se estás in pagas a Quota e segues o “rebanho” na vã esperança que algum dia te deixem ocupar um lugar de destaque ou não pagas a Quota, mostras-te contra certas posições que o Partido toma e estás out quer queiras ou não.
Sinceramente não percebo esta esquemática. Assim como também não percebo porquê razão tal é transversal a todo e qualquer Partido em Portugal.
Os Partidos deveriam valorizar aquilo que foi conquistado no 25 de Abril de 1974 e não tomar posições que fazem lembrar o Estado Novo. A Liberdade de Opinião e de Escolha são Direitos Fundamentais de todos. Inclusive do Fundador de um Partido como é o caso de António Capucho.
E eu ainda estou para perceber para que raio servem as Quotas. Tais pagamentos fazem todo e qualquer sentido num Clube que se frequente e que pague para tal e para poder utilizar os seus serviços. Já num Partido pagam-se as Quotas para quê? Para quê pagar Quotas quando os Partidos são financiados pela Comissão Nacional de Eleições, Empresas e outras coisas tais?
E como hoje temos a nossa habitual e sempre divertida follow Friday, eis que termino esta minha pequena reflexão recomendando o Blog o diário de Domingos Amaral. O seu Autor é Professor de Economia e consegue expor os problemas da nossa Economia, e de todas as outras que nos rodeiam, de uma forma simplista e objectiva. Tem sido um prazer perceber a Crise através deste Blog.
p.s.: não me esqueci que hoje é Dia de São Valentim (Dia dos Namorados), contudo sou da opinião que o Dia dos Namorados se celebra todos os dias e não apenas num que é altamente comercializado.