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Eis a liderança isolada (outra vez)

por Pedro Silva, em 19.01.18

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imagem retirada de zerozero

 

Antes de passar ao jogo propiamente dito, gostaria somente de saber qual a razão pela qual este Clube Desportivo de Tondela orientado por um benfiquista fanático que dá pelo nome de Pepa não tem o mesmo excelente desempenho defensivo que todos vimos hoje no Estádio do Dragão diante do SL Benfica? E que dizer do guardião Cláudio Ramos? Este sempre que defronta o Futebol Clube do Porto faz aquilo que no mundo da bola se designa por “jogo da vida dele”. Coincidências? Não sei, mas esta dupla faceta deste CD Tondela já comeca a ser recorrente e não haverá quem possa afirmar o contrário. Quem o fizer estará, sem sombra de dúvida, a ser maldosamente facioso. Dito isto, passemos então ao jogo em si.

 

O jogo acabou por ser o esperado. Dito de outra forma; o CD Tondela seguiu à risca o “guião de equipa pequena” e veio ao Dragão apenas com um único propósito: empatar. Se por acaso o golo tondelense surgisse por intermédio de uma jogada de sorte óptimo. Não admirou, portanto, que os portistas tivessem dominado a toda a linha. Mas atenção, não se pense que estou a criticar esta forma de estar da equipa beirã. Cada um joga com as armas que tem ao dispor e o defender - muito - bem é a melhor arma que este CD Tondela tem, daí que este use e abuse da dita. E não tivesse havido aquele erro defensivo que Moussa Marega aproveitou e não sei se estaria aqui a comentar mais uma vitória deste Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição.

 

O FC Porto de hoje também não pode ser alvo de críticas. Os azuis e brancos tudo fizeram para vencer. Sérgio Conceição quase que estragou tudo lá com as suas nada lógicas substituições. A verdade é que a haver um vencedor hoje, este teria de ser o Futebol Clube do Porto. Se tal não tivesse sucedido não se poderia acusar a equipa portista de não ter dado tudo em campo.

 

Por tudo isto digo, sem qualquer tipo de hesitação, que o empate a zero teria sido o resultado mais justo. Felizmente os “Deuses da Bola” estiveram do lado dos portistas e os três pontos ficaram no Dragão.

 

O FC Porto volta a liderar isoladamente a Liga NOS após o triste episódio do Estoril. Episódio que alguns dos Mídias portugueses tentam desvalorizar numa clara e insana tentativa de fazer passar a imagem de que os Dragões querem fazer batota. Felizmente a actual jornada veio demonstrar que a liderança portista é mais do que justa e merecida. Derrotar este CD Tondela na sua máxima força não é algo que todas as equipas do nosso campeonato consigam fazer.

 

E já agora um aparte; a dupla de centrais Marcano/Felipe é, de longe, a melhor deste FC Porto de Sérgio Conceição. É verdade que Felipe exagera em certos lances, mas por vezes a dureza é um “mal necessário” num central de qualidade. Isto para não falar aqui da qualidade do futebol aéreo do brasileiro e da fantástica capacidade de posicionamento de Marcano. Diego Reyes tem muito que melhorar se quiser tirar o lugar a Felipe ou Marcano.

 

MVP (Most Valuable Player): Danilo Pereira. O médio internacional português foi hoje a “encarnação” da vontade de vencer do FC Porto. Nos momentos em que a equipa portista parecia apática, eis que surgia Danilo a defender como ninguém e a puxar a equipa para o ataque. Uma excelente exibição a fazer lembrar o grande Danilo dos bons tempos.

 

Chave do Jogo: Esta apareceu com o golo de Marega. O CD Tondela nunca teve capacidade para dar a volta aquela que viria a ser uma afortunada vitória do FC Porto

 

Arbitragem: Algumas decisões da equipa liderada por Luís Godinho levaram a grandes protestos no Dragão, mas os lances capitais parecem ser bem ajuizados, ou no mínimo pode ser dado o benefício da dúvida: Osorio não tem intenção no toque com o braço na grande área e há posição irregular no lance do golo anulado aos portistas. Boa arbitragem por parte de  Luís Godinho e restante equipa de arbitragem. E já agora, o VAR (Vídeo Árbitro) sempre funciona. Pena que só funcione quando é para decidir a desfavor da equipa portista.

 

Positivo: Brahimi à Brahimi. Hoje o argelino mostrou aquilo que é capaz de fazer. É verdade que esteve longe de ser brilhante, mas Brahimi correu, fintou, driblou e criou imensas oportunidades de golo que só não foram devidamente aproveitadas por aselhice dos seus colegas de equipa ou por culpa da eficácia defensiva da equipa tondelense.

 

Negativo: Substituições de Sérgio Conceição. Tira avançado, mete médio para depois voltar a  meter um avançado em campo. Mas o que foi isto Sérgio? Substituições “à vontade do freguês”? Felizmente a brincadeira não correu mal, mas contra equipas mais fortes tal pode muito bem vir a ser “a morte do artista”.

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publicado às 23:55


Quem anda à chuva molha-se

por Pedro Silva, em 25.11.17

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imagem retirada de zerozero

 

Já diz o povo que quem anda à chuva molha-se, e foi exactamente isto que aconteceu a este Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição na Vila das Aves. O empate dos Dragões diante da equipa de Lito Vidigal tem muito de culpa própria não obstante a arbitragem de Rui Costa ter sido – também ela – o seu enorme peso no resultado final da partida.

 

Acredito plenamente que Sérgio Conceição tenha optado pelo melhor onze possível para esta deslocação à Vila das Aves para defrontar o Desportivo local. Contudo o Mister cometeu o erro crasso de ter subestimado o seu adve4rsário. Durante esta semana que está mesmo a terminar muitos foram os sinais de que esta jornada da Liga NOS ia ser complicada para as aspirações azuis e brancas. O clássico esta aí à porta e havia que “esconder” a vergonha que foi a participação europeia do SL Benfica. Tal explica, e muito, o “fabuloso” empenho do Desportivo das Aves diante dos portistas. Convêm não esquecer que hoje o Aves é uma equipa composta por muitos atletas emprestados pelo Benfica. E existem, inclusive, antigas glórias do Benfica a jogar no tal Desportivo. Sérgio Conceição sabia muito bem de tudo isto. Assim como também sabia que o campo do Desportivo das Aves é pequeno, factor que Lito Vidigal iria utilizar para retirar muito da velocidade com que a equipa azul e branca costuma jogar nas competições nacionais.

 

Foram erros de atenção que a constante bajulação ao trabalho de Sérgio fizeram com que este se esquecesse de que o Vídeo Árbitro (VAR) só funciona a favor do Benfica e Sporting. Só assim se explica que a flagrante Grande Penalidade cometida na 2.ª parte sobre Danilo Pereira não tenha sido assinalada por Rui Costa e VAR. Mas apesar de tudo, tal é manifestamente pouco para justificar os disparates de Jesús Coriona que fizeram com que este fosse expulso. E também não explicam as substituições que Sérgio Conceição fez dado que o problema do FC Porto não esteve – nunca – na frente de ataque, mas sim na falta de um elemento no meio campo que fizesse a ligação entre a defesa e o ataque. Nem o golo portista marcado contra a corrente do jogo fez com que o Técnico dos Azuis e Brancos percebesse o óbvio.

 

Agora de nada serve “chorar sobre o leite derramado”. Há que frisar bem a “inclinada” arbitragem de Rui Costa e a estranha (ou não) ausência do VAR (terá avariado outra vez?), mas não se pode colocar de lado as asneiras que a equipa portista cometeu. Sérgio Conceição reconheceu isto mesmo no final do jogo e eu acredito que na próxima Sexta vamos todos festejar um bom resultado diante do Benfica.

 

MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. Este é o Brahimi que gosto de ver jogar. Deu sempre tudo o que tinha para dar em prol da equipa e colocou a sua técnica ao serviço do colectivo. Brahimi foi sempre uma dor de cabeça para a defesa avense. O argelino merecia outro resultado que não o empate.

 
Chave do Jogo: A expulsão de Jesús Corona. É verdade que o FC Porto estava a ter dificuldades em impor o seu futebol e que o Aves até que perdia injustamente, mas a expulsão de Corona terá impedido Sérgio Conceição de ter procedido às correcções que a sua equipa tanto necessitava. O empate a uma bola tem, aí, uma boa parte da sua justificação.

 

Arbitragem: A equipa liderada por Rui Costa esteve correcta durante grande parte do encontro, nomeadamente na expulsão de Jesús Corona. No entanto, ficou por assinalar um penálti sobre Danilo Pereira perto do final. Má arbitragem com influência no resultado final da partida. Fica por explicar a ausência do VAR no já aqui referido lance de Grande Penalidade sobre Danilo.

 

Positivo: José Sá. Hoje o guardião português mostrou – mais uma vez - a razão da inabalável confiança de Sérgio Conceição. Excelente em todos os momentos em que teve de se aplicar a fundo. Foi muito por causa de Sá que o empate se manteve até ao fim.

 

Negativo: Jesús Corona. O internacional mexicano já sabe o que a “casa gasta” pelo que escusava de se ter feito expulsar. Foi uma baixa neste jogo e será uma tremenda baixa para o jogo de Sexta-feira diante do Benfica. Inaceitável!

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publicado às 23:55


Quando se é realista

por Pedro Silva, em 01.11.17

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imagem retirada de zerozero

 

Cada vez mais tenho a ideia de que Sérgio Conceição é um treinador que aprende com os seus erros. É verdade que falamos de um Mister ainda em formação (especialmente na Europa do futebol), mas a verdade seja dita que Sérgio Conceição tem a humilde e proveitosa capacidade de saber aprender com os seus disparates.

 

Isto tudo porque a vitória caseira de hoje diante do RB Leipzig teve muito a ver com a forma realista com que o Futebol Clube do Porto entrou em campo. Claro que há que ser justo e dizer que houve muitos momentos em que a equipa portista teve aquela sorte (o ter marcado o golo inaugural da partida após a saída de Marega por lesão é um deles), mas a vitória de hoje por 3 bolas a 1 deveu-se, essencialmente, a uma espécie de descida à realidade por parte dos azuis e brancos. Dito de outra forma; para ter ganho hoje o Futebol Clube do Porto teve de fazer aquilo que as ditas equipas pequenas fazem quando defrontam uma equipa muito mais forte. Por seu turno os alemães do Leipzig caíram com relativa facilidade na armadilha portista devido à forma arrogante como encaram esta partida desde o primeiro segundo. Um outro aspecto muito importante - e que terá sido o mais importante nesta vitória azul e branca – é o aproveitamento quase a 100% dos lances de bola parada.

 

Graças a esta vitória e postura realista dos Dragões (na Europa não dá para se ser o “Grande”), o Futebol Clube do Porto depende só de si para passar à fase seguinte da prova. Um cenário que na minha modesta opinião nunca deixou de ser uma mais do que provável realidade, mas nada de embandeirar em arco. Ainda faltam dois jogos para terminar a fase de grupo da UEFA Champions League e tanto Mónaco como Beşiktaş não são “pera doce”.

 

Venha o CF Os Belenenses para se manter a liderança de uma Liga NOS que o VAR e “Padres” querem que seja competitiva até ao fim ou não tivesse o Sporting CP sido cirurgicamente beneficiado em determinadas jornadas. E nem é preciso relembrar o quão complicado vai ser ultrapassar as baixas Danilo Pereira (castigado) e Moussa Marega (lesionado).

 

MVP (Most Valuable Player): Jesús Corona. Simplesmente impecável e sempre, mas sempre, predisposto a dar tudo por tudo pela equipa portista. O mexicano jogou sempre para a equipa e procurou ser o mais prático possível diante uma equipa alemã que queria aproveitar o mínimo disparate para sair em velocidade para o contra ataque. Corona teve ainda tempo para (com um sucesso tremendo) ajudar um super concentrado Ricardo Pereira a fechar a faixa esquerda do ataque do Leipzig.

 
Chave do Jogo: Apareceu somente no minuto 90' do jogo. Foi nesta altura que Aboubakar isolou Maxi Pereira que marcou o terceiro golo portista que colocou um ponto final de uma partida onde o ascendente alemão foi notório.

 

Arbitragem: Arbitragem rigorosa, sem complicações, e bem nos lances de dúvida. Nota positiva.


Positivo: Ricardo Pereira. Exibição impecável a que o internacional português levou a cabo no Estádio do Dragão. A perigosa faixa esquerda atacante do RB Leipzig não funcionou, nunca, muito por culpa do excelente trabalho defensivo e ofensivo de Ricardo Pereira.

 

Negativo: Yacine Brahimi (mais uma vez). O argelino voltou a complicar em momentos chave da partida. Por vezes dar um simples toque para o lado é muito melhor do que ir para cima da defesa e perder a bola.

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publicado às 22:39


Dinâmica de vitória (nem tanto)

por Pedro Silva, em 22.09.17

imgS620I205800T20170922214809.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Tendo estado no Estádio do Dragão a seguir in loco o FC Porto 5 x Portimonense SC 2 referente à 7.ª jornada da Liga NOS, na qualidade de adepto digo-vos que assisti um grande jogo de futebol. Daqueles jogos que fazem com que valha a pena ir ao futebol num dia da semana após mais uma cansativa jornada de trabalho. Mas isto é aquilo que sente o meu coração d e adepto. A razão faz-me ver as coisas de outra forma. O que a razão me diz é que este resultado é enganador. Profundamente enganador. E faço, desde já, os mais sinceros votos de que o Futebol Clube do Porto não jogue desta forma com o AS Mónaco e Sporting CP.

 

Claro que vencer é importante. Claro que marcar mais golos do que o adversário é - também – importante. Tanto uma coisa como a outra contribuem para o aumento da moral e fazem com que a tal de dinâmica de vitórias “carbure”. Mas (tem de haver sempre um mas), é preciso ser-se sincero e dizer-se que os três golos iniciais que o FC Porto marcou de rajada não foram inteiramente merecidos. A equipa algarvia estava a bater-se muito bem até ter sofrido três golos em cinco minutos. E a prova disto é que mesmo estando a perder por 3 a 0 esta não baixou os braços e marcou um golo. Golo este que enervou - de que maneira - os jogadores e adeptos portistas. E enervou porque (mais uma vez) a defesa azul e branca abriu um inadmissível buracão. E isto tanto no primeiro como no segundo golos do Portimonense. Fosse a equipa de Vítor Oliveira o Beşiktaş JK e lá teríamos o “mar azul” a vir para a Praça Pública com a desculpa esfarrapada do “plantel curto”.

 

Já aqui o disse (e não me canso de o repetir) que isto de se correr até cair para o lado é muito giro aos olhos do adepto, mas na prática nem sempre resulta. Tal pode até resultar contra equipas do estilo do Portimonense SC, mas diante de equipas de maior poderio é aquilo que já vimos contra a aqui referida equipa turca. Especialmente estando Danilo Pereira no estado lastimoso de forma em que está… Especialmente enquanto Brahimi e Corona não perceberem que também tem de vir defender para “fechar o corredor”.

 

Apesar de tudo pareceu-me já ter visto, aqui e acolá, algumas melhoras no estilo de jogo que Sérgio Conceição pretende implementa na equipa. Confesso que gosto de ver a equipa a construir jogo desde a defesa e a lançar bolas longas para o ataque por forma a aproveitar o adiantamento das linhas adversárias, mas há que saber gerir o esforço e procurar controlar a partida através da posse da bola. Repito; não é por se correr muito e marcar muitos golos que se ganha um jogo. Espero bem que Sérgio Conceição aproveite vitórias como a de hoje para melhorar o que tem de ser melhorado.

 

Uma última palavra para destacar a enorme qualidade do jogador Paulinho do Portimonense Sporting Clube. O médio brasileiro tem tudo para vir a ser um grande jogador. Técnica, força, velocidade e visão de jogo são as suas melhores caraterísticas. Vamos a ver como este vai evoluir ao longo da temporada, mas a continuar assim não me admiro mesmo nada que este acabe por se mudar para um equipa de média/grande dimensão.

 

MVP (Most Valuable Player): Moussa Marega. Um “tanque” na frente de ataque portista que dá tudo o que tem e não tem até ao fim do jogo. Hoje Marega foi igual a si próprio e se hoje os azuis e brancos levaram de vencido a corajosa equipa do Portimonense foi muito por culpa do maliano que tudo fez para “degastar” a defesa algarvia.

Chave do Jogo: Inexistente. Não obstante o elevado score alcançado pelo Futebol Clube do Porto, a dúvida marcou quase sempre presença pois a defesa azul e branca não dava segurança nenhuma a ninguém e o Portimonense não desistiu nunca de lutar.

Arbitragem: Jogo tranquilo. Tirando um ou outro lance, Luís Ferreira e restante equipa de arbitragem realizaram uma boa arbitragem.

Positivo: Moral em alta. Vencer é importante, mas vencer de goleada e colocar pressão acrescida sobre Sporting CP e SL Benfica é ainda melhor.

Negativo: Danilo Pereira. Danilo está ainda longe (muito longe) do seu melhor. Num sistema tão vertiginoso como o de Sérgio Conceição tal é fatal.

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A história da eficácia

por Pedro Silva, em 17.09.17

imgS620I205477T20170917192640.jpg imagem retirada de zerozero

 

Admito que sou dos que acha que muito mais importante do que jogar bem, é vencer a partida contudo existe um pequeno – mas muito importante – pormenor que faz com que eu olhe para o jogo de Vila do conde e não afirme tal com a mesma convicção de outros tempos. É que uma coisa é ver o Futebol Clube do Porto a jogar feio mas a vencer porque apesar de tudo o seu adversário também não jogou nada (ou não fez bada por isto). Outra coisa bem diferente é ver o Futebol Clube do Porto a jogar mal e vencer o desafio diante de uma equipa que jogou bem, porque teve aquela pontinha de “eficácia” (entenda-se sorte) num determinado lance.

 

Ora o FC Porto que eu vi hoje foi, precisamente, o que jogou mal mas que acabou por vencer por causa da tal de “eficácia”. E quando tal sucede tenho de confessar que não me agrada porque já começam a ser vezes a mais em que tal sucede. Depois já quem fique muito indignado com a derrota caseira desta semana diante do “poderoso” Beşiktaş JK. Efectivamente assim não pode ser. Estamos ainda em Setembro é um facto, mas o calendário competitivo do FC Porto está a avançar e os jogos decisivos começam a aproximar-se sem que a equipa liderada por Sérgio Conceição mostre outra coisa senão correr até cair para o lado e o famoso chutão para a frente e Marega que resolva. E nem vou aqui falar no golo sofrido… Defesa azul e branca a dormir na forma. E de nada serve a desculpa esfarrapada de que na altura esta se estava organizar após a lesão de Alex Telles.

 

Já são duas as ocasiões em que no futebol interno (Liga NOS) o Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição tem imensas dificuldades para levar de vencida uma equipa organizada que não jogue para o - famoso - “pontinho”. Foi assim com o Chaves no Estádio do Dragão e agora com o Rio Ave no Estádio dos Arcos. Espero que na próxima Sexta-feira diante do Portimonense tal não se repita. O que eu também não quero que se repita é a aposta em Héctor Herrera no meio campo portista. Bem sei que as opções são escassas, mas com Danilo Pereira em baixo de forma, Brahimi à procura do seu futebol e Otávio/Corona a passar por uma espécie de “montanha russa exibicional”, mas é mesmo preciso apostar num tipo que nem uma bola sabe dominar para de seguida correr para a baliza adversária e tentar fazer o golo?

 

Venha de lá a equipa de Portimão e, de preferência, uma evolução da parte do Futebol Clube do Porto no que ao futebol diz respeito. A “eficácia” não vai estar sempre por perto Sérgio.

 

MVP (Most Valuable Player): Otávio. Embora o brasileiro tenha (mais uma vez) andado entre o mau e o bom, sou da opinião de que este foi o melhor em campo. Creio que na posição onde Otávio jogou hoje se aproveita melhor o seu futebol e capacidade de colocação de bola, mas tal necessita de confirmação.

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 54´ do jogo para resolver a contenda a favor do FC Porto. Isto porque foi nesta altura em que Danilo Pereira marcou o golo inaugural da partida na marcação de um pontapé de canto. Este golo forçou a equipa da casa a adiantar-se no terreno de jogo expondo-se, desta forma, ao ataque portista e tal acabou por redundar no segundo golo do FC Porto que colocou um ponto final no jogo.

Arbitragem: Jorge Sousa e a sua equipa tiveram um desempenho que podemos apelidar de “normal”. Permitiram que os atletas do Rio Ave FC “distribuíssem” a pancadaria que lhe apeteceu até ao limite. Quando um destes u8ltrpassou o dito limite, Jorge Sousa expulsou-o (bem). Por perceber fica o não recurso ao VAR nas ocasiões em que os jogadores do Futebol Clube do Porto viram os seus lances anulados por suposto fora de jogo.

Positivo: Moussa Marega, Nem sempre vem, Marega consegue deixar sempre tudo em campo. Viu todo o seu esforço ser “coroado” com um golo. Fazem falta jogadores destes em qualquer equipa do Mundo, mas há que melhorar esta técnica.

Negativo: Héctor Herrera. Não percebo como é que um jogador que ao serviço da selecção do México faz maravilhas e ao serviço do Futebol Clube do Porto nem uma bola sabe dominar? Será que tal se deve à cor da camisola ou será que foram os ares outonais de Vila do Conde?

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