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Pergunta: Qual a grande diferença entre a vitória “gorda” do Futebol Clube do Porto em pleno Estádio do Dragão ante o CD Nacional e o Futebol Clube do Porto dos jogos anteriores?
Resposta: Marcar cedo.
É isto mesmo. O Futebol Clube do Porto não apresentou um futebol de tal forma excelente que justifique o facto deter marcado 4 golos ao Nacional da Madeira. O que realmente sucedeu foi que os Dragões aos 2m da partida já estavam a vencer, deitando assim por terra toda e qualquer estratégia que o Professor Manuel machado tivesse delineado para este jogo. Aliás José Peseiro reconheceu tal evidência no final da partida.
Efectivamente é sempre muito melhor ganhar do que perder. Aumenta a moral dos jogadores e a capacidade de tolerância dos Associados e Adeptos, mas é preciso manter-se os pés bem assentes na terra até porque ainda há muito para melhorar neste FC Porto. A começar pela defesa que mesmo num jogo onde tudo correu bem se fartou de meter água (muito especialmente na primeira parte).
Para mais o actual plantel Azul e Branco é “desequilibrado”. Existem muitas opções para alguns sectores e escassez em outros e tal ficou nem patente na partida de hoje dado que Danilo teve de jogar “adaptado” a defesa central. Para além disto há a questão de se saber se Jogadores como Rúben Neves e Sérgio Oliveira conseguem ter um pouco mais de físico dado que qualidade e talento têm em doses muito boas. E já agora, será também de bom-tom percebermos se José Ángel consegue ser regular e levar a cabo mais uma prestação como a de hoje sempre que for chamado à titularidade.
Apesar de tudo o Dragão mostrou que o jovem Edgar Silva começa, cada vez mais, a ser uma clara alternativa para a frente de ataque Portista. E tal até fez bem ao ego de Aboubakar que, inclusive, marcou um belo golo apos ter saído do banco de suplentes.
Em suma, não obstante a vitória de um futebol que os Portistas têm apresentado sempre há ainda muito para “ser afinado” até à Final do Jamor (mais uma vez José Peseiro dixit). P daí para a frente só Pinto da Costa e seus pares saberão…
Chave do Jogo: Já aqui falei nela. Surgiu ao minuto 2 do jogo, altura em que Silvestre Varela marcou um excelente golo culminando uma jogada colectiva que ele próprio tinha iniciado. A partir daí toda e qualquer estratégia que o CD Nacional tinha delineado “caiu por terra” e a moral crescente dos Jogadores Azuis e Brancos fez o resto.
Positivo: Marcar cedo. Eis o “tónico” de que a equipa de José Peseiro andava á procura há muitas jornadas. Faço votos de que tenha vindo para ficar e que a equipa aprenda de vez a dar a volta por cima quando tal não sucede.
Negativo: Horário do jogo. Tenham lá paciência mas marcar um jogo para as 20h30 de um Domingo é fazer pouco de quem tem de trabalhar à semana. Não admira que o Estádio do Dragão tenha apresentado um cenário desolador nas Bancadas.
Ianmgem de zerozero
Num jogo que começou ontem (Domingo) e só terminou hoje (Segunda) por causa do famoso nevoeiro da Choupana, o Futebol Clube do Porto confirmou aquilo que eu já sabia: está a piorar a cada jogo que realiza! Ao contrário de outras equipas que vão melhorando o seu jogo á medida que se aproxima a fase decisiva da época (meados de Janeiro/Fevereiro).
Já sei que haverá por aí muito crente que vai aproveitar esta “tristonha” (para não dizer medrosa) vitória ante o CD Nacional para dizer que afinal Lopetegui até sabe o que faz. E efectivamente sabe… Sabe como colocar um dos “Grandes” do nosso futebol a “jogar à equipa pequena”. Isto de após o intervalo se meter a defender o 2 a 1 é de génio. Não haja dúvida de tal! Julen está mesmo muito à frente do seu tempo. Nós, simplórios adeptos e Treinadores adversários, é que não o entendemos.
Os Azuis e Brancos marcaram um golo de canto. Coisa rara! Eu não tenho jeito nenhum para jogar Basquetebol mas às vezes tenho a sorte de conseguir marcar um triplo á moda da NBA! Lopetegui que não melhore este aspecto que não é preciso… E que continue a teimar na sua “posse pela posse” que vai longe. Nada de pressionar o portador da bola quando não se tem a posse da bola, transições rápidas nem pensar e velocidade de execução sempre no devagar, devagarinho que é assim é que é bom.
Mas vá, o mais importante ficou feito. O Porto venceu e a luta pelo Título continua. Mas parece-me que a jogar assim o Dragão vai acabar por entregar o Título em Alvalade já no princípio de 2016.
Ainda sobre o CD Nacional 1 x FC Porto 2 gostaria de fazer nota de um lance polémico na grande área Azul e Branca. Ao que parece no meio do nevoeiro e com uma câmara por detrás da baliza de Casillas os comentadores ad SPORTTV conseguiram descortinar o dito lance… Só é pena que não façam o mesmo esforço quando os visados são SL Benfica e Sporting CP. Adiante que isto de empurrar Jogadores da barreira e de os impedir de se mexer é uma coisa perfeitamente normal!
Chave do Jogo: A dita surgiu ao intervalo e poderia ter ajudado a equipa de Manuel Machado. Isto porque durante a primeira parte da partida os Dragões revelaram algumas dificuldades em controlar o meio campo dos Alvi Negros devido à lesão de Danilo e Julen Lopetegui em vez de ao intervalo ter procurado reforçar o meio campo (Rúben Neves não é, nem nunca será, um trinco) resolve retirar do campo Layún - que estava a realizar um bom jogo - para colocar em campo Maicon, passando desta forma a jogar com 3 centrais em campo (com Indi no lugar de Layún). Foi a partir deste momento que o Nacional se tornou mais perigoso e causou muitos problemas ao FC Porto que se preocupou sempre mais em gerir um 2 a 1 a seu favor do quem resolver a partida de uma vez.
Positivo: Herrera. São raras, muito raras mesmo, as ocasiões em que o Mexicano mostra serviço e a razão pela qual a SAD Portista apostou tanto nele e diante do Nacional vimos o melhor que Herrera pode fazer pelo Clube Azul e Branco. Uma opçãop a manter no onze inicial caso o Mexicano volte a mostrar a alma e garra que mostrou nesta partida.
Negativo: A escassez/excesso do actual plantel do Futebol Clube do Porto. Já há muito que venho ouvindo um comentador da Atena 1 dizer que os Azuis e Brancos têm excesso de opções para determinadas posições e escassez noutras e esta partida da Madeira mostrou-nos isto mesmo. Efectivamente não existe um suplente de Danilo tendo muitas vezes Julen Lopetegui de recorrer à adaptação de Rúben Neves e/ou Imbula á posição de trinco e depois a equipa acaba por sentir a adaptação perdendo imensa qualidade no seu meio campo.
O encontro entre o FC Porto e o Nacional foi adiado, este domingo, devido ao forte nevoeiro na Choupana. As duas equipas ainda conseguiram jogar 75 minutos, com três interrupções pelo meio, mas a equipa a arbitragem falou com as duas partes envolvidas e o jogo acabou mesmo por ser adiado para esta segunda-feira, às 12h30, para o reatamento dos restantes 15 minutos.
O treinador dos azuis e brancos, Julen Lopetegui, decidiu fazer duas alterações no onze inicial face à equipa que apresentou no encontro com o Chelsea em Stamford Bridge Rúben Neves e Aboubakar regressaram à equipa, saindo Maicon e Imbula.
Os primeiros 14 minutos foram frenéticos na ilha da Madeira, uma vez que foi neste curto espaço de tempo que foram apontados os três golos da partida. Marcano abriu o marcador logo aos seis minutos de jogo, Willyan restabeleceu (8') o empate para a equipa da casa, mas Brahimi voltou a colocar os Dragões em vantagem aos 14 minutos.
O árbitro Jorge Sousa decidiu suspender o encontro já depois de ter ordenado outras duas paragens, a primeira de cerca de cinco minutos, entre os 66 e 71, e a segunda, mais curta, entre os 78 e os 80.
Perante as reduzidas condições de visibilidade, o árbitro da associação do Porto ordenou uma terceira paragem e as duas equipas recolheram aos balneários ao minuto 84.
Esta época, o jogo União da Madeira-Benfica, da sétima jornada, foi adiado também devido ao nevoeiro que se abateu sobre o mesmo estádio. O jogo que acerta o calendário está marcado para terça-feira.
Sem condições para seguir, a equipa de arbitragem decidiu suspender o encontro da 13.ª jornada depois de ter estado parado por mais de uma hora. Esta segunda-feira, jogam-se os restantes 15 minutos.
No Universo Portista há quem nos últimos tempos se refira às deslocações do Futebol Clube do Porto à Madeira como "a maldição da ilha" (fruto dos maus resultados Azuis e Brancos sempre que joga na Pérola do Atlântico) mas para mim a verdadeira maldição da ilha é o facto de os três Clubes da Madeira não se entenderem por forma a jogarem todos no mesmo Estádio. Obrigando a que desta forma as equipas visitantes tenham de passar pelo calvário do Estádio da Madeira...
Este empate na Madeira ante o CD Nacional é a demonstração viva e clara de como se deita ao caixote do lixo uma possibilidade de aproximação ao primeiro lugar e de colocar muita pressão sobre o SL Benfica. Lopetegui foi o principal responsável por esta triste situação porque não soube mexer na equipa quando esta mais precisou dele. Vamos por partes.
Manuel Machado procurou que a sua equipa apresentasse um meio campo que pressionasse e a sua equipa estava a fazer tal tarefa muito bem. Como tal era vital manter a ligação entre todos os sectores Azuis e Brancos, Era vital que Óliver ou Rúben Neves tivessem entrado em campo, mas o Basco deu-lhe para brincar num jogo tão sério como o de hoje e colocou Evandro em campo (nem se deu pelo Jogador) e quando se apanhou a ganhar retirou Casemiro de campo e entregou o meio campo ao CD Nacional…
E como um mal nunca vem só eis que Lopetegui resolve responder ao empate com a entrada de Quintero. De génio! Fazer entrar em campo um Jogador que tem estado completamente em baixo em todos os jogos que realizou até à data para dar a volta a um amargo empate é brilhante. Nem Mourinho se lembraria de tal coisa.
Depois destas fabulosas trocas à Lopetegui foi natural ver o Nacional a colocar em xeque a defesa Portista vezes sem conta com as suas transições rápidas. O FC Porto só não perdeu hoje por mero acaso e tremenda aselhice dos avançados dos Alvi Negros.
De resto gostaria de fazer realçar o facto de que Herrera fez um péssimo jogo e que Brahimi tem estado muito em baixo. Já vai sendo mais do que hora de colocar certos Jogadores no banco de suplentes e acredito que esta terapia é capaz de fazer bem ao Argelino. Para mais Ricardo Quaresma mostrou hoje muito mais serviço do que Brahimi.
Julen Lopetegui parece ter ficado muito satisfeito com o empate. Ganhou um ponto ao SL Benfica e diz que os Dragões só dependem deles próprios para vencer o Campeonato...
Não é por nada, mas se porventura FC Porto e SL Benfica vencerem todos os jogos até ao confronto da Luz os Portistas têm de vencer em Lisboa por três bolas a zero para passarem para a liderança da Liga NOS… Alguém que faça o favor de explicar isto ao Basco.
Depois de Arouca era expectável que Lopetegui tivesse aprendido a lição. E, olhando para o onze que defrontou o CD Nacional, o Basco parece ter aprendido alguma coisa. Digo alguma coisa porque, não obstante a vitória Portista, ainda há muito para melhorar neste Futebol Clube do Porto e já vamos em Novembro.
Lopetegui fez poucas mudanças na equipa. Mexeu na Defesa e no Meio Campo, mas mexeu pouco tendo Marcano cedido o seu lugar a Maicon e Herrera a Óliver Torres. Nada de mais e, por um lado, até se percebeu bem a ideia do Técnico que queria um Porto ofensivo e criativo para defrontar um Nacional que por norma joga à defesa quando tem de medir forças com um dos ditos “Grandes” do nosso futebol. E a fórmula resultou dado que cedo o Clube Azul e Branco marcou o seu golo e tudo parecia indiciar que o Estádio do Dragão ia ter uma noite tranquila.
Só que não há bela sem senão. O senão volta a ser o problema do costume: tiki taka.
Muitos dirão, com toda certeza, que estou a ser chato, mas a realidade já demonstrou por mais quem uma vez que o FC Porto não ganha absolutamente em querer sair a jogar em posse seja em que circunstância for. Tal enerva os Jogadores que depois cometem erros crassos que podem custar caro à equipa. Nesta partida ante o Nacional quase que sucedia o mesmo com Maicon, e só não se transformou no golo do empate porque Fabiano fez uma enorme defesa.
Depois há que dizer que Julen demora muito tempo a ler e perceber o jogo. É verdade que um bom Treinador segue a sua programação à risca, mas o futebol está longe de ser uma ciência exacta e a qualquer momento qualquer planeamento pode cair por terra com estrondo se nada se fizer. Ora, após o disparate de Maicon outros se seguiram com outros protagonistas, a equipa Portista enervou-se e perdeu o controlo do jogo, só o recuperando quando o Treinador fez entrar o Mexicano Herrera para o lugar de Quintero. Herrera trouxe tranquilidade e equilíbrio a um Meio Campo que a certa altura já estava a jogar para trás e para os lados. Daí ao segundo golo foi um saltinho de pardal. Tivesse tal acontecido ante uma equipa mais forte e estariamos agora a dissecar um mau resultado do FC Porto.
O último aspecto negativo que queria aqui trazer prende-se com Casemiro. Ao contrário de muito boa gente eu vejo muitas qualidades no Brasileiro. Mas não as vejo quando este joga na posição de Trinco (6), posição que o Espanhol insiste em colocar o moço a jogar. Casemiro não tem capacidades para poder antecipar o jogo do adversário, tal como fazia Fernando por exemplo, daí que muitas vezes seja obrigado a recorrer à falta para recuperar uma bola. Casemiro não sabe lidar com a pressão, pelo que nunca poderá ser ele o responsável pelo transporte da bola entre a Defesa e o Meio Campo dado que Lopetegui não gosta dos passes longos. O Internacional Canarinho é mais um 8 que um 6, um meio-termo entre o médio mais defensivo e o médio construtor. O ideal será colocar Rúben Neves na posição 6 e Casemiro na 8, tal como sucedeu no passado com muitos bons resultados.
E mais havia para se dizer. Contudo isto já vai longo. Os problemas ainda são mais que muitos e já estamos a entrar na fase crítica do Campeonato. Naturalmente que é muito mais fácil lidar com os problemas com vitórias, mas se isto não começar a tomar um rumo decente vai ser complicado.
A ver vamos se estes problemas, e outros, não surgem em Bilbau ante um adversário bem mais forte que Nacional.