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O importante foi vencer

por Pedro Silva, em 12.09.15

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Imagem de zerozero

 

Quando fiz a antevisão da deslocação dos Dragões a Arouca tinha dito que era imperativo o Futebol Clube do Porto marcar cedo. E foi isto que aconteceu para o bem de toda a Nação Azul e Branca. Os Portistas ganharam num campo difícil onde os donos da casa não quiseram, em momento algum, mostrar a subserviência que mostraram num passado não muito distante.

 

Quanto ao jogo em si, eu digo sempre que o mais importante é vencer mesmo sem convencer e, basicamente foi esta a impressão com que fiquei após esta vitória Azul e Branca em Arouca. Isto porque, ao contrário de muito boa gente, não estou em crer que o FC Porto tenha realizado uma boa partida de futebol. Então na primeira parte do referido jogo o FC Porto quase não se viu em campo (assim como o Arouca). É verdade que desta vez os Portistas “mexeram-se” mais, foram agressivos q.b. e houve uma maior liberdade criativa (Lopetegui não “amarrou” tanto a equipa ao seu futebol de posse), mas os dois primeiros golos Azuis e Brancos surgiram de jogadas individuais e não da força do colectivo. Só o terceiro golo Portista é que surge de uma jogada com princípio, meio e fim. Ou seja, o problema é o mesmo de sempre e já dura há tempo a mais mas seria de bom-tom que se resolvesse de uma vez por todas pois vêm aí uma semana tremendamente complicada para os Dragões com a recepção ao Chelsea e Benfica. Não se pode, nem se deve, encarar os jogos á espera de um rasgo individual de um qualquer Jogador.

 

Quanto a Julen Lopetegui, sou da opinião que tanta “mexida” táctica num jogo onde se está a vencer não abona muito a favor da equipa. Este tipo de iniciativas “quebra” a unidade e ritmo de um colectivo que se quer forte e preparado para os jogos mais complicados. Assim como também não me agrada mesmo nada a ideia de se retirar um extremo para se colocar um médio de características defensivas em campo quando se esta a vencer por uma bola a zero. Por acaso a coisa em Arouca até que correu bem mas este tipo de pensamento poderá trazer muitos dissabores no futuro.

 

Relativamente aos reforços Mexicanos Miguel Layún e Jesús Corona penso que não há muito a dizer senão que cumpriram o seu papel. Corona deu nas vistas porque marcou dois golos mas ainda é cedo para se avaliar a real valia do Atleta. O mesmo, na minha opinião, se pode dizer de Layún que mostrou ser esforçado, Vamos com calma com este dois Jogadores e não entremos em euforias porque a malta adepta do Dragão vai do oito ao oitenta num abrir e fechar de olhos.

 

Chave do jogo: Penso que quase toda a gente saberá de antemão qual foi a chave desta importante partida. Para quem não sabe eu digo qual foi: a inclusão e Rúben Neves no onze inicial Azul e Branco. Com Rúben em campo a bola circula com uma segurança impressionante e o raio da pasmaceira do tiki taka acaba por ser atenuada porque Rúben sabe como e onde deve colocar uma bola jogável em perfeitas condições à disposição dos seus companheiros. Por mim Herrera passava a estar sempre no banco e Rúben ocuparia a importante posição 8..

 

Positivo: Neste campo destaco André André que fez um jogo brilhante e deu tudo o que tinha e não tinha nas mais variadas posições do meio campo e ataque em que Lopetegui o colocou ao longo dos 90 e poucos minutos da partida. Ainda neste âmbito destaco, mais uma vez, Aboubakar que voltou a calar muita gentinha maldosa que via nele um tremendo flop.

 

Negativo: Yacine Brahimi. Quer-me parecer que o Argelino rende muito mais na posição 10 no apoio aos avançados, mas um Jogador tem de estar na disposição de dar sempre o litro mesmo quando não está na sua posição preferida. Brahimi jogou pouco mas também fez pouco por melhorar durante o jogo. È verdade que é um erro colocar este grande Jogador como extremo, mas a atitude em campo é algo que todos necessitam de mostrar até porque o Futebol Clube do Porto não é um Clube qualquer.

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publicado às 23:55


Síndrome da Ilha

por Pedro Silva, em 22.08.15

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É oficial, o Futebol Clube do Porto padece da síndrome da Ilha e não consegue sair da Madeira com os três pontos da vitória. Mais uma vez os Azuis e Brancos mostram que jogar na Ilha não é com eles pois deixam sempre o seu futebol na cidade Invicta e quando entram em campo apresentam um futebol medonhamente lento e pouco racional.

 

Disparates à parte, que até existiram e deram origem ao golo Maritimista, depois do que todos vimos no jogo inaugural realizado no Dragão exigia-se mais, muito mais, da equipa de Julen Lopetegui que mais uma vez deixou que a sua equipa entrasse no chato e nada eficaz tiki taka. O próprio Treinador Portista admite tal facto pois disse publicamente que a sua equipa não jogou absolutamente nada na segunda parte da partida.

 

Espero que o raio do “toca para trás, para os lados, para trás e para os lados” não se volte a repetir. É muito bonito ter a posse da bola mas se não houver dinâmica ofensiva de nada serve tal proeza. Exigia-se para esta partida o FC Porto que defrontou o Vitória Sport Clube na primeira jornada. Este FC Porto apresentou um jogo atacante onde as ideias eram mais do que muitas e onde a bola chegou a Aboubakar para que este finalizasse. Mas como já aqui disse, os Dragões levaram para a Ilha da Madeira tudo menos o que deviam para poderem sair de lá com os três pontos…

 

Concluindo; o empate não é satisfatório (só a vitória interessa para o FC Porto) mas não é justificação para se ir ao mercado à pressa contratar tudo e mais alguma coisa como ouvi um certo Comentador Radiofónico defender. O GV Porto tem neste momento um plantel equilibrado que precisa de perceber que os jogos não se ganham com programação excessiva pois o futebol tem muito de imprevisível.

 

Chave do jogo: O golo do CS Marítimo. O dito “nasce” de um tremendo disparate de toda a defesa Portista (não foi só Cissokho que esteve mal pois o extremo Maritimista nunca deveria ter tido espaço para cruzar) e foi a partir deste momento que a partida se definiu com o Futebol Clube do Porto a entrar definitivamente em campo e com os Insulares a quererem defender o seu “pontinho”. Este Dragão tem de mostrar e fazer muito mais se quiser ser Campeão!

 

Positivo: A tentativa de Lopetegui em querer ganhar o jogo ao ter feito entrar André André e Tello para os lugares de Herrera e Varela. Positiva foi também a lucidez do Técnico Basco que criticou publicamente a sua equipa no final do encontro.

 

Negativo: Herrera. O Mexicano mostrou, mais uma vez, uma lentidão irritante em todos os momentos do jogo e isto teve influência no processo ofensivo da equipa Portista que durante muito tempo foi demasiado previsível, e isto contra uma equipa que estava mais interessada em defender do que em atacar foi “a morte do artista”. André André não fez muito melhor, mas aquando da sua entrada para o lugar de Herrera já o “caldo estava entornado” e foi o mesmo que "remar contra a maré”.

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publicado às 23:36


Melhorzinho mas…

por Pedro Silva, em 03.08.14

Penso que o título deste texto diz tudo sobre a prestação do Futebol Clube do Porto ante o Everton.

 

Efectivamente a máquina parece estar melhor. Começam a surgir outras opções tácticas que estão a ser testadas com relativo sucesso, começam a ser pensadas e trabalhadas alternativas ao clássico 4x3x3 que foi imagem de marca do Dragão nos últimos anos e é notória a q7ualidade, muita qualidade, dos reforços.

 

Mas não há bela sem senão. O senão é o do costume para não variar.

 

Julen Lopetegui está determinado em apostar num futebol de posse parecido com o tiki taka que não aprecio e tem Jogadores para isto. Contudo, não obstante a qualidade dos Atletas ao seu dispor, a defesa Portista arranja sempre forma de deitar tudo abaixo da torre onde o Técnico costuma orientar a dita nos treinos.

 

Se até aqui era um central a meter água, desta vez foi um lateral que fez um atraso de bola ridículo que culminou com um passe caricato do Guardião Fabiano para o adversário. Golo do Everton e uma primeira parte inteira a correr atrás do prejuízo com a habitual desconcentração.

 

Felizmente Jackson parece ter ficado satisfeito com a renovação do seu contrato e, no meio de alguns dos seus habituais falhanços, lá marcou o golo do empate.

 

Vamos a ver o que vai isto dar.

 

Já só há mais um jogo de preparação para melhorar o que tem de ser melhorado e para ver se o raio da defesa deixa de cometer erros infantis. Depois é tudo a sério e Agosto vai ser um mês decisivo para o Futebol Clube do Porto!

 

P.S. Não estranhem se porventura não lerem por aqui o meu comentário ao West Bromwich Albion FC x FC Porto dado que na altura do jogo estarei em viagem e não poderei com toda a certeza acompanha-lo por forma a poder comentar o dito com a segurança que se exige.

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publicado às 18:48


“O fcp agora faz caridade”

por Pedro Silva, em 05.05.14

A frase que vemos no título foi “roubada” da página do facebook de uma amiga minha que por mero acaso é Sportinguista. Mas não obstante estar ser adepta do Rival de Alvalade, ela tem toda a razão pois quem vê este Futebol Clube do Porto a jogar fica mesmo com a ideia de que está ali para ajudar os adversários a chegar a Finais e a “fugir” da descida de divisão.

 

Segui a partida de ontem via stream (como faço sempre que os Dragões jogam fora de portas) e confesso que fiquei parvo com o que assisti. Achava que esta equipa não poderia nunca ter descido tão baixo dado que eu já aqui tinha dito que a partir do momento em que se mudou de Treinador a meio da temporada tudo tinha chegado ao fim.

 

A linha defensiva mete água por todos os lados, no meio campo um mediano Herrera destaca-se pela positiva dos restantes e no ataque Jackson Martinez falha golos atrás de golo (e isto quando a bola lhe chega em razoáveis condições). Mau demais… Já tinha sofrido com o Porto de Octávio mas este Porto de Luís Castro é mil vezes pior que o do agricultor de Palmela!

 

É um suplício para o adepto ver este Futebol Clube do Porto a jogar. Se era para se ver este tipo de cenas mais valia terem deixado lá ficar o Paulo Fonseca...

 

E já que falamos nisto; muitos entendidos na matéria diziam que o Porto de Fonseca não tinha linha de jogo e exigiram a sua demissão. E eu pergunto: o FC Porto de Luís Castro tem fio algum de fio de jogo? É que se tem não se dá por ele.

 

Mas engraçado é ver os Comentadores de Televisão e as suas teorias futebolísticas que são do melhor. Ora vejam só que Miguel Guedes, conhecido Adepto do Clube Azul e Branco, me vêm dizer que o FC Porto não teria perdido com o SL Benfica se Lucho ainda estivesse no Dragão. Até aqui o Salvador da Pátria para muito boa gente era o Quintero, agora já vai no Lucho. Daqui a uma semana vão dizer que é o Tozé.

 

Nem vale a pena escrever mais nada.

 

Apenas desejo que esta época termine o mais rapidamente possível. E ainda vou ter de ver ao vivo mais um confronto com o Benfica, Clube que depois de ter perdido tudo na época anterior e de por vezes ter realizado jogos terríveis onde ganhou por mero acaso NUNCA pensou em despedir o Treinador.

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publicado às 16:53


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