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“Filhos do Mesmo Deus”

por Pedro Silva, em 29.06.15

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“Filhos do Mesmo Deus” é um filme do Realizador Yurek Bogayevicz que nos relata a história de um rapaz Judeu de 11 anos que é separado da sua família durante a Segunda Guerra Mundial. Escondido dentro de um saco de batatas este é levado para uma pequena Vila na Polaca, onde é adoptado por um Agricultor Católico.

 

Agora imaginemos que o rapaz é o Primeiro-ministro Grego Alexis Tsipras. Tal como o rapaz do filme de Yurek Bogayevicz, Tsipras é obrigado a ter de esconder a sua verdadeira identidade e de ter de “massacrar” o seu Povo para agradar aos Credores. E tudo isto porque, segundo aquilo que Pacheco Pereira apelidou de “Pensamento Dominante”, os Gregos foram irresponsáveis no passado e como tal agora tem de pagar o elevado preço da sua irresponsabilidade.

 

Dá que pensar não dá?

 

O mais engraçado é que os Gregos são tão Europeus como os seus Credores…Europeus!

 

Leia o artigo completo no Repórter Sombra

 

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publicado às 17:00


Uma Europa muito perto do abismo

por Pedro Silva, em 26.01.15

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Tenho lido e ouvido manifestações de contentamento e de descontentamento acerca da vitória do Syriza nas legislativas Gregas. Natural e elucidativo de que a Europa felizmente vive e cultiva uma Sociedade livre e opinativa. Agora o que não me parece natural, e muito menos salutar é o tomar posição por um dos lados e fazer deste uma barricada onde se ignoram factos.

 

O actual Primeiro-ministro Grego Alexis Tsipras é anti austeridade. Por consequência anti EURO porque a zona EURO vive à custa da austeridade. Este é um facto.

 

Outro facto é que para poder formar Governo e ter a maioria absoluta no parlamento Grego, Tsipras fez uma coligação com o Partido Gregos Independentes que é também anti austeridade/EURO.

 

É também um facto que renegociação da dívida não é sinónimo de perdão da dívida. A renegociação da dívida pública Grega pode muito bem passar pelo alargamento dos prazos de pagamento dos juros aos Investidores ou por uma maior repartição dos valores a pagar aos investidores. Tem sido esta a tese do Syriza e só não vê tal quem maldosa e propositadamente não quer.

 

Um último facto deveras importante. Ser-se anti austeridade/EURO não é defender a saída da Grécia da Zona EURO e da União Europeia. É antes procurar uma alternativa a uma fórmula que apenas tem devastado os Países onde tem sido aplicada e que tem destruído todo o projecto de construção Europeia. Este é um facto que certos fanáticos ultra liberais do círculo Germânico tem alguma dificuldade em aceitar.

 

E é neste último facto que devemos assentar o nosso pensamento.

 

Isto porque a Grécia é hoje em dia um País que paga ordenados pouco acima dos 350€ à generalidade da População- E tal é assim porquê a Troika assim o impôs em nome do cumprimento dos programas de assistência financeira. Não é de se admirar que a corrupção seja o maior flagelo dos Gregos e que Partidos como o Syriza alcancem o Poder de uma forma categórica. Assim como não espantará ninguém que a maioria dos Gregos diga que já não tem nada a perder e que deposita toda a sua última esperança de voltar a ter uma Vida digna num Partido da Esquerda Radical.

 

A vitória de Alexis Tsipras é, sem sombra de dúvida alguma, a última hipótese que a Europa tem de se salvar a ela própria do abismo que criou.

 

Repito, na Grécia já há gente a mais que não tem nada a perder… E existe por lá um Partido neo nazi que tem vindo a ganhar força política… Demasiada força política!

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publicado às 18:08


Descobriu-se a pólvora

por Pedro Silva, em 16.11.14

Quando António Guterres era Primeiro-ministro de Portugal as privatizações de Empresas do Estado arrancou em força. O pontapé de saída foi a privatização da “Galinha dos Ovos de Ouro” que dá pelo nome de BRISA. Na altura um amigo meu afirmou convictamente que isto das Privatizações ia começar até só sobrarem os dedos. E justiça lhe seja feita! Não porque sei que ele estará a ler este texto, mas sim porque tinha toda a razão do mundo.

 

Desde a década de 90 até à data que os sucessivos Governos de Portugal tem recorrido ao dinheiro fácil das Privatizações para poderem fazer face a problemas de tesouraria (ou não). È aquilo que se chama de Receitas Extraordinárias. E sim, estamos a falar de dinheiro fácil porque não obstante serem Empresas que na mão do Estado dão prejuízo, não faltam nunca interessados na sua compra dispostos a pagar o que for preciso.

 

Daí que não seja de admirar que em pouco mais de três anos, foram-se praticamente todos os anéis. O que sobra para vender dará pouco ou nenhum encaixe. A par da TAP, o calcanhar de Aquiles do Governo, restam apenas a EMEF, CP Carga e Carristur.

 

Descobriu-se a Pólvora, digo eu!

 

Agora penso que se impõe colocar duas questões:

 

- Quando estiver tudo vendido, tal como sugeriu o Técnico da Troika, e o Estado necessitar de Receitas Extraordinárias o que se vai fazer? Vai-se vender a Ilha da Madeira?

 

- Porquê razão o Estado não consegue colocar estas Empresas a dar lucro quando estão sob a sua alçada tal como sucede quando as mesmas passam para a esfera Privada?

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publicado às 23:49


Vale por mil palavras

por Pedro Silva, em 18.05.14

In: A Criada Malcriada

 

Durante a próxima semana prometo deixar aqui uns bitaites da minha autoria sobre as Eleições Europeias. E não, não vou dizer mal da Europa pelo que os Euro malucos podem ficar sossegados.

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publicado às 16:13


Foi há 40 anos

por Pedro Silva, em 25.04.14
Que conquistamos a nossa Liberdade para a entregarmos a Troikas, Agências de Rating e afins...

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publicado às 12:00


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