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Biografia, Drama (2013) - "12 Years a Slave"
Realizador: Steve McQueen
Elenco: Chiwetel Ejiofor, Michael K. Williams, Michael Fassbender, Brad Pitt
Sinopse: Na pré-Guerra Civil dos Estados Unidos, Solomon Northup, um homem negro livre de Nova Iorque, é raptado e vendido como escravo. Enfrentando a crueldade mas também momentos de inesperada bondade, Solomon luta não só para se manter vivo, mas para preservar a sua dignidade. Após 12 anos de uma odisseia inesquecível, Solomon conhece um abolicionista do Canadá que vai mudar para sempre a sua vida.
Critica: Um filme tremendo. Bem produzido e com um argumento e cenários que nos leva sem enganos nem atropelos para os tempos do Sul esclavagista dos Estados Unidos. O 12 Anos Escravo toca-nos profundamente na mente e no coração. É impossível não ver esta obra de Steve McQueen sem no final acabarmos a reflectir sobre como pode a Humanidade ser tão intolerante com as diferenças.
Sublime foi também a mensagem um tudo ou quanto disfarçada que o Realizador passa de que só damos verdadeiro valor ao que temos quando o perdemos ou quando nos é violentamente retirado.
Estamos perante um bom filme sem sombra de dúvida, mas na minha sincera opinião não será merecedor de um Óscar.
A sua história cativa e é uma descrição cabal de uma cicatriz que a América tem para todo o sempre no seu rosto, e como tal é natural que os Norte-americanos se sintam mais emocionados com este tipo de produções mas está longe de ser merecedor de uma das estatuetas de ouro da Academia.
O 12 Anos Escravo é um filme que, apesar de tudo, tem a minha recomendação e admiração.
p.s. vi na estação do Metro que o Robocop está de volta aos grandes ecrãs. Tenham medo. Muito medo porque esta pobre personagem desde a sua terceira sequela que tem sido vítima dos maiores horrores cinematográficos que já alguma vez assisti.
Drama, Ficção Científica (2013) - "Gravity"
Realizador: Alfonso Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney, Ed Harris, Orto Ignatiussen
Sinopse: A Dra. Ryan Stone é uma brilhante engenheira médica na sua primeira missão espacial, com o astronauta veterano Matt Kowalsky, no comando do seu último vôo antes de se reformar. Mas numa caminhada espacial de rotina acontece um desastre. A nave é destruída, deixando Stone e Kowalsky completamente sozinhos – amarrados apenas um ao outro e caindo em espiral pela escuridão. O silêncio ensurdecedor diz-lhes que perderam qualquer ligação com a Terra...e qualquer hipótese de salvamento. O medo transforma-se em pânico e cada respiração rouba o pouco oxigénio que têm disponível. O único caminho para voltarem a casa pode ser irem mais longe na imensidão aterrorizante do espaço…
Muito bom. Foi um filme que me prendeu do principio ao fim. Bem elaborado, imprevisível, simples e com mais uma excelente actuação da fabulosa actriz Sandra Bullock.
Só não percebo porquê razão nestes filmes têm sempre de ser os Russos a dar inicio às desgraças. É a velha mania egocêntrica dos Norte Americanos. Mas não obstante esta falha estamos perante um filme muito bom que merece ser visto e ter sido nomeado para os Óscares.
Realizador: Clint Eastwood
Elenco: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya, Tsuyoshi Ihara
Sinopse: Durante a II Guerra Mundial, soldados japoneses eram enviados para a ilha de Iwo Jima sabendo que o mais provável era que não voltassem com vida. Apesar de contar com pouco mais do que uma enorme força de vontade e com a própria natureza inóspita da ilha, o General Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe) conseguiu apesar de tudo, graças a uma estratégia sem precedentes, transformar o que se esperava um massacre numa heróica batalha de quase 40 dias. Várias décadas depois, centenas de cartas escritas pelos soldados são encontradas no terreno. Cartas que dão um rosto aos heróis de Iwo Jima e ao seu extraordinário general.
Não gostei muito deste filme.
Um tudo ou nada pachorrento, longo e não traz nada de novo. Fiquei na dúvida se Clint Eastwood quis tecer uma dura crítica à cultura Nipónica ou se quis enaltecer os feitos dos Japoneses e dos Americanos que os invadiram.
Já vi melhores dentro do género.
Crime, Drama (2002) - "Lilja 4-ever"
Realizador: Lukas Moodysson
Elenco: Oksana Akinshina, Artyom Bogucharskiy, Pavel Ponomaryov, Lyubov Agapova
Sinopse: Lilya (Oksana Akinsjina), de 16 anos, vive num subúrbio pobre e desolador, algures numa cidade sem nome na Rússia. Sonha com uma vida melhor. A mãe mudou-se para os Estados Unidos com um namorado novo e Lilya está à espera que a venham buscar. Mas o tempo passa, a mãe não escreve, não manda dinheiro e é cada vez mais óbvio que a abandonou. Sem dinheiro e a viver num apartamento em péssimo estado, sem electricidade e aquecimento, a situação de Lilya torna-se desesperante. O seu único amigo é Volodya (Artiom Bogutjharskij), um rapaz de onze anos que ela às vezes deixa dormir no sofá. Passam muito tempo juntos e inventam histórias para suportarem melhor a vida - Lilya nasceu no mesmo dia que a Britney Spears, o que seria a sua vida se tivessem sido trocadas na maternidade... Mas um dia Lilya apaixona-se e resolve partir.
Excelente. Este filme merece ser aplaudido de pé e mete ao bolso muitas das tretas que Hollywood cria. Uma tremenda bofetada de luva branca para aqueles que pensam que os Russos não sabem criar grandes filmes.
Lilya Para Sempre é um retrato fiel, cruel e duro da Sociedade Ocidental que simplesmente destrói quem não consegue singrar num Mundo onde o Capital dita a Lei. Muitas Lilyas da vida real sofreram e ainda sofrem com tal realidade.
Um filme para se ver e reflectir. Vale mesmo a pena.
Realizador: Gore Verbinski
Elenco: Johnny Depp, Armie Hammer, William Fichtner
Sinopse: Tonto, um nativo Americano de espírito guerreiro, relata as histórias inéditas que transformaram John Reid, um homem da lei, num lendário justiceiro - levando o público numa corrida desenfreada por entre surpresas épicas e momentos de tensão humorística, enquanto estes dois heróis improváveis, aprendem a trabalhar juntos no combate à ganância e corrupção. Tonto, nativo Americano de espírito guerreiro e John Reid, um homem da lei, são opostos que se atraem, unidos pelo destino e juntos no combate à ganância e corrupção.
Engraçado. A forma como se passou da animação para um filme de carne e osso foi genial e original, daí que eu tenha gostado deste filme. Naturalmente que não chega às solas das botas do Django libertado ou do O Bom, o Mau e o Vilão, mas não deixa de ser um bom filme.
Peca apenas por ter alguns momentos infantis mas ir por este caminho também é ser-se exigente demais.